domingo, 11 de novembro de 2018

MÊDA - FERIADO - 11 DE NOVEMBRO DE 2018

Mêda

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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Meda.
Mêda
Brasão de MêdaBandeira de Mêda
Mêda cidade.JPG
Vista geral do Alto da Mêda
Localização de Mêda
GentílicoMedense
Área286,05 km²
População5 202 hab. (2011)
Densidade populacional18,2  hab./km²
N.º de freguesias11
Presidente da
câmara municipal
Anselmo Sousa (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1519 (499 anos)
Região (NUTS II)Centro (Região das Beiras)
Sub-região (NUTS III)Beira Interior Norte
DistritoGuarda
ProvínciaBeira Alta
OragoSão Bento
Feriado municipal11 de Novembro
Código postal6430
Sítio oficialwww.cm-meda.pt
Municípios de Portugal Flag of Portugal.svg
Câmara Municipal de Mêda
Mêda (pós-AO 1990: Meda) é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Altaregião do Centro (Região das Beiras) e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 2 100 habitantes.
É sede de um município com 286,05 km² de área[1] e 5 202 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 11 freguesias.[4] O município é limitado a norte e nordeste por Vila Nova de Foz Côa, a sudeste por Pinhel, a sul por Trancoso e a oeste por Penedono.
O município de Mêda fazia parte da antiga região Beira Alta, atualmente faz parte da Região Centro de Portugal. Caracteriza-se por se localizar numa zona de transição entre as regiões naturais do Alto Douro e do Planalto Beirão.

História[editar | editar código-fonte]

Pinturas rupestres e outros achados mostram que a região terá sido povoada a partir de finais do Paleolítico, havendo vestígios dolménicos em AvelosoLongroivaProva e Ranhados, sendo o documento pré-histórico mais importante a estátua-menir de Longroiva, confirmando a ancestralidade das Terras de Mêda.
Dos povos da época castreja que viveram nas imediações desta vila salientam-se os Aravos, na zona de Marialva, os Longobritas, em Longroiva, e os Meidubrigenses, na Mêda.
Os Romanos foram aqueles que mais exerceram aqui o fenómeno de aculturação. As calçadas, as pontes, as placas tumulares, os marcos milenários, as moedas, as aras votivas, as villae e os vicus e as civitas por eles construídas testemunham bem o seu esforço de nos romanizar, testemunhos da ligação com Roma, especialmente nas épocas dos césares Trajano e Adriano.
Seguiram-se os povos Bárbaros, os Suevos e Visigodos. Os Árabes, também aqui se fixaram até 1065, data em que Fernando Magno, Rei de Leão e Castela, conquistou a região.
A atual cidade de Mêda desenvolveu-se com a reconquista cristã do território e o estabelecimento, nos começos do século XII, de um ermitério beneditino situado no local da igreja Matriz, perto do Morro do Castelo.
Durante a Idade Média, a Mêda era um povoado de dimensão reduzida, contrastando com as vilas vizinhas que hoje integram este concelho: Marialva, Ranhados, Longroiva e Casteição. Esta localidade era um cenóbio beneditino, situado no sopé de um morro granítico que assinalava a presença cristã e o direito ao celeiro.
Na reconquista cristã das Terras de Mêda, protagonizada por Fernando Magno em 1063, os castelos do concelho de Mêda foram preciosos auxiliares. Os pelourinhos e forais velhos e quinhentistas simbolizam a autonomia municipal e testemunham as alterações administrativas.
O concelho na sua atual configuração foi reconstruido após a reforma do liberalismo. A criação do município é, assim, anterior ao século XVI. Constituído inicialmente por uma única freguesia, o concelho foi beneficiado por decretos sucessivos que nele integraram as freguesias atuais. Todavia, já em 1872, Mêda apresentava-se como cabeça de Câmara, com efeitos administrativos, fiscais, judiciais e eclesiásticos, e a sua posição saiu reforçada com a decisão judicial de Barjona de Freitas.[5]
Até aí, várias alterações decorreram: os concelhos do Aveloso, Casteição, Longroiva e Ranhados foram extintos por decreto de 6 de Novembro de 1836. Marialva apenas foi extinto em 1852. A freguesia da Prova, que pertencia em 1855 ao concelho de Penedono, ficou a pertencer ao de Mêda em 1872. A Mêda restaurou a sua comarca (poder judicial) em 12 de Novembro de 1875; a partir de então, e até 1951, o dia 12 de Novembro foi feriado municipal. Atualmente, o feriado municipal ocorre em 11 de Novembro (dia de S. Martinho) desde 1974, tendo em atenção a importância de que se reveste a vinicultura para todo o concelho.
A povoação recebeu foral de D. Manuel I (1495-1521) em 1 de Junho de 1519. A vila foi elevada a cidade em 26 de janeiro de 2005.[6]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Localização e Situação Geográfica[editar | editar código-fonte]

