quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - 360º - 29 DE JANEIRO DE 2015

360º‏

360º

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaA temperatura continua quente em Atenas, com a queda abrupta da bolsa, acentuado ontem depois de Alexis Tsipras ter voltado a falar de uma reestruturação da dívida e anunciado areversão de várias medidas da troika - incluindo despedimentos na função pública, até mesmo de empregados de limpeza. Há notícias de que os gregos tiraram 14 mil milhões dos bancos este mês, antecipando a vitória do Syriza. E até rumores de que o governador do banco central está a ser pressionado a sair.
Já voltamos ao tema, porque há mais a dizer sobre o caso.

Estado Islâmico fez hoje um novo ultimato, ameaçando matar, até ao pôr-do-sol, um piloto jordano, caso a Jordânia não liberte uma ‘jihadista’ iraquiana presa e condenada à morte. As autoridades daquele país questionam-se agora se o EI estará mesmo disposto a libertar algum dos reféns.

Em Israel, a tensão voltou a subir. O primeiro-ministro israelita avisou o movimento xiita libanês Hezbollah que pretende responder pela morte de dois soldados israelitas na zona de fronteira com o Líbano: “Os que estiveram por detrás do ataque de hoje vão pagar caro. Em 2006, confrontos entre o Hezbollah e Israel, que duraram cerca de um mês, provocaram a morte a mais de mil pessoas.

Xanana Gusmão, informou esta quarta-feira os membros do seu Executivo, durante um jantar em Díli, de que vai deixar a chefia do Governo. Xanana Gusmão escusou-se a confirmar, dizendo que nos próximos dias vai falar ao país. “Vou falar com o Presidente”, disse Xanana, sem mais comentários.

Informação relevanteVoltamos à Grécia, na perspetiva nacional, apenas para lhe dar conta do que disse a ministra das Finançassem nunca citar diretamente o caso grego“Somos ensinados desde pequeninos que não se pode ter tudo e frequentemente achamos que é muito injusto, “que nada se faz sem trabalho e depois curiosamente alguns chegam a adultos e esquecem-se e acham que é possível ter tudo”.
Esta manhã, o presidente da Comissão Europeia dá uma entrevista ao Le Figaro onde diz que está "fora de causa" um perdão da dívida grega - e que também o novo Governo grego terá que respeitar os outros governos democraticamente eleitos da UE.
Ontem na Assembleia, o tema esteve em debate, num conto quevariou entre a "tragédia grega" e o "Ali Babá e os 40 ladrões".

No caso Sócrates, vários jornais dão conta do teor do recurso apresentado pelo ex-primeiro-ministro: alega que as provas sobre o rasto do dinheiro na Suíça não poderão ser usadas em tribunal - porque são "proibidas" -, apontando o dedo ao juiz Carlos Alexandre. Segundo explica o DN, numa correção publicada na edição desta quinta-feira, os advogados baseiam-se também noargumento de que o dinheiro suspeito pertencia ao empresário  Carlos Santos Silva e não a José Sócrates.
O jornal i diz, por outro lado, que o MP usa o teor das escutas para argumentar que o motorista de Sócrates sabia que estava a transportar dinheiro - sobretudo pelo desagrado deste quando o ouviu referir valores ao telefone.

Noutro caso judicial, o dos vistos Gold, curioso ler no Público que o ex-presidente do SEF recorreu da decisão do Estado de lhe cortar o salário, argumentando que a prisão preventiva não é argumento para isso.

Há várias novidades também no caso GES: No universo RTP, a nova equipa de administradores entregou ontem o seu plano estratégico ao conselho Geral Independente, que prevê mais redução de pessoal e uma diversificação da programação - incluindo mais programação infantil. A nova equipa diz que o canal público “não deve procurar disputar audiência com programas dos privados”.

Uma potencial boa notícia no setor da Saúde: diz o Público, citando o presidente do Infarmed, que nos "próximos dias" poderá haver acordo com a farmacêutica que tem um medicamento inovador no tratamento da hepatite C - que não foi ainda aprovado por custar 42 mil euros (o link ainda não está disponível).

