Quinta-feira, 17 Maio 2018
Por TIAGO PEREIRAEditor de Cultura
Há muito, muito tempo fui fã do Tom Sawyer. Porque ele andava sempre descalço, junto ao rio a passear e isso parecia-me a melhor das vidas. E o chapéu que ele usava também não era nada mau. E já não me lembro se foi na mesma altura, mas também fui forte seguidor de referências como as Tartarugas Ninja e os Transformers. A essência era a mesma em ambos os casos: salvar o mundo com estilo.
Mais tarde descobri o Super Mário. O fascínio era fácil de explicar: o herói e tal, a luta dos bons contra os maus (pelo menos era assim que a coisa era vendida), mas com a vantagem de poder controlar a personagem. Era eu que o fazia saltar, correr e salvar a princesa. E isso era um enorme privilégio.
Eventualmente interessei-me por coisas menos dadas a miúdos pequenos. Umas com mais afinco — as guitarras e os discos, por exemplo — outras com orgulho mas pouco técnica — a comida no geral. Ainda sou fã de jornais e revistas e papel, o que pode ser meio estranho dado que estamos aqui a falar (mais ou menos) nesta newsletter, mas enfim.
Mas depois há pessoas como a Margaret, fã nº1 da monarquia britânica. Podemos ser fãs de muitas coisas ao longo da vida mas há gente que é fã de uma. Uma só coisa. E quando assim é, entregam-se com uma atitude rara de ver. A Ana Cristina Marques conheceu a Margaret em Londres e conta-nos a história de quem tem uma das maiores coleções de memorabilia da família real.
E conheceu-a porque está pela capital britânica para acompanhar de perto o casamento do príncipe Harry com Meghan Markle. É um dos eventos ano (talvez o mais mediático a nível global, juntamente com o Mundial de Futebol) e a Ana vai continuar por lá para relatar detalhes e a descobrir boas histórias. Acompanhe tudo, está feito o aviso.
Até para a semana.
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