domingo, 10 de maio de 2015

OBVIOUS MAGAZINE - 10 DE MAIO DE 2015

OBVIOUS - Escolhas do editor‏

OBVIOUS - Escolhas do editor

 
 
10-05-2015
 
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sai pra lá com seu barulho, que meu silêncio quer passar

por Diego Brígido em May 10, 2015 02:00 pm   share on Twitter Like sai pra lá com seu barulho, que meu silêncio quer passar on Facebook Google Plus One Button

Este texto começou no silêncio. E se criou no silêncio. Porque o silêncio é um campo fértil de ideias. E ele é nosso, está em cada um de nós, não importa quanto barulho faça lá fora. Os ruídos estão por todos os lados, para quem quiser ouvir, mas a quietude precisa ser buscada. O barulho é da matéria, o silêncio é do espírito. O mundo exige que façamos barulho, que [...]

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um pátio em paris e as rachaduras que existem em todos nós

por Diego Ribeiro em May 10, 2015 02:00 pm   share on Twitter Like um pátio em paris e as rachaduras que existem em todos nós on Facebook Google Plus One Button

A figura do "pátio" é colocada no filme como um espaço onde todos os personagens se cruzam, e assim todos os seus medos e fragilidades são confrontados quando na presença do outro, e no convívio do coletivo.

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a última vez

por Roberta Simoni em May 10, 2015 02:00 pm   share on Twitter Like a última vez on Facebook Google Plus One Button

A vida não costuma avisar quando alguma coisa vai acontecer ou terminar. Não é como se ela tivesse um sensor que apita quando o combustível está acabando, se fosse assim, se chamaria carro e não vida.
Algumas vezes você pode até receber pistas ou sinais, é o que chamamos de intuição. Mas, na maioria esmagadora das vezes, não se iluda, isso não vai acontecer. E quando/se acontecer, você estará distraído ou ocupado demais para perceber.

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resiliente

por Érika Marques em May 10, 2015 02:00 pm   share on Twitter Like resiliente on Facebook Google Plus One Button

Resiliente é um termo mais físico que psicológico estritamente ligado a resistência dos materiais. Definindo é um conceito psicológico emprestado da física, definida como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas (sem entrar em surto).
É muito fácil tratar de resistência de materiais, quando se trata de sentimentos e emoções esse conceito pode ser aplicado?

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o outro

por Luciana Chardelli em May 10, 2015 02:00 pm   share on Twitter Like o outro on Facebook Google Plus One Button

Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro.
( José Saramago)

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jean jullien: a ironia das relações humanas na era digital

por Giseli Betsy em May 10, 2015 01:50 pm   share on Twitter Like jean jullien: a ironia das relações humanas na era digital  on Facebook Google Plus One Button

Em tempos de tecnologia muito se tem falado a respeito, até onde é saudável nossos vícios e dependência da mesma? Jean Jullien usa de observações do dia a dia como inspiração em suas caricaturas da sociedade. Sendo um dos artistas gráficos mais renomados da França, tem chamado a atenção com suas críticas sobre a sociedade digital de hoje e o uso excessivo das redes sociais. Com suas ilustrações irônicas conseguiu arrebatar muitos seguidores, mostrando a era digital e seus erros, sutilmente.

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o tempo das coisas

por Lolô Sganzerla em May 10, 2015 01:40 pm   share on Twitter Like o tempo das coisas on Facebook Google Plus One Button

O tempo que me habita não é o tempo das coisas. As coisas, elas têm um tempo próprio. Elas começam e acabam e transformam a gente nesse durante, num ritmo que é delas - e isso aí vira o nosso tempo. Mas as coisas, elas são como as estações do ano. Por exemplo, eu me pergunto como as árvores conseguem superar os invernos. Você não? Você nunca se espanta? [...]

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a chama da transformação

por Veruska Queiroz em May 10, 2015 01:40 pm   share on Twitter Like a chama da transformação on Facebook Google Plus One Button

Freud dizia: "Aonde quer que eu vá, eu descubro que um poeta esteve lá antes de mim". É na subjetividade literária, dramática, densa e, ao mesmo tempo, em levitação e graça que o mistério da condição humana encontra raízes e asas. É ali o lugar onde ele é celebrado. A poesia da vida é o fogo que transforma. A condição humana acontece no enigmático, no obscuro, no indizível, no mistério.

