segunda-feira, 4 de abril de 2022

ISIDORO DE SEVILHA - 4 de abril de 2022

 

Isidoro de Sevilha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre o arcebispo de Sevilha. Para o santo camponês e padroeiro de Madrid, veja Isidoro, o Lavrador.
Santo Isidoro de Sevilha
Estátua de Santo Isidoro na Biblioteca de Madrid, obra de José Alcoverro
Arcebispo de SevilhaConfessorDoutor da Igreja
NascimentoCartagenaEspanha 
c. 560
MorteSevilha 
4 de abril de 636
Veneração porIgreja Católica
Canonização1598
Roma
por Papa Clemente VIII
Festa litúrgica4 de abril
AtribuiçõesAbelhas; bispo segurando uma caneta circundado por um enxame de abelhas; bispo perto de uma colmeia; bispo idoso com um príncipe aos pés; caneta; padre ou bispo com uma caneta e um livro; retrato junto com São LeandroSão Fulgêncio e Santa Florentina; com sua Etymologiae
PadroeiroHistoriadores, filósofos e estudantes. (Também associado à Internet, mas não oficialmente)
Gloriole.svg Portal dos Santos

Isidoro de Sevilha (em latimIsidorus Hispalensisc. 560Cartagena - 4 de abril de 636Sevilha) serviu como arcebispo de Sevilha por mais de três décadas e é considerado, nas palavras do historiador do século XIX Montalembert numa frase muito citada, "o último acadêmico do mundo antigo".[1]

Na época da desintegração da cultura clássica,[2] marcada por violência aristocrática e analfabetismo, Isidoro se envolveu na conversão da casa real visigóticaariana, ao catolicismo, ajudando seu irmão Leandro de Sevilha, e continuando seu trabalho depois de sua morte. Ele era muito influente no círculo mais íntimo de Sisebuto, o rei da Hispânia visigótica e, com Leandro, destacou-se nos concílios de Toledo e Sevilha.

Sua fama depois de morto baseou-se em sua "Etymologiae", uma enciclopédia que juntou fragmentos de muitos livros antigos que, não fosse por isso, teriam sido completamente perdidos.

Biografia

Infância e educação

Isidoro nasceu provavelmente em Cartagena, na Hispânia, filho de Severiano e Teodora. Seu pai pertencia a uma família hispano-romana de alto status enquanto que sua mãe era de origem visigótica e, aparentemente, uma parente distante da realeza de seu povo. Seus pais eram membros de uma influente família que foi instrumental para as difíceis manobras político-religiosas que acabaram convertendo o rei visigodo do arianismo ao catolicismo. A Igreja Católica celebra Isidoro e todos os seus irmãos como santos:[3]

Isidoro recebeu sua educação infantil na escola da Catedral de Sevilha. Ali, a primeira do tipo na Península, um corpo docente que incluía São Leandro, ensinava o trívio e o quadrívio, as artes liberais clássicas. Isidoro dedicou-se aos estudos diligentemente a ponto de rapidamente aprender um bom nível de latim,[nt 1] noções de grego e alguma coisa de hebreu. Dois séculos de controle gótico da Ibéria foi suficiente para que fossem gradualmente suprimidas as antigas instituições, o ensino clássico e os costumes do Império Romano. Ainda assim, o governo dos visigodos mostrou algum respeito pelos aspectos visíveis da cultura romana, que entrou num longo período de declínio. Em paralelo, o arianismo se enraizou profundamente entre os visigodos como a forma do cristianismo oficial na região.[3]

Bispo de Sevilha

Isidoro e seu irmão, Leandro.
Pintura na Catedral de Sevilha.

