segunda-feira, 13 de setembro de 2021

ALCOUTIM - FERIADO - 13 DE SETEMBRO DE 2021

 

Alcoutim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para freguesia de Alcoutim, veja Alcoutim (freguesia). Para vila de Alcoutim, veja Alcoutim (vila).
Alcoutim
Município de Portugal
Alcoutim (Portugal) (22743253823) (cropped).jpg
Vista da vila de Alcoutim a partir do rio
Brasão de AlcoutimBandeira de Alcoutim
Localização de Alcoutim
GentílicoAlcoutenejo
Área575,36 km²
População2 521 hab. (2021)
Densidade populacional4,4  hab./km²
N.º de freguesias4
Presidente da
câmara municipal
Osvaldo Gonçalves (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1304
Região (NUTS II)Algarve
Sub-região (NUTS III)Algarve
DistritoFaro
ProvínciaAlgarve
Feriado municipalSegunda sexta-feira de setembro
Código postal8970 Alcoutim
Sítio oficialCM Alcoutim

Alcoutim é um município raiano português pertencente ao distrito de Faro, e região e sub-região do Algarve, com 2521 habitantes (censo de 2021)[1]. Até à divisão administrativa, estabelecida em 1832, pertencia à província do Alentejo.

O município de Alcoutim, com sede na vila homónima de Alcoutim, tem 575,36 km² de área[2] e 2521 habitantes (2021)[1], estando subdividido em 4 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Mértola, a leste pela Espanha (municípios andaluzes de El GranadoSanlúcar de Guadiana e San Silvestre de Guzmán), a sudeste por Castro Marim, a sudoeste por Tavira e a oeste por Loulé e Almodôvar.

Uma balsa de passageiros para Sanlúcar de Guadiana, Espanha, está disponível, mas não leva veículos. Por estrada a distância entre as duas povoações é de 70 km.

Etimologia

Segundo Adalberto Alves, no seu Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, a origem do topónimo Alcoutim é a expressão árabe al-quṭamî, «o falcão real».

Lenda da origem da palavra Aleo

A escultura de Pedro de Meneses em Ceuta

(enquanto João I de Portugal estava investigando os governadores de Ceuta, depois de Conquista de Ceuta em 2 de setembro de 1415 (comemorado no Dia de Ceuta). O jovem Pedro estava por perto, jogando distraidamente choca (uma espécie de hóquei medieval) com um taco de zambujeiro ou Aleo (oliveira silvestre). o jovem Pedro de Meneses, 1.º Conde de Vila Real deu um passo à frente e se aproximou do rei com seu taco de jogo (aleo) na mão e lhe disse que, com apenas esse taco, ele poderia defender Ceuta de todo o poder do Marrocos. Como resultado dessa história, todos os futuros governadores portugueses de Ceuta receberiam um zambujeiro como símbolo de seu cargo após a investidura.) O aleo usado por Pedro é mantido na Igreja de Santa María de África em Ceuta, a estátua de Maria segura o aleo.[4][5]

'Aleu' ou 'aleo' podem ser vistos no brasão de armas de Alcoutim e Vila Real, onde os descendentes de Pedro foram feitos conde de Alcoutim ou conde de Vila Real, respectivamente.

Escrito no túmulo de Pedro de Menezes aleo. Igreja da Graça (Santarém), Portugal

População

População do município de Alcoutim
AnoPop.±%
18648 063—    
18788 736+8.3%
18908 912+2.0%
19009 306+4.4%
19119 204−1.1%
19208 747−5.0%
19309 124+4.3%
194010 620+16.4%
195010 808+1.8%
19609 288−14.1%
19706 727−27.6%
19815 262−21.8%
19914 571−13.1%
20013 770−17.5%
20112 917−22.6%
20212 521−13.6%

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário[6]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos2 7112 8652 6592 8833 2122 9972 1631 320844583323230
15-24 Anos1 4671 4091 2741 7531 7541 7091 637855563479334182
25-64 Anos3 7153 7693 4213 9974 6894 8274 6323 6202 4912 0431 6031 223
= ou > 65 Anos3724595125126558048561 1201 3641 4661 5101 282
> Id. desconh141215432

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Em 2014, só nasceram quatro crianças em Alcoutim, o que coloca o município no último lugar do ranking da natalidade no continente.

Em 2015 nasceram 13 crianças.

