sábado, 11 de dezembro de 2021

DIA INTERNACIONAL DA UNICEF - 11 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Fundo das Nações Unidas para a Infância

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Small Flag of the United Nations ZP.svgFundo das Nações Unidas para a Infância/
United Nations Children's Fund
UNICEF Logo.svg
Bandeira do Fundo das Nações Unidas para a Infância
TipoAgência da ONU
AcrônimoUNICEF
ComandoHenrietta H. Fore
StatusAtiva
Fundação11 de dezembro de 1946 (74 anos)
SedeNova IorqueEstados Unidos
WebsitePágina do UNICEF
OrigemAssembleia Geral das Nações Unidas

Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (em inglêsUnited Nations International Children's Emergency Fund - UNICEF) é um órgão das Nações Unidas que tem como objectivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para o seu desenvolvimento criando condições duradouras.

O UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.

A sua sede localiza-se na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Objectivo e história

O UNICEF tem como objectivo "promover os direitos e melhorar a vida de todas as crianças, em todas as situações".[1] Iniciou suas actividades em dezembro de 1946, como um fundo de emergência para ajudar as crianças de todo o mundo, que sofreram com as consequências da guerra, formado por um grupo de países reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mas alguns anos depois, milhões de crianças de países pobres continuavam ameaçadas pela fome e pela doença. Em 1953, o UNICEF tornou-se uma instituição permanente de ajuda e protecção a crianças de todo o mundo. Está presente em 190 países e territórios. Trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos setores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.

Em paralelo o UNICEF, apoia projetos concretos desenvolvidos por organizações não governamentais ou governamentais que oferecem soluções locais ao problema. São projectos de atendimento direto a crianças e adolescentes em todas as regiões do mundo. As iniciativas que conseguiram criar metodologias inovadoras e eficientes para tratar o problema são divulgadas e inspiram outras instituições e projetos.

Actividades

O UNICEF trabalha em mais de 190 países e territórios para salvar a vida de crianças, defender seus direitos e ajudá-las a realizar seu potencial, desde a infância até a adolescência.

O UNICEF promove mudanças para crianças e jovens todos os dias, em todo o mundo, das seguintes formas:[2]

  • Proteção e inclusão infantil: o UNICEF trabalha com parceiros em todo o mundo para promover políticas e expandir o acesso a serviços que protejam todas as crianças.
  • Sobrevivência infantil: o UNICEF ajudou a reduzir a mortalidade infantil em todo o mundo, trabalhando para alcançar as crianças mais vulneráveis, em todos os lugares.
  • Educação: o UNICEF trabalha em todo o mundo para apoiar a aprendizagem de qualidade para cada menina e menino, especialmente aqueles em maior risco de ser deixados para trás.
  • UNICEF em situações de emergência: o UNICEF está nos locais antes, durante e após as emergências, trabalhando para alcançar crianças e famílias com ajuda vital e assistência a longo prazo.
  • Gênero: o UNICEF trabalha em todo o mundo para capacitar meninas e mulheres, e para garantir a sua plena participação nos sistemas político, social e econômico.
  • Inovação para crianças: o UNICEF trabalha com parceiros em todos os setores para criar em conjunto soluções inovadoras que acelerem o progresso para crianças e jovens.
  • Abastecimento e logística: O UNICEF oferece acesso sustentável a suprimentos que salvam vidas onde eles são mais necessários, acelerando os resultados para as crianças mais vulneráveis.
  • Pesquisa e análise: os programas e iniciativas globais do UNICEF são fundamentados em pesquisa rigorosa e análise criteriosa sobre a situação das crianças.

Missão

Lionel Messi do clube de futebol Barcelona com o logo do UNICEF

O UNICEF promove os direitos e o bem-estar de crianças e adolescentes em tudo o que faz. Trabalha nos lugares mais difíceis, para alcançar as meninas e os meninos mais desfavorecidos do mundo.[3]


O UNICEF recebeu da Assembleia Geral das Nações Unidas o mandato de fazer gestões pela proteção dos direitos das crianças, ajudando-as a satisfazer suas necessidades básicas e a expandir suas oportunidades de pleno desenvolvimento.

