quarta-feira, 18 de março de 2015

OBSERVADOR - 360º - 18 DE MARÇO DE 2015

360º‏

360º

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
 


360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia
Benjamin Netanyahu voltou a vencer as eleições em Israel,derrotando a coligação Sionista e também as sondagens, que deram empate técnico até à última hora. O primeiro-ministro precisa ainda de negociar com os partidos mais pequenos para conseguir formar Governo - e vai começar pelos mais à direita. O Presidente de Israel chegou a pedir, nas últimas horas, uma espécie de grande coligação

Com 436 votos a favor, 34 contra e 83 abstenções, os deputados franceses aprovaram a lei sobre o fim da vida, que prevê a sedação profunda até à morte e o caráter vinculativo dos testamentos vitais - um compromisso eleitoral de François Hollande. O passo seguinte é a votação no Senado.
O Facebook anunciou que a sua aplicação de mensagens vai permitir o envio de dinheiro entre utilizadores. A função será lançada nos próximos meses apenas nos Estados Unidos e estará disponível tanto no site da rede social como nas apps para Android e iOS. Curioso? Ora veja como vai funcionar.

Atlético de Madrid e o Mónaco, de Leonardo Jardim, qualificaram-se ontem para os quartos de final da Liga dos Campeões. O Porto já tem completa a lista dos potenciais adversários.

Informação relevante

Um problema grave nos serviços públicos: o IMT está a demorar meses, muitas vezes mais de um ano, para emitir e renovar cartas de condução, sinal de caos neste serviço público. O Governo promete agora apresentar um plano até ao fim do mês para resolver este problema, colocando os funcionários do serviço a trabalhar mais tempo - e renovando o sistema informático. A história é contada pelo JN e Jornal de Negócios esta manhã.  

Nem de propósito, ontem o FMI veio reforçar a mensagem que tem procurado passar ao país nos últimos meses:falta ao país fazer uma "reforma profunda do Estado", incluindo nos salários e pensões. Para os técnicos do Fundo, ainda credores do país, o impulso atual da economia deve ser aproveitado, mas sobretudo não deve ser lido como um El Dourado que não vai desaparecer. Subir Lall, o chefe de missão, deu também uma palestra onde deixou um aviso com olhos postos nas legislativas: Apesar de Portugal ter conseguido “muito”, deve manter a trajetória, independentemente do ou dos partidos que vierem a formar o próximo Governo. 

António Costa fez, noite fora, um discurso de pré-campanha inflamado: “Não podemos voltar 20 anos atrás e àqueles piores momentos do cavaquismo, em que, com toda a insensibilidade social, nós chegámos ao Prior Velho e víamos a vergonha que era a Quinta do Mocho, aqueles prédios abandonados, cheios de famílias pobres, que viviam ali em condições de miséria, sem água, sem luz, com as crianças a morrerem por caírem em poços dos elevadores”. O Prior Velho pertence a Loures, concelho onde Costa foi vereador.  

O PS marca terreno, também, num dos casos polémicos da semana, pedindo a audição urgente de Paulo Núncio, secretário de Estado, por causa da alegada lista VIP de contribuintes. E pelo caminho abre caminho a um plano B para as presidenciais - com -Carlos César a dizer que vê "vantagens" em apoiar um candidato independente para Belém
Neste plano, vale a pena referir a hipótese que o DN reabre à direita: Rui Rio poderá apresentar-se como candidato em maio ou junho, sem esperar pelas legislativas. 

Um salto agora à comissão de inquérito ao BES. Ontem foi um dia cheio de novidades, começando pela segunda peça da auditoria forense desencadeada pelo Banco de Portugal:  Salgado e Morais Pires são indiciados por gestão danosa, pelo conhecimento antecipado de que a situação em Angola iria prejudicar o BES e pela transferência de montantes financeiros para contas de responsáveis do banco.
Nas audições do dia, o vice-primeiro-ministro Paulo Portas pediu para falar como líder do CDS, não hesitando em apontar falhas à supervisão (Carlos Costa incluído); e Fernando Ulrich foi ele próprio, criticando todos: o governador, a troika, Vítor Gaspar e Passos Coelho - mesmo admitindo que "provavelmente" voltará a votar no líder do PSD.
Ainda ontem, Morais Pires responsabilizou Henrique Granadeiro e Salgado pelo investimento na RioForte, numa carta enviada ao Parlamento.