Em 2014, mais de 60% da população do município tem uma idade superior a 65 anos.[7]

Em 2018, Alcoutim é o município com maior proporção de idosos do país, contando-se 95 idosos por 100 pessoas em idade ativa, valores que quase se igualam.[8]

Movimento da População do município de Alcoutim (2005 – 2009)
ANONADOS VIVOSÓBITOS
20051374
20061987
2007585
20081487
20091074

Freguesias

Freguesias do município de Alcoutim

O município de Alcoutim está dividido em 4 freguesias:

Património

Equipamentos

  • GNR
  • Parque de caravanismo do Pereiro

Galeria

Geminações

O município de Alcoutim é geminado com as seguintes cidades:[9]

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V
PSPPD/PSDAPU/CDUPSD-CDS
197655,46422,93113,68-
197942,04232,77219,101
198252,14326,62113,501
198552,90331,13210,45-
198950,18333,94211,53-
199337,99246,2039,11-
199744,04246,4535,23-
200131,82255,3134,74-
200540,86249,2632,95-
200943,53251,5632,09-
201350,86342,2422,52-
201766,114PSD-CDS4,69-24,811

Eleições legislativas

Data%
PSPSDPCPCDSUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197643,4417,6313,203,141,99
197938,21ADAPUAD2,3029,8417,71
1980FRS0,9132,4115,9138,55
198346,7623,023,220,5817,51
198538,4920,825,180,7614,9811,76
198735,3336,61CDU1,800,7310,812,53
199136,8844,851,737,261,032,02
199552,5332,423,190,596,750,48
199949,8536,363,046,540,76
200242,4643,134,065,310,94
200549,5831,564,015,993,16
200940,5435,306,376,325,55
201135,0043,027,405,622,060,61
201542,98PàFPàF6,935,070,6437,140,51
201948,0327,963,275,355,651,190,670,970,07

Referências

  1. ↑ Ir para:a b INE. «Censos 2021 - resultados preliminares». Consultado em 29 de julho de 2021
  2.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  3.  Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  4.  "Eu só com este páu, sou capaz de defender Ceuta, de todo o poder dos mouros" Portugal antigo e moderno, 1878, p.495. Z.N. Gonçalves Brandão, 1883, Monumentos e lendas de Santarem p.514
  5.  Horizontes da Memória - A Tomada de Ceuta - 2002
  6.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  7.  «Câmara dá cinco mil euros por cada bebé». Arquivado do original em 28 de julho de 2014
  8.  «Portugal com 10 milhões de habitantes? Vai deixar de ser assim daqui a 15 anos»
  9.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M8970

AQUILINO RIBEIRO - ESCRITOR - NASCEU EM 1885 - 13 DE SETEMBRO DE 2021

 

Aquilino Ribeiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aquilino Ribeiro
Aquilino Ribeiro, c. 1918
Nome completoAquilino Gomes Ribeiro
Nascimento13 de setembro de 1885
Tabosa do CarregalSernancelheViseuPortugal Portugal
Morte27 de maio de 1963 (77 anos)
LisboaPortugal Portugal
NacionalidadePortugal Portuguesa
CônjugeGrete Tiedemann (1913-1927, 1 filho)

Jerónima Dantas Machado (1929, 1 filho)

OcupaçãoEscritor
PrémiosPrémio Ricardo Malheiros (1933)
Magnum opusCinco reis de gente
Assinatura
Signature Portuguese writer Aquilino Ribeiro.jpg

Aquilino Gomes Ribeiro ComL (Tabosa do CarregalSernancelheViseu13 de setembro de 1885 — Lisboa27 de maio de 1963) foi um escritor português.

É considerado por alguns como um dos romancistas mais fecundos da primeira metade do século XX. Iniciou a sua obra em 1907 com o folhetim "A Filha do Jardineiro" e depois 1913 com os contos de Jardim das Tormentas e com o romance A Via Sinuosa, 1918, e mantém a qualidade literária na maioria dos seus textos, publicados com regularidade e êxito junto do público e da crítica.

Biografia

Aquilino Ribeiro nasce em 1885, no Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, em 13 de setembro, filho natural (o último de quatro) do padre Joaquim Francisco Ribeiro e da camponesa Mariana do Rosário Gomes[1], tendo uma irmã mais velha (Maria do Rosário) e dois irmãos mais velhos (Melchior e Joaquim). Foi batizado na Igreja Matriz dos Alhais, no concelho de Vila Nova de Paiva.

Viveu uma infância plenamente inserida no meio rural. Brincava na rua com as outras crianças da sua idade[2], admirava os pássaros e, no limiar da adolescência, gostava de montar a cavalo e de caçar[3].

Em 1895, já a viver no concelho de Moimenta da Beira, realizou o exame de instrução primária e entrou no Colégio de Nossa Senhora da Lapa. Em 1900 entrou no Colégio de Lamego, em Lamego e, a seguir, foi mandado para o Seminário de Beja — para onde iam os ordenandos mais recalcitrantes, dirá o escritor, nas suas memórias — obedecendo a um desejo da sua mãe, que queria fazê-lo sacerdote.