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call me hélio, call us...

por Arlete Fonseca de Andrade em May 10, 2015 01:40 pm   share on Twitter Like call me hélio, call us... on Facebook Google Plus One Button

Hélio Oiticica - arte, cultura e sociedade: ontem e hoje.

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nós podemos ser heróis, apenas por um dia?

por Bruna Vieira de Assis em May 10, 2015 01:30 pm   share on Twitter Like nós podemos ser heróis, apenas por um dia? on Facebook Google Plus One Button

O dia em que a crise econômica terráquea atingiu o mundo geek.
Obs: Essa é uma história fictícia e qualquer semelhança com o mundo real não passa de uma notória coincidência.

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espirutualize-se!

por Susiane Canal em May 09, 2015 04:40 pm   share on Twitter Like espirutualize-se! on Facebook Google Plus One Button

E então, você se considera uma pessoa espiritualizada? Ao menos já parou para pensar o que é exatamente a espiritualidade? Um conceito estanque ou a ser desenvolvido por cada um, de forma personalizada? E quando é o momento de se preocupar com isso, só lá no fim da vida? Mas você sabe quando será o final da sua vida? Será que dará tempo?

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amores drogados

por Mari Rivas em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like amores drogados on Facebook Google Plus One Button

Não é só um trocadilho barato da minissérie.

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parte 2: geração tecnológica-digital e a usabilidade da internet

por Marcos Martins em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like parte 2: geração tecnológica-digital e a usabilidade da internet on Facebook Google Plus One Button

O processo de globalização das tecnologias da informação tem propiciado ampla relação de companheirismo entre máquinas e homens, fazendo da geração tecnológica-digital interdependentes da interatividade e da necessidade de compartilhamento de informações nos suportes virtuais, que tornou-se uma sociedade de inteligência coletiva. Esse companheirismo transformou a sociedade global, se antes só existiam os espaços concretos, ou seja, físicos para a sociabilidade, hoje a sociedade espacial está maximizando o impacto da Revolução Informacional na vida das pessoas através da conectividade. É um fenômeno social!

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afinal de contas, qual é o papel do homem na família tradicional?

por Leticia Flores Montalvão em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like afinal de contas, qual é o papel do homem na família tradicional? on Facebook Google Plus One Button

O que acontece quando queremos imputar a pessoas o sentido da palavra "tradição"? Bom... eu poderia dizer sem pestanejar que ocorreria um desastre. Vamos entender porquê?

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a mágica que o dinheiro faz

por Bruno Braz em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like a mágica que o dinheiro faz on Facebook Google Plus One Button

Você pode não acreditar, mas o dinheiro faz mágica, sim. Por quê? De onde vem tanto poder? Afinal, quando deixamos que nos traga felicidade, ou mande buscar, recebemos o quê?

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o nu eloquente de charis wilson

por Vanelli Doratioto em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like o nu eloquente de charis wilson on Facebook Google Plus One Button

Charis Wilson foi uma jovem marcante, de beleza sem igual e com ideias avançadas para seu tempo. Nas fotografias tiradas por Edward Weston, quando despudoradamente apaixonados, é possível sentir a energia incandescente do amor. Hoje as fotos de Charis clicadas por Edward são consideradas obras primas da fotografia.

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amores líquidos no admirável mundo novo

por Sílvia Marques em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like                     amores líquidos no admirável mundo novo on Facebook Google Plus One Button

Este artigo objetiva refletir a precariedade das relações afetivas a partir do pensamento de Bauman e Aldous Huxley.

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eu tenho medo do cidadão de bem

por Leonardo Onofre em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like eu tenho medo do cidadão de bem on Facebook Google Plus One Button

Ele sempre sabe o que é melhor para a sociedade, ele propõe punição aos que não se enquadram a sua ideologia, ele é o representante da família tradicional. Tradicional para quem?

