domingo, 30 de junho de 2019

DIA MUNDIAL DAS REDES SOCIAIS - 30 DE JUNHO DE 2019

Rede social

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Disambig grey.svg Nota: se procura pelo filme de 2010, veja A Rede Social.
Rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Uma das fundamentais características na definição das redes é a sua abertura, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."[1]
Muito embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da identidade.

Visão geral

Logotipo Myspace, uma das primeiras redes sociais.
Logo Facebook
As redes sociais online podem operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (FacebookTwitterInstagramGoogle+YoutubeMySpaceBadoo), redes profissionais (Linkedin), redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas, redes militares, dentre outras, e permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos alcançam os seus objetivos ou medir o capital social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
As redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. São caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua horizontalidade e sua descentralização.
Um ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns. A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior participação democrática e mobilização social.
Com as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante com as marcas. Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e smartphones, coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequência, uma revolução ao nível do marketing e da forma como as empresas se comunicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas, nas mais diversas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas de marketing tradicionais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e mais dispendiosas,[3] isto porque a segmentação no marketing "tradicional" é muito menos eficaz e a medição do impacto não é imediata, o que acontece com o marketing digital e, principalmente, com o marketing das redes sociais.
As marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se diz sobre elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participativo em todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas terem que apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos e necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar com eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente no marketing e comunicação: earned media ("mídia conquistada").

Marketing nas redes sociais

As redes sociais criaram uma nova forma de exploração das dinâmicas de relacionamento entre as empresas e os seus clientes, o marketing nas redes sociais é mais pessoal e interativo do que qualquer outro meio, no entanto é também necessário ter em atenção de que estas novas ferramentas que surgem todos os dias são cada vez mais complexas e de difícil entendimento para o utilizador mais comum. Uma gestão profissional de marketing nas redes sociais exige o estudo e conhecimento de outras áreas como por exemplo as comunidades virtuais e as conexões. O marketing e a comunicação atravessam, portanto, hoje, um caminho que se pauta pela existência de diversificados canais de comunicação, com duas vias, através dos quais as marcas dialogam com os seus consumidores e vice-versa.
As redes sociais online apresentam-se atualmente como uma plataforma de interação com clientes e potenciais clientes, promovendo a fidelização. Permitem ainda que esta mesma interação seja em tempo real uma vez que estando estas Redes ligadas 24 horas/dia, 365 dias/ano as empresas e os seus utilizadores estão conectados quase que automaticamente, sabendo sempre a opinião de cada um. Por exemplo, a empresa lança um produto novo mas quer saber se o mesmo irá ter ou não sucesso no mercado, poderá efetuar um questionário aos seus seguidores e após tratamento das respostas sabe se será aceite ou não consoante está ou terá que ser alterado. Isto tudo em tempo real ou numa questão de dias, enquanto que através de outros sistemas antigos isto era tudo muito mais complicado e demorado. As redes sociais permitem mesmo à empresa uma espécie de estudo de mercado com um custo baixíssimo.

Formas de redes sociais

As redes sociais costumam reunir uma motivação comum, porém podem se manifestar de diferentes formas. As principais são:
  • Redes comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou prover outros benefícios.
  • Redes profissionais: prática conhecida como networking, tal como o LinkedIn, que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros ganhos pessoais ou profissionais.
Redes sociais online tais como FacebookWhatsAppVKGoogle+MySpaceTwitterBadoo WorldPlatform (normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas existem privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede social até que se torne pública) que é um serviço online, plataforma ou site que foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas, que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papojogar com os amigos, entre outras funções.
Como já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registro está desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só depois de uma resposta é que o registro fica disponível, nesse tipo de rede nem sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.

Análise de redes

Um exemplo de um diagrama de uma rede social. O nó com maior grau de centralidade de intermediação está representado em amarelo.
A análise de redes sociais surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna. O conceito surgiu na sociologia e na antropologia social. No final do século XX, o termo passou a ser olhado como um novo paradigma das ciências sociais, vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a antropologia, a biologia, os estudos de comunicação, a economia, a geografia, as ciências da informação, a psicologia social, a sociolinguística e, sobretudo, no serviço social.
A ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em 1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os filhos da patria, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (exemplo: tribosfamílias) e categorias sociais (exemplo: género, grupo étnico).
Académicos como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.[4]
Em teoria, na estrutura das redes sociais, os atores sociais se caracterizam mais pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social). Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros. Este fenômeno é explicado por alguns teóricos apontando a existência de laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.[5]
No estudo da estrutura das redes sociais, é necessário incluir as relações de parentesco de seus membros, redes sociométricascapital social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre empresas e redes de escola
É composta por três elementos básicos:
  • Nós ou atores
  • Vínculos
  • Fluxos de informação (unidirecional ou bidimensional)

Referências

  1.  Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3
  2.  Capra, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, pp. 21/23. Editora Perspectiva S/A. ISBN 978-85-273-0811-3
  3.  Social Targuet- Afonso, C., Borges, L., Top Books 2013
  4.  Linton Freeman, The Development of Social Network Analysis. Vancouver:Empirical Press, 2006.
  5.  LEMIEUX,VINCENT. MATHIEU OUIMET, Sérgio Pereira. Análise Estrutural das Redes Sociais. 1ª Edição.Instituto Piaget. 2008/01. ISBN 9789727719334

