360º
Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...O furacão Maria já está a ter consequências catastróficas. Na ilha de Dominica, quase todos os telhados foram arrancados pela tempestade, incluindo o do primeiro-ministro.
Aung San Suu Kyi condenou finalmente as violações dos direitos humanos em Myanmar, num discurso na capital. Mas evitou usar a palavra "Rohingya", nome da minoria muçulmana que se diz perseguida.
Vários empresários brasileiros envolvidos na Operação Lava Jato, de combate à corrupção, tiveram acesso a vistos gold em Portugal. O objetivo seria obter vistos permanentes de residência. A revelação foi feita pelo jornal The Guardian, que teve acesso a um documento confidencial com esses dados. Da lista constam também familiares de Manuel Vicente, vice-presidente angolano acusado de corrupção em Portugal.
Mais informação importanteRui Moreira deixou por cumprir um terço das principais promessas no Porto. Depois de termos feito o mesmo em Lisboa, olhamos para os compromissos de campanha no Porto para ver o que foi feito e o que não foi feito em várias áreas. Navegue pela lista elaborada pelo Miguel Santos Carrapatoso.
Em entrevista no Carpool Autárquicas do Observador, Assunção Cristas defendeu que o “Terreiro do Paço ganharia muito se pudéssemos voltar a colocar árvores”, explicou porque é que o CDS passou a aceitar a taxa turística que tanto criticara e falou dos conselhos de Paulo Portas sobre a sua candidatura a Lisboa. No best of da entrevista, Assunção Cristas aproveita ainda para voltar a acusar a EMEL de ser uma caça-multas.
O dia de ontem já foi de campanha a sério em todo o país:
Aung San Suu Kyi condenou finalmente as violações dos direitos humanos em Myanmar, num discurso na capital. Mas evitou usar a palavra "Rohingya", nome da minoria muçulmana que se diz perseguida.
Vários empresários brasileiros envolvidos na Operação Lava Jato, de combate à corrupção, tiveram acesso a vistos gold em Portugal. O objetivo seria obter vistos permanentes de residência. A revelação foi feita pelo jornal The Guardian, que teve acesso a um documento confidencial com esses dados. Da lista constam também familiares de Manuel Vicente, vice-presidente angolano acusado de corrupção em Portugal.
Mais informação importanteRui Moreira deixou por cumprir um terço das principais promessas no Porto. Depois de termos feito o mesmo em Lisboa, olhamos para os compromissos de campanha no Porto para ver o que foi feito e o que não foi feito em várias áreas. Navegue pela lista elaborada pelo Miguel Santos Carrapatoso.
Em entrevista no Carpool Autárquicas do Observador, Assunção Cristas defendeu que o “Terreiro do Paço ganharia muito se pudéssemos voltar a colocar árvores”, explicou porque é que o CDS passou a aceitar a taxa turística que tanto criticara e falou dos conselhos de Paulo Portas sobre a sua candidatura a Lisboa. No best of da entrevista, Assunção Cristas aproveita ainda para voltar a acusar a EMEL de ser uma caça-multas.
O dia de ontem já foi de campanha a sério em todo o país:
- Em Lisboa, Teresa Leal Coelho apresentou o programa do PSD entre rixas e poesia, enquanto Fernando Medina prometeu mais habitação para a classe média;
- No Porto, Álvaro Almeida criticou a "ineficácia" de Moreira, o BE falou em "tráfico de influências" e Pizarro disse que o atual presidente está "assustado". Já Moreira, riu-se dos adversários;
- Em Oeiras, um apoiante de Isaltino brincou com o candidato ao dizer que levou bombons da pastelaria e nunca os pagou: “Tenho conta na Pastelaria Suíça”;
- No resto do país, Passos foi às termas de Chaves beber "água quentinha" e Catarina Martins disse estar "chocada" com o silêncio das autarquias" sobre a "destruição dos serviços públicos".
No Observador, temos um novo programa em vídeo para seguir a campanha eleitoral. O "Caça ao Voto" estreou ontem. E também vamos estar atentos a às frases que se dizem na estrada.
As guerras do Orçamento continuam:
- Passos acusou Centeno de “habilidadezinha de comunicação” ao anunciar na RTP um alívio fiscal “que não o é”, porque afinal a única coisa que existe para os escalões mais altos é o anunciado fim da sobretaxa;
- Centeno respondeu: “Habilidadezinha foi o Toto-IVA online que o anterior governo tentou vender aos portugueses”;
- Catarina Martins exigiu que a redução do IRS se concentre nos "escalões que foram mais penalizados pelo gigantesco aumento de impostos" feito pelo anterior Governo;
- Assunção Cristas disse que o Governo devia entregar o Orçamento mais cedo por causa dos "anúncios a conta-gotas".