Hoje, o Diário Económico conta que o Fundo da Segurança Social vendeu 900 mil ações da PT SGPS, calculam-se que a operação tenha resultado numa menos-valia de 87%.

Da Segurança Social para a Saúde, assinalo a manchete do Público: um estudo da Entidade Reguladora conclui que osseguros de saúde privados já podem ser mais baratos do que a ADSE para os mais jovens funcionários públicos - e para os solteiros (embora com menos tratamentos disponíveis).

Lembra-se do que disse o FMI, sobre as reformas que ainda faltam no Estado? 
O jornal i diz esta manhã que a proposta do Governo para o novo estatuto da GNR abriu um novo foco de tensão com a ministra da Administração Interna. A mudança nos estatutos está para acontecer há anos.

No Ensino Superioras universidades dizem esperar 60 milhões de euros do Orçamento do Estado (ainda este ano), para preencher um buraco aberto com o chumbo do TC aos cortes de salários no Estado. No meio militara proposta das chefias militares aponta para 6.088 promoções este ano, o maior número desde que foram descongeladas.

Outra história no Público: o Governo foi sensível à reivindicação dos autarcas do norte e centro, lançando a linha ferroviária mais cara entre Aveiro e Vilar Formoso - deixando esquecida a melhoria da linha existente, mais barata e prevista no Plano Estratégico dos Transportes que apresentou há um ano.

Também é pedido há três anos e hoje volta a ser discutido no Parlamento: o pedido para uma baixa do IVA na restauração voltará a ser chumbado, no dia em que o Público escreve sobre um inquérito da Agência Nacional para a Qualificação com resultados inesperados: as empresas portuguesas estão à procura, sobretudo, de empregados de comércio e restaurante

Os nossos especiais

Eles estão na faculdade e podem ser expulsos a qualquer momento. Um grupo de alunos entrou há três anos no Superior por via do ensino recorrente mas recebeu agora uma ordem do Ministério para sair, devido à mudança de regras de acesso (não agora, mas naquela altura). A guerra está nos tribunais, com poucas hipóteses de sucesso para os alunos. Eis a história, contada pela Marlene Carriço, que nem lendo se acredita. 

Um dos primeiros pilotos da TAP movia-se a loucura.Roque Braz de Oliveira tirou o 'brevet' com apenas 16 anos e entrou para a TAP logo na segunda geração de pilotos. A partir daí? Apertem os cintos de segurança: há Casablanca, Guerra Colonial e um sequestro aéreo, explica o João Pedro Pincha.

Notícias surpreendentes
Quer saber se a sua relação está em ponto de rebuçado? A resposta está debaixo dos lençóis. Em sete minutos, este filme conta a história de uma relação pela forma como um casal se mexe na cama (ao adormecer). 

Falando em coisas doces, ora veja este projeto quero Tiago Pais descobriu. Ele chamou-lhe Portugal tem doces que Portugal desconhece. Água na boca, verdade?

E porque não queremos que lhe faltem ideias para ser um filho exemplar no próximo domingo, dia do Pai, aqui estão 19 presentes para pais com estilo. Da toalha que ensina a tratar do bigode às meias que mantêm a gaveta em ordem, aqui está uma lista que vai de 1 a 180 euros.

O 360º fecha, hoje, por aqui. E porque as notícias não têm preço, estaremos como sempre à distância de um clique, em qualquer hora e em qualquer lugar, para o pôr a par das últimas notícias. 

Que tenha um dia tão produtivo como as corridas deste jovem jogador de rugby; e muito mais feliz do que ontem teve este jovem jogador do Benfica.

Até já!
 
