quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 11 DE FEVEREIRO DE 2015

Hora de Fecho: Portugal quer pagar 3.000 milhões ao FMI em março‏

Hora de Fecho: Portugal quer pagar 3.000 milhões ao FMI em março

 
 
17:06
 
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Para: antoniofonseca40@sapo.pt

Hora de fecho

As principais not ícias do dia
Boa tarde!
TROIKA 
Plano está a ser fechado com a troika e deve estar pronto para discussão no Eurogrupo de 2ª-feira. Portugal tem ainda de ter luz verde dos parlamentos da UE. Finanças dizem que "ainda não há decisão".
FUTURO DA GRÉCIA 
Quem aposta numa saída da Grécia da zona euro está, pura e simplesmente, errado. Não vai acontecer, diz o responsável pela estratégia macroeconómica do influente Royal Bank of Scotland.
FUTURO DA GRÉCIA 
À entrada da reunião do Eurogrupo, a Grécia recebe avisos: não há dinheiro sobre a mesa, é preciso reformar e parar com "as provocações". Alexis Tsipras avisou: "Não vamos recuar". Siga em direto.
FUTURO DA GRÉCIA 
O Comissário português é claro: “Respeitamos a Grécia mas não podemos esquecer que há 28 Estados-membros. Cada um tem o seu eleitorado e contribuintes”
FUTURO DA GRÉCIA 
O Presidente da República lembrou a solidariedade portuguesa para com a Grécia, que já representou a saída de muitos milhões de euros da "bolsa dos contribuintes portugueses".
FUTURO DA GRÉCIA 
O presidente do PS que diz Cavaco Silva tem sido um "delegado eleitoral do partido do Governo" e que tem feito tudo para "humilhar o governo grego".
FUTURO DA GRÉCIA 
Eurogrupo reune-se esta quarta-feira. Schäuble diz que não sairá acordo sobre um novo programa e que sem o atual "está tudo acabado". Varoufakis diz que está pronto para o confronto.
FUTURO DA GRÉCIA 
Primeiro-ministro chinês, Li Kegiang, telefonou ao homólogo grego para o felicitar pela vitória nas eleições de 25 de janeiro e para o convidar a visitar a China, informou o gabinete de Tsipras.
FUTURO DA GRÉCIA 
Varoufakis tem sido capa de vários jornais internacionais, mas na Alemanha a imprensa tem dado muita importância ao seu aspeto físico. Em alguns casos, diminuindo até os outros atributos do ministro.
SWISSLEAKS 
Autoridade Tributária solicitou ao Consórcio da Investigação 'Swissleaks' que envie a lista dos 611 portugueses que, alegadamente, abriram contas no HSBC na Suíça para fugir ao fisco. 
Opinião

Maria João Marques
Nunc a vou conseguir pagar a dívida que tenho para com a esquerda nacional à conta da diversão que me proporcionou com tanta paixão pelo Syriza. Bastou não andas arredada da blogosfera e do twitter

Nuno Albuquerque Matos
Sempre que há ataques terroristas é logo posta em causa a liberdade de circulação na UE, esquecendo os limites da intervenção do Estado, o qual não pode (e não deve) estar presente em todo o lado.

Vítor Gaspar
A 1ª edição do livro (2000) centrou-se na Bolsa - e ela caiu. A 2ª (2005) incluía um capítulo sobre o mercado de habitação nos EUA - o gatilho da crise. Esta tem um capítulo sobre títulos do Tesouro.

Rui Ramos
A perspectiva de Vítor Bento, apesar de sugestiva, não me parece a mais adequada para perceber as frustrações das políticas de ajustamento desde 2010-2011.

João Marques de Almeida
A oferta de armas ao governo de Kiev, sem o envio de tropas, nada melhora. Pelo contrário, pode agravar a situação irremediavelmente.
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ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 10 DE FEVEREIRO DE 2015

Macroscópio – A outra crise europeia‏

Macroscópio – A outra crise europeia

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
O cartoon que abre este Macroscópio diz tudo. O que já está a acontecer e o que pode vir a acontecer. Fica longe de nós, do outro lado do continente, mas a crise da Ucrânia é a crise que torna ainda mais complicada a crise grega (não nos esqueçamos que o primeiro sinal político que chegou a Bruxelas vindo de Atenas teve a ver com as sanções à Rússia).
 
Amanhã, quarta-feira, Vladimir Putin deverá encontrar-se com Angela Merkel, François Hollande e Petro Poroshenko em Minsk, na Bielorrúsia, para uma cimeira que é vista como uma última oportunidade. Isso mesmo explicou, aqui no Observador, o jornalista português que melhor conhece a Rússia, José Milhazes:Cimeira de Minsk, última oportunidade? A sua ideia é que “embora por motivos claramente diferentes, todas as partes estão interessadas em que esta guerra civil não se transforme numa guerra global na Europa. Moscovo e os separatistas já atingiram grande parte dos seus objectivos, os dirigentes da Ucrânia tentam travar a desmoronamento do seu próprio país e a União Europeia não quer ser linha da frente num combate que se adivinha caso falhe a diplomacia.”
 