E, já agora, três notas finais:
Os nossos especiaisDuelo na zona euro: Berlim vs AtenasQuem vai ceder?Governo liderado pelo Syriza força a barra, em confronto flagrante com o programa da troika. O Edgar Caetano perspetivou aqui as cenas dos próximos capítulos de um confronto que lhe fez lembrar uma cena de filme de ação de Hollywood em plena zona euro"Dois automóveis seguem, a alta velocidade, na direção um do outro, a caminho de um choque frontal."

É possível ter privacidade na era do cibercrime? Sob pretexto do dia da proteção de dados, a Sónia Simões descobriu que em 2014 só houve 11 condenados por crime informático de acesso ilegítimo em Portugal. E decidiu ir perceber como uma consultora informática, um responsável pela segurança informática de uma empresa, um desenhador de construção e um advogado se protegem na internet.
 
Notícias surpreendentes
Em 2015, a aldeia de Rameshwarpur, perto de Calcutá, acolheu o primeiro frigorífico. E o frigorífico vai mudar a vida de Santosh Chowdhury“Eu sonhei com isto durante dez anos. A partir de agora, já não é preciso comprar vegetais todos os dias”, disse à BBC. Na Europa e América do Norte, 99% das casas têm frigoríficos. Na Índia apenas 25%.

Esta é mais uma história com um final feliz, a história de um gato que desafiou a leis da vida e que deu mais sentido ao ditado que diz que esses animais têm sete vidas. Bart foi atropelado na Flórida, encontrado morto e enterrado, ao quinto dia “ressuscitou”. Ninguém consegue muito bem explicar o que aconteceu - mas os donos estão felizes como nunca.

E porque não mais uma? É a história de um roubo falhado, que acaba com a prisão de dois homens em Houston, depois de alegadamente terem roubado um iPad. O curioso desta história é o autor da denúncia: Uma selfie, ou melhor, a iCloud. É que os ladrões usaram o iPad para tirar fotografias a eles próprios e as imagens foram parar automaticamente, e sem saberem, à conta de iCloud do dono do aparelho. Talvez, afinal, a era da internet tenha vantagens.

Despeço-me por aqui. Tenha um dia produtivo e, porque não dizê-lo, divertido.
Aqui estaremos, no Observador, para o manter a par de tudo o que acontece. A avaliar pelos últimos dias, este voltará a ser animado.
 
Até já!
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ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - 29 DE JANEIRO DE 2015

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09:51
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 29 Jan 2015 12:59 AM PST








Profesores de la Universidad Iberoamericana de Puebla y exalumnos de Juan Carlos Monedero en dicho centro, en México, afirman que el dirigente de Podemos trabajó como profesor invitado en esta universidad, desmintiendo así la información publicada por El País en la que afirmaba que Monedero no había dado clases en Puebla.

Tras publicar la noticia en el periódico español, profesores y ex alumnos de la Ibero difundieron por las redes sociales comentarios y fotografías en las que aparece Monederos con otros profesores y alumnos para desmantelar lo afirmado por El País.

Entre los profesores que han desmentido al diario español se encuentra José Ojeda Bustamante, ex director de ciencias políticas de la citada universidad.



Alumnos y profesores de la @IberoPuebla @IBERO_mx @BUAPoficialparticiparon en los Seminarios y talleres que impartió @MonederoJC en Puebla
— José Ojeda Bustamant (@ojedapepe) enero 28, 2015




¡Vaya! Un libro, segunda edición, publicado por la Universidad de Puebla y donde dice que he sido profesor allí. pic.twitter.com/gXwHjKoOMH
— Juan Carlos Monedero (@MonederoJC) enero 28, 2015




Apoyo y respaldo el profesionalismo de @MonederoJC en las aulas de la@IberoPuebla #México concientizó a los #politólogos con su sabiduría
— Jorge Guerrero (@JorgeRmGuerrero) enero 28, 2015




¡Vaya! Un libro, segunda edición, publicado por la Universidad de Puebla y donde dice que he sido profesor allí. pic.twitter.com/gXwHjKoOMH
— Juan Carlos Monedero (@MonederoJC) enero 28, 2015



Posted: 28 Jan 2015 11:00 PM PST






























Posted: 28 Jan 2015 10:00 PM PST







Habían adoptado a una niña afroamericana (negra) y un día la pequeña recibió unos mensajes insultantes a través del móvil por parte de otra niña. Bradley Knudson, que vive en Minnesota (EE UU) grabó este desgarrador vídeo en el que explica lo que ocurrió tras comprobar el bullying que estaba sufriendo su hija.