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coisas belas e antigas como locadoras e sonhos

por Gabriela Richinitti em May 09, 2015 03:00 pm   share on Twitter Like coisas belas e antigas como locadoras e sonhos on Facebook Google Plus One Button

Essa é uma história de amor que não vai acontecer. A história de um encontro ideal que se tornou impossível. De um sonho que foi brutalmente interrompido. Mas é também a história da morte das locadoras e das coisas obsoletas que estão sendo descartadas pela vida de controle remoto.

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manual prático de como ser uma vagabunda

por Carlos Mion em May 08, 2015 06:00 am   share on Twitter Like manual prático de como ser uma vagabunda on Facebook Google Plus One Button

E aí? Cansada de viver a vida pisando em ovos para manter sua imagem intacta, e mesmo assim, vez ou outra, vez ou sempre, ser tachada de mau caráter, promíscua, egoísta e sem valor? 
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vivian maier e o selfie contextualizado: a beleza da fotografia no quase anonimato

por Marianne Abt em May 08, 2015 06:00 am   share on Twitter Like vivian maier e o selfie contextualizado: a beleza da fotografia no quase anonimato on Facebook Google Plus One Button

Na sociedade pós moderna, o conceito de self foi banalizado por rostos posados ensaiadamente, mas que denotam algo do vazio e do consumismo da nossa era: é o aparecer pelo prazer de aparecer, o exibicionismo descontextualizado e esvaziado de sua essência. O sucesso da fotografia de Maier revela-se justamente na sua antítese: a fixação da auto imagem, o self tão produzido com jogo de espelhos, luz e sombra poderiam levar o observador a crer que estamos diante de uma artista um tanto quanto performática e que guarda em sua essência algo tipicamente peculiar numa personalidade narcísica. É aí que aparentemente nos equivocamos, e que torna seu material tão interessante e intrigante.

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the doors: o drama edipiano

por Gabriela Satori Landim em May 08, 2015 06:00 am   share on Twitter Like the doors: o drama edipiano on Facebook Google Plus One Button

“Testar os limites da realidade”, a expressão que Jim Morrison utilizava como um mantra! A alquimia musical da banda norte-americana dos anos 60, The Doors, criou um estilo único e inimitável. A fusão de Rock com poesia, adicionando uma dose de teatro e outra de cinema. Com uma sonoridade estranha, extática e sinistra, todos os quatro integrantes da banda tinham consciência do poder que a música possui de despertar os sentimentos e afetar as emoções.

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nós, os fabricantes de solidão

por Mariana Ribeiro em May 08, 2015 06:00 am   share on Twitter Like nós, os fabricantes de solidão on Facebook Google Plus One Button

É um erro acreditar que a experiência de se relacionar superficialmente irá gerar experiência para um relacionamento duradouro. Relacionar-se superficialmente ensina a ser cada dia melhor nisso, enquanto a experiência de fazer durar só se adquire fazendo durar.

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olhe mais de perto, nem tudo É o que parece ser

por Cacá Barros em May 08, 2015 05:50 am   share on Twitter Like olhe mais de perto, nem tudo É o que parece ser on Facebook Google Plus One Button

Uma comparação entre a densidade criada por Sam Medes na construção dos personagens do filme "BELEZA AMERICANA", com a própria densidade das nossas construções sociais. Uma realidade incrivelmente bem elaborada e que parece ter saído diretamente da nossa rotina (com uma licença poética, claro!) para as películas desse clássico. Confira!

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entre dois rios, guimarães rosa e mia couto

por João Monteiro em May 08, 2015 05:50 am   share on Twitter Like entre dois rios, guimarães rosa e mia couto on Facebook Google Plus One Button

Mesmo com formas de escrever particulares os autores se unem em temas universais como o tempo, o homem, e a morte.
A representação de tempo muitas vezes descrita através do movimento do rio. Rio de um, rio de outro, entre ambos um rio único, feito de tempo. Guimarães e Mia navegam na mesma canoa indo pra sei lá onde, rio a baixo, rio a cima no rio da memória.