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ANTÓNIO FONSECA


DE OLHO NA JIHAD - 18 DE MARÇO DE 2015

De olho na Jihad‏

De olho na Jihad

 
 
08:39
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

De olho na Jihad


Posted: 17 Mar 2015 08:59 AM PDT


O que é uma fobia? De acordo com o dicionário, é um medo extremo ou irracional, ou uma aversão irracional a algo.

Não há mais semana sem que ocorra um ataque terrorista. Não há dia sem que a situação no Oriente Médio não piore levando o resto do planeta ao caos. Não há hora que passa sem que recebamos novas ameaças. Tudo isso cortesia do radicalismo islâmico.

Infelizmente, a única pessoa que poderia efetivamente combater este inimigo bárbaro, medieval e ignorante não se encontra. O presidente americano já está em ritmo de férias. Com apenas dois anos de governo à frente, a única coisa que o interessa é jogar golfe e consolidar sua agenda socialista. Sua preocupação é o aquecimento global e em por em prática sua tão sonhada redistribuição de renda. Para ele a mídia exagera o perigo dos terroristas. O clima é o de aulas depois das provas finais. Ninguém mais está interessado no que acontece na escola. E o inimigo sabe disto.

Após outro horrendo vídeo do Estado Islâmico vindo da Líbia em que 21 cristãos egípcios foram degolados por estes monstros, e face a uma forte resposta egípcia, Obama não teve outra alternativa mas se manifestar. Sempre o acadêmico, ele organizou uma conferência contra o “extremismo violento”.  Vejam, não extremismo islâmico, mas extremismo violento. Em seu discurso ele falou da necessidade de um esforço global para combater e atacar as causas que alimentam grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Sua conclusão foi dizer que o “extremismo violento” é gerado quando pessoas são oprimidas e direitos humanos são negados. A vice porta-voz do Departamento de Estado americano, Marie Harf, explicou depois para a CNN o que o presidente quis dizer. O que os terroristas precisam é de empregos e nós cidadãos somos muito burros para entender esta nuance. Sério? Isto é de verdade o que o presidente da maior potência do mundo pensa?

Na semana passada foi a vez da capital da Dinamarca, Copenhagen, aonde um atirador invadiu um café aonde ocorria uma discussão sobre a liberdade de expressão. Uma pessoa morreu. Logo depois houve um tiroteio em frente à Grande Sinagoga da cidade aonde acontecia um bat mitzvah e um jovem judeu, Dan Uzan, que guardava a entrada, foi morto. Horas depois a polícia dinamarquesa matou o atirador, um dinamarquês, nascido na Dinamarca, de origem árabe, que recebeu todas as vantagens econômicas e culturais.

Este ataque foi surpreendentemente similar ao de Paris. Primeiro, um grupo de cartunistas discutindo a liberdade de expressão é alvejado e depois um local judaico. Em vez de um supermercado casher, uma sinagoga.

O conflito hoje com estes radicais islâmicos é verdadeiramente global. O teatro das duas primeiras guerras mundiais foi principalmente a Europa. Hoje, estamos em guerra contra uma força que ataca em qualquer lugar. Num mesmo mês ocorrem ataques na Austrália, França e Dinamarca. Células terroristas originárias da Bósnia são presas nos Estados Unidos. Numa mesma semana vemos avanços do Estado Islâmico no Iraque, Síria, Líbia, Yemen, Nigeria. 

Até agora os terroristas estão avançando e vencendo. Para eles, isso é um sinal de que Allah está com eles. E assim sendo, eles estão preparados para sustentar muitas casualidades e têm muita paciência.

Neste final de semana, um vídeo do grupo terrorista da Somália, Al-Shabab associado com a al-Qaeda, conclamou seus seguidores a perpetrarem ataques nos shopping centers da América, em particular no mega shopping em Minneapolis, o Mall of America. Os Estados Unidos abrigaram muitos refugiados da Somália que se congregam no estado de Minnesota, e recentemente muitos, com passaportes americanos, voltaram ao seu país para treinarem em Jihad. Este é o mesmo grupo que matou 67 pessoas num shopping em Nairobi no Kenia em 2013.

