sábado, 19 de dezembro de 2020

MISSÃO ESPACIAL GAIA - LANÇADA EM 2013 - 19 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Missão Espacial Gaia

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Gaia
Maquette de Gaia salon du Bourget 2013 DSC 0191.JPG
Informações gerais
Origem do nome
Administrador
Tipo de telescópio
Website

Gaia é uma missão espacial da Agência Espacial Europeia (ESA) de astrometria, e sucessora da missão Hipparcos. Foi incluído no contexto do programa científico ESA Horizon 2000 Plus à longo prazo em 2000.[1] Arianespace esperava lançar a missão Gaia para a ESA em Março de 2013, [2] usando um foguete Soyuz ST-B com uma estágio superior Fregat-MT.[3] Gaia foi lançado em Kourou, na Guiana Francesa, em 19 de Dezembro de 2013, 09:12 UTC (06:12 hora local). O satélite separou do estágio superior do foguete 43 minutos após o lançamento a 09:54 UTC[4][5]

Objectivos

Gaia vai ser operado em uma órbita de Lissajous em um ponto de lagrange L2 entre a órbita da Terra ao redor do Sol a uma distância de 1,5 milhões de quilômetros da terra.

A missão Gaia irá compilar um catálogo de aproximadamente um bilhão de estrelas de magnitude até 20. Seus objetivos incluem:[6]

  • Medições astro-métricas (ou posicional), determinando as posições, distâncias e movimentos próprios anual de estrelas com uma precisão de cerca de 20 μas (micro arco-segundos) a 15 mag, e 200 μas a 20 mag
  • Medições espectrofotométricas, proporcionando multi-observações de época de cada objeto detectado
  • Medições de velocidade radial.

Gaia está criando um mapa tridimensional extremamente preciso de estrelas ao longo da nossa Via Láctea e galáxias além, e mapear seus movimentos que codificam a origem e a evolução subsequente da Via Láctea. As medições espectrofotométricas irão fornecer propriedades físicas detalhadas de cada estrela observada, caracterizando a sua luminosidade , temperatura efetiva , gravidade e composição química. Este maciço censo estelar irá fornecer os dados básicos de observação para combater uma ampla gama de problemas importantes relacionados com a origem, estrutura e história evolutiva da nossa Galáxia. Um grande número de quasaresgaláxiasplanetas extrassolares e objetos do sistema solar serão medidos ao mesmo tempo. Gaia também será capaz de descobrir asteroides com órbitas que se situam entre a Terra e o Sol, uma região que é difícil monitoramento por telescópios terrestres uma vez que está visível no céu apenas durante parte do dia. [7]

Avanços da missão

Em 12 de setembro de 2014, Gaia descobriu sua primeira supernova em outra galáxia.[8] O primeiro catálogo com mais de um bilhão de estrelas foi publicado em 14 de setembro de 2016. Esta foi a maior pesquisa de objetos celestes de todo o céu até a data.[9]

Divulgação de dados

A primeira liberação de dados, Gaia DR1, baseada em 14 meses de observações feitas até setembro de 2015, ocorreu em 13 de Setembro de 2016.[10][11] Os dados desta liberação pode ser acessado no arquivo de Gaia.[12]

Referências

  1.  «Cornerstone Missions»www.esa.int. Consultado em 3 de setembro de 2020
  2.  [1]
  3.  arianespace.com
  4.  Clark, Stephen (19 de dezembro de 2013). «Mission Status Center»Soyuz Launch Report. Spaceflight Now
  5.  Amos, Jonathan (19 de dezembro de 2013). «BBC News – Gaia 'billion star surveyor' lifts off»
  6.  «GAIA - Satellite Missions - eoPortal Directory»directory.eoportal.org (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2020
  7.  ESA Portal - Mapping the Galaxy, and watching our backyard
  8.  GAIA DISCOVERS ITS FIRST SUPERNOVA
  9.  Gaia’s Billion Star Maps Hints at Treasures to Come publicado pela Agência Espacial Europeia (2016)
  10.  Gaia space telescope plots a billion stars, Jonathan Amos, BBC, (2016}
  11.  Gaia's billion-star map hints at treasures to come, "ESA press release" (2016}
  12.  Gaia Archive

Ligações Externas

TAÇA JULES RIMET - ROUBADA EM 1983 - 19 DE DEZEMBRO DE 2020

 


Taça Jules Rimet

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Nas mãos do capitão do primeiro mundial da Seleção Brasileira de Futebol, Hilderaldo Bellini.

Taça Jules Rimet foi o nome que recebeu o troféu confeccionado para premiar a seleção vencedora da Copa do Mundo da FIFA.

Histórico

O oferecimento de uma taça como recompensa pela conquista da primeira Copa do Mundo de Futebol foi proposto no Congresso da FIFA, ocorrido em 28 de maio de 1928 pelo seu Comitê Executivo,

O então presidente da Federação, Jules Rimet, ordenou que fosse feito um troféu, em ouro. Para a confecção da taça Coupe du Monde foi contratado o artesão francês Abel Lafleur, ficando pronta em abril de 1929.

Por sugestão de seu idealizador, a posse definitiva do troféu ficaria com o país que conseguisse vencer um total de três edições da Copa - algo que reputou extremamente difícil, imaginando que nenhum país fosse capaz de atingir esta marca, senão após muito tempo.

Um novo congresso da entidade, realizado em Luxemburgo, a 1 de julho de 1946, decidiu que o nome da taça homenagearia seu idealizador, passando desde então a chamar-se Taça Jules Rimet.

Descrição

Sua imagem representa uma alegoria de Nice (a deusa grega da vitória) com asas estilizadas. A figura tinha os braços levantados, e segurava uma copa de formato octogonal. Tinha uma base em mármore sobre a qual foram assentados os nomes dos vencedores de cada edição do campeonato em pequenas placas. Media 30 centímetros de altura e possuía 3,8 quilogramas em ouro puro, sendo seu peso total de 4 quilogramas. Seu custo total foi orçado em cinquenta mil francos, considerado uma grande soma na época.

Vencedores

Tiveram a chance de erguer a taça os campeões mundiais de futebol:

A tríplice conquista conferiu ao Brasil o privilégio de ter a posse definitiva do troféu. Isso forçou a FIFA a elaborar uma nova taça, desta feita sem entrega definitiva a nenhum dos vencedores, e chamada Copa Mundial da FIFA.

Sumiços

Em 1939, a taça "sumiu" pela primeira vez na história. Na época, a Segunda Guerra Mundial havia eclodido e, para impedir que forças nazistas tomassem a escultura, o então vice-presidente italiano da Fifa, Ottorino Barassi, removeu secretamente a taça do banco onde ela era mantida em Roma e a armazenou numa caixa de sapato escondendo-a sob sua cama.[1]

Roubos da taça

Primeiro roubo da taça

Ver artigo principal: Roubo da taça Jules Rimet em 1966

Inglaterra iria sediar o Mundial de Futebol de 1966. A Taça Jules Rimet foi então colocada em exposição no Center Hall de Westminster, em Londres, junto a uma exposição filatélica. Apesar da intensa vigilância, o troféu desapareceu, em 20 de março de 1966. O caso imediatamente ganhou o noticiário internacional.[2]

Scotland Yard seguia às cegas, sem pistas do paradeiro do troféu, ou ainda de seu ladrão. Um suspeito foi preso, mas este nunca confessou a ação. Foi então que no dia 27 de março, um senhor de nome David Corbett passeava com seu cão Pickles numa praça do Sul da capital inglesa quando este, farejando um arbusto, localizou o valioso troféu, enrolado por jornais.

Como prêmio por sua heroica descoberta, Pickles ganhou, além da fama, o fornecimento de alimento pelo resto da vida, por parte de uma fábrica de comida canina.

No final do campeonato, com o resultado final da Inglaterra campeã, os argentinos disseram que o roubo da taça não havia sido maior, e sim o de sua vitória.

Conforme citação no livro "Day of the Match", quando o troféu foi roubado pela primeira vez em Londres, um assessor da confederação brasileira de futebol disse que este era um sacrilégio que jamais seria cometido no Brasil, onde até mesmo os ladrões eram apaixonados por futebol.[1]

Segundo roubo e destruição

Ver artigo principal: Roubo da taça Jules Rimet em 1983

Após o Brasil ter conquistado a posse definitiva do troféu, o mesmo passou a ser exibido na sede da Confederação Brasileira de Futebol. A incúria para com o troféu fez com que uma réplica fosse trancada num cofre, enquanto a taça original ficasse exposta, sem muita segurança.

Em 20 de dezembro de 1983 o troféu foi roubado, e alguns dias depois a imprensa noticiava, com assombro, que o mais importante símbolo das conquistas futebolísticas do Brasil havia sido derretido.

Réplica

A despeito do descuido patrimonial, e da falta de responsabilização (apuração e punição pelo descaso), a FIFA, em 1986, ofereceu à CBF uma réplica, que ora encontra-se com os troféus da entidade.


Partes encontradas em 2015

Em 2015, uma parte da Taça Jules Rimet foi encontrada nos porões da sede da Fifa, em Zurique, na Suíça. A base do troféu, que foi retirada da taça original em 1954, quando foi feito um novo suporte, é azul e tem dez centímetros. Ela carrega o nome dos vencedores das quatro primeiras Copas disputadas entre 1930 e 1950. Neste período, foram campeões o Uruguai (1930 e 1950) e a Itália (1934 e 1938).[3]

Essa base da taça está exposta no Museu da FIFA.

Ver também

Ligações externas

  1. ↑ Ir para:a b bbc.com/ Jules Rimet, a taça da Copa que foi roubada duas vezes
  2.  «Inglaterra 1966 :: Generalidades»
  3.  oglobo.globo.com/ Fifa encontra parte da taça Jules Rimet em porão da sede da entidade

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