Estudiosos ainda debatem se Isidoro chegou em algum momento a abraçar a vida monástica ou se teria se afiliado a alguma ordem religiosa, mas o fato é que ele estimava muito os monges. Depois da morte de Leandro em 13 de março de 600 (ou 601), Isidoro sucedeu-o como arcebispo em Sevilha. Ao ser elevado ao episcopado, ele imediatamente passou a se considerar um protetor dos monges.[3]

Ele reconheceu que o bem-estar material e espiritual do povo de sua  dependia da fusão do que restava da cultura romana com a classe governante bárbara e, assim, tentou amalgamar os povos e costumes do Reino Visigótico para construir uma única nação. Isidoro utilizou todos os recursos religiosos que tinha à mão em busca disso e conseguiu. Ele praticamente erradicou o arianismo e sufocou a nova heresia dos acéfalos ainda no nascedouro. Isidoro reforçou ainda a disciplina religiosa e utilizou a educação para contrapor a crescente influência do barbarismo gótico na sua sé. Sua personalidade estimulante fez prosperar um movimento educacional centrado em Sevilha e apresentou aos seus conterrâneos a obra de Aristóteles muito antes de os árabes se destacarem no estudo da antiga filosofia grega.[3]

Em 619, Isidoro declarou anátema contra qualquer clérigo que, da forma que fosse, molestasse os mosteiros. Na mesma época, Isidoro presidiu o Segundo Concílio de Sevilha, que abriu seus trabalhos em 13 de novembro de 619 durante o reinado de Sisebuto (r. 612–621), e contou com a presença dos bispos da Gália Narbonense e de prelados da Hispânia. Os atos do concílio reafirmam inequivocamente a definição católica sobre Jesus Cristo e afastam as concepções arianas.[3]

Quarto Concílio de Toledo

Ver artigo principal: Quarto Concílio de Toledo

Todos os bispos da Hispânia compareceram ao Quarto Concílio de Toledo, iniciado em 5 de dezembro de 633. O já idoso arcebispo Isidoro presidiu aos trabalhos e provavelmente foi o originador de grande parte dos decretos do concílio. Por influência dele, foi promulgado um decreto que comandava que todos os bispos criassem seminários nas suas cidades seguindo o exemplo da escola da Catedral de Sevilha, onde o próprio Isidoro havia estudado décadas antes. Seu decreto prescrevia o estudo do grego, hebraico e das artes liberais, além de encorajar o interesse em direito e medicina.[nt 2] A autoridade do concílio tornou a sua política educacional obrigatória para todos os bispos do Reino Visigótico.[3]

Morte

Santo Isidoro de Sevilha morreu em 4 de abril de 636 depois de servir mais de trinta e dois anos como arcebispo de Sevilha.[3]

Obras

O estilo do latim de Isidoro nas suas obras, inclusive a Etymologiae, embora simples e lúcido, revela a crescente influência local das tradições visigóticas.

Etymologiae

Páginas de alguns manuscritos da "Etymologiae"
Ver artigo principal: Etymologiae

Isidoro foi o primeiro escritor cristão a tentar compilar uma summa do conhecimento universal em sua obra-prima, a Etymologiae, conhecida também pelos classicistas como "Origines" (abreviada como "Orig."). Esta enciclopédia - a primeira epítome do tipo cristã - consistia de uma enorme compilação em 448 capítulos divididos em vinte volumes. Nela, Isidoro, de forma concisa, resumiu manuais, "miscelâneas" e compêndios romanos, continuando uma tradição de resumos e sumários que caracterizou a literatura romana da Antiguidade Tardia. Por conta disso, muitos fragmentos do ensino clássico que seriam perdidos não fosse por isso, foram preservados; "na realidade, na maior parte das suas obras, incluindo a "Origines", ele contribuiu pouco mais do que o papel de cimento que liga fragmentos de outros autores, como se soubesse de suas próprias deficiências e confiando mais no 'stilus maiorum' do que no seu próprio", lembra Katherine Nell MacFarlane, que traduziu a sua obra para o inglês.[5] Por outro lado, algumas das obras de onde saíram estes fragmentos só se perderam porque a obra de Isidoro era considerada tão importante - Bráulio chamou-a de quecunque fere sciri debentur ("praticamente tudo que é preciso saber")[nt 3] - que muitos prescindiam das versões originais dos clássicos, que acabaram não sendo recopiados e, portanto, se perderam: "todo o conhecimento secular que era útil para um estudioso cristão foi selecionado e publicado num prático volume; não era preciso procurar mais [em outro lugar]."[5]