O Estado Islâmico, por seu lado, também publicou um novo vídeo mostrando soldados kurdos enjaulados, sendo carregados pelas ruas de uma das cidades que controlam. Com isso eles mostram sua superioridade, subjugando qualquer grupo, mesmo muçulmano sunita, que se oponha a eles.

Há um vácuo palpável na liderança americana. Há 40 anos, Henri Kissinger havia conseguido alienar a influência soviética sobre os países árabes alinhando o Egito, a Arábia Saudita e países do Golfo Pérsico à América. Em seis anos de governo, Obama conseguiu destruir estes relacionamentos e distanciar seus aliados. Isto sem falar de Israel. E ao fazê-lo, colocou o mundo inteiro em perigo.

E não só perigo físico, mas nossa cultura e nossas liberdades estão passando por uma mudança radical. A ONU está prestes a aprovar a Resolução 16/18 proposta pela Organização da Conferencia Islâmica. Esta resolução limita a expressão dita “discriminatória” ou a blasfêmia quando ela incitar atos de violência. Em outras palavras, falar mal do cristianismo, judaísmo, budismo, e outras religiões é liberdade de expressão, pois não incita a atos de violência. Mas qualquer expressão contra o islamismo, Maomé ou a sharia, que possa gerar violência, será banido. Todos os membros da ONU deverão aprovar esta lei e transformá-la em lei interna. Isto é parte da estratégia islâmica para silenciar qualquer crítico de sua religião, do seu barbarismo e sua lei medieval.

Como disse, há um vácuo na liderança americana, que leva a uma falta de estratégia para combater estes terroristas islâmicos.

No vídeo do degolamento dos 21 egípcios, levado a cabo nas praias da Líbia, o líder do Estado Islâmico avisou que eles se encontram a poucas milhas de Roma e que tomarão o Vaticano e o resto da Europa. A Itália está muito preocupada, pois não só está diretamente do outro lado do Mediterrâneo  mas não conta com um exército expressivo para combater estes sanguinários. Sua pequena ilha de Lampedusa próxima da costa africana, recebe centenas de refugiados da África todos os dias. Não seria muito difícil incluir terroristas no meio destes grupos.

Na Conferência sobre o extremismo violento, Obama declarou que dizer que estamos em guerra com o islamismo é uma mentira feia. Mas ele não disse que era possível que o islamismo estivesse em guerra conosco. Um dos princípios fundamentais da religião islâmica é a divisão do mundo em dois: o Dar El Islam, o mundo islâmico e o Dar el Harb, o mundo contra o qual o Islão precisa fazer guerra e subjugar.

Para Obama o ataque ao supermercado casher em Paris foi aleatório, não contra judeus; a chacina dos 21 na Líbia foi uma execução de egípcios, não de cristãos. Ele nega que estes grupos que pregam uma versão literal do Corão alveje cristãos, judeus e todos os que não comunguem de sua visão do islamismo. Ele chega até a negar que estes terroristas tenham qualquer coisa a ver com o Islão! Esta visão esquizofrênica que impede uma estratégia vitoriosa e permite o avanço diário do Estado Islâmico nos deixa cada dia mais vulneráveis a outro 11 de setembro.

De volta à definição de fobia. Acho que nosso medo do Estado Islâmico não é infundado ou exagerado. O seu objetivo declarado é de nos matar a todos e estamos vendo provas de sua determinação. Declarar qualquer crítico desta barbárie um islamofobo é incorreto. Este medo não é uma fobia. É um temor presente e real.

PERIGO ISLÂMICO - 18 DE MARÇO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
08:35
 
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Perigo Islâmico


Posted: 18 Mar 2015 01:27 AM PDT
Por Andrew McIntyre

A estatística é chocante: cerca de 70% dos jovens presos na Dinamarca são muçulmanos. Tal como o psicólogo Nicolae Sennelsapurou quando ele se determinou a descobrir o porquê, os motivos tem muito mais a ver com o insular desdém da comunidade por tudo o que as nações modernas e liberais Ocidentais representam (excepto os benefícios sociais).

