sábado, 21 de maio de 2016

EXPRESSO - 21 DE MAIO DE 2016

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21 Mai 2016


José Cardoso
POR José Cardoso
Editor Adjunto

 
As Escolhas do Editor

Bom dia,

O mundo dentro de um recinto (e o que lá se passou contado por um padre) e um mundo de desgraça dentro de um país desgraçado (Síria). E mais uma desgraça com um avião. Contas por justificar (nos partidos) e contas com justificação (subvenção aos colégios). Futebol bom (contado por Maniche) e futebol mau (comentado por Evangelista). Bebés e Simplex, e propostas para que a vida de pessoas com bebés seja mais simplex. Eis as Propostas do Editor deste sábado, 28 de maio de 2016.

A parte final desta semana foi marcada por uma festa e por uma desgraça.

A festa foi mais um Rock in Rio, o 7º em Portugal, que abriu, na quinta-feira, com o nome mais forte desta edição, o norte-americano Bruce Springsteen, “The Boss”. A reportagem do concerto que publicámos na edição de sexta-feira foi feita por um fã incondicional e… improvável num relato deste género: o padre Tolentino Mendonça, nosso cronista semanal na revista E, que conta como vibrou e como vibraram as mais de 67 mil pessoas que foram ver e ouvir “The Boss”.

(Ainda sobre Rock in Rio, recomendo também a (re)leitura do artigo desta semana da série 2:59 para explicar o mundo, no qual o Miguel Cadete afirma, com base nos dados que recolheu, que os festivais portugueses são os melhores e os mais baratos do mundo)

(E, se quiser saber toda a programação e outras informações úteis sobre o festival, pode consultar o trabalho da Lia Pereira, nossa camarada da Blitz, que publicámos no Expresso Diário do mesmo dia, quarta-feira 18.)

A desgraça foi a queda de mais um avião, um aparelho da EgyptAir que seguia de Paris para o Cairo, com 66 pessoas a bordo, entre as quais um português. Para além dos muitos dramas ligados a ocorrências deste género (a catadupa de informações sobre o número de vítimas, as buscas, o que fez cair o avião, etc.), há sempre uma grande questão que se coloca: como lidar com as famílias dos mortos ou desaparecidos. A Mariana Lima Cunha foi ouvir psicólogos e psiquiatras, que explicam como se tenta gerir essa dor

Sobre desgraça é, também, um texto que publicámos na edição de segunda-feira e cuja releitura recomendo. Como título, pusemos apenas “Leia este texto, por favor”. Nele, a Helena Bento faz um balanço de cinco anos de guerra na Síria, que já fez quase meio milhão de mortos. A Síria está lá longe mas, também por isso, é um texto que merece ser lido.

Esta foi também uma semana com muito noticiário de futebol. Começou com o Benfica a sagrar-se campeão nacional e respetivos festejos, continuou com o escândalo dos resultados combinados em jogos da II Liga e, na terça-feira, com o anúncio dos 23 selecionados para o Europeu de França. A pretexto do anúncio dos 23 “magníficos” por Fernando Santos, entrevistámos um dos “magníficos” do Euro 94 e da seleção, Maniche, que contou à Isabel Paulo o que passa numa altura destas pela cabeça de um futebolista. No caso dele, conta que se fechou no quarto na altura em que Scolari divulgava em direto na televisão os nomes dos selecionados e que foi com ele que aprendeu que “no futebol não se pode confiar em ninguém”.

(sobre futebol, pode ler ainda, na mesma edição do Diário, o que o presidente do sindicato dos jogadores, Joaquim Evangelista, disse ao Hugo Franco sobre o escândalo dos resultados combinados por alguns jogadores e dirigentes de três clubes da II Liga – nomeadamente que os salários em atraso e a falta de controlo fazem do futebol português um alvo fácil para as máfias do desporto)

Outro dos temas que esta semana fez correr muito tinta foi o da subvenção dos colégios privados pelo Estado. A este propósito, vale a pena revisitar o artigo que publicámos na edição de terça-feira, no qual a Isabel Leiria explica – mostrando números - porque é que, por muitos cortes que haja, o Estado continuar a precisar dos privados.

Também no mesmo dia, a Ordem dos Médicos foi apresentar na Assembleia da República uma petição a favor da redução do horário de trabalho para pais ou mães com filhos até aos 3 anos. Num tempo em que tanto se fala de quão baixa é a natalidade em Portugal e da necessidade de inverter a situação, o bastonário dos médicos, José Manuel Silva, contou à Joana Pereira Bastos os quês e porquês da petição e porque é que a medida pedida é tão importante. Vale a pena reler a entrevista, na qual o bastonário afirma, entre outras coisas, ser “absolutamente vital para o futuro do país que os pais passem mais tempo com os filhos”.