O UNICEF orienta sua conduta a partir do texto da Convenção sobre os Direitos da Criança e luta para que os direitos da criança sejam reconhecidos como princípios éticos permanentes e padrões de comportamento no que se refere à criança.

O UNICEF insiste em que a sobrevivência, proteção e desenvolvimento das crianças são imperativos universais para o desenvolvimento, indispensáveis ao progresso humano.

O UNICEF mobiliza vontade política e recursos materiais para auxiliar os países, especialmente aqueles em desenvolvimento, a garantir prioridade absoluta à criança e a construir uma estrutura para a formulação de políticas apropriadas e oferta de serviços para todas as crianças e suas famílias.

O UNICEF dedica-se a assegurar proteção especial às crianças menos favorecidas, vítimas de guerra, desastres, pobreza extrema e de todas as formas de violência e exploração, como também àquelas com deficiências.

O UNICEF atua, em situações de emergência, visando à proteção dos direitos da criança. Em coordenação com parceiros das Nações Unidas e agências humanitárias, o UNICEF coloca à disposição de suas contrapartes sua capacidade de rápida ação, para aliviar o sofrimento das crianças e de seus responsáveis.

O UNICEF é apartidário, e sua cooperação é isenta de discriminação. Em todas as suas ações, é garantida prioridade às crianças menos favorecidas e aos países mais necessitados.

O UNICEF visa, por meio de seus Programas de Cooperação com os países, promover a igualdade de direitos das mulheres e das meninas e apoiar sua plena participação no desenvolvimento político, social e econômico de suas comunidades.

O UNICEF trabalha com todos os seus parceiros para atingir a meta do desenvolvimento humano sustentável, adotada pela comunidade mundial, assim como para concretizar a visão de paz e progresso social, contida na Carta das Nações Unidas.

***

Os programas do UNICEF dependem integralmente de contribuições voluntárias. Todas as parcerias se caracterizam respeito mútuo e pelo reforço das potencialidades de cada uma das organizações..

No Brasil

O UNICEF está presente no Brasil desde 1950, apoiando as mais importantes transformações na área da infância e da adolescência no País. Participou das grandes campanhas de imunização e aleitamento materno; da mobilização que resultou na aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente; do movimento pelo acesso universal à educação; dos programas de enfrentamento ao trabalho infantil; entre outros grandes avanços para a garantia dos direitos de meninas e meninos brasileiros.

Em seu programa de cooperação com o governo brasileiro para o período de 2017 a 2021, o UNICEF concentra seus esforços nas meninas e meninos mais vulneráveis e excluídos, com foco especial nas crianças e nos adolescentes que são vítimas de formas extremas de violência. O UNICEF chega a quase 2.000 municípios da Amazônia e do Semiárido e a 17 capitais estaduais, por meio do Selo UNICEF e da Plataforma dos Centros Urbanos.

O UNICEF conta com o apoio de inúmeros parceiros, bem como de seus apoiadores e doadores individuais e corporativos, para executar um programa de país inovador, que combina ações de saúde, educação, proteção e participação social dirigidas aos mais vulneráveis e excluídos.

Referências

  1.  Who we are UNICEF (em inglês)
  2.  What we do UNICEF (em inglês)
  3.  Missão do UNICEF UNICEF (em português)

Ligações externas

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Precedido por
Martin Luther King Jr.
Nobel da Paz
1965
Sucedido por
René Cassin

DIA INTERNACIONAL DO TANGO - 11 DE DEZEMBRO DE 2021

 

Tango

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Tango (desambiguação).
Tango
Um espetáculo de tango em Buenos Aires.
Origens estilísticasPolkaHabaneraMilonga
Contexto culturalPor volta de 1850, nos países da Bacia do Prata (Argentina e Uruguai)
Instrumentos típicosAcordeãoBandoneónpianoviolãoviolino e contrabaixo
PopularidadeMuito popular nas áreas urbanas da Bacia do Prata e na França entre 1890 a 1910.
Formas derivadasMaxixeTango Cayengue
Subgêneros
Tango finlandêsnuevo tangotango argentinotango de salão
Gêneros de fusão
Tango eletrônico
Formas regionais
ArgentinaUruguaiEuropa

tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados. Segundo Discépolo, "o tango é um pensamento triste que se pode dançar".