A fama de sua obra deu renovado ímpeto às enciclopédias e o resultado se mostraria muito proveitoso nos séculos seguintes da Idade Média. A "Etymologiae" era o compêndio mais popular nas bibliotecas medievais e teve pelo menos dez edições entre 1470 e 1530, o que demonstra que Isidoro era ainda muito popular durante a Renascença. Até o século XII, quando traduções das fontes árabes dos originais clássicos começaram a aparecer na Europa, Isidoro foi o responsável por transmitir adiante o pouco que os europeus ainda se lembravam das obras de Aristóteles e outros gregos, mesmo tendo em conta o limitado conhecimento que ele próprio tinha do grego.[3]

Da fé católica contra os judeus

"De fide catholica contra Iudaeos" ("Da fé católica contra os judeus"), de Isidoro, expande as ideias de Santo Agostinho sobre a presença dos judeus nas sociedades cristãs. Como ele, Isidoro aceitou a necessidade da presença judaica por causa do papel que se esperava que eles teriam na muito aguardada Segunda Vinda de Cristo. No livro, Isidoro supera a polêmica antirrabínica de seus antecessores ao criticar as práticas judaicas como sendo deliberadamente insinceras.[6]

Entre as suas contribuições para o Quarto Concílio de Toledo, duas se referem aos judeus: o cânone 60 ordena que crianças sejam removidas à força de pais que praticam o criptojudaísmo para serem educadas por cristãos e o cânone 65 proíbe judeus e cristãos de origem judaica de ocuparem cargos públicos.[7]

Outras obras

As demais obras de Isidoro, todas em latim, incluem:[8]

Opera omnia, 1797

Legado

Isidoro foi um dos últimos dos antigos filósofos cristãos, o último grande Padre latino e um contemporâneo de Máximo, o Confessor. Alguns consideram-no como a pessoa mais erudita do seu tempo e é facto que ele exerceu uma incomensurável e abrangente influência sobre a vida educacional da Idade Média. Seu amigo e contemporâneo, Bráulio de Saragoça, considerava-o como uma pessoa enviada por Deus para salvar os povos ibéricos da onda bárbara que ameaçava inundar a antiga civilização da Hispânia. O Oitavo Concílio de Toledo (653) relembrou a admiração dedicada a ele da seguinte forma: "O extraordinário doutor, o último ornamento da Igreja Católica, o mais erudito das idades antigas, a ser sempre lembrado com reverência, Isidoro". Seu tributo foi endossado ainda pelo Décimo quinto Concílio de Toledo, realizado em 688.[3]

Isidoro foi enterrado em Sevilha e seu túmulo era um importante ponto de peregrinação para os moçárabes durante os séculos subsequentes à conquista árabe da Hispânia visigótica. Em meados do século XI, com a divisão de Alandalus em taifas depois do fim do Califado de Córdoba e do crescente poderio cristão na Península, Fernando I de Leão se viu em condições de exigir um tributo dos enfraquecidos estados árabes. Além do dinheiro, Almutadide, o governante abádida de Sevilha (r. 1042-1069), aceitou entregar-lhe as relíquias de Isidoro.[10]

Isidoro foi canonizado em 1598 pelo papa Clemente VIII e declarado Doutor da Igreja em 1722 por Inocêncio XIII.[3] No Paraíso de Dante (X.130), Isidoro é mencionado entre outros teólogos e doutores da Igreja.[11]

Notas

  1.  "His literary style, though lucid, is pedestrian"[5]
  2.  A obra de Isidoro sobre medicina é examinada por Sharpe, William D. (1964). «Isidore of Seville: The Medical Writings». Transactions of the American Philosophical Society54 (2)
  3.  Bráulio, Elogium de Isidoro que aparece como apêndice da "De viris illustribus" de Isidoro, uma obra fortemente baseada na "De Viris Illustribus" de Jerônimo.

Referências

  1.  Montalembert 1860.
  2.  Fontaine 1959.
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j Wikisource-logo.svg "St. Isidore of Seville" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
  4.  Collins 1995, p. 79-86.
  5. ↑ Ir para:a b c MacFarlane 1980, p. 4.
  6.  Cohen 1999, p. 97.
  7.  Albert 1990.
  8.  Vide Wikisource em latimIsidorus Hispalensis
  9.  «St. Gallen, Stiftsbibliothek, Cod. Sang. 228». Consultado em 21 de agosto de 2014 Parâmetro desconhecido |= ignorado (ajuda)
  10.  «Butler's Lives of the Saints – Saint Isidore, Bishop of Seville». Consultado em 21 de agosto de 2014 Parâmetro desconhecido |= ignorado (ajuda)
  11.  Dante Alighieri século XIV, Paraíso.