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ANTÓNIO FONSECA

LINKS DISTO E DAQUILO - 10 DE MAIO DE 2015

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10-05-2015
 
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Posted: 09 May 2015 08:10 PM PDT
O que contribui para uma existência longa e saudável? Qualidade de vida, alimentação equilibrada e um sistema de saúde que realmente funcione. 

Macau - A forte economia deste território chinês provém de jogos de azar, mas o governo garante que 70% da verba é investida em saúde. A dieta típica é à base de frutos do mar.
San Marino - Com uma das menores taxas de desemprego da Europa, nenhuma dívida nacional, orçamento excedente e espiritualidade em alta, os 30 mil cidadãos deste microestado parecem não ter do que reclamar. A sua dieta típica é a mediterrânica, considerada uma das mais saudáveis do mundo.
Andorra - Esqui e caminhada estão entre os passatempos favoritos. A dieta típica inclui o estilo mediterrânico, com carne, legumes e peixes.
Singapura - Grandes avanços na saúde pública e boas oportunidades económicas elevaram, ao longo de três décadas, a esperança média de vida.
 
Hong Kong - A dieta típica é feita com peixes cozidos no vapor, legumes e comida cantonesa. 
Austrália - O estilo de vida ativo e a aversão ao tabaco estão entre as causas. A dieta típica com camarão na brasa, grelhados e frutos do mar também ajudam.
Israel - As três principais cidades israelitas classificadas ela esperança de vida são Ra’anana, Modiin-Maccabim-Reut e Beith Shemesh. 
Mónaco - Conhecida por ter o maior número de milionários e multimilionário per capita do mundo, o Mónaco parece render bons frutos aos habitantes. A dieta típica é, em grande parte, constituída por ingredientes da cozinha mediterrânica.
Loma Linda, Califórnia - Local de grande fé, os 23 mil moradores são adventistas praticantes. Costumam viver entre 4 a 7 anos a mais do que o resto do país. A dieta também contribui, visto que a maioria da população é vegetariana.
Guernsey - Os baixos impostos e salários altos oferecem opções de saúde de alto nível.
Icaria, Grécia - Os 10 mil moradores desta ilha geralmente vivem bem. A dieta inclui legumes, peixe e muito azeite.
Islândia - O nível baixo de poluição, assim como dos índices de doenças comuns, como as doenças cardíacas e a depressão, além de muitos outros motivos fazem com que a Islândia tenha uma média alta de vida.
Nicoya, Costa Rica - Os 75 mil nicoianos gozam não só de belas e isoladas praias, mas de uma grande esperança de vida. A dieta meso-americana inclui feijão, abóbora e tortilha de milho, além da água regional ser rica em cálcio e magnésio, o que fortalece os ossos e relaxa as artérias.
Okinawa - Os idosos desta região têm a mais baixa taxa de mortalidade em todo o mundo por doenças comuns. A dieta tradicional japonesa, com apenas 25% de açúcar e 75% de consumo de grãos, peixe, soja e legumes é atribuída como o motivo principal para esta longevidade que chega aos 100 anos.
Sardenha - Com uma das populações com mais centenários do mundo. A dieta da população inclui carne, feijão, verduras, queijo de ovelha e de cabra, além de um bom copo de vinho.

http://lifestyle.sapo.pt/saude/saude-e-medicina/fotos/os-15-lugares-com-maior-esperanca-de-vida-2#galeria=324620&foto=2

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 10 DE MAIO DE 2015

Hora de Fecho: Amigos improváveis nas bancadas do Parlamento‏

Hora de Fecho: Amigos improváveis nas bancadas do Parlamento

 
 