Aquilino seria expulso do Seminário em 1904, depois de ter dado uma réplica cortante a uma acusação do padre Manuel Ançã, um dos diretores da instituição.[1] Regressado a Soutosa, daí saiu ao fim de dois anos, rumo a Lisboa.

Começava a sua conspiração contra a monarquia liberal desvirtuada por governos autoritários. Em 1906 começa a colaborar no jornal republicano A Vanguarda. Em 1907, em parceria com José Ferreira da Silva, escreve A Filha do Jardineiro, obra de ficção de propaganda republicana e de crítica às figuras do regime. Entra a seguir para a Loja Montanha do Grande Oriente Lusitano, em Lisboa, a convite de Luz de Almeida.

É também em 1907 que Aquilino é preso, acusado de ser anarquista, na sequência de uma explosão no seu quarto na Rua do Carrião, a 28 de Novembro, em Lisboa, na qual morreu inclusive um carbonário.

No ano seguinte, em 1908 Aquilino evade-se da prisão, em 12 de janeiro, e durante a clandestinidade em Lisboa mantém os contactos com os regicidas, refugiado numa casa de Meira e Sousa, na Rua Nova do Almada, em frente do Tribunal da Boa Hora.

Estabelecido em Paris em 1910, estuda na Faculdade de Letras da Sorbonne. Vem a Portugal após o 5 de outubro e regressa a Paris, onde conhecera a alemã Grete Tiedemann. Após uma estada na Alemanha, virá a casar com Grete. O casal regressa a Paris e, em 1914, nasce-lhes o primeiro filho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedemann Ribeiro. Nesse mesmo ano ainda publicará um novo livro, Jardim das Tormentas.

Em 1915 a família é obrigada a regressar a Portugal na sequência dos conflitos da Primeira Grande Guerra. Aquilino, mesmo sem ter conseguido terminar a sua licenciatura, é admitido a lecionar no ensino secundário, sendo colocado como professor no Liceu Camões, onde ficará durante três anos.

Em 1918 publica A Via Sinuosa. No ano seguinte, em 1919, entra para a Biblioteca Nacional de Portugal, a convite de Raul Proença. Convive com o chamado Grupo da Biblioteca Nacional onde pontificam Jaime Cortesão e Raul Proença. Publica Terras do Demo, e a primeira versão do seu conto "Valeroso Milagre" na Revista Atlântida (nº 32), cuja trama se passa no Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção de Tabosa, situado na sua freguesia natal, aquando das invasões francesas. É na Biblioteca Nacional que Aquilino Ribeiro é procurado por pessoas de suas relações para lhe mostrarem uma Acta do Regicídio.

Em 1921 integra a direcção da revista Seara Nova. Em 1922 publica O Malhadinhas integrado no livro Estrada de Santiago, o qual inclui também uma nova versão do "Valeroso Milagre".

Em 1927 entra na revolta de 7 de fevereiro, em Lisboa. Exila-se em Paris. No fim do ano regressa a Portugal, clandestinamente, após falecer a primeira mulher. Em 1928 entra na revolta de Pinhel. Encarcerado no presídio de Fontelo (Viseu), evade-se e volta a Paris.

Em 1929 casa em Paris com Jerónima Dantas Machado, filha de Bernardino Machado. Do casal virá a nascer em 1930 o segundo filho, Aquilino Ribeiro Machado, que viria a ser o 60.º Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1977-1979). Em Lisboa é julgado à revelia em Tribunal Militar, e condenado.

Em 1931 vai viver para a Galiza. Em 1932 volta a Portugal clandestinamente. Em 1933 recebe o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, pelo seu livro As Três Mulheres de Sansão.

Em 1935 é eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Em 1946 publica Aldeia, Terra, Gente e Bichos. Em 1951 publica Geografia Sentimental.

Em 1952 faz uma viagem ao Brasil onde é homenageado por escritores e artistas, na Academia Brasileira de Letras. Em 1956 é fundador e presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores.

Em 1957 publica A Casa Grande de Romarigães e, em 1958, Quando os Lobos Uivam. Neste mesmo ano é nomeado sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa. Milita na candidatura de Humberto Delgado à presidência da República.

Em 1960 é proposto para o Prémio Nobel da Literatura por Francisco Vieira de Almeida, proposta subscrita por José Cardoso PiresDavid Mourão-FerreiraUrbano Tavares RodriguesJosé Gomes FerreiraMaria Judite de CarvalhoMário SoaresVitorino NemésioAbel MantaAlves RedolLuísa DacostaVergílio Ferreira, entre muitos outros.