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Bibliografia

  • Albert, Bar-Shava (1990). «Isidore of Seville: His attitude towards Judaism and his impact on early Medieval Canonical law». The Jewish Quarterly Review. XXX 3,4: 207–220. JSTOR 1454969
  • Cohen, Jeremy (1999). Living Letters of the Law. Berkeley: University of California PressISBN 978-0-520-21870-3
  • Collins, Roger (1995). Early Medieval Spain. Nova Iorque: St Martin's Press
  • Dante Alighieri. Trad. José Pedro Xavier Pinheiro, ed. A Divina Comédia 🔗Paraíso. [S.l.: s.n.]
  • Fontaine, Jacques (1959). Isidore de Séville et la culture classique dans l'Espagne wisigothique. Paris: [s.n.]
  • MacFarlane, Katherine Nell (1980). Isidore of Seville on the Pagan Gods (Origines VIII. 11) ", Transactions of the American Philosophical SocietyNew Series70. [S.l.: s.n.]
  • Montalembert, Charles F. (1860). Les Moines d'Occident depuis Saint Benoît jusqu'à Saint Bernard [Os Monges do Ocidente de São Bento a São Bernardo]. Paris: J. Lecoffre

Leitura complementar

Fontes primárias

Fontes secundárias

  • Henderson, John. The Medieval World of Isidore of Seville: Truth from Words. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. ISBN 0-521-86740-1.
  • Herren, Michael. "On the Earliest Irish Acquaintance with Isidore of Seville." Visigothic Spain: New ApproachesJames, Edward (ed). Oxford: Oxford University Press, 1980. ISBN 0-19-822543-1.
  • Englisch, Brigitte. "Die Artes liberales im frühen Mittelalter." Stuttgart, 1994.

Ligações externas

domingo, 3 de abril de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - 39º DIA - ÚLTIMAS NOTÍCIAS - 3 DE ABRIL DE 2022

 CDS confirma este domingo Nuno Melo como líder e elege órgãos nacionais

Carolina Deslandes confessa: "Nunca fui tão feliz na vida"


Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.© Nuno Veiga - Lusa Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

10h49 - Charles Michel denuncia as "atrocidades" do exército russo e exige mais sanções contra Moscovo


Numa mensagem divulgada no Twitter, o presidente do Conselho Europeu admitiu estar "chocado com as imagens das atrocidades cometidas pelo exército russo" na Ucrânia.

Charles Michel afirmou ainda que "estão a caminho" mais sanções contra a Rússia.



10h24 - Rússia mantém bloqueado acesso ucraniano ao Mar Negro e ao Mar de Azov


As forças navais russas mantêm bloqueado o acesso da Ucrânia ao Mar Negro e ao Mar de Azov, impedindo o reabastecimento do país por via marítima, refere um relatório de hoje do Ministério da Defesa britânico, avança a Efe.

Segundo a agência de notícias espanhola, a Defesa britânica considera que a Rússia mantém a capacidade para um ataque à Ucrânia por via marítima”.



10h17 - MNE grego deve deslocar-se "muito em breve" a Odessa


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Grécia, Nikos Dendias, deverá deslocar-se "muito em breve" a Odessa, o principal porto ucraniano no Mar Negro bombardeado na manhã de hoje pelas forças russas, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros grego.

"O ministro deverá deslocar-se muito em breve a Odessa para levar ajuda humanitária, que será entregue às autoridades da cidade", e pretende discutir com os responsáveis locais "a criação de um mecanismo permanente de distribuição de ajuda humanitária", segundo o Ministério grego.


(agência Lusa)


10h12 - Soldados ucranianos reposicionados a norte de Kiev


As forças ucranianas estão agora a reposicionar-se na região deixada pelas tropas russas, a norte de Kiev. Os militares estão a limpar barricadas e a inspecionar objetos suspeitos.