Vêm aí mudanças na supervisão financeira. Propostas: o Presidente da República deve passar a nomear o governador do Banco de Portugal e os administradores do sistema devem ser escolhidos por concurso público.
Má notícia: a recapitalização da CGD deve contar toda para o défice, escreve o Negócios.
As escolas reutilizaram pelo menos 15 mil manuais do 1.º ano - e quem receber livros em mau estado pode queixar-se. O Governo, diz o Público, admite alargar a gratuitidade ao 5.º e 6.º ano já em 2018 (o PCP queria que fosse até ao 9.º).
Começa hoje em Tróia mais uma edição do Trojan Horse Was a Unicorn (THU), um evento de entretenimento digital lançado por um português e que já tem expressão mundial. Os bilhetes esgotaram em nove dias e pode eventualmente sair de Portugal para ter outras condições.
A Ryanair perdeu 2.000 voos e 25 milhões de euros, com cancelamentos em todo o mundo, incluindo Portugal. O líder da companhia diz que a culpa é da distribuição das férias dos pilotos, mas há outra possível explicação: a Ryanair perdeu também 140 pilotos, que foram contratados este ano pela sua concorrente Norwegian.
Donald Trump sentou-se ontem ao lado de António Guterres para voltar a criticar a forma de funcionamento da ONU - mas elogiou as reformas do novo secretário-geral, que confessou ficar acordado à noite a pensar nos problemas da burocracia. Hoje começa o debate da 72.ª Assembleia-Geral: António Costa discursa sobre o ambiente e Guterres apresenta o relatório anual da organização.
Os nossos Especiais
Francisco leitão, o Rei Ghob, foi ontem condenado a 17 anos de prisão por vários crimes de violação. Mas, na prática, não acontecerá nada: como já está a cumprir 25 anos de cadeia por homicídio (o máximo previsto na lei), as duas penas não podem ser somadas. Toda esta perturbadora história está contada pela Rita Cipriano em dois especiais de leitura obrigatória:
- "A história esquecida de Rei Ghob, o violador da Carqueja";
- E "Rei Ghob: sucateiro, bruxo e assassino. A história dos crimes do castelo dos gnomos".
A nossa Opinião
Rui Ramos escreve sobre a saída de Portugal do "lixo":"Pensar que o país saiu do lixo porque aumentou os funcionários em 2016, e que o ajustamento de 2011-2014 não teve qualquer papel, é uma prova de obtusidade, antes de ser uma exibição de facciosismo".
Laurinda Alves escreve "Não me limitem!": "O vídeo 'Não me limitem!' é muito eloquente do potencial de crianças e jovens com Síndrome de Down, pois deita por terra muitos preconceitos. Acima de tudo pulveriza medos e revela capacidades".
Paulo Trigo Pereira escreve sobre o orçamento: "Quais os cenários possíveis entre diminuição de receita e aumento de despesa em 2018? É melhor reduzir o défice mais rapidamente ou mais lentamente até 2021? Que impõe o quadro institucional europeu?"
Paulo de Almeida Sande escreve sobre "Juncker e os centros de decisão nacional": "O discurso do estado da União de Juncker ficará, estou convencido, como o seu principal contributo programático para o futuro da União Europeia. E dos seus Estados-membros. Como Portugal".
Notícias surpreendentes
É hoje! É hoje! Jerry Seinfeld regressa hoje com o primeiro de dois especiais de stand up para o Netflix. A Tânia Pereirinha conta (e mostra) como é que ele chegou até aqui.
São as melhores fotografias do ano de astronomia. E deram trabalho: a vencedora demorou três dias para ser tirada. Vale mesmo a pena dar uma olhadela aqui.
Em média, passamos 12,3 horas por dia sentados. E isso é um problema. Um novo estudo recomenda que nos levantemos de meia em meia hora. Por isso, saia da cadeira e vá dar uma volta - pode continuar a ler o Observador no telemóvel.
Enquanto caminha, leia a história do discreto agente soviético que evitou uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia nos anos 80 (ele morreu em maio, mas a notícia só foi conhecida agora). Às 18h, vamos ter uma nova edição das conversas "Observamos Mais", uma parceria com o Banco Popular. Com a moderação de José Manuel Fernandes, vai falar-se sobre educação.
Até já!
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