Em 1962 nasce-lhe a primeira neta, Mariana, a quem dedica O Livro da Marianinha.

Em 1963 é homenageado em várias cidades do país por ocasião dos cinquenta anos de vida literária. Morre no dia 27 de maio. Nessa mesma hora, a Censura comunicava aos jornais não ser mais permitido falar das homenagens que lhe estavam a ser prestadas. É sepultado no Cemitério dos Prazeres.

Em 1974 é publicado o livro de memórias Um Escritor Confessa-se. Como escreve José Gomes Ferreira no prefácio Aquilino sabe mentir a verdade.

Em 1982, a 14 de Abril, é agraciado a título póstumo com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade[4]

Em 2007, por decisão unânime, a Assembleia da República decide homenagear a sua memória e conceder aos seus restos mortais as honras de Panteão Nacional[5]. A cerimónia de trasladação para o Panteão Nacional ocorreu a 19 de setembro desse mesmo ano, não obstante objeções por parte de alguns grupos de cidadãos, devido ao seu assumido envolvimento no Regicídio de 1908..[6]

A obra

A linguagem de Aquilino Ribeiro caracteriza-se fundamentalmente por uma excepcional riqueza lexicológica e pelo uso de construções frásicas de raiz popular, cheias de regionalismos.

Aquilino foi sobretudo um estilista e, por isso, a sua linguagem vernácula é arejada, frequentemente condimentada nos diálogos com expressões entre grotescas e satíricas.

Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra.

Num número considerável de obras, Aquilino reflecte, ainda que distorcidas pela imaginação, cenas da sua vida: o convívio com as gentes do campo, a educação ministrada pelos sacerdotes, as conspirações políticas, as fugas rocambolescas, os exílios.

Até 1932, ano em que fixa residência na Cruz Quebrada, todos os ambientes, contextos e personagens que Aquilino cria, remetem para a sua querida Beira natal. O MalhadinhasAndam Faunos pelos Bosques e Terras do Demo constituem o melhor exemplo desta situação. De facto, ver-nos-emos, com uma extrema facilidade, envolvidos com as suas personagens beirãs, os seus costumes, tradições e modos de falar típico. Aquilino Ribeiro como escritor não pode ser enquadrado em nenhuma das escolas e tendências da sua época.

Tem colaboração na II série da revista Alma nova [7] (1915-1918) começada a publicar em Faro em 1914, na revista luso-brasileira Atlantida[8] (1915-1920), na Ilustração [9] (1926-), Homens Livres.[10] (1923), no jornal Miau![11] (1916), Revista dos Centenários [12] publicada por ocasião da Exposição do Mundo Português, na 1ª série da revista Panorama [13] (1941-1949) e na revista luso-brasileira Atlântico [14]

Obras literárias

Biografia
  • 1950 - Luís de Camões: fabuloso e verdadeiro (2 volumes)
  • 1956 - O romance de Camilo (3 volumes) (Nota: a mais importante biografia de Camilo Castelo Branco já escrita e publicada)
Contos
  • 1907 - A filha do jardineiro
  • 1913 - Jardim das tormentas (Prefácio: Carlos Malheiro Dias)
  • 1919 - Valeroso milagre
  • 1922 - Estrada de Santiago
  • 1934 - Sonhos de uma noite de Natal
  • 1935 - Quando ao gavião cai a pena
Memórias
  • 1935 Alemanha Ensangüentada.
  • 1934 - É a guerra: diário
  • 1948 - Cinco réis de gente
  • 1974 - Um escritor confessa-se (Edição póstuma)
Literatura infanto-juvenil
  • 1924 - Romance da raposa
  • 1936 - Arca de Noé I
  • 1936 - Arca de Noé II
  • 1936 - Arca de Noé III
  • 1945 - O livro do menino Deus
  • 1952 - Fernão Mendes Pinto:aventuras extraordinárias de um português no Oriente
  • 1967 - O livro de Marianinha: lengalengas e toadilhas em prosa rimada (Edição póstuma)
Romances/Novelas
  • 1918 - A via sinuosa
  • 1919 - Terras do demo
  • 1920 - Filhas da Babilónia
  • 1926 - Andam faunos pelos bosques
  • 1930 - O homem que matou o diabo
  • 1932 - A batalha sem fim
  • 1932 - As três mulheres de Sansão
  • 1933 - Maria Benigna
  • 1936 - Aventura maravilhosa de D. Sebastião Rei de Portugal depois da batalha com o Miramolim
  • 1937 - São Bonaboião:anacoreta e mártir
  • 1939 - Mónica
  • 1941 - O servo de Deus e a casa roubada
  • 1943 - Volfrâmio
  • 1945 - Lápides partidas
  • 1947 - Caminhos errados
  • 1947 - O arcanjo negro
  • 1954 - Humildade gloriosa
  • 1957 - A Casa Grande de Romarigães
  • 1958 - Quando os lobos uivam
  • 1958 - A mina de diamantes (Nota: Edição conjunta com "O Malhadinhas")
  • 1962 - Arcas encoiradas
  • 1963 - Casa do escorpião
História
  • 1943 - Os avós dos nossos avós
  • 1952 - Príncipes de Portugal: suas grandezas e misérias