Ver também

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Rede social

Bibliografia

  • Jackson, Matthew O. (2003). «A Strategic Model of Social and Economic Networks». Journal of Economic Theory71: 44–74. doi:10.1006/jeth.1996.0108 pdf[ligação inativa]
  • Manski, Charles F. (2000). «Economic Analysis of Social Interactions». Journal of Economic Perspectives14: 115–36[1] via JSTOR
  • Newman, Mark (2003). «The Structure and Function of Complex Networks». SIAM Review56: 167–256. doi:10.1137/S003614450342480

PROTMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA - 30 DE JUNHO DE 2019

Grande incêndio de Roma

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O incêndio de Roma, 18 de julho de 64,
óleo de Hubert Robert, no Museu de Arte Moderna André Malraux, em Le Havre
grande incêndio de Roma teve início na noite do dia 18 de julho de 64 d.C., afetando 10 das 14 zonas da antiga cidade de Roma, três das quais foram completamente destruídas.[1]
O fogo alastrou-se rapidamente pelas áreas mais densamente povoadas da cidade, com as suas ruelas sinuosas. O fato de a maioria dos romanos viverem em ínsulas, edifícios altamente inflamáveis devido à sua estrutura de madeira, de três, quatro ou cinco andares, ajudou à propagação do incêndio.[2]
Nestas condições, o incêndio prolongou-se por seis dias seguidos até que pudesse ser controlado. Mas por pouco tempo, já que houve focos de reacendimento que fizeram o incêndio durar por mais três dias[carece de fontes]. O antigo Templo de Júpiter Estator e o lar das Virgens Vestais foram destruídos, bem como dois terços da antiga cidade.[2]

Nero e o incêndio de Roma[editar | editar código-fonte]

Existem várias versões sobre a causa do incêndio. A versão mais contada é a de que os moradores que habitavam as construções de madeira usavam do fogo para se aquecer e se alimentar. E por algum acidente, o fogo se alastrou. Para piorar a situação, ventos fortes arrastavam o fogo pela cidade.[2]
Outra versão famosa, é de que o imperador Nero teria ordenado o incêndio com o propósito de construir um complexo palaciano, já que o senado romano havia indeferido o pedido de desapropriação para a obra[3]. Há ainda a versão, concebida por romancistas cristãos pósteros que, atribuindo ao imperador a condição de demente, pretende que ele provocou o incêndio para inspirar-se, poeticamente, e poder produzir um poema, como Homero ao descrever o incêndio de Troia.
Segundo algumas fontes, enquanto o fogo consumia a cidade, Nero contemplava o cenário, tocando com sua lira[1]. Esta cena é retratada no romance Quo Vadis.[4]
Há ainda uma versão da história que cita que, no momento do incêndio, Nero estava em outra cidade e, ao saber do ocorrido, retornou a Roma, esforçando-se para socorrer os desabrigados, inclusive mandando abrir os jardins de seu palácio para acolhê-los[carece de fontes]. Todavia, o fato de, posteriormente, ter usado seus agentes para adquirir, a preço vil, terrenos nas imediações de seu palácio, com a provável intenção de ampliá-lo, tornou-o suspeito, junto ao povo, de ter responsabilidade no sinistro.[5]
Para Massimo Fini, Nero teria sido caluniado, por historiadores romanos e cristãos, nesse episódio do grande incêndio de Roma.[6]

Os cristãos e o incêndio de Roma[editar | editar código-fonte]

Não se sabe ao certo o momento e as razões que levaram os cristãos a serem acusados de responsáveis pelo incêndio. Historiadores cristãos e também romanos (como Tácito e Suetônio, cujas obras denotam acentuada antipatia pelo imperador) sustentam que se tratou de uma manobra de Nero, para desviar as suspeitas de sua pessoa. Uma vez que a tese de "incêndio criminoso" se disseminara, era necessário encontrar os culpados, e os cristãos podem ter-se tornado "bodes expiatórios" ideais, pelo fato de serem mal vistos em Roma.[2] De fato, Suetônio relata que as crenças cristãs eram tidas, na época, como "'superstição nova e maléfica'"[7] enquanto Tácito, embora acusando Nero de ter injustamente culpado os cristãos, declara-se convencido de que eles mereciam as mais severas punições porque cometiam "infâmias" e eram "inimigos do gênero humano".[8] Segundo o romancista Pär Lagerkvist, é até possível que alguns cristãos fanáticos, imbuídos de conceitos apocalípticos, tenham proclamado, publicamente, que o incêndio era um castigo divino pelos "pecados" dos romanos, e que prenunciava o novo advento do Cristo, o que teria tornado todos os cristãos suspeitos de implicação naquela calamidade.[9]
Hoje a Igreja Católica celebra a memória desses "Santos Protomártires" todos anos no dia 30 de junho. E entre os mais ilustres estavam São Pedro que foi crucificado no Circo de Nero, actual Basílica de São Pedro, e São Paulo que foi decapitado junto à estrada de Roma para Óstia.[10]

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