domingo, 15 de fevereiro de 2015

PERIGO ISLÂMICO - 15 DE FEVEREIRO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
11-02-2015
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Perigo Islâmico


Posted: 10 Feb 2015 04:15 AM PST
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A morte do piloto jordano queimado vivo pelo EI chocou o mundo árabe que em coro condenou o grupo. Uma união rara que provavelmente não se traduzirá numa tomada de posição, defendem os especialistas.

Um dia depois da morte do piloto jordano Moath al-Kasasbeh, queimado vivo pelo Estado Islâmico na passada terça-feira, o mundo árabe, mas também a Turquia e o Irão falaram a uma só voz. Numa região dividida por interesses e crenças variadas, a condenação unânime do EI foi praticamente inédita e gerou uma questão: irão estes países unir esforços para derrubar os jiadistas?

Os especialistas ouvidos pelo Observador são igualmente unânimes: a união na zona é temporária. “Depois desta condenação, os interesses divergem. Voltamos ao velho tabuleiro do Médio Oriente – Irão, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita… não estão todos do mesmo lado”, diz Paulo Gorjão, diretor do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS), que não vê como provável que esta reação emocional e imediata se traduza numa mudança substancial da estratégia contra o Estado Islâmico.

Maria do Céu Pinto, professora de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade do Minho, defende que “no plano da solidariedade do mundo árabe, esta é mais aparente do que real”, uma vez que no Médio Oriente há “diferentes interesses e vulnerabilidades relativamente ao EI”. Segundo a docente universitária, “embora os países árabes [mais a Turquia e o Irão] se coloquem contra o EI, muitos deles continuam a apoiar o grupo radical porque este se insere num jogo mais amplo que é a luta entre xiitas e sunitas”.

Os militantes do Estado Islâmico têm como objetivo criar, como o próprio nome indica, um estado islâmico sunita, através do estabelecimento e da expansão de um autoproclamado califado. O surgimento do grupo tem origem na resistência sunita ao regime xiita do antigo primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki. A guerra civil na Síria, que se arrasta desde 2011, opondo os rebeldes sunitas ao presidente Bashar al-Assad, pertencente à minoria alauíta, um grupo étnico-religioso do Islão xiita, fortaleceu o EI, que conseguiu conquistar parcelas do território e ter acesso a armamento.

No caso concreto da luta na Síria, o jogo tem, de um lado, Assad, apoiado pelo Irão xiita, e do outro, os países sunitas do Golfo Pérsico – como a Arábia Saudita – que querem derrubar o regime sírio. Esta é uma das razões pela qual o Irão, que teme a ameaça que o EI representa para os xiitas, não fez parte da coligação internacional contra o grupo onde se encontra um dos seus maiores inimigos na região, – a Arábia Saudita – levando a cabo ataques isolados contra os jiadistas. E é de acordo com este cenário que deve ser entendida a explicação de Maria do Céu Pinto ao Observador: “O Estado Islâmico é uma criatura odiosa que serve o interesse de alguns países”.

“Esta é a nossa guerra”

Antes da morte de Moath al-Kasasbeh, a opinião pública jordana estava muito dividida quanto à participação do país na coligação liderada pelos EUA. Como lembra a revista Foreign Affairs, nas redes sociais, um dos tópicos mais populares procurava mobilizar a oposição ao conflito, agregando a discussão sob a hashtag #ThisIsNotOurWar (esta não é a nossa guerra). A Irmandade Muçulmana jordana condenou a aliança, considerando-a uma violação da Constituição do país, bem como uma “campanha contra o Islão”.

Segundo a mesma revista, a maioria dos jordanos viu no Estado Islâmico uma resposta a Assad, cujo regime matou mais de 200 mil pessoas, na maior parte sunitas. Em setembro, uma sondagem indicava que 62% dos jordanos consideravam o EI uma organização terrorista. 

Por outro lado, entre os jordanos seculares houve quem temesse uma retaliação do grupo devido ao envolvimento da Jordânia com os EUA. Na verdade, ao incendiar o piloto Moath al-Kasasbeh, o Estado Islâmico quis enviar uma mensagem à Jordânia: queimámos um dos vossos tal como vocês queimam os nossos com o fogo dos vossos aviões. O grupo radical esperava assim dissuadir o país de continuar os ataques aéreos na Síria. Mas a reação da sociedade jordana foi a oposta.

Depois do anúncio da morte do piloto Moath al-Kasasbeh, a Jordânia anunciou a retaliação e executou dois terroristas presos que tinham ligações ao Estado Islâmico. O país uniu-se em manifestações de apoio ao rei Abdullah II, que declarou guerra ao grupo e prometeu vingança, lançando novos ataques contra os jiadistas. Homens e mulheres de véu foram filmados a escrever versos do Corão e slogans contra o EI nas bombas que poucas horas depois cairiam na Síria e também no Iraque. Na sexta-feira, milhares desfilaram nas ruas de Amã. À frente da multidão seguia a rainha Rania, que sublinhou: “Esta guerra é da Jordânia. É uma guerra de todos os muçulmanos. Não conseguimos vencer esta guerra sozinhos, mas é a nossa guerra.”