O tango foi integrado pela UNESCO na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade em 2009, sendo associado aos estados-membros Argentina e Uruguai.[1]

Origem da música

Sua origem encontra-se na área de Rio da Prata, na América do Sul, nas cidades de Buenos Aires e Montevidéu. A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violinoflauta e violão. Nessa época inicial, era dançado por dois homens, daí o fato dos rostos virados, sem se fitar. Depois, já nos anos 1910, com o sucesso em Paris, foi aceito pela aristocracia platina.[2]

O escritor argentino Jorge Luis Borges afirmou que, por suas características, o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. O bandoneón, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e, provavelmente, interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas.

Origem da dança

O tango nasceu nos subúrbios de Buenos Aires, na Argentina, no final do século XIX (SZEGO, 2007, p. 62).[3]

Etimologia

"Tango" é um termo originário das línguas africanas: inicialmente, designava uma espécie de pequeno tambor africano.[4][5]

Características

O tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a agressividade, e sempre é totalmente triste. Como dança, é "duro", masculino, sem meneios femininos, a mulher é sempre submissa. O ritmo é sincopado, tem um compasso binário. A síncope é de uma nota tocada no tempo fraco que se prolonga até um tempo forte, o que movimenta a música e desloca a acentuação do ritmo.[2]

Época de ouro

O tango
Tango au01.JPG
Par dança tango
País(es) Argentina
 Uruguai
DomíniosArtes cénicas
Técnicas artesanais tradicionais
Tradições e expressões orais
Usos sociais, rituais e atos festivos
Referência00258
RegiãoLCA
Inscrição2009 (4.ª sessão)
ListaLista Representativa
Unesco Cultural Heritage logo.svg UNESCO-ICH-blue.svg

O tango argentino, ou rio-platense, começou a ultrapassar fronteiras já no início do século XX, quando marinheiros franceses levaram, ao seu país natal, o tango do uruguaio Enrique Saborido, La morocha, isso por volta de 1907. Paris se apaixonou pelo tango, uma dança exótica e sensual para os parisienses, o que fez com que muitos artistas argentinos e uruguaios viajassem e até se radicassem na capital francesa.

Os pesquisadores do gênero identificam duas fases de ouro do tango: a primeira, nos anos 1920, quando várias figuras do ambiente artístico de Buenos Aires e Montevidéu, inclusive muitos literatos como José Gonzalez Castillo e Fernán Silva Valdez, canalizaram seus esforços no fomento da música popular rio-platense e, em especial, do tango. Nos anos 1920, cantores como Carlos GardelIgnacio Corsini e Agustín Magaldi, e cantoras como Rosita Quiroga e Azucena Maizani, venderam muitos discos na florescente indústria discográfica argentina e difundiram o tango para fora da Argentina.

Os anos 1940 marcaram a segunda época de ouro do tango, quando novos valores do tango como Aníbal TroiloAstor Piazzolla e Armando Pontier se juntaram a nomes consagrados como Francisco Canaro e Carlos di Sarli, isso sem contar o fenômeno de popularidade que foi Juan D'Arienzo.

O tango foi considerado um Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura[2] em 30 de setembro de 2009, em Dubai.

Existiu também o tango brasileiro, muito em voga no início do século XX no Rio de Janeiro.

Estilo do tango

Dançarinos de tango em Buenos Aires

Há diferentes tendências em seu estilo, como o tango-canção, o tango canyengue, o tango milonga, o tango romanza e o tango jazz. Hoje em dia, é possível até se encontrarem estilos como o tango rock e o electrotango, ou tango eletrônico.

Compositores

Alguns compositores tradicionais do tango:

Notas e referências

  1.  UNESCO. «El tango». Consultado em 21 de janeiro de 2019
  2. ↑ Ir para:a b c Tango Conf. Marcelo Copello - Revista Gosto Nº7 Fev. 2010 - Editora Isabella
  3.  SZEGO, Thais. Entre na dança. Revista Saúde! é vital. Março, 2007, pp. 62-64.
  4.  CUNHA, A. G. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1996. p. 754.
  5.  FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 647

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