Posted: 28 Jan 2015 01:24 PM PST







El presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, se molestó la semana pasada en agradecer personalmente a los españoles los esfuerzos realizados para salir de la crisis. El detalle, grabado en un vídeo que se presentó el pasado domingo en la Convención Nacional del Partido Popular, no ha pasado desapercibido entre la ciudadanía, que ha correspondido al mandatario dirigiéndose a su residencia oficial para responder: "No, Mariano, muchas gracias a ti, faltaría más".

Según ha visto El Mundo Today por un agujerito secreto, desde este lunes, los servicios de seguridad del Palacio de La Moncloa se están empleando a fondo para evitar altercados y aglomeraciones. Miles de españoles pasaron la noche del domingo durmiendo al raso para ser los primeros en llamar a la puerta del despacho de Rajoy y agradecer su cortesía.

"A nosotros no nos cuesta nada, sabemos dónde vive y ahora con el AVE es un momento. Quien lo tuvo difícil fue él, que buscó personalmente la dirección de cada uno de nosotros solo para venir a darnos las gracias. Ni se quedó para un café", explica España. "Los niños querían dejarle agua para los camellos. Se hacen un lío", añade la nación.

Aunque los múltiples compromisos del presidente impiden que la cola de españoles avance de manera fluida, los ciudadanos insisten en que no hay prisa. "No me importa esperar. En casa no me espera nadie y no tengo empleo, así que dispongo de todo el día para agradecerle a Rajoy que nos agradezca que hayamos salido ya de la puta crisis", declara uno de los españoles que lleva horas aguardando su turno.

"No se tendría que haber molestado", reitera España, que le hubiera gustado que su presidente se quedara a cenar pero no pudo ser. "Tampoco queremos entretenerle, pero de ‘gracias’ nada. Aquí el que está dando la cara y aguantándonos las pataletas es él. Queremos que lo sepa", añade el país.







Posted: 28 Jan 2015 07:56 AM PST







Podemos ha criticado este miércoles a Syriza por su decisión de formar un gobierno enteramente liderado por hombres. "Que no haya ninguna mujer significa que algo se ha hecho mal", asegura Clara Serrano, miembro de la dirección estatal del partido e integrante del Círculo Feminismos. A su juicio, la decisión del partido de Tsipras es "machista", y la ausencia de mujeres hace al nuevo Gobierno griego "deficitario".

Un comunicado titulado 'Grecia, un Gobierno sin ministras' del Área de Mujer e Igualdad de Podemos, señala que es “fundamental” la presencia y participación política de las mujeres "en todos los niveles, también en aquellos puestos en los que un mayor nivel de responsabilidad y de capacidad son requeridos".

Podemos afirma que "una democracia completa no puede no contar con la mitad de la población para poder ser tal cosa", y en este sentido remarca que "un gobierno plural es un mejor gobierno no sólo porque sea más justo", sino porque sea más eficaz al garantizar que la diversidad de los problemas sociales se sitúe dentro de la agenda política.

La nota recuerda que en Podemos "no nos importan las etiquetas ideológicas, pero nos importan mucho los principios, y la igualdad es uno de ellos. Por eso en Podemos incluimos la paridad en los órganos de dirección y en nuestras listas electorales, tal y como lo recogen nuestros estatutos",


Posted: 28 Jan 2015 04:42 AM PST







Las bandadas de estorninos suelen formar espectaculares imágenes en sus multitudinarios desplazamientos por el aire, que decenas de fotógrafos han retratado en numerosas ocasiones. Alain Delorme, sin embargo, ha creado una 'esculturas' que semejan el vuelo de estas aves mediante miles de fotografías de bolsas de plástico que ha integrado en el paisaje.
















































quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 28 DE JANEIRO DE 2015

Macroscópio – Alexis Tsipras: mais sinais de ser como Chávez e não como Lula‏

Macroscópio – Alexis Tsipras: mais sinais de ser como Chávez e não como Lula

 
 