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10h00 - Rússia acusa Cruz Vermelha por falha na evacuação de Mariupol


Continua a ser difícil retirar civis de Mariupol. Mais uma vez, falharam os corredores humanitários. A Rússia culpou a Cruz Vermelha por ações que diz terem sido desconstrutivas, mas o Comité Internacional anuncia que ainda está a tentar concretizar a operação de retirada de pessoas. A Cruz Vermelha sublinha, no entanto, que a situação no terreno é volátil e sujeita a rápidas mudanças.

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9h25 - Rússia diz que negociações de paz estão longe de ser alcançadas numa reunião de líderes


A Rússia disse, este domingo, que as negociações de paz não avançaram o suficiente para uma reunião de líderes e que a posição de Moscovo sobre a Crimeia e Donbass permaneceu inalterada.

"O esboço do acordo não está pronto para ser submetido a uma reunião de líderes", disse o negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, no Telegram. "Repito várias vezes: a posição da Rússia sobre a Crimeia e Donbass permanece inalterada”.



9h17 - Tentativas de retirar civis de Mariupol continuam este domingo


O trabalho de retirada de pessoas, com a ajuda da Cruz Vermelha, de Mariupol continua este domingo, com autocarros a tentar aproximar-se da cidade sitiada, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.


"Sete autocarros vão tentar aproximar-se de Mariupol, acompanhados pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha", disse Vereshchuks num vídeo online.



9h10 - Rússia diz que destruiu refinaria de petróleo perto de Odessa

O Ministério da Defesa russo disse que os seus ataques com mísseis destruíram uma refinaria de petróleo e três instalações de armazenamento de combustível perto do porto ucraniano de Odesa, no Mar Negro, este domingo. Segundo o Kremlin, estas infraestruturas eram usadas pela Ucrânia para abastecer as suas tropas perto da cidade de Mykolaiv.


8h48 - Bombardeamentos na cidade ucraniana Gostomel destruíram maior avião do mundo


Os bombardeamentos russos destruíram o maior avião do mundo. A notícia já tinha sido avançada, mas agora chegam as imagens da destruição. O Antonov 225 estava estacionado no Aeroporto de Gostomel, perto de Kiev, local atacado e ocupado pelas tropas russas, mas recuperado pelas forças ucranianas.###1395987###



8h36 - Zelensky crê que Rússia pretende tomar leste e sul da Ucrânia


O presidente da Ucrânia considera que a Rússia pretende tomar o leste e o sul do país. Na declaração da última noite, Volodymyr Zelensky sublinhou que as forças ucranianas vão fazer de tudo para "repelir" os militares russos.###1395986###



8h24 - Putin e Zelensky podem encontrar-se na Turquia


A Ucrânia acredita que pode estar aberto o caminho para acabar com a Guerra na Ucrânia. Um negociador do país avança que a Rússia aceitou oralmente os pontos gerais da proposta ucraniana sobre a Crimeia. Falta agora colocar, por escrito, os termos desse acordo.###1395985###


7h30 - Três fortes explosões registadas em Odessa


A cidade portuária de Odessa, na Ucrânia, registou ao início da manhã fortes, sendo possível observar três grandes nuvens de fumo negro numa área onde se armazena o combustível.


Segundo a agência de notícias Efe, o fumo é visível a norte da cidade, onde se encontra localizada uma refinaria.


O conselheiro do ministro do Interior ucraniano Anton Guerachtchenko escreveu na plataforma de mensagens Telegram: "Odessa foi atacado do ar. Foram relatados incêndios em algumas áreas. Alguns dos mísseis foram abatidos pela defesa aérea".


Ponto de situação


- Autoridades ucranianas anunciam recuperação do controlo de toda a região de Kiev após a retirada das forças russas das principais cidades próximas da capital, anunciou a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar. As cidades de "Irpin, Busha, Gostomel e toda a região de Kiev foram libertadas do invasor".

  - Mais de 200 pessoas foram detidas na Rússia em protestos contra a ofensiva russa na Ucrânia, disse a OVD-Info, uma organização não-governamental (ONG) especializada na monitorização de detenções no país.


  - O principal negociador da Ucrânia nas negociações de paz com a Rússia, David Arakhamia, disse que Moscovo aceitou "oralmente" as principais propostas ucranianas, acrescentando que Kiev aguarda agora confirmação por escrito. Em declarações transmitidas pela televisão, David Arakhamia deu a entender que as negociações destinadas a acabar com as hostilidades fizeram progressos significativos.