Como um visitante regular da Europa, há já muito tempo que ponderei sobre a delicada questão da habilidade dos imigrantes muçulmanos de se integrarem no Ocidente - especialmente na França, na Holanda, Grã-Bretanha e Escandinávia. 

Durante o período em que me preparava para uma viagem até à Dinamarca durante o ano passado, cruzei-me com o espantoso trabalho de Nicolai Sennels (na foto), psicólogo clínico a trabalhar junto dos jovens nas prisões de Copenhaga, e com o seu instigante livro "Among Criminal Muslims. A Psychologist’s Experiences from Copenhagen Municipality".

Não estando ainda publicado em Inglês, o livro fundamenta-se em 10 anos de trabalho clínico intenso junto de 150 jovens muçulmanos e 100 jovens não-muçulmanos. O livro disponibiliza um entendimento da cultura e da mente dos infractores jovens muçulmanos, o seu frequente comportamento violento e as elevas taxas de crime que normalmente caracterizam as suas comunidades.

A altamente controversa publicação dos desenhos satíricos de Jyllands-Posten (sobre Maomé) colocou, subitamente, a Dinamarca no palco mundial, mas isso aconteceu há quase uma década e como tal, fui para Copenhaga para dar uma vista olhos mais próxima à forma como as coisas se desenvolveram desde então. 

Tive a chance de falar por poucos instantes com Sennels telefonicamente, seguindo-se posteriormente  uma troca de perguntas por email. Depois da nossa breve conversa e da subsequente troca de emails, descobri que é difícil não pensar no Marcellus de Shakespeare e a sua observação de que existem de factos coisas pobres no reino da Dinamarca.

O próprio Sennels encontra-se numa missão de descobrir o porquê da violência e criminalidade serem tão proeminentes dentro da comunidade muçulmana, o porquê de parecer ser, de modo geral, difícil os muçulmanos integrarem-se na sociedade Ocidental. Segundo o "Denmark’s Bureau of Statistics", cerca de 70% dos jovens que se encontram nas prisões Dinamarquesas têm origens imigrantes, e quase todos estes foram educados dentro duma família muçulmana. Em termos numéricos, as 7 primeiras nacionalidades listadas por comportamento violento são de países muçulmanos.

Depois de horas e horas dentro dum ambiente clínico, Sennels apercebeu-se que ele tinha que entender as diferenças psicológicas entre os muçulmanos e os ocidentais de modo a entender uma estatística tão desproporcional. Ele direccionou a sua análise dos problemas comportamentais segundo 4 linhas orientadoras: 

- raiva contra fraqueza
- honra contra segurança
- complexo de vítima contra responsabilidade pessoal
- Muçulmanos contra não-muçulmanos.

Sennels explicou que nestas 4 áreas, os Ocidentais e os muçulmanos eram bastante diferentes - chegando até a ser diametricamente opostos nas suas atitudes.

Na primeira área, relativa à raiva, nós no Ocidente olhamos para as expressões de raiva como a forma mais rápida de perder a credibilidade. No entanto, junto dos muçulmanos, Sennels apurou que a raiva não só é aceite, como é vista como um sinal de força; de facto, a raiva nela própria é vista como um argumento. Nas suas aulas de  gestão da raiva, Sennels observou que os seus clientes muçulmanos acreditavam, tal como lhes havia sido ensinado, que a"agressividade é aceite e é o comportamento esperado durante os conflitos.”

Para além das suas observações, Sennels baseou-se num recente estudo levado a cabo pelo"Criminal Research Institute of Lower Saxony" na Alemanha, onde foram entrevistados 45,000 adolescentes tanto de lares muçulmanos como jovens com origens não muçulmanas.“Os rapazes que haviam crescido dentro de famílias muçulmanas religiosas eram mais susceptíveis de serem violentos,” afirmou Sennels.