19:51
 
 Grupos
Para: antoniofonseca40@sapo.pt

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


O governo grego realizou ontem o seu primeiro Conselho de Mimistros e fê-lo de forma espetacular: em direto pela televisão. Foi um gesto de propaganda que, só por si, aproxima o estilo do novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, mais do de um Chávez do que do de um Lula, assim começando a responder às dúvidas que o Financial Times tinha formulado no dia das eleições e que já aqui referimos. Mas não foi o único sinal. Como o Observador foi referindo ao longo do dia, num liveblog muito concorrido e completo, Tsipras deu ordens para anular inúmeras medidas da troika. Ou seja, para subir já o salário mínimo, para travar as poucas privatizações em curso e para recontratar funcionários públicos despedidos. Ou seja, não veio de Atenas nenhum sinal de que a nova maioria grega tenciona contemporizar com a União Europeia – a qual já reagiu, negativamente, aos anúncios do novo governo, que não passaram por qualquer negociação –, o que gerou um quase pânico nos mercados: a bolsa caiu para mínimos de 2012, os juros da dívida voltaram a subir e há novas ameaças de donwgrading do rating da república grega. Isso e muito mais está no trabalho que os jornalistas do Observador foram enriquecendo ao longo do dia.
 
Para uma informação mais especializada, pode também ver o Wall Street Journal - Greek Markets Buckle –, o Financial Times -Greek markets hit as debt fears grow – e a página financeira do Telegraph - Markets tumble as Greek government backtracks on austerity.
 
Com este pano de fundo, vale a pena voltar à Grécia, centrando hoje o Macroscópio essencialmente em textos mais analíticos. Primeiro que tudo: quem é quem no novo governo grego? Apresentamos-lhe já, um a um, os ministros de Alexis Tsipras, sendo que da lista um nome se destaca: Yanis Varoufakis, que será o novo ministro das Finanças. Era um nome que se antecipava, pelo que logo na segunda-feira lhe falámos das suas três prioridades. Aí referíamos que era “um académico prolífico. Além de autor de múltiplos artigos académicos, publicou vários livros, com destaque para “O Minotauro Global: A América, as Verdadeiras Causas da Crise Financeira e o Futuro da Economia Mundial“. Tem também um blog pessoal onde discorre sobre “Pensamentos para um Mundo pós-2008″, o ano da crise financeira internacional.
 
Ontem o Financial Times referia-se a ele como um Blogger and austerity critic trades cyberspace for parliament, num texto onde se referia o sucesso do seu muito particular estilo: “Wearing his trademark dark leather jacket and jeans, Mr Varoufakis campaigned in crisis-hit Athens neighbourhoods, telling voters that Syriza would end what he called the country’s humanitarian crisis and crack down on the powerful oligarchs blamed for keeping fuel prices high.
 
Em Portugal o Público editou hoje um retrato muito simpático para esse académico e bloguer: Yanis Varoufakis: radical moderado e economista acidental. Nele se diz que “É um conhecedor da situação portuguesa. Foi um dos primeiros subscritores internacionais do manifesto pela reestruturação da dívida portuguesa, e um dos que mais assinaturas de colegas recolheram… É também membro da “rede Ulisses”, criada por Rui Tavares, que procura relançar a economia europeia através de investimentos no Sul.” O próprio Rui Tavares, na sua coluna no mesmo jornal, é directo: Ouçam este homem.
 
Relativamente à forma como se está a reagir na Europa, chamo a atenção para Ambrose Evans-Pritchard, do Telegraph, que nota:Germany's top institutes push 'Grexit' plans as showdown escalates. Destaco duas passagens:
  • In a clear warning, he [Mr Schäuble] said the eurozone is now strong enough to withstand a major shock. “In contrast to 2010, the financial markets have faith in the eurozone. We face no risk of contagion, so nobody should think we can be put under pressure easily. We are relaxed,” he said.
  • Officials in Berlin are irritated that Mr Tsipras has gone into coalition with the Independent Greeks, a viscerally anti-German party that seems to be spoiling for a cathartic showdown over Greece’s debt. “This increases the risk of a head-on collision with the international creditors,” said Holger Schmieding, from Berenberg Bank. Mr Schmieding said the likelihood of “Grexit” has risen to 35pc. He warned that Mr Tsipras could be in for a reality shock after making “three impossible promises to his country in one campaign”. 
 