  - A Rússia vai oferecer ajuda na retirada de cidadãos estrangeiros da cidade ucraniana de Mariupol, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa russo, citado pela agência noticiosa oficial Tass.CDS confirma este domingo Nuno Melo como líder e elege órgãos nacionais

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Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.© Nuno Veiga - Lusa Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

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As forças navais russas mantêm bloqueado o acesso da Ucrânia ao Mar Negro e ao Mar de Azov, impedindo o reabastecimento do país por via marítima, refere um relatório de hoje do Ministério da Defesa britânico, avança a Efe.

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"O ministro deverá deslocar-se muito em breve a Odessa para levar ajuda humanitária, que será entregue às autoridades da cidade", e pretende discutir com os responsáveis locais "a criação de um mecanismo permanente de distribuição de ajuda humanitária", segundo o Ministério grego.


(agência Lusa)


10h12 - Soldados ucranianos reposicionados a norte de Kiev


As forças ucranianas estão agora a reposicionar-se na região deixada pelas tropas russas, a norte de Kiev. Os militares estão a limpar barricadas e a inspecionar objetos suspeitos.

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10h00 - Rússia acusa Cruz Vermelha por falha na evacuação de Mariupol


Continua a ser difícil retirar civis de Mariupol. Mais uma vez, falharam os corredores humanitários. A Rússia culpou a Cruz Vermelha por ações que diz terem sido desconstrutivas, mas o Comité Internacional anuncia que ainda está a tentar concretizar a operação de retirada de pessoas. A Cruz Vermelha sublinha, no entanto, que a situação no terreno é volátil e sujeita a rápidas mudanças.

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9h25 - Rússia diz que negociações de paz estão longe de ser alcançadas numa reunião de líderes


A Rússia disse, este domingo, que as negociações de paz não avançaram o suficiente para uma reunião de líderes e que a posição de Moscovo sobre a Crimeia e Donbass permaneceu inalterada.

"O esboço do acordo não está pronto para ser submetido a uma reunião de líderes", disse o negociador-chefe russo, Vladimir Medinsky, no Telegram. "Repito várias vezes: a posição da Rússia sobre a Crimeia e Donbass permanece inalterada”.



9h17 - Tentativas de retirar civis de Mariupol continuam este domingo


O trabalho de retirada de pessoas, com a ajuda da Cruz Vermelha, de Mariupol continua este domingo, com autocarros a tentar aproximar-se da cidade sitiada, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.


"Sete autocarros vão tentar aproximar-se de Mariupol, acompanhados pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha", disse Vereshchuks num vídeo online.



9h10 - Rússia diz que destruiu refinaria de petróleo perto de Odessa

O Ministério da Defesa russo disse que os seus ataques com mísseis destruíram uma refinaria de petróleo e três instalações de armazenamento de combustível perto do porto ucraniano de Odesa, no Mar Negro, este domingo. Segundo o Kremlin, estas infraestruturas eram usadas pela Ucrânia para abastecer as suas tropas perto da cidade de Mykolaiv.


8h48 - Bombardeamentos na cidade ucraniana Gostomel destruíram maior avião do mundo


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7h30 - Três fortes explosões registadas em Odessa


A cidade portuária de Odessa, na Ucrânia, registou ao início da manhã fortes, sendo possível observar três grandes nuvens de fumo negro numa área onde se armazena o combustível.


Segundo a agência de notícias Efe, o fumo é visível a norte da cidade, onde se encontra localizada uma refinaria.


O conselheiro do ministro do Interior ucraniano Anton Guerachtchenko escreveu na plataforma de mensagens Telegram: "Odessa foi atacado do ar. Foram relatados incêndios em algumas áreas. Alguns dos mísseis foram abatidos pela defesa aérea".


Ponto de situação


- Autoridades ucranianas anunciam recuperação do controlo de toda a região de Kiev após a retirada das forças russas das principais cidades próximas da capital, anunciou a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar. As cidades de "Irpin, Busha, Gostomel e toda a região de Kiev foram libertadas do invasor".

  - Mais de 200 pessoas foram detidas na Rússia em protestos contra a ofensiva russa na Ucrânia, disse a OVD-Info, uma organização não-governamental (ONG) especializada na monitorização de detenções no país.


