sábado, 29 de junho de 2019

DIA INTERNACIONAL DOS TRÓPICOS - 29 DE JUNHO DE 2019

Trópico

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Disambig grey.svg Nota: se procura a classificação climática, veja clima tropical.
Em grená, a região tropical da Terra.
Em astronomia, os trópicos definem-se pelas linhas que separam as regiões da superfície de um planeta que, em virtude da rotação deste, cruzam em algum momento o plano orbitaldo planeta, daquelas regiões que, situadas mais ao norte ou mais ao sul que os trópicos, encontram-se sempre em um dos hemisférios definidos pelo plano orbital.
Não se devem na definição confundir plano orbital e plano equatorial. O primeiro corresponde ao plano que contém a órbita do planeta ao redor de sua estrela, e o segundo corresponde ao plano que contém o centro e é perpendicular ao eixo de rotação do planeta. De forma geral, há um ângulo esférico entre o plano orbital e o plano equatorial de um planeta ou astro a orbitar sua estrela central. No caso da Terra, esse ângulo atrela-se diretamente à popularmente conhecida "inclinação do eixo da Terra", e vale aproximadamente 23,5 graus.
Conforme acima definidos, os trópicos do planeta coincidem com círculos de latitude cujos valores medidos a partir do equador igualam-se em módulo ao ângulo entre os planos orbital e equatorial do planeta.
Em termos observacionais, a estrela só se apresenta em algum momento ao longo do ano visível no zênite para observadores posicionados em regiões situadas entre os trópicos (zona tropical), ou em limite para observadores justamente sobre os trópicos. Para observadores situados nas demais regiões, entre um dos trópicos e o correspondente polo geográfico, a estrela central, quando vista, encontrar-se-á, sempre, ou a norte ou ao sul de sua localidade. Para além dos trópicos, não há dia algum do ano no qual um objeto vertical deixe de produzir sombra. Na região tropical, objetos verticais não produzirão sombra em ao menos um dia do ano.

Trópicos da Terra[editar | editar código-fonte]

Em azul, as zonas de clima tropical da Terra.
Em geografia, chamam-se "trópicos" (do grego "tropikos" que significa "uma volta completa") aos paralelos geográficos que delimitam a zona onde a projeção zenital dos raios do Sol ocorre ao menos uma vez ao longo do ano. Nos trópicos, a projeção zenital da luz define os momentos dos solstícios.[1].
Devido à inclinação do eixo do planeta permanecer, considerados intervalos de tempo adequados, sempre unidirecional em relação às estrelas de fundo, no período de uma órbita completa em torno do sol, a inclinação dos raios de sol junto à superfície da terra modifica-se ciclicamente, interferindo na duração dos dias e noites em cada local e determinando as estações do ano. As zonas entre os trópicos são, em média, as que mais recebem radiação solar, e por conseguinte as com maiores médias de temperatura: definem a zona tropical do planeta.
trópico de Câncer é o trópico ao norte do equador terrestre, correspondendo ao paralelo 23.4378° (23º26’16" [2]) de latitudenorte. Junto com o equador, delimita a zona tropical norte. Projetado no céu, contém a declinação mais setentrional da Eclíptica em relação ao equador celeste.
trópico de Capricórnio é o paralelo situado 23.4378° ao sul do equador terrestre (23º26’16" de latitude sul). Delimita junto com o equador a zona tropical sul. Projetado no céu, contém a declinação mais meridional da Eclíptica em relação ao equador celeste.
A área da Terra limitada pelo Trópico de Câncer e pelo Trópico de Capricórnio, cujo centro é a Linha do Equador, é denominada "região tropical" ou região intertropical. Ao norte do Trópico de Câncer e ao sul do Trópico de Capricórnio, o sol nunca alcança o zênite do observador.

Na cultura popular[editar | editar código-fonte]

No imaginário coletivo, a região tropical apresenta duas imagens contrastantes. Por um lado, ela é vista como um paraísotropical. Por outro lado, é vista como uma região primitiva e sem lei.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  "Regiões climáticas da Terra" - Extrato do Livro de R.Boczko "Conceitos de Astronomia". Editora Edgard Blucher Ltda. no site EscolaNautica.com.br acessado a 9 de março de 2010
  2.  obliquidade da eclíptica (Eps Mean)
  3.  Arnold, David. "Illusory Riches: Representations of the Tropical World, 1840-1950", p. 7. Journal of Tropical Geograp