Uma guerra de todos os muçulmanos?

Na Síria, o Governo de Assad condenou o ato do Estado Islâmico. No Egipto, tanto o Governo como a Irmandade Muçulmana falaram contra a “barbárie” de queimar um homem até à morte. O Irão, que não tem uma relação de amizade com a Jordânia, chamou ao homicídio um “desumano e não islâmico”. O presidente turco Tayip Erdogan, que tem sido criticado pela sua inação, disse que a morte do piloto foi “uma selvajaria”. O movimento Hezzbollah, aliado do Governo sírio, disse que este foi o ato “mais macabro” já cometido pelo Estado Islâmico”

Para explicar este sentimento de solidariedade, alguns comentadores lembraram que esta foi a primeira vez que o Estado Islâmico assassinou um refém muçulmano. A forma escolhida para o fazer aumentou a indignação. É que queimar uma pessoa até à morte é proibido no Islão, disseram alguns. Só deus pode aplicar esse castigo, ao destinar alguém ao inferno.

Maria do Céu Pinto pensa que, apesar desta solidariedade, só consegue imaginar um cenário em que a guerra contra o Estado Islâmico se tornaria uma guerra de todos os muçulmanos. “A crueldade em si não vai levar a grandes mudanças na política da região. Se um país árabe próximo da Síria ou do Iraque estivesse prestes a cair nas mãos do Estado Islâmico – como a Jordânia – isso mudaria a atitude da Arábia Saudita, por exemplo”, diz.

http://goo.gl/RbyWJs
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ANTÓNIO FONSECA

Carta de um tratador de cabras ao Presidente da Republica, - 15 de FEVEREIRO de 2015


Carta de um tratador de cabras ao Presidente da Republica,
Caro Presidente, no intervalo das humildes funções que o nosso País me reservou ouvi na rádio que tínhamos recuperado hoje a independência! Que eu saiba não se travou nenhuma batalha que fique na história nesse sentido, desconheço os heróis de tal feito e claro ao fim de um dia de trabalho fico triste não pelo esforço despendido na jornada mas por estas hipócritas palavras! Não foi Sua Excelência que as proferiu mas sim o número dois deste governo que tem apoiado e mantido no poder! JÁ O DEVERIA TER DEMITIDO E CONVOCADO ELEIÇÕES ANTECIPADAS, mas não, tem pedido a colaboração dos outros partidos e do povo português para esta vergonha! O Vice- Primeiro Ministro anuncia a Portugal a recuperação da sua independência porque conseguiu negociar um empréstimo a longo prazo para pagar antecipadamente uma parte da dívida ao FMI, como se isso fosse um feito milagroso! Que imagem é que este Senhor deu hoje do nosso País ao mundo? Responda-me Sr. Presidente! O nosso País recuperou a independência em 1 de Dezembro de 1640 mas não graças a heróis da carnadura deste Sr. Portas! Eu não vou em cantigas de quem deveria estar preso, caso em Portugal ainda existisse a tão respeitável instituição que a Constituição da República atribui a designação de Ministério Público, que tanto me tem falhado nas minhas causas, na procura da justiça e da honestidade política. O Sr. Portas reconheceu hoje em público que os últimos governos têm posto a nossa soberania em causa e que ele como mero "negociante" de dívida, submarinos e outras coisas mais apresenta-se como "O Herói do Nosso Tempo", roubando eu aqui o título à obra do Mikhail Lermontov, isto porque nós os tratadores de cabras somos honestos, com alguma cultura, com patriotismo sobretudo! Sabe Sr. Presidente a continuar assim verá um dia destes nascer uma nova "Carbonária" que irá mudar a cor à "Rosa"! Tenho pena que se chegue a este estado de necessidade mas para termos Portugal aqui e agora muitas vidas se perderam! Caso encare estas palavras como uma ameaça mande-me prender ainda hoje, outras pétalas da "Rosa" me hão-de libertar um dia! Demita este governo e demita-se a si mesmo! O Sr. é o "Fantasma do meu Tempo" mas não lhe tenho medo, enfrento-o em nome de Portugal!
Luís Geraldes Noro( Fundador do ROSA BRANCA- Movimento apartidário de renovação e reflexão politica)
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 15 DE FEVEREIRO DE 2015

Hora de Fecho: Portugueses que põem a Europa a 'tweetar' crises‏

Hora de Fecho: Portugueses que põem a Europa a 'tweetar' crises

 
 
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A saudosa “camisola interior de características turboelétricas” que tanto jeito dava nesta época deixou de se fabricar há quase 20 anos. E a culpa, ao que consta, não foi do aquecimento global.
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Este é um bom momento, como qualquer outro, para discutir a d espenalização de drogas leves. No Colorado e em Washington já o fizeram, e o balanço parece ser positivo. 

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Os problemas da Grécia não começam agora no Syriza nem acabarão com o Syriza. São problemas antigos, entranhados, que fazem do país um corpo cada vez mais estranho numa união monetária como o euro.

João Marques de Almeida
O grupo dos “simpáticos” passou estes quatro anos a negar a legitimidade política do governo eleito pela maioria dos portugueses e agora pede respeito pela legitimidade do governo eleito pelos gregos.
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