No mesmo sentido vai o texto, também no Observador, de João Marques de Almeida, O tempo da diplomacia. Vale a pena ler essa análise onde defende que a solução mais vezes falada – o envio de armas para ajudar Kiev a combater as forças pró-russas – até pode ser contraproducente. Quanto à importância da negociação, não tenhamos dúvidas sobre o que está em causa: “O esforço diplomático vale certamente a pena. Uma guerra na Ucrânia e com a Rússia é um assunto muito sério e grave. Rapidamente, poderia alastrar-se a países vizinhos, como a Geórgia e a Moldávia. O que significa que teríamos uma guerra muito perto de um país da Aliança Atlântica, a Roménia. E ninguém consegue antecipar o que poderia acontecer nos países Bálticos.
 
No passado domingo Teresa de Sousa também discutiu as hipóteses da cimeira de Minsk em Como lidar com Putin? Da sua análise detalhada ao que se tem passado nas últimas semanas, destaco esta passagem: “A novidade é a liderança alemã. Também em Berlim houve uma enorme mudança. Merkel percebeu que a Alemanha já não se podia dar ao luxo de manter o status quo europeu, vendo-se apenas como uma potência económica. Quando a França enviou tropas para o Mali, fez saber que não pagaria as intervenções militares de Paris. Hoje, ela e Hollande lidam ambos com um desafio mil vezes mais difícil e complexo.
 
Mas como é que chegámos a este ponto? Talvez a melhor análise que encontrei foi uma publicada recentemente no Financial Times, em dois dias seguidos: Battle for Ukraine: How the west lost Putin e Battle for Ukraine: How a diplomatic success unravelled. São dois textos cheios de pormenores sobre o que se passou nos bastidores dos contatos que, ao longo dos últimos meses, os líderes europeus, sobretudo Angela Merkel, têm mantido com Vladimir Putin. Desde é dada uma descrição muito sugestiva: “Vladimir Putin is the master destabiliser. A black belt in judo, he is an expert at keeping opponents off-balance. He alternates between the friendly gesture and the menacing glance.” As negociações nunca correram bem e, depois de um tenso encontro de quatro horas entre Putin e Merkel num hotel de Brisbane, na Austrália, a conclusão tornou-se inevitável:
After a year of crisis, the west realised that it had been pursuing an illusion: for all its post-communist tribulations, Russia was always seen to be on an inexorable path of convergence with Europe and the west — what a senior German official calls the notion that “in the end, they’ll all become like us”. “Now it’s about acknowledging the differences,” he says.
 
No segundo texto dá-se mais atenção ao papel do Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, no caminho que levou à reaproximação que tornou possível a cimeira de amanhã em Minsk. Isso foi possível, em parte, porque “As well as being able to talk to the Kremlin, Mr Poroshenko is the first Ukrainian president to speak English fluently and is comfortable navigating western diplomacy. At times during the crisis, the stocky, smooth-tongued leader has inveigled himself into the heart of European decision-making.” No texto, fruto de um magnífico jornalismo de investigação, há pormenores maravilhosos, como a descrição de um jantar em Minsk o qual, “according to one person present, was “one of the most surrealistic meetings I have ever had”.
 
Ainda no domínio dos textos e documentos de enquadramento, uma referência para um paper produzido por quatro instituições reputadas – o Atlantic Council, a Brookings Institution, o Center for a New American Security, e o Chicago Council on Global Affairs – e que foi redigido com base em entrevistas com responsáveis da NATO em Bruxelas e do governo ucraniano:Preserving Ukraine’s Independence, Resisting Russian Aggression: What the United States and NATO Must Do. É um documento mais profundo, de enquadramento, destinado a decisores políticos, mas que é sempre se interesse.
 
Passando aos textos de opinião, aqui fica uma breve selecção, com opiniões diversas:
  • Wolfgang Ischinger, um diplomata alemão com uma brilhante carreira no seu país, desenvolveu na Spiegel as suas propostas: How to Stabilize Ukraine without Playing Putin's Game. Nele defende várias formas de apoio à Ucrânia, incluindo o fornecimento de armas, mas sem envolvimento da NATO. Eis o argumento: “Above all, our central challenge is to support and to stabilize the country that is the main victim of this new revisionism: Ukraine. While the separatists receive weapons and training from Russia, the Ukrainian army is basically left alone. As long as the separatists are not losing militarily, they are unlikely to return to the negotiation table and implement the Minsk agreement.”
  • Roger Cohen, colunista do New York Times, começa por recordar, em Western Illusions Over Ukraine, um velho princípio – “The most difficult thing for a communist, it has been observed, is to predict the past.” – para, depois, argumentar que “There is a language Moscow understands: antitank missiles, battlefield radars, reconnaissance drones. Bolster the Ukrainian Army with them and other arms. Change Putin’s cost-benefit analysis. There are risks but no policy is risk-free.”
  • Eugene Rumer, do Carnegie Endowment, defende, no Financial Times, uma posição diametralmente diferente: Arm Ukraine and you risk another Black Hawk Down. Eis o ponto central do seu argumento: “Of course Ukraine is a victim of aggression. But, short of a campaign like that fought by the US and its allies in the Balkans in the 1990s — which no one now advocates — no amount of US or Nato assistance can alter the fact that Russia has the upper hand. In August, and again in January, Mr Putin chose to escalate rather than allow the separatists to be defeated. Ukraine will need help rebuilding its army, and the US should provide it. But it will take years, and cannot be done in the middle of a war with a more powerful neighbour.”
 