Um tema a seguir com a maior atenção, até porque a questão grega pode tornar-se a questão alemã. Para mais informação, outra recomendação: um despacho de Berlim da Reuters,Germans in shock as new Greek leader starts with a bang. De resto uma das coisas que os deixa em choque é a forma como o novo ministro das finanças, numa entrevista ao jornal francês La Tribune, disse preto no branco que, no fim, os alemães pagam sempre: “Quoi que fasse ou dise l'Allemagne, elle paie, de toute façon”. É uma entrevista que tem vindo a ser repetidamente citada na imprensa alemã – com pouca simpatia.
 
Na Grécia alguns analistas começam a mostrar-se preocupados com o que pensam ser um choque com a Europa de consequências difíceis de prever. Uma boa descrição desses riscos é a de Yannis Palaiogolos, jornalista do Kathimerini, num artigo editado pelo Wall Street Journal (para assinantes): Greece Is Set on a Collision Course With Europe. Eis como conclui a sua análise:
An open collision between the new government and its creditors could trigger a massive flight of deposits from Greek banks, in a context in which the ECB will feel justified in not propping them up with liquidity support. Then Mr Tsipras would come up against the hardest constraint of all: the will of the vast majority of Greek voters (80% according to a January poll) to keep their country in the eurozone.
 
De resto a argumentação de que a dívida grega é insustentável também já está a ser contestada em vários países. De vários comentários que li, talvez a análise mais completa seja a do Telegraph que, em Three myths about Greece's enormous debt mountain, procura desmontar algumas ideias feitas e muito presentes no debate público europeu. Eis como enuncia esses mitos: Myth 1: They can never pay it back. Ever.; Myth 2: Greece is paying punitive interest rates; Myth 3: "Greece won't recover without debt forgiveness". É um trabalho informado que nos ajuda a colocar os números da dívida grega em perspectiva.
 
Por fim, de forma telegráfica, referência para alguns textos de opinião:
  • Martin Wolf apelou no Financial Times ao sentido de Estado dos políticos europeus: Greek debt and a default of statesmanship. A sua tese é que “Creating the eurozone is its members’ second-worst monetary idea, a break-up the worst”;
  • Vital Moreira, no Diário Económico, em Contrapartidadefende a ideia de que o Syriza, devido à evolução da situação europeia, “já não assusta”, mas que “não faz sentido” a reivindicação grega “de que aqueles a quem pretende "pregar o calote" lhe continuem a emprestar mais dinheiro para manter o défice orçamental!”;
  • Mais três textos no Observador: Maria João Avillez, Um desconhecido indesejado: “Como detesto fingir e me recuso a pousar um olhar manso sobre o que está assanhado, só posso juntar-me ao coro onde cantam os que estão preocupados: o momento é perigoso, sob vários pontos de vista.”;
  • João Marques de Almeida, O PS pode ter começado a perder as eleições: “António Costa não deve cair na tentação fácil de buscar créditos políticos em vitórias alheias. Se a receita do Syriza fracassar, os eleitores podem deixar de olhar para o PS como alternativa credível”:
  • Manuel Villaverde Cabral, A Grécia não é Portugal: “No contexto da globalização e da correlativa desregulação, a receita keynesiana de meter dinheiro público na economia já não funciona. Não faz crescimento. Só consumo interno e dívida, lamentavelmente.”
 
Despeço-me com mais duas sugestões, para dois artigos onde se exploram as relações entre o que se está a passar na Grécia e a situação portuguesa. Em E depois do Syriza? Sete dúvidas que ficam para Portugal, Liliana Valente explora as consequências políticas, para o nosso país, não apenas da vitória do Syriza, mas do que pode acontecer na sua negociação com a Europa. Já em A nossa esquerda radical e o Governo Syriza, Miguel Santos foi saber o que pensam algumas das principais figuras da esquerda que em Portugal fica à esquerda do PS sobre o novo governo e a coligalçao de Tsipras com um partido da direita nacionalista.
 
Por hoje é tudo, amanhã estarei de regresso. Boas leituras.
 
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