Tradução

  • D. Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes Saavedra
  • O príncipe perfeito, de Xenofonte (tradução e prefácio)
  • A retirada dos dez mil, de Xenofonte (tradução e prefácio)
  • O Santo (1907) de Antonio Fogazzaro

Fundação Aquilino Ribeiro

Em 1988 foi instituída a Fundação Aquilino Ribeiro – Casa Museu – Biblioteca, com sede na localidade de Soutosa (Moimenta da Beira), na casa outrora utilizada pelo escritor[15][16] admiravelmente por ele descrita. Na sua fundação teve como presidente Aníbal Aquilino Ribeiro, filho mais velho do escritor[17].

Na cultura popular

Monumento em homenagem a Aquilino Ribeiro, Viseu, Portugal.

Televisão

  • Biografia produzida pela RTP com autoria e apresentação de Óscar Lopes.
  • "O Homem que Matou o Diabo", adaptação do romance, filme produzido pela RTP em 1979, emitido como série. Com Herman José, João Guedes, Ana Zanatti.
  • Romance da Raposa foi adaptado para uma série de televisão, de 13 episódios de 13 minutos cada, em 1988[18]. A série foi produzida pela RTP, Topefilme e Telecine. A adaptação esteve a cargo de Marcello de Morais, os diálogos e letras das canções foram escritos por Maria Alberta Menéres e a música foi da autoria de Jorge Machado. Ricardo Neto criou as personagens. A animação esteve a cargo de Artur Correia e Ricardo Neto.
  • Quando os lobos uivam foi adaptado ao cinema numa produção, de 2008, da RTP.
  • Aquilino é personagem da série O Dia do Regicídio produzida pela RTP em 2008.

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Instituto Camões
  2.  Centro Virtual de Cultura do Instituto Camões
  3.  [Entrevista transmitida no Rádio Clube Português, na rubrica "Perfil de um Artista", a 16 de Julho de 1957. Realização de Igrejas Caeiro. Transcrição de disco de vinil (LP), edição Sassetti / Guilda da Música]
  4.  http://www.ordens.presidencia.pt/
  5.  Cf. Resolução da Assembleia da República n.º 11/2007, de 19 de março.
  6.  Portugal. Assembleia da República. Cerimónia de Homenagem e Trasladação de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional : 19 de setembro de 2007. Lisboa : Assembleia da Repúlica, 2008. ISBN 978-972-556-462-2.
  7.  Rita Correia (19 de julho de 2011). «Ficha histórica:Alma nova: revista ilustrada (II Série) (1915-1918)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de março de 2015
  8.  Rita Correia (19 de Fevereiro de 2008). «Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2014
  9.  Rita Correia (16 de Junho de 2009). «Ficha histórica: Ilustração (1926-)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 6 de Novembro de 2014
  10.  Rita Correia (6 de fevereiro de 2018). «Ficha histórica:Homens livres (1923)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de março de 2018
  11.  Rita Correia (24 de Novembro de 2010). «Ficha histórica: Miau! (1916)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 1 de Outubro de 2014
  12.  Helena Bruto da Costa. «Ficha histórica:Revista dos Centenários (1939-1940)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 29 de Maio de 2015
  13.  José Guilherme Victorino (julho de 2018). «Ficha histórica:Panorama: revista portuguesa de arte e turismo» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 14 de setembro de 2018
  14.  Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (PDF)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
  15.  Fundação Aquilino Ribeiro na página do Município de Moimenta da Beira.
  16.  ALBUQUERQUE, Ana Patrícia Correia. Fundação Aquilino Ribeiro – Casa Museu – Biblioteca : Um Mundo Esquecido e Novas Propostas. Dissertação de mestrado em Ciências Documentais apresentada à Universidade da Beira Interior em 2012.
  17.  Revista COLÓQUIO/Letras n.º 108 (Março de 1989), pág. 134.
  18.  Cf. IMDB.

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