FERREIRA DE CASTRO - ESCRITOR MORREU EM 1974 - 29 DE JUNHO DE 2019

Ferreira de Castro

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Ferreira de Castro
Nome completoJosé Maria Ferreira de Castro
Nascimento24 de maio de 1898
Oliveira de AzeméisPortugal
Morte29 de junho de 1974 (76 anos)
PortoPortugal
Nacionalidadeportuguês
CônjugeDiana de Lis (1927-1930)
Elena Muriel (1938, 1 filha)
OcupaçãoEscritor
PrémiosPrémio Ricardo Malheiros(1934)
Prémio Águia de Ouro de Festival do Livro de Nice (1970)
Prémio da Latinidade (1971)
Magnum opusA Selva
José Maria Ferreira de Castro (OsselaOliveira de Azeméis24 de Maio de 1898 — Porto, 29 de Junho de 1974) foi um escritor português.
Existe uma biblioteca e uma escola secundária com o seu nome em Oliveira de Azeméis e uma escola secundária e um museu em Sintra.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Busto do autor de A Selva em Manaus
Filho mais velho de José Eustáquio Ferreira de Castro e de Maria Rosa Soares de Castro. Aos 8 anos ficou órfão de pai, um camponês pobre e decide, aos 12 anos, emigrar com a intenção de sustentar a família. A 7 de Janeiro de 1911 embarcou no vapor " Jerôme" com destino a Belém do Pará, no Brasil[1]. Ali viria a publicar o seu primeiro romance Criminoso por ambição, em 1916.
Durante quatro anos viveu no seringal Paraíso, em plena floresta amazónica, junto à margem do rio Madeira. Depois de partir do seringal Paraíso, viveu em precárias condições, tendo de recorrer a trabalhos como, colar cartazes, embarcadiço em navios do Amazonas etc.
Mais tarde, em Portugal, foi redator do jornal O Século, diretor do jornal O Diabo e colaborador das revistas O domingo ilustrado[2] (1925-1927),Renovação (1925-1926) [3] e Ilustração [4] (iniciada em 1926). Ao serviço do jornal de Pereira da Rosa, assinou crônicas vibrantes, como o dia em que se deixou prender no Limoeiro para testemunhar a vida dos reclusos nas cadeias portuguesas ou a sua entrevista exclusiva em Dublin com Eamon de Valera, líder do Sinn Fein em 1930.[5]
Em 1930 publica A Selva, a obra que o tornaria um escritor de dimensão internacional, inclusive candidato a Prêmio Nobel. O livro recebe críticas positivas no The New York Times e abre-lhe caminho em Hollywood e possibilita-lhe o ingresso no Pen Clube francês. Nessa altura perde tragicamente a esposa, Diana de Liz, a quem dedicou o livro.
Após o falecimento da esposa, Ferreira de Castro partiu para Inglaterra de barco, na companhia do escritor Assis Esperança. Fica doente, com septicemia, mas é tratado pelo médico e historiador de arte Reynaldo dos Santos. Em consequência do estado de luto, em Dezembro de 1931 Ferreira de Castro tenta o suicídio sem sucesso. Para convalescer parte para a Madeira, onde escreve o romance Eternidade (1933), cujo tema é a obsessão pela morte[6].
Ferreira de Castro ordenou a transladação dos ossos da esposa Diana e erigiu-lhe um mausoléu.
Faleceu em 1974, pouco depois do 25 de Abril, tendo chegado a desfilar no 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade [7].

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Foi casado com Diana de Liz, escritora, defensora da emancipação feminina, que morreu em 1930 de causas desconhecidas. Voltou a casar-se com Elena Muriel, pintora espanhola refugiada no Estoril. Com ela viveu 40 anos e teve uma filha, Elsa Beatriz.

Relevância da obra[editar | editar código-fonte]

Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neorrealismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica.
A exemplo da sua ainda grande atualidade pode referir-se a recente adaptação ao cinema, com muito sucesso, da obra A Selva.

Casa-Museu Ferreira de Castro[editar | editar código-fonte]

Localiza-se na Rua Escritor Ferreira de Castro, em Ossela.[8]
Ferreira de Castro, um dos maiores vultos de sempre da cultura portuguesa, era um trabalhador incansável, na verdadeira acepção do termo.
Não dispondo ou não querendo utilizar máquina de escrever e ainda a uma enorme distância dos nossos computadores, veja-se a montanha de papel que Ferreira de Castro, laboriosamente, escreveu, para produzir uma das suas mais importantes obras: " As Maravilhas Artísticas do Mundo".
Em 1967, Ferreira de Castro doa a propriedade à autarquia, que se comprometeu, desde essa data, a mantê-la e conservá-la, proporcionando visitas guiadas a todos que o quisessem fazer.

Obras[editar | editar código-fonte]

Obras da Adolescência e Juventude[editar | editar código-fonte]

  • Criminoso por Ambição (1916)
  • Alma Lusitana (1916)
  • Rugas Sociais (1917)
  • Mas ... (1921)
  • Carne Faminta (1922)
  • O Êxito Fácil (1923)
  • Sangue Negro (1923)
  • A Metamorfose (1924)
  • A Boca da Esfinge (1924)
  • Sendas de Lirismo e de Amor (1925)
  • O Drama da Sombra (1926)
  • A Epopeia do Trabalho (1926)
  • A Morte Redimida (1925)
  • A Peregrina do Mundo Novo (1926)
  • A Casa dos Móveis Dourados (1926)
  • O voo nas Trevas (1927)
  • Sim, uma Dúvida Basta (1936)- publicado em 1994
  • O Intervalo (1936)- publicado em 1974
  • Os Fragmentos (1974)

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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