Para concluir as sugestões deste sábado de alguns dos melhores trabalhos que fomos publicando no Expresso Diário ao longo da semana, sugiro um tema de “serviço público”, com informação útil, e outro que também pode ser visto como de “serviço público” mas com informação “inútil”.

O primeiro é sobre o Simplex +, o conjunto de mais de duas centenas e meia de medidas que António Costa anunciou na quinta-feira para simplificar as burocracias entre cidadãos e Estado. O Paulo Paixão faz um pequeno guia de bolso para que o cidadão possa perceber melhor algumas dessas medidas (e, amanhã, no semanário, haverá informação mais pormenorizada sobre este pacote de medidas).

O segundo, do mesmo autor, é sobre contas (furadas) dos partidos políticos. À primeira vista, pode parecer quase um fait-divers, mas os partidos devem começar por se mostrar responsáveis dentro da sua própria casa e na sua própria gestão. Mas… dos sete com representação no Parlamento, só o Bloco de Esquerda cumpriu a lei no que diz respeito às contas de 2011, cuja análise foi agora divulgada pelo Tribunal Constitucional. Releia o artigo que publicámos nesta quarta-feira para ficar a saber quem são os campeões das irregularidades e que sanções lhes são ou não aplicadas, geralmente coimas, e geralmente mais tarde do que mais cedo…

Boas (re)leituras, nas Escolhas do Editor, no semanário que hoje chegou às bancas (como habitualmente, a capa da revista E tem o código que lhe permitirá ler gratuitamente o Expresso Diário durante toda a semana: basta descarregar para o telemóvel a app Expresso, também gratuita, da loja da Apple ou da Google, fotografar o código com o telemóvel e… já está) ou no Expresso Online, em atualização permanente.

Tenha um excelente fim de semana, simplex e sem coimas

Ler o EXPRESSO DIÁRIO


Como é que se lida com uma tragédia destas? POR MARIANA LIMA CUNHA

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Crónica de um padre na grande missa do rock‘n’roll POR JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

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“No futebol, aprendi com Scolari que não se pode confiar em ninguém” POR ISABEL PAULO

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Por que é que o Estado precisa dos privados na Educação? POR ISABEL LEIRIA

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Leia este texto, por favor POR HELENA BENTO

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“É absolutamente vital para o futuro do país que os pais passem mais tempo com os filhos” POR JOANA PEREIRA BASTOS

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A vida quotidiana no país do Simplex +, do nascimento até à morte POR PAULO PAIXÃO

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PSD, PS, CDS, PCP, Verdes e PAN condenados por contas de 2011, só BE escapa POR PAULO PAIXÃO

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Nº 9 - FOTO BLOG - 1ª PÁGINA - 21 DE MAIO DE 2016


Brasão numa casa do Largo dos Lóios


Rua das Flores com Estação de São Bento ao fundo


Rua das Flores com Igreja da Misericórdia ao fundo


Varandas floridas na Rua das Flores


Prédio recuperado - Rua das Flores


Varanda florida - Rua das Flores


Mais uma recuperação conseguida - Rua das Flores


Largo de São Domingos - Aqui esteve a Delegação do Banco de Portugal no século XIX e depois esteve a Companhia de Seguros Douro.


Cruzamento de Mousinho da Silveira e Rua São João


Esquina da Rua de São João e Mousinho da Silveira. Aqui esteve instalada uma Casa de Sementes, no rés do chão, durante muitos anos. Foi aqui o meu segundo emprego de Janeiro de 1953 a meados de 1955, altura em que fiquei desempregado, por doença (tuberculose) que grassava em Portugal naquela época. Aliás ao fim de ano e meio - mais ou menos - fiquei curado e voltei a trabalhar num escritório de representação de artigos de bicicleta, primeiro na Rua Fernandes Tomás e depois na Rua de Ceuta. Esta história será contada oportunamente, possivelmente quando conseguir obter fotos dos locais...






*********************

Embora ultimamente eu as tenha editado no meu Facebook, nem todas o foram, por conseguinte, sou capaz de as enviar também para essa rede social.

Aguardo os vossos Feedback e agradeço a vossa atenção.


ANTÓNIO FONSECA


NOTA: Desculpem a má qualidade de algumas destas fotos

sexta-feira, 20 de maio de 2016

OBVIOUS MAGAZINE - 20 DE MAIO DE 2016

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O que significa ter compaixão? O dicionário explica que compaixão é piedade, misericórdia, dó, pesar. Compaixão, no entanto, é muito mais que o sentimento de pena de alguém, pois quem tem pena o sente de cima para baixo. Ao sentir pena, nos consideramos melhores e mais fortes do que o outro naquele dado momento. Compaixão, por outro lado, requer empatia com a dor alheia. E para sermos empáticos precisamos nos nivelar com o outro, compreender seu problema como se fosse conosco. O olhar da compaixão pode ser perfeitamente exercitado em nosso dia a dia e nos garante, a longo prazo, uma profunda mudança de perspectiva.

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