10-05-2015
 
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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
POLÍTICA 
Nem só de insultos vive o Parlamento. Há quem admire o colega da bancada oposta, quem à esquerda aplauda intervenções à direita, ou vice-versa, e há até quem passe férias junto. Amigos improváveis?
FUTURO DA GRÉCIA 
Euclid Tsakalotos, que substitui Yanis Varoufakis nas negociações com a troika, diz que o acordo está para breve. Atenas espera declaração positiva amanhã que permita receber parte do empréstimo.
ESPIONAGEM 
Depois do Governo francês, Comissão Europeia e a Airbus, jornal alemão diz agora que a NSA pediu às secretas alemãs para espionarem a Siemens, por suspeita de fornecer comunicações às secretas russas.
TRÁFICO HUMANO 
União quer também criar quotas para aceitar imigrantes consoante as condições económicas de cada país. Portugal recebe poucas pessoas, mas isso pode mudar com as novas regras.
AVIAÇÃO 
Motivo: uma aterragem no aeroporto de Israel para manutenção. Segundo a companhia saudita, o contrato com a Hi Fly só prevê operações em Estados com os quais o país árabe tenha relações diplomáticas.
APRENDIZAGEM 
Saber todas as marcas de automóveis com quatro anos, saber ler aos três anos ou saber os elementos da tabela periódica aos dois anos. Saber muito demasiado cedo pode ser mau?
ODISSEIAS 
Das serras algarvias até Sagres, o Algarve tem tesouros naturais e um património ainda por descobrir. Preparámos um roteiro alternativo ao tradicional sol e praia e revelamos o Algarve desconhecido.
TURISMO 
Da pedreira subterrânea à fábrica de chocalhos, conheça o Alentejo à boleia dos Compadres, a nova plataforma web que desenha roteiros à medida de cada um. O Observador já experimentou.
DESAPARECIMENTO 
Dois homens estavam a fazer 'canyoning' no rio Cabril quando um deles desapareceu da vista do outro. A zona é de difícil acesso e as equipas demoram uma hora a pé a chegar ao local.
CRIME 
Autoridades encontraram cinco corpos dentro e fora de casa, mas ainda estão a tentar identificar as vítimas mortais e as razões do tiroteio. O suspeito também estaria entre as vítimas. 
Opinião

Helena Matos
Nos jornais reina a hipocrisia e quando a realidade não é compatível com a ideologia omite-se. Mete-se em letras pequeninas. Arruma-se num cantinho. Faz-se quase de conta que afinal não aconteceu nada

Lucy Pepper
Pergunto-me se este jogo das diferenças de tratamento não é um sinal da divisão de classes e do snobismo de que todos, aqui em Portugal, nos acusam a nós, os Britânicos.

José Milhazes
O Kremlin organizou paradas militares em mais de uma dezena de cidades russas, exibindo, pela primeira vez em público, alguns dos últimos êxitos, ainda secretos, do complexo militar russo. 

André Azevedo Alves
O Partido Trabalhista radicalizou o discurso anti-austeridade e as suas propostas igualitaristas. Acabou por registar o pior resultado em 50 anos. Foi o preço da rejeição da herança de Tony Blair.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
A exploração das mulheres trabalhadoras é uma realidade nos ambientes laborais em que a maternidade é encarada com hostilidade pelas entidades patronais
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ANTÓNIO FONSECA


sábado, 9 de maio de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 8 DE MAIO DE 2015

Macroscópio – A surpresa, a memória partilhada e… o calor que está de regresso‏

Macroscópio – A surpresa, a memória partilhada e… o calor que está de regresso

Para: antoniofonseca40@sapo.pt

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
 
A notícia do dia foi, sem sombra de dúvida, a surpreendente vitória dos conservadores nas eleições britânicas. Depois de semanas de sondagens a indicarem que estaríamos a viver momentos de indefinição e bloqueio, ao fim da manhã de hoje já Isabel II estava a reconduzir David Cameron como primeiro ministro - e desta vez com uma maioria absoluta no Parlamento de Westminster. Pouco depois, os líderes dos maiores partidos ingleses, do que tinha ganho e dos que tinham perdido, estavam os três lado a lado, celebrando em conjunto o Dia da Vitória, a cerimónia que assinalou mais um aniversário do fim da II Guerra Mundial na Europa. É desse momento a imagem que escolhi para este Macroscópio – e escolhia porque de alguma forma ela representa a maturidade da democracia inglesa, um saber estar junto quando é para estar junto, e divergir na hora de divergir, entregando no final a voz ao povo.
 
