sábado, 17 de outubro de 2020

DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA - 17 DE OUTUBRO DE 2020

 


Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
Monumento ao Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza em Libourne, França
TipoInternacional
Data17 de outubro
FrequênciaAnual

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza é uma celebração internacional comemorada todos os anos em 17 de outubro em todo o mundo. A primeira comemoração do evento ocorreu em ParisFrança, em 1987, quando 100 000 pessoas se reuniram na Praça dos Direitos Humanos e Liberdades em Trocadéro para homenagear as vítimas da pobrezafomeviolência e medo na inauguração de uma pedra comemorativa do Padre Joseph Wresinski, fundador do Movimento Internacional ATD Quarto Mundo. Em 1992, quatro anos após a morte de Wresinski, a Organização das Nações Unidas designaram oficialmente 17 de outubro como o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.[1]

Propósito e filosofia

No início de sua carreira como ativista, Wresinski reconheceu que os governos tendiam a ignorar a situação daqueles que viviam na pobreza, levando a sentimentos de rejeiçãovergonha e humilhação.[1] Como resultado, um dos principais objetivos do dia é reconhecer as lutas dos pobres e fazer com que suas vozes sejam ouvidas por governos e cidadãos comuns.[2] A participação das pessoas mais pobres é um aspecto importante da observância do dia.

Onde quer que homens e mulheres sejam condenados a viver em extrema pobreza, os direitos humanos são violados. Reunir-se para garantir que esses direitos sejam respeitados é nosso dever solene.
— Joseph Wresinski, texto gravado na pedra comemorativa original em Paris.

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Guisti, Ada (1 de dezembro de 2003). «Peace Profile: Father Joseph Wresinski». Peace Review (em inglês). 15 (4): 499–505. ISSN 1040-2659doi:10.1080/1040265032000156690
  2.  «International Day for the Eradication of Poverty, 17 October» (em inglês). ONU. Consultado em 17 de outubro de 2019

Ligações externas

Ícone de esboçoEste artigo sobre a ONU é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

ANTÓNIO RAMOS ROSA - POETA - NASCEU EM 1924 - 17 DE OUTUBRO DE 2020

 

António Ramos Rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
António Ramos Rosa
Nome completoAntónio Vítor Ramos Rosa
Nascimento17 de outubro de 1924
FaroPortugal
Morte23 de setembro de 2013 (88 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoPoetatradutor e desenhador
PrémiosPrémio de tradução (1976)

Prémio do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (1980)
Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia (1981, 2006)
Prémio Jacinto do Prado Coelho (1987)
Prémio Pessoa (1988)
Grande Prémio de Poesia APE/CTT (1989, 2005)
Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (2005)
Prémio de Poesia Luís Miguel Nava (2005)
Medalha de Mérito Cultural (2006)

António Vítor Ramos Rosa GOSE • GCIH (Faro17 de Outubro de 1924 – Lisboa23 de Setembro de 2013), foi um poetatradutor e desenhista português[1].

Biografia

António Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde[1]. Em 1958 publicou no jornal «A Voz de Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano saiu o seu primeiro livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo e também poeta Casimiro de Brito. Ainda nesse ano iniciou a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição por ordem da polícia política.

Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore[2] existente entre 1951 e 1953.

Fez parte do MUD Juvenil[1].

A 10 de Junho de 1992 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 9 de Junho de 1997 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[3]

O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro[4].

Em 2003, a Universidade do Algarve, atribui-lhe o grau de Doutor Honoris Causa.

Prémios

Obras

  • 1958 - O Grito Claro
  • 1960 - Viagem Através duma Nebulosa
  • 1961 - Voz Inicial
  • 1961 - Sobre o Rosto da Terra
  • 1962 - Poesia, Liberdade Livre
  • 1963 - Ocupação do Espaço
  • 1964 - Terrear
  • 1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
  • 1969 - A Construção do Corpo
  • 1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
  • 1972 - A Pedra Nua
  • 1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
  • 1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
  • 1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
  • 1975 - Ciclo do Cavalo
  • 1977 - Boca Incompleta
  • 1977 - A Imagem
  • 1977 - A Palavra e o Lugar
  • 1978 - As Marcas no Deserto
  • 1978 - A Nuvem Sobre a Página
  • 1979 - Figurações
  • 1979 - Círculo Aberto
  • 1980 - O Incêndio dos Aspectos
  • 1980 - Declives
  • 1980 - Le Domaine Enchanté
  • 1980 - Figura: Fragmentos
  • 1980 - As Marcas do Deserto
  • 1981 - O Centro na Distância
  • 1982 - O Incerto Exacto
  • 1983 - Quando o Inexorável
  • 1983 - Gravitações
  • 1984 - Dinâmica Subtil
  • 1985 - Ficção
  • 1985 - Mediadoras
  • 1986 - Volante Verde
  • 1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
  • 1986 - Clareiras
  • 1987 - No Calcanhar do Vento
  • 1988 - O Livro da Ignorância
  • 1988 - O Deus Nu(lo)
  • 1989 - Três Lições Materiais
  • 1989 - Acordes
  • 1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
  • 1990 - O Não e o Sim
  • 1990 - Facilidade do Ar
  • 1990 - Estrias
  • 1991 - A Rosa Esquerda
  • 1991 - Oásis Branco
  • 1992 - Pólen- Silêncio
  • 1992 - As Armas Imprecisas
  • 1992 - Clamores
  • 1992 - Dezassete Poemas
  • 1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
  • 1994 - O Teu Rosto
  • 1994 - O Navio da Matéria
  • 1995 - Três
  • 1996 - Delta
  • 1996 - Figuras Solares
  • 1997 - Nomes de Ninguém
  • 1997 - À mesa do vento seguido de As espirais de Dioniso
  • 1997 - Versões/Inversões
  • 1998 - A imagem e o desejo
  • 1998 - A imobilidade fulminante 
  • 1999 - Pátria soberana seguido de Nova ficção 
  • 2000 - O princípio da água 
  • 2001 - As palavras 
  • 2001 - Deambulações oblíquas
  • 2001 - O deus da incerta ignorância seguido de Incertezas ou evidências
  • 2001 - O aprendiz secreto 
  • 2002 - Os volúveis diademas 
  • 2002 - O alvor do mundo. Diálogo poético, em colaboração
  • 2002 - Cada árvore é um ser para ser em nós 
  • 2002 - O sol é todo o espaço
  • 2003 - Os animais do sol e da sombra seguido de O corpo inicial 
  • 2003 - Meditações metapoéticas, em colaboração com Robert Bréchon 
  • 2003 - O que não pode ser dito
  • 2004 - Relâmpago do nada
  • 2005 - Bichos, em colaboração com Isabel Aguiar Barcelos
  • 2005 - Génese seguido de Constelações
  • 2006 - Vasos Comunicantes, Diálogo Poético com Gisela Ramos Rosa
  • 2007 - Horizonte a Ocidente 
  • 2007 - Rosa Intacta
  • 2011 - Prosas seguidas de diálogos (única obra em prosa)
  • 2013 - Numa folha, leve e livre

Em Espanhol -La herida intacta / A intacta ferida. Ediciones Sequitur, Madrid, 2009

Revistas em que colaborou

Jornais em que colaborou

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c «António Victor Ramos Rosa». Consultado em 5 de outubro de 2010
  2.  «Árvore: folhas de poesia (1951-1953) cópia digital, Hemeroteca Digital». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt
  3.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "António Ramos Rosa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 5 de janeiro de 2015
  4. ↑ Ir para:a b c d e f g h i «Câmara Municipal de Faro». Consultado em 5 de outubro de 2010[ligação inativa]
  5. ↑ Ir para:a b c «António Ramos Rosa (Revistas)». Consultado em 5 de outubro de 2010

Ligações externas

Etiquetas

SÃO BERNARDINO DE SIENA - 20 DE MAIO DE 2024

  Bernardino de Siena 30 línguas Artigo Discussão Ler Editar Ver histórico Ferramentas (Redirecionado de  São Bernardino de Siena ) Bernardi...

Arquivo do blogue

Seguidores

Pesquisar neste blogue