  - O principal negociador da Ucrânia nas negociações de paz com a Rússia, David Arakhamia, disse que Moscovo aceitou "oralmente" as principais propostas ucranianas, acrescentando que Kiev aguarda agora confirmação por escrito. Em declarações transmitidas pela televisão, David Arakhamia deu a entender que as negociações destinadas a acabar com as hostilidades fizeram progressos significativos.


  - A Rússia vai oferecer ajuda na retirada de cidadãos estrangeiros da cidade ucraniana de Mariupol, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa russo, citado pela agência noticiosa oficial Tass.

AGOSTINHO DA SILVA - FILÓSOFO - MORREU EM 1994 - 3 DE ABRIL DE 2022

Agostinho da Silva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Agostinho da Silva
Agostinho da Silva, por Bottelho
Nome completoGeorge Agostinho Baptista da Silva
Nascimento13 de fevereiro de 1906
Porto
Morte3 de abril de 1994 (88 anos)
Lisboa
NacionalidadePortugal português
Ocupação
Magnum opus"Sete Cartas a um Jovem Filósofo"

George Agostinho Baptista da Silva GCSE (Porto13 de fevereiro de 1906 — Lisboa3 de abril de 1994) foi um filósofopoetaensaístaprofessorfilólogopedagogo e tradutor português. O seu pensamento combina elementos de panteísmomilenarismo e ética da renúncia, afirmando a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano. Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático empenhado, através da sua vida e obra, na mudança da sociedade. Passou considerável tempo de sua vida no Brasil.[1]

Biografia

Início

George Agostinho Baptista da Silva nasceu no Porto em 1906, tendo-se ainda nesse ano mudado para Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), onde viveu até aos seus 6 anos, regressando depois ao Porto, onde inicia os estudos na Escola Primária de São Nicolau em 1912, ingressando em 1914 na Escola Industrial Mouzinho da Silveira e completando os estudos secundários no Liceu Rodrigues de Freitas, de 1916 a 1924.[1]

Formação

Realizando um percurso académico notável e excecional, de 1924 a 1928 Agostinho da Silva fez Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura com 20 valores. Em 1929, somente um ano depois de se licenciar, e quando contava apenas 23 anos, defendeu a sua dissertação de doutoramento a que deu o título O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas, doutorando-se com louvor.

Depois disso começou a escrever para a revista Seara Nova, colaboração que manteve até 1938.

Em 1931 parte como bolseiro para Paris, onde estudou na Sorbonne e no Collège de France. Após o seu regresso em 1933, lecionou no ensino secundário em Aveiro até ao ano de 1935, altura em que foi demitido do ensino oficial por se recusar a assinar a Lei Cabral, que obrigava todos os funcionários públicos a declararem por escrito que não participavam em organizações secretas (e como tal subversivas). No mesmo ano, conseguiu uma bolsa do Ministério das Relações Exteriores de Espanha e foi estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid. Em 1936 regressou a Portugal devido à iminência da Guerra Civil Espanhola.

Criou o Núcleo Pedagógico Antero de Quental em 1939, e em 1940 publicou Iniciação: cadernos de informação cultural.[2] Foi preso pela polícia política em 1943, abandonando o país no ano seguinte (1944) em direção à América do Sul, passando pelo Brasil, Uruguai e Argentina, no seguimento da sua oposição ao Estado Novo conduzido por Salazar.[1]

Brasil

Em 1947, instalou-se definitivamente no Brasil, onde viveu até 1969. Estabeleceu-se inicialmente em São Paulo e depois mudou-se para o Itatiaia, onde fundou uma comunidade. Em 1948, começou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, estudando entomologia, e ensinando simultaneamente na Faculdade Fluminense de Filosofia. Colaborou com Jaime Cortesão na pesquisa sobre Alexandre de Gusmão. De 1952 a 1954, ensinou na Universidade Federal da Paraíba em João Pessoa e também em Pernambuco.

Entre 1944 e 1954, manteve um contacto estreito com Vicente Ferreira da Silva e sua esposa Dora Ferreira da Silva.