Muito será escrito nas próximas horas e dias sobre o porquê, o significado e o impacto destas eleições. Muito até já começou a ser publicado, mas não vou, por hoje, dedicar-lhe o Macroscópio. Faço só uma excepção: para chamar a atenção para o texto de Rui Ramos, no Observador, escrito em cima da hora, Lições inglesas. Eis uma delas, a primeira:
Tomar o governo num país praticamente em bancarrota, e ser obrigado a equilibrar as contas, não tem de ser uma tarefa fatal. Os Conservadores no Reino Unido obtiveram a sua primeira maioria absoluta desde 1992. Quando a recessão dá lugar ao crescimento e à criação de emprego, como acontece agora, o eleitorado compreende que o ajustamento foi difícil, mas não inútil, e pode não desejar correr mais riscos, sobretudo com aqueles que sempre se permitiram tratar a “austeridade”, apesar dos défices, como um simples capricho “ideológico”. Mas há mais do que isso: tal como no resto da Europa, a recessão parece ter terminado no Reino Unido, mas a “crise” não, naquilo que diz respeito à viabilidade do Estado e à competitividade da economia. Ora, quem provou ser capaz até agora de reconhecer e enfrentar esses problemas, em vez de simplesmente os negar, talvez se encontre em vantagem no debate público.
 
Antes de passar a temas mais leves, e seguindo a prática do Macroscópio de ajudar os leitores a terem acesso aos documentos originais quando estão em causa propostas políticas importantes (ainda há pouco o fizémos com “Uma década para Portugal”, a proposta dos economistas do PS), deixo-vos a ligação para o texto integral do discurso sobre política europeia que o primeiro-ministro fez hoje em Florença: "Towards a Eurozone architecture we can trust". Os pontos essenciais do documento podem ser encontrados na notícia do Observador, mas, para os interessados, nada substitui o documento original e integral. São propostas que remetem para uma visão do que deve ser a Europa e vão no sentido de uma maior integração política, assentando em três pontos: uma União Financeira para o Crescimento e Estabilidade, um Fundo Monetário Europeu e e mais coordenação orçamental na zona euro.
 
Passemos agora a alguns temas que fui guardando para leituras de fim-de-semana - para mais um fim-de-semana que se anuncia de sol e calor, bens que este ano têm sido raros.
 
O meu primeiro destaque vai para uma história de ciência do Wall Street Journal: Ancient DNA Tells a New Human Story. É um ensaio de um dos grandes divulgadores de ciência da actualidade – mas não só: Matt Ridley, autor de obras tão diferentes como “Genoma” ou “O optimista racional”. Eis uma das passagens interessantes desse texto:
The lessons of this DNA revolution are not just scientific, however; they are social and political as well. The discoveries made possible by our new access to ancient DNA show that very few people today live anywhere near where their distant ancestors lived. Virtually no one on the planet is a true native—an instructive fact to consider at a time when ethnic and national differences still abound and the world continues to throw human beings together in new and unexpected ways.
 
A seguir recomendo-vos a leitura de Mario Vargas Llosa, ou melhor, do seu mais recente texto no El Pais, País imprevisible. O país é, naturalmente, o Perú, onde o grande escritor nasceu, e que ele, finalmente, vê com olhos de esperança:
A lo largo de casi toda mi vida he sido bastante pesimista sobre el futuro del Perú. Quizás contribuyó a ello el haber pasado mi niñez y mi juventud en un país envilecido por una dictadura militar, la de Odría, que prostituyó todas las instituciones (…) y, luego, haber visto cómo se frustraban entre nosotros todos los intentos democráticos, destruidos por unos partidos políticos ineptos que preferían destrozarse entre sí a hacer funcionar la democracia (…). Desde el año 2000, con la caída de Fujimori y Montesinos —ladronzuelos y asesinos que batieron todos los récords de criminalidad establecidos por los dictadores peruanos—, de pronto, empezaron a pasar cosas en mi país que me inyectaron la esperanza. Desde hace tres lustros, con algunos tropezones e interrupciones, ella se ha mantenido. En estos días, aletea de nuevo, viva todavía, pero como un candil en el viento, y siempre con el sobresalto de que surja un golpe de viento que la apague.
 