A segunda área estudada por Sennels centrava-se na auto-confiança. Ele salienta que de modo geral, os Ocidentais olham para as críticas, embora desagradáveis, como uma coisa honrada quando oferecida de modo honesto e segundo os seus méritos. A aceitação de críticas válidas é, dito de outra forma, um sinal de confiança em si próprio e no que a pessoa defende. Consequentemente, os Ocidentais conseguem lidar com a crítica duma forma relativamente vazia de emotivismo - talvez até com uma expressão de gratidão se o crítico estiver correcto, ou com um encolher de ombros se o crítico estiver errado.

Por contraste, no islão e dentro da cultura muçulmana no geral, a crítica é vista como um ataque a honra da pessoa, com a falta duma resposta agressiva a ser vista como algo desonrado. No Ocidente, o que nós olhamos como uma insegurança e um comportamento infantil perante uma crítica, é visto como algo justo dentro da comunidade muçulmana. A experiência profissional de Sennels levou-o a entender que as exigências por uma maior integração na sociedade levam muitos muçulmanos a sentirem-se criticados, levando a que eles desenvolvam uma inimizade maior contra a sociedade não-muçulmana que os rodeia.

A terceira diferença psicológica que Sennels fala centra-se na  auto-responsabilidade e o que, em termos psicológicos, é chamado de "locus de controle". Os Locus de Controle internos são fomentados nas sociedades Ocidentais, onde as pessoas olham para as suas vidas como resultado das suas escolhas. No Ocidente nos temos toda uma indústria, da qual ele faz parte, que tem pessoas a pagar boas somas a terapeutas em troca de conselhos em relação à melhor forma de resolver os problemas e a melhor forma de atingir os objectivos.

No islão, toda a vida é ins’Allah — estabelecida por Alá e não pelo indivíduo. Entretanto, as vidas diárias dos muçulmanos que ele aconselhou eram principalmente governadas pela sharia, pelas tradições culturais, e pelos membros familiares. A experiência é de estar sob controle. Os desejos pessoais, os impulsos democráticos e as escolhas individuais eram rejeitados e até punidos.

Sennels disse-me que perguntar a um muçulmano sobre as suas escolhas era pouco relevante visto que os seus clientes não viam como responsabilidade sua integrar na sociedade Dinamarquesa. De alguma forma, eles esperavam que fosse o Estado a fazer com que isso acontecesse, alterando o seu normal funcionamento de modo a que este se ajustasse ao estilo de vida dos muçulmanos.

Em relação aos crimes feitos pelos jovens que ele estudou, os muçulmanos tendiam a olhar para a vítima como a entidade responsável por ter "provocado" a sua resposta. Sennels está bem ciente do argumento que existe dentro de vários círculos profissionais que levanta a questão se a cultura muçulmana - ao gerar um locus de controle fora do indivíduo - não cria tendências psicóticas, ou se a falta de empatia pelos outros, juntamente com a abrogação da responsabilidade pessoal, são fenómenos superficiais.

Finalmente, há o assunto da identidade muçulmana versus a identidade não-muçulmana - o assunto que está no centro do 4º ponto relativo à tolerância. Os Ocidentais são ensinados que a tolerância é nela mesma boa e algo que define um cidadão decente. Dentro do islão, intolerância para com os não-muçulmanos, minorias sexuais [sic], mulheres, autoridades não-muçulmanas, e leis seculares é algo esperado. Isto gera sociedade paralelas, para além de estatísticas criminais alarmantes, actividade terrorista, e a amplamente difundida supressão e opressão das mulheres.

Tal como muitos outros antes de Sennels já salientaram, incluindo o escritor Australiano Mark Durie, as escrituras islâmicas sublinham o conceito do "infiel". Junto dos seus clientes muçulmanos, muito poucos olhavam para si como Dinamarqueses; a maioria via-se como Marroquinos, Somalis, Paquistaneses, etc, que por acaso se encontravam a viver num outro país.

Quase todos eles sentiam-se alienados perante os Dinamarqueses, para além de afirmaram que se encontravam em oposição à sociedade Dinamarquesa. Isto chocou Sennels visto que muitos deles imigrantes de segunda ou de terceira geração.

As estatísticas confirmam tudo isto. Na Dinamarca 14% dos muçulmanos residentes se identificam com a organização Muçulmanos Democráticos, cuja carta de estatutos afirma que se pode ser, ao mesmo tempo, Dinamarquês e muçulmano. 

Sennels salienta que esta forte experiência do "nós" e "eles" tem consequências concretas visto que a maioria das pessoas que são vítimas de violência, assalto e tentativas de homicídios são não-muçulmanas. As excepções são os actos de violência dirigidos a gangues muçulmanos rivais ou a assim-chamada violência de honra.

Sennels recolheu alguns dados bastante confirmadores. Embora ele reconheça uma ligação entre o comportamento anti-social e a pobreza, ele é bastante enfático ao afirmar que o crime e o comportamento anti-social levam à pobreza, e  não o contrário.

Pesquisas levadas a cabo pelo "Danish Centre for Knowledge"sobre a Integração  (Randers, Youth, "Education and Integration”, Maio de 2005) revelou que 64% de todas as crianças em idade e com origens Árabes são tão fracas na leitura e na escrita depois de passarem 10 anos no sistema escolar Dinamarquês, que são incapazes de prosseguir com a sua educação - o dobro da taxa que se encontra junto dos outros estudantes Dinamarqueses. Para além disso, o falhanço muçulmano de atingir os requerimentos de QI mínimo para recrutamento militar é três vezes maior que o falhanço dos candidatos Dinamarqueses.

Sennels discute outros factores culturais, tais como o facto dos seus países de origem colocarem pouco ênfase no conhecimento e na educação. Segundo um artigo da Nature de 2003, a média mundial para a produção de artigos publicados por cada milhão de habitante é de 137, enquanto que entre os países que fazem parte da Organização da Conferência Islâmica o número é de 13.

Segundo uma pesquisa de proporções consideráveis levada cabo na Turquia, "70% dos cidadãos Turcos nunca chegam a ler um livro". Pesquisas publicadas pela "Arab Human Development Reports" das Nações Unidas salienta que o "total cumulativo dos livros traduzidos desde o tempo do Califa Maa’moun (século 9) é de 100,000, quase tantos como a média anual Espanhola.”

Sennels faz a dedução óbvia: não ser capaz de ler e escrever, abandonar a escola, e vir duma cultura que, de modo geral, tem pouco interesse pela ciência e pelo conhecimento, minimizam de modo severo as chances de se vir a ter um emprego bem remunerado - ou qualquer emprego. Isto leva ao comportamento anti-social e criminoso, e por fim à pobreza e à dependência estatal 

Sennels salienta que os imigrantes precisam de três coisas para se integrarem: Eles têm que querer integrar na sociedade anfitriã, eles têm que ter a permissão para se integrarem, e eles têm que ter a capacidade para se integrarem. Muito poucos muçulmanos atingem estes três critérios.

O governo Dinamarquês não tem estado totalmente inactivo no que toca ao problema da não-assimilada minoria propensa ao crime. Sem qualquer tipo de fanfarra, ele introduziu duas medidas básicas: a repatriação individual e a redução da pensão para crianças. A política de repatriação tem como alvo os imigrantes não-integrados, e paga-lhes 1,000 euros, um bilhete só de ida para o seu país, assistência médica durante um ano, e dinheiro extra se por acaso quiserem começar um negócio.

Crê-se que esta despesa seja mais económica que que pagar os mais de 300,000 euros que se estima que se tenha que pagar durante a estadia dum imigrante por toda a sua vida. A política é administrada através das municipalidades locais e já testemunhou o regresso anual de centenas de volta para os seus países. 

A segunda política, limitar a pensão infantil para não mais de duas crianças - a média das famílias Dinamarquesas - foi introduzida como forma de desencorajar a imigração e a dependência estatal. No entanto, esta política foi colocada de parte mal o Governo Social Democrata assumiu o poder numa coligação minoritária em 2011.

Embora outