domingo, 18 de abril de 2021

ANTERO DE QUENTAL - ESCRITOR - NASCEU EM 1842 - 18 DE ABRIL DE 2021

 


Antero de Quental

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Antero de Quental (desambiguação).
Antero de Quental
Antero de Quental, poeta açoreano c. 1887
Nome completoAntero Tarquínio de Quental
Nascimento18 de abril de 1842
Ponta DelgadaAçoresPortugal
Morte11 de setembro de 1891 (49 anos)
Ponta DelgadaAçoresPortugal
NacionalidadePortuguês
Alma materUniversidade de Coimbra
OcupaçãoEscritor
Principais trabalhosSonetos de Antero (1861)
Beatrice e Fiat Lux (1863)
Odes Modernas (1865)
Bom Senso e Bom Gosto (1865)
A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais (1865)
Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX (1865)
Portugal perante a Revolução de Espanha (1868)
Primaveras Românticas (1872)
Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa (1872)
A Poesia na Actualidade (1881)
Sonetos Completos (1886)
A Filosofia da Natureza dos Naturistas (1886)
Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX (1890)
Raios de extinta luz (1892)
Movimento literárioQuestão CoimbrãGeração de 70
Carreira musical
Período musical1861 - 1891
Assinatura
Assinatura Antero de Quental.svg

Antero Tarquínio de Quental (Ponta Delgada18 de abril de 1842 – Ponta Delgada11 de setembro de 1891[1]) foi um escritor e poeta português do século XIX que teve um papel importante no movimento da Geração de 70.

Biografia

Nascido na Ilha de São Miguel (Açores, filho do combatente liberal Fernando de Quental {Solar do Ramalho — do qual mandou tirar a pedra de armas da família —, 10 de maio de 1814 — Ponta Delgada, Matriz, 7 de março de 1873) e de sua mulher Ana Guilhermina da Maia (Setúbal, 16 de julho de 1811 — Lisboa, 28 de novembro de 1876). O casal teve sete filhos, sendo Antero o quarto, numa família onde proliferavam as mortes prematuras e a loucura.[2]

Durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Deu início aos seus estudos na cidade natal, mudando-se para Coimbra aos 16 anos, ali estudando Direito e manifestando as primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura.

Em 1861, publicou os seus primeiros sonetos. Quatro anos depois, publicou as Odes Modernas, influenciadas pelo socialismo experimental de Proudhon, enaltecendo a revolução. Nesse mesmo ano iniciou a Questão Coimbrã, em que Antero e outros poetas foram atacados por António Feliciano de Castilho, por instigarem a revolução intelectual. Como resposta, Antero publicou os opúsculos Bom Senso e Bom Gosto, carta ao Exmo. Sr. António Feliciano de Castilho, e A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais.

Ainda em 1866 mudou-se para Lisboa, onde experimentou a vida de operário, trabalhando como tipógrafo, profissão que exerceu também em Paris, entre janeiro e fevereiro de 1867.

Em 1868 regressou a Lisboa, onde formou o Cenáculo, de que fizeram parte, entre outros, Eça de QueirósAbílio de Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão.

Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português.

De 1869 data a sua viagem à América, com partida do Porto, a bordo do patacho Carolina, do seu amigo algarvio Joaquim de Almeida Negrão. Sabe-se que visitou primeiro Halifax, no Canadá, e depois Nova Iorque, onde permaneceu cerca de um mês. Desta viagem, que terá sido atribulada, não ficou nenhum testemunho da autoria de Antero, mas apenas os relatos feitos anos depois por Joaquim Negrão, que alguns hoje consideram parcialmente desmemoriado ou fantasista.[3]

Em 1870, fundou em Lisboa o jornal A República - Jornal da Democracia Portuguesa, com Oliveira Martins.

Em 1871, encontramo-lo a reunir-se em Lisboa com delegados da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) para apresentar as ideias anarquistas.[4]

Nessa altura, em Maio do mesmo ano, igualmente participa numa conferência Iberista e aí apresenta um polémico discurso em que tenta explicar as razões do atraso português, e do espanhol, desde o século XVII.[5]

Ele, juntamente com José Fontana, em 1872, passou a editar a revista O Pensamento Social.

Colaborou igualmente em diversas outras publicações periódicas, nomeadamente: A Esperança[6] (1865-1866), Renascença[7] (1878-1879?), O Pantheon [8] (1880-1881), Branco e Negro (1896-1898), Contemporânea (1915-1926), A imprensa (1885-1891), O Thalassa (1913-1915) e, a título póstumo, no periódico O Azeitonense[9] (1919-1920).

Em 1873 herdou uma quantia considerável de dinheiro, o que lhe permitiu viver dos rendimentos dessa fortuna. Em 1874, com tuberculose, descansou por um ano, mas em 1875, fez a reedição das Odes Modernas.

Em 1879 mudou-se para o Porto, e em 1886 publicou aquela que é considerada pelos críticos como a sua melhor obra poética, Sonetos Completos, com características autobiográficas e simbolistas.

Em 1880, adoptou as duas filhas do seu amigo, Germano Meireles, que falecera em 1877. Em setembro de 1881 foi, por razões de saúde e a conselho do seu médico, viver em Vila do Conde, onde residiu até maio de 1891, com pequenos intervalos nos Açores e em Lisboa. O período em Vila do Conde foi considerado pelo poeta o melhor da sua vida: "Aqui as praias são amplas e belas, e por elas me passeio ou me estendo ao sol com a voluptuosidade que só conhecem os poetas e os lagartos adoradores da luz.".[10]

Em 1886 foram publicados os Sonetos Completos, coligidos e prefaciados por Oliveira Martins. Entre março e outubro de 1887, permaneceu nos Açores, voltando depois a Vila do Conde. Devido a essa sua estadia, foi fundado nesta cidade, em 1995, o "Centro de Estudos Anterianos"

Local do suicídio de Antero de Quental junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança em Ponta Delgada, na ilha de S. Miguel, nos Açores.

Em 1890, devido à reacção nacional contra o ultimato inglês, de 11 de janeiro, aceitou presidir à Liga Patriótica do Norte, mas a existência da Liga foi efémera. Quando regressou a Lisboa, em maio de 1891, instalou-se em casa da irmã, Ana de Quental. Portador de distúrbio bipolar, nesse momento o seu estado de depressão era permanente. Após um mês, em junho de 1891, regressou a Ponta Delgada, cometendo suicídio no dia 11 de setembro de 1891, com dois tiros, num banco de jardim junto ao Convento de Nossa Senhora da Esperança, onde está na parede a palavra "Esperança", no Campo de São Francisco, cerca das 20h00.

Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Cemitério de São Joaquim, em Ponta Delgada.[11]

Foi impressa uma nota de 5.000$00 Chapas 2 e 2A de Portugal com a sua imagem.

Análise da obra


Properly speaking there has been no Portuguese literature before Antero de Quental;
before that there has been either a preparation for a future literature,
or foreign literature written in the Portuguese language.
Fernando Pessoa[12]


A poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas:

  • A das experiências juvenis, em que coexistem diversas tendências;
  • A da poesia militante, empenhada em agir como “voz da revolução”;
  • E a da poesia de tom metafísico, voltada para a expressão da angustia de quem busca um sentido para a existência.

A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da acção e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma sequência cronológica de três fases.

Antero atinge um maior grau de elaboração em seus sonetos, considerados por muitos críticos uns dos melhores da língua e comparados aos de Camões e aos de Bocage. Há, na verdade, alguns pontos de contato estilísticos e temáticos entre esses três poetas: os sonetos de Antero têm inegável sabor clássico, quer na adjetivação e na musicalidade equilibrada, ou na análise de questões universais que afligem o homem.

Obras

  • Sonetos de Antero1861
  • Beatrice e Fiat Lux1863
  • Odes Modernas1865 (na origem da polémica Questão Coimbrã). Reeditadas em 1875.
  • Bom Senso e Bom Gosto1865 (opúsculos)
  • A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais1865 (na origem da polémica Questão Coimbrã)
  • Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX1865
  • Portugal perante a Revolução de Espanha 1868 (eBook)
  • Causas da decadência dos povos peninsulares1871
  • Primaveras Românticas1872
  • Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa1872 (eBook)
  • A Poesia na Actualidade1881
  • Sonetos Completos1886 (eBook)
  • A Filosofia da Natureza dos Naturistas1886 (eBook)
  • Tendências Gerais da filosofia na Segunda Metade do Século XIX1890
  • Raios de extinta luz1892 (eBook)
  • A Bíblia da Humanidade (eBook)
  • Leituras Populares (eBook)
  • Liga Patriótica do Norte (eBook)
  • Prosas


  • SÁ, Victor de. Antero de Quental. Braga, ed. do autor, 1963. Coleção Cultura e Ação, n.º 8.
  • Literatura Portuguesa no Mundo "Dicionário Ilustrado"(vol. 10) ISBN 972-0-01251-X
  • VÁRIOS (2000). Nova Enciclopédia Barsa. [S.l.]: Encyclopædia Britannica do Brasil. Volume 12, ISBN 85-7026-492-5

Ver também

Ligações externas

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS - 18 DE ABRIL DE 2021

 


Monumento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pirâmides de Gizé, Egito

Um monumento é um tipo de estrutura comemorativa em homenagem a uma pessoa ou um evento, ou porque tornou-se, com o decorrer dos anos, relevante para um determinado grupo social por ser uma materialização da memória coletiva de acontecimentos históricos, ou testemunho do patrimônio artístico e cultural, devido às suas características estéticas, históricas, políticas, técnicas, ou pela sua relevancia arquitetônica. Alguns dos primeiros monumentos que podem ser encontrados são os dólmens ou menires, construções megalíticas construídas para fins religiosos ou funerários. Exemplos de monumentos incluem estátuas, memoriais (de guerra), edifícios históricos, sítios arqueológicos e bens culturais. Se houver interesse público em sua preservação, um monumento pode, por exemplo, ser listado como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Etimologia

A origem da palavra "monumento" vem do grego, mnemosynon, e do latim, moneomonere, que significa 'lembrar', 'aconselhar' ou 'alertar', sugerindo que um monumento nos permite relembrar, ou até mesmo reviver, o passado. Em português, a palavra "monumental" é frequentemente usada em referência a algo de tamanho e poder extraordinários, como na escultura monumental, mas também significa simplesmente qualquer coisa feita para comemorar os mortos, como um monumento funerário.

Criação e funções

Os monumentos foram criados há milhares de anos e são frequentemente os símbolos mais duráveis ​​e famosos das civilizações antigas. Túmulos pré-históricos, dolmens e estruturas semelhantes foram criados em um grande número de culturas pré-históricas em todo o mundo, e as muitas formas de tumbas monumentais dos membros mais ricos e poderosos de uma sociedade são frequentemente a fonte de grande parte de nossas informações e arte dessas culturas. À medida que as sociedades se organizavam em escala maior, monumentos tão grandes que eram difíceis de destruir como as pirâmides egípcias, o Partenon grego, a Grande Muralha da China, o indiano Taj Mahal ou o Moai da Ilha de Páscoa se tornaram símbolos de suas civilizações. Nos últimos tempos, estruturas monumentais como a Estátua da Liberdade e a Torre Eiffel tornaram-se emblemas icônicos dos modernos estados-nação. O termo monumentalidade refere-se ao status simbólico e à presença física de um monumento. Nesse contexto, o historiador de arte alemão Helmut Scharf afirma que “Um monumento existe na forma de um objeto e também como seu símbolo. Como símbolo de linguagem, um monumento geralmente se refere a algo concreto, em alguns casos raros, também é usado metaforicamente ... Um monumento pode ser um símbolo de linguagem para uma unidade de vários monumentos ... ou apenas para um único, mas em um sentido mais amplo, também pode ser usado em quase todos os planos conhecíveis do ser. ... O que é considerado um monumento sempre depende da importância que atribui à consciência predominante ou tradicional de uma situação histórica e social específica. ” Basicamente, a estrutura de definição do termo monumento depende das condições atuais do quadro histórico. Aspectos da cultura da lembrança e da memória cultural também estão ligados a ela, além de questões sobre os conceitos de esfera pública e durabilidade (aquela memorizada) e a forma e o conteúdo do monumento (monumento de trabalho). Do ponto de vista histórico da arte, a dicotomia de conteúdo e forma abre o problema da “habilidade lingüística” do monumento. Torna-se claro que a linguagem é uma parte eminente de um monumento e é frequentemente representada em “monumentos não-objetivos” ou “arquitetônicos”, pelo menos com uma placa. Nesse sentido, o debate aborda os mecanismos sociais que se combinam com a lembrança. São a aceitação do monumento como um objeto, o conteúdo transportado e o impacto desses conteúdos. Monumentos são freqüentemente usados ​​para melhorar a aparência de uma cidade ou local. Cidades planejadas como Washington DC, Nova Délhi e Brasília costumam ser construídas em torno de monumentos. Por exemplo, a localização do Monumento a Washington foi concebida pela L'Enfant para ajudar a organizar o espaço público na cidade, antes de ser projetada ou construída. As cidades mais antigas têm monumentos colocados em locais que já são importantes ou, às vezes, são reprojetados para se concentrar em um. Como Shelley sugeriu em seu famoso poema "Ozymandias" ("Olhe para minhas obras, vós poderosos e desespere-se!"), O objetivo dos monumentos é muitas vezes impressionar ou admirar. Estruturas criadas para outros fins que foram notáveis ​​por idade, tamanho ou significado histórico também podem ser consideradas monumentos. Isso pode acontecer devido à grande idade e tamanho, como no caso da Grande Muralha da China, ou porque ocorreu um evento de grande importância, como a vila de Oradour-sur-Glane, na França. Muitos países usam monumento antigo ou termos similares para a designação oficial de estruturas protegidas ou sítios arqueológicos que originalmente poderiam ter sido casas domésticas comuns ou outros edifícios. Os monumentos também costumam ser projetados para transmitir informações históricas ou políticas e, assim, podem desenvolver uma potência sociopolítica ativa. Eles podem ser usados ​​para reforçar a primazia do poder político contemporâneo, como a coluna de Trajano ou as numerosas estátuas de Lenin na União Soviética. Eles podem ser usados ​​para educar a população sobre eventos ou figuras importantes do passado, como na renomeação do antigo General Post Office Building, em Nova York, para o James A. Farley Building (James Farley Post Office), depois do ex-Postmaster General James Farley. Para cumprir suas funções informativas e educativas, um monumento precisa estar aberto ao público, o que significa que sua dimensão espacial e seu conteúdo podem ser experimentados pelo público e serem sustentáveis. O primeiro pode ser alcançado situando o monumento em espaço público ou por uma discussão pública sobre o monumento e seu significado, o segundo pela materialidade do monumento ou se seu conteúdo se torna imediatamente parte da memória coletiva ou cultural. Os significados sociais dos monumentos raramente são fixos e certos e são frequentemente "contestados" por diferentes grupos sociais. Como exemplo: embora o ex-estado socialista da Alemanha Oriental possa ter visto o Muro de Berlim como um meio de 'proteção' contra a impureza ideológica do Ocidente, dissidentes e outros sempre argumentariam que era um símbolo da repressão e da paranóia inerentes a isso. Essa contenção de significado é um tema central do discurso arqueológico "pós-processual" moderno.

Protecção e preservação

O termo é freqüentemente usado para descrever qualquer estrutura que seja uma obra histórica significativa e protegida legalmente, e muitos países têm equivalentes ao que é chamado na legislação do Reino Unido de Monumento Programado, que geralmente inclui edifícios relativamente recentes construídos para fins residenciais ou industriais, com nenhum pensamento no momento em que eles viriam a ser considerados como "monumentos". Até recentemente, era costume os arqueólogos estudarem grandes monumentos e prestarem menos atenção ao cotidiano das sociedades que os criaram. Novas idéias sobre o que constitui o registro arqueológico revelaram que certas abordagens legislativas e teóricas do assunto estão muito focadas nas definições anteriores de monumentos. Um exemplo foram as leis do Monumento Antigo Programado do Reino Unido. Além do governo municipal ou nacional que protege os monumentos em sua jurisdição, existem instituições dedicadas aos esforços para proteger e preservar monumentos que consideram ter significado natural ou cultural especial para o mundo, como o programa de Patrimônio Mundial da UNESCO e Fundo de Monumentos Mundiais. Os monumentos culturais também são considerados a memória de uma comunidade e, portanto, estão particularmente em risco no contexto da guerra assimétrica moderna. A herança cultural do inimigo deve ser danificada de forma sustentável ou mesmo destruída. Além da proteção nacional dos monumentos culturais, as organizações internacionais (cf. Patrimônio Mundial da UNESCO, Blue Shield International), portanto, tentam proteger os monumentos culturais. Recentemente, mais e mais monumentos estão sendo preservados digitalmente (em modelos 3D) através de organizações como o CyArk.

Categorias

- Pontos de referência colocados por uma agência governamental ou empresa de pesquisa privada.

- Edifícios projetados como pontos de referência, geralmente construídos com um recurso extraordinário, como o design mais alto, maior ou mais distinto, como o Burj Khalifa em Dubai, a estrutura mais alta do mundo ou o One World Trade Center, o edifício mais alto do mundo. Estados Unidos, construído para comemorar o ataque em 11 de setembro.

- Cenotáfios (destinados a homenagear os mortos que estão enterrados em outros lugares) e outros memoriais para comemorar os mortos, geralmente vítimas de guerra, por exemplo, India Gate e Vimy Ridge Memorial, ou vítimas de desastres, como o Titanic Memorial, Belfast.

- Monumentos da igreja para comemorar os mortos fiéis, localizados acima ou perto de seu túmulo, geralmente apresentando uma efígie, por exemplo, a Basílica de São Pedro ou a igreja medieval Sta Maria di Collemaggio em L'Aquila.

- Colunas, geralmente cobertas com uma estátua, por exemplo, Coluna da Vitória de Berlim, Coluna de Nelson em Londres e Coluna de Trajano em Roma.

- Chamas eternas que são mantidas acesas continuamente, geralmente acesas para homenagear soldados desconhecidos, por exemplo, no Túmulo do Soldado Desconhecido em Moscou ou no túmulo de John F. Kennedy no Cemitério Nacional de Arlington, na Virgínia.

- Fontes, estruturas de vazamento de água geralmente colocadas em jardins formais ou praças da cidade, por exemplo, Fontaines de la Concorde e Jardins de Versalhes.

- Lápides, pequenos monumentos aos mortos, colocados em seus túmulos, por exemplo, os túmulos e abóbadas de veteranos em Les Invalides e Srebrenica Genocide Memorial.

- Mausoléus e túmulos para homenagear os mortos, por exemplo, a Grande Pirâmide de Gizé, o Mausoléu Líbio-Púnico de Dougga e o Taj Mahal.

- Monólitos erigidos para fins religiosos ou comemorativos, por exemplo, Stonehenge.

- Monumentos da Mesquita, locais de culto que geralmente têm cúpulas e minaretes que se destacam no horizonte. Eles também geralmente apresentam caligrafia islâmica altamente qualificada e obras de arte geométrica, por exemplo, a Mesquita do Profeta.

- Obeliscos, geralmente erguidos para comemorar grandes líderes, por exemplo, a agulha de Cleópatra em Londres, o Monumento Nacional ("Monas") no centro de Jacarta e o Monumento de Washington em Washington, DC

- Palácios, imponentes residências reais projetadas para impressionar as pessoas com sua grandeza e grandeza, por exemplo, Cidade Proibida em Pequim, Palácio de Versalhes e Palácio Schwerin em Schwerin.

- Holofotes para projetar um poderoso feixe de luz, por exemplo, Tribute in Light no Memorial e Museu Nacional de 11 de setembro em Nova York, comemorando os ataques de 11 de setembro de 2001.

- Estátuas de indivíduos ou símbolos famosos, por exemplo, o Niederwalddenkmal (Germania) em Hesse, Liberty Enlightening the World (comumente conhecido como Estátua da Liberdade) na cidade de Nova York e The Motherland Calls em Volgogrado.

- Templos ou estruturas religiosas construídas para peregrinação, fins rituais ou comemorativos, por exemplo, Borobudur em Magelang e Kaaba em Meca.

- Terminando vistas, projeto de layout para monumentos urbanos no final de uma avenida, por exemplo, Opera Garnier em Paris.

- Arcos triunfais, quase sempre para comemorar sucessos militares, por exemplo, o Arco de Constantino em Roma e o Arco do Triunfo de l'Étoile em Paris.

- Memoriais de guerra, por exemplo, o Iwo Jima Memorial em Arlington, VA, o Laboe Naval Memorial, o Lorraine American Cemetery e o Memorial em St Avold, e o Soviet War Memorial em Berlim.

Há diversos tipos de objeto que constituem monumento. Segundo o filósofo pesquisador Michel Braga P. (Miguel Leo) definiu na Wikipédia, as categorias são:

Busto

Obelisco

Arco

Arco TriunfalArco do TriunfoArco de Tito.

EstátuaEstátua da LiberdadeBuda do Templo da PrimaveraMãe Pátria (monumento)Monumento da Renascença Africana.

Totem

Coluna

Fonte

Marco Zero

Chama Eterna

EdifícioEdifício MemorialMuseu do IpirangaMuseu LóuvreEmpire State BuildingCatedral de Notre-damme de Paris, Templo Dakshineswar Kali.

Escultura, Escultura Memorial: Mão (Oscar Niemayer)Charging Bull (vulgarmente conhecido como "Touro de Wall Street")

Placa

- Lápide, Epitáfio

Mausoléu

MuralPainel : Painel Monumento ao TropeiroMural da Rodovia dos Imigrantes.

PaçosPraça de São PedroChamps-ÉlyséesPraça Charles de GaulleCidade Proibida.

- Natural: A Árvore Bodhi, o Grand CanyonCataratas do NiágaraEncontro das águas do Rio Negro e do Solimões]], rio Ganges; determinadas grutas, cavernas, florestas, bosques, matas e rios.

- Ruína Arqueológica, Sítio Arqueológico: ParthenonPirâmides de GizéAngkor WatVale dos ReisStonehangeColiseuPompeiaMachu PicchuMuro de Berlim; cavernas, grutas e superfícies com pintura rupestre)

- Cidades Históricas e Centros Históricos, que preservam por completo sua arquitetura de época original: Ouro PretoVeneza.

Ano Internacional do Monumento

Em 1964, a UNESCO proclamou o Ano Internacional do Monumento. A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural define monumento como sendo:

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Em 18 de abril é comemorado o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Criado em 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e aprovado pela UNESCO, este dia tenta dar mais visibilidade aos monumentos e sítios arqueológicos, bairros históricos, etc.

Referências

  1.  «CONVENÇÃO PARA A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL, CULTURAL E NATURAL» (PDF). whc.unesco.org. Consultado em 28 de dezembro de 2016

Ligações externas

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