Muito importante, para completar toda esta informação, é a entrevista que o general Frederick “Ben” Hodge, comandante das força norte-americanas na Europa, deu ao Wall Street Journal:The View From NATO’s Russian Front. É difícil sintetizá-la – mas interessante lê-la, nomeadamente quando se refere ao desinvestimento europeu na Defesa – e tem uma passagem muito pertinente sobre o que está em causa na Ucrânia:
As a member of the military, Gen Hodges won’t weigh in directly in the Washington policy debate. “What’s more important is this,” he says. “We have to have a strategy. Just military aid is not a strategy.” Western leaders should first determine what outcome they’d like to see emerge in the region, he says, and then apply a “whole-of-government” approach, including a military dimension, to achieve it.
 
Termino com uma sugestão: vejam esta fotogaleria do Guardian. A guerra é mesmo a sério. Aqui fica um exemplo:
 


E por aqui me fico. Até amanhã, um dia que se adivinha intenso, com a reunião do Eurogrupo em Bruxelas.
 
Bom descanso e boas leituras. 

 
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ANTÓNIO FONSECA

MOSTRAR TRABALHO .... - 10 DE FEVEREIRO DE 2015


Agora é que ele vai mostrar trabalho
Não gosto · 
  • Gostas disto.
  • António Fonseca
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ANTÓNIO FONSECA

Paralíticos Gregos vs Donas de Casa da HSBC - AVENTAR - 10 DE FEVEREIRO DE 2015

AVENTAR.EU


Paralíticos Gregos vs Donas de Casa da HSBC

 
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Ouvimos José Rodrigues dos Santos a fazer eco das vozes que apontam como principal problema da crise grega exemplos como o dos falsos paralíticos. O argumento cola bem quando se quer atiçar pobres contra pobres, mas a verdade é que o subsídio atribuído aos falsos paralíticos que enganavam fisco grego não se compara nem de perto nem de longe com o roubo gigantesco das “donas de casa” da HSBC. Dona de casa era uma das profissões virtuais declaradas por clientes do HSBC que na verdade eram industriais, artistas, jornalistas, princesas, traficantes de armas ou de droga. É esta diferença de campeonatos entre os paralíticos e as donas de casa que ajuda a compreender melhor a crise grega. As contas “especiais” (contas artilhadas para fugir ao fisco) do HSBC relacionadas com a Grécia ascendem a mais de 2,3 mil milhões de euros (~2,6 mil milhões de dólares). Por exemplo, um dos apanhados, o grego Lavrentis Lavrentiadis tinha sete contas no HSBC com ligações a outras contas bancárias (paraísos fiscais) onde detinha 4,6 milhões de dólares. O senhor Lavrentiadis não era paralítico, mas em 2012 foi acusado de fraude, lavagem de dinheiro, participação em associação criminosa e de emprestar a si próprio, cerca de 600 milhões de euros, através de um banco do seu próprio grupo. Esteve 18 meses em prisão preventiva e vai ser julgado em março deste ano.
Em Portugal, as denuncias de fraude favoritas dos ultraliberais são os beneficiários do rendimento de inserção, os desempregados e pessoas de baixa. São eles que destroem o estado, são eles que desmotivam a sociedade, não querem trabalhar, fomentam preguiça, etc. Ora, em média o rendimento de inserção é da ordem dos 90€ mensais. Só o montante total das contas especiais da HSBC relacionadas com Portugal ascendem a cerca de 850 milhões de euros, ou seja cerca de três vezes o orçamento de estado para o rendimento de inserção. E convém sublinhar que a fraude das contas especiais do HSBC é apenas uma pequena parte da fraude fiscal relativa a esse anos.
A grande preocupação dos ultraliberais são as migalhas, porque o bolo já é deles.
AVENTAR.EU
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ANTÓNIO FONSECA

::::: SUIÇA e PORTUGAL ..... 10 de FEVEREIRO DE 2015


Sabem o que é isto ? Isto é um selo e custa 40 Francos Suíços , cerca de 32 Euros !
Isto permite-me circular em todas as auto-estradas da Suíça, todas as 24 horas , de todos os dias de um ano . São 8760 horas !
Em Portugal dá para quê ? Para ir de Lisboa ao Algarve ? Circular 3 horas ?
Porquê ? Porque existem Gulosos = Gestores e Accionistas de Pps ! = a empresas público / privadas , a chuparem, a sugarem o Estado e o Povo .
Parece que copiam o que é mau , mas é certo que não copiam nem implementam as coisas boas .
Gosta ? Concorda ? Então Partilhe isto para que sirva de chapada nas fuças dos políticos portugueses .
Não gosto · 
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ANTÓNIO FONSECA

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