Ou seja, nem de todo o lado nos chegam más notícias, ou deprimentes perspectivas. Há excepções, mas não sei se posso incluir nelas a história que se segue e veio contada no Guardian:Warsaw's Palace of Culture, Stalin's 'gift'. Quem já visitou a capital polaca não pode ter deixado de reparar neste edifício, construído ao estilo soviético, em tudo idêntico a quatro outros arranha-céus existentes em Moscovo. Foi erguido no meio das ruínas de uma cidade que o Exército Vermelho tinha deixado destruir quando assistiu, impávido, ao esmagamento, no Verão de 1944, da revolta do povo de Varsóvia, e é de alguma forma uma espécie de ferro de lide espetado no meio de uma cidade que ainda vive com intensidade o seu passado conturbado. Pequena passagem: “some think that demolishing the palace would destroy any memory of communism, with Poland’s image emerging cleaner and more innocent as a result. But memories don’t work like that. Despite occasional threats of demolition – or privatisation – it is simply too big, too statuesque and too symbolic to get rid of in any organised manner.”
 
Esperança podem sim ter todos os que têm investido em Warren Buffet e na sua Berkshire Hathaway, a empresa que controla há 50 anos. É por isso que lhes recome ndo um trabalho muito especial do Observador: o acompanhamento, no local, da assembleia da Berkshire Hathaway em Omaha, nos Estados Unidos, uma reportagem original e cheia de indicações sobre como melhor investir. Warren Buffett. Depois da América, quer agora comprar a Europa é um trabalho de David Almas que até encontrou outros portugueses nesse lugar da América profunda:
“O ambiente na feira anual que acompanha a assembleia de acionista confirma que, tal como o Super-Homem, Warren Buffett é um salvador. “Isto é quase uma religião”, confessou Emília Vieira, presidente da Casa de Investimentos, uma sociedade gestora de património de Braga, na véspera da últi ma assembleia de acionista da Berkshire, em Omaha. “Criou-se uma cultura rara no mundo dos investimentos. Os acionistas vêm cá agradecer”, justificou Emília Vieira. (…) Uma das razões para os investidores virem a Omaha todos os anos é a consistência das respostas”, completou Hugo Roque, o diretor da gestão de ativos da Casa de Investimentos que acompanhou Emília Vieira na viagem desde Braga até Omaha. “Querem ouvir outra vez que devem investir em ações para o longo prazo.”
 
Para terminar este Macroscópio com uma verdadeira sugestão própria de uma fim-de-semana de calor, e também para não se dizer que aqui só se trazem notícias deprimentes da Grécia, queria acompanhar uma sugestão do Wall Street Journal, que esta semana entendeu recomendar os vinhos brancos gregos , mesmo sem saber se algum deles era o que Varoufakis estava a beber durante a sua famosa sessão fotográfica. O texto - Ode on Grecian White Wines—a Modern Success Story – deixa-nos cinco sugestões que podem, como se refere no texto, ser compradas em Nova Iorque mas suspeito que será difícil encontrar em qualquer garrafeira nacional. Mesmo assim interessei-me por elas, até porque nenhum desses vinhos, pelo que li, pertence à categoria dos retsina, um tipo de bebida que, perdoem-me os gregos e os cultores da tradição clássica para a preservação de vinho, nunca me conseguiu cativar. Mas com estes fiquei curioso: “Though wine production in Greece dates back thousands of years (wine was widely cultivated in the coun try during the Bronze Age), Greek wine is also something new, having only recently edged into modern times, thanks to a new generation of ambitious, quality-minded producers.”
 
Sem vinhos gregos, seguramente com algum dos muitos excelentes portugueses a regar um fim-de-semana de sol e temperaturas acima dos 30º, só posso desejar aos leitores do Macroscópio que, além do repouso merecido, tenham igualmente boas leituras.
 
Até segunda-feira. 

 
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ANTÓNIO FONSECA


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