O concelho de Mêda inclui parte do Parque Arqueológico do Vale do Côa. Fica em Terras de Riba-Côa e dista cerca de 55 km da Guarda, 80 km de Viseu, 170 km do Porto e 360 km de Lisboa.
O concelho é delimitado a norte pelo concelho de Vila Nova de Foz Côa, a este também por Vila Nova de Foz Côa e por Pinhel, a oeste pelo concelho de Penedono e a sul pelo concelho de Trancoso. Está situado a cerca de 670 metros de altitude, num planalto entre a antiga Beira Alta e o Alto Douro, fronteiriço às terras de Riba Côa.[7]
Coordenadas Geográficas:
Latitude: 40°57'48.24"N
Longitude: -7°15'40.22"W

Solos[editar | editar código-fonte]

Uma grande parte do concelho de Mêda é constituído essencialmente por rochas graníticas e por outros tipos de rochas. Outras partes são cascalheiras de planalto, arcoses da Beira Altaarenitoscalcáriosxistos e grauvacos.

Vegetação[editar | editar código-fonte]

O concelho é caracterizado pela existência de várias espécies de árvores, tais como o sobreiro, o pinheiro bravo, o carvalho, o castanheiro, a amendoeira, entre outras espécies.

Clima[editar | editar código-fonte]

Gráfico climático para Mêda
JFMAMJJASOND
 
 
164
 
9
-3
 
 
161
 
11
-5
 
 
102
 
15
0
 
 
99
 
17
4
 
 
82
 
23
8
 
 
56
 
28
10
 
 
18
 
30
11
 
 
14
 
31
12
 
 
51
 
26
10
 
 
125
 
20
6
 
 
156
 
13
3
 
 
165
 
11
1
Temperaturas em °C • Precipitações em mm
Fonte: accuweather.com[8]
Em Mêda, o clima é quente e temperado. O inverno é rigoroso com presença de pluviosidade e queda de neve, fruto da proximidade à Serra da Estrela. O verão é quente e seco e com pouca pluviosidade.
A classificação do clima é Csb, segundo a escala climática de Köppen-Geiger. A temperatura média em Mêda é de 12.4 °C.
Tem uma pluviosidade média anual de 1058 mm.[9]

População

ANTONIO MARIA LISBOA - Morreu em 1902 - 11 DE NOVEMBRO DE 2018

António Maria Lisboa

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António Maria Lisboa
Nascimento1 de agosto de 1928
LisboaPortugal
Morte11 de novembro de 1953 (25 anos)
LisboaPortugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoPoeta surrealista
Magnum opusIsso Ontem Único...: poema e outros textos
António Maria Lisboa (Lisboa1 de Agosto de 1928 — Lisboa11 de Novembro de 1953) foi um poeta português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Apesar da sua evidente preferência pelas artes e letras, foi obrigado pelo pai a frequentar o Ensino Técnico, que detestava. A partir de 1947 forma, com Pedro Oom e Henrique Risques Pereira, um pequeno grupo à parte das actividades dos surrealistas, adoptando uma postura inconformista diante da transformação do surrealismo numa escola, no que acabaria por conduzir ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de «insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos»[1]. Em Março de 1949, parte para Paris, onde permanece por dois meses. Datam provavelmente dessa curta estada os seus primeiros contactos com o Hinduísmo, a Egiptologia, e o Ocultismo em geral. Escreveu Erro Próprio (1950), o principal manifesto do surrealismo português. Colaborou na revista Pirâmide[2] publicada entre 1959 e 1960 e foi redactor de Afixação Proibida, em colaboração com Mário Cesariny , amigo que o acompanhou até aos últimos dias de vida. Atormentado por dificuldades existenciais, morreu de tuberculose com apenas vinte e cinco anos.
Ainda que inserida no surrealismo, a obra de António Maria Lisboa (em parte publicada postumamente por Luiz Pacheco na editora Contraponto) caracteriza-se por uma faceta ocultista e esotérica que a torna muito particular. Lisboa prefere intitular-se «metacientista», e não surrealista, porque, como argumenta numa carta a Mário Cesariny, a «Surrealidade não é só do Surrealismo, o Surreal é do Poeta de todos os tempos, de todos os grandes poetas». Em 1977 foi publicado um volume com a sua obra completa organizado por Cesariny. Na introdução, este salientou não só o facto de a destruição dos manuscritos operada por familiares do poeta constituir uma perda irreparável para a história do surrealismo português, como o facto de a sua morte prematura parecer encimar um itinerário fulgurante ao longo do qual poesia e vida constituíram uma unidade indissolúvel. Escreveu ainda acerca de António Maria o seguinte [3]Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direcção desconhecida para que aponta.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Afixação Proibida (1949);
  • Erro Próprio (1950);
  • Ossóptico (1952);
  • Isso Ontem Único (Lisboa, 1953);
  • A Verticalidade e a Chave (Lisboa, 1956);
  • Exercícios sobre o Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (Lisboa, 1958);
  • Uma Carta: Estrela da Ilha em Puros Ministros (Lisboa, 1958)
  • Poesia de António Maria Lisboa (org. Mário Cesariny, Lisboa, 1962)

Referências

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