Em 1954, novamente com Jaime Cortesão, ajudou a organizar a Exposição do Quarto Centenário da Cidade de São Paulo. Um dos fundadores da Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis, criou o Centro de Estudos Afro-Orientais e ensinou Filosofia do Teatro na Universidade Federal da Bahia, tornando-se em 1961 assessor para a política externa do presidente Jânio Quadros. Participou na criação da Universidade de Brasília e do seu Centro Brasileiro de Estudos Portugueses no ano de 1962 e, dois anos mais tarde, criou a Casa Paulo Dias Adorno em Cachoeira e idealizou o Museu do Atlântico Sul em Salvador da Bahia.[1]

Regresso a Portugal

Regressou a Portugal em 1969, após a doença e morte de Salazar e a sua substituição por Marcello Caetano, facto que deu origem a alguma abertura política e cultural no regime. Desde então continuou a escrever e a lecionar em diversas universidades portuguesas, dirigindo o Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Técnica de Lisboa, e no papel de consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (atual Instituto Camões).

A 12 de março de 1987, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[3]

Em 1990, a RTP1 emitiu uma série de treze entrevistas com o professor Agostinho da Silva, denominadas Conversas Vadias. Uma delas, memorável, Conversa com Adelino Gomes, foi emitida em 1990. Conduzida por António Escudeiro, outra entrevista chamada Agostinho por si próprio, relativa ao estudo histórico sobre o culto do Espírito Santo,[4] foi publicada pela editora Zéfiro em 2006.

Morte

Faleceu no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, no ano de 1994.

Vida pessoal

Era vegetariano.[5] Comia o menos carne possível (tal como diz numa das suas últimas entrevistas, concedida a Herman José). Não se sabe ao certo quantos filhos teve, mas foram mais que sete de acordo com o seu biógrafo António Cândido Franco.[6] A vida de boêmio que levou no Brasil muito contribuiu para que descuidasse as suas responsabilidades paternais, e o levasse a ter filhos que acabaram por ficar registados no bilhete de identidade com pai incógnito.

Posteridade

Um documentário sobre o próprio, intitulado "Agostinho da Silva: um pensamento vivo" (disponível no youtube), foi realizado por João Rodrigo Mattos e lançado pela Alfândega Filmes em 2004.

Agostinho da Silva é referenciado como um dos principais intelectuais portugueses do século XX. Da sua extensa bibliografia, destacam-se o livro Sete cartas a um jovem filósofo, publicado em 1945. Participa como colaborador em diversas publicações periódicas, nomeadamente nas revistas: 57[7] (1957-1962) e Princípio[8] (1930).

Obras

  • A vida de Pasteur (Seara Nova, 1938)
  • Sanderson e a escola de Oundle (Inquérito, 1941)
  • Moisés e outras páginas bíblicas (1945)
  • Um Fernando Pessoa (Agir, 1958)
  • Sete cartas a um jovem filósofo: seguidas de outros documentos para o estudo de José Kertchy Navarro (1945)
  • Um Fernando Pessoa e Antologia de Releitura (Guimarães, 1959)
  • Quadras inéditas (Ulmeiro, 1990)
  • Do Agostinho em Torno do Pessoa (póstumo, 1997)
  • Uns poemas de Agostinho (póstumo, 1997)

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d «Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto / Agostinho da Silva». Universidade do Porto. Consultado em 17 de março de 2013
  2.  Volume IV: Cadernos de Informação Cultural - Tomo 1 no Portal Agostinho da Silva
  3.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Agostinho da Silva". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 22 de julho de 2019
  4.  Notas sobre o Culto do Espírito Santo na Arrábida, Casa Agostinho da Silva, 12 de junho de 2015
  5.  «Instituto Politécnico de Setúbal: Agostinho da Silva». Consultado em 6 de setembro de 2011. Arquivado do original em 24 de abril de 2012
  6.  «O Estranhíssimo Colosso - Biografia Agostinho da Silva, António Cândido Franco - Livro - Bertrand»www.bertrand.pt. Consultado em 11 de julho de 2020
  7.  Álvaro de Matos (24 de junho de 2008). «Ficha histórica: 57 : folha independente de cultura» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de janeiro de 2015
  8.  Rita Correia (11 de dezembro de 2008). «Ficha histórica:Princípio : publicação de cultura e política (1930)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 27 de março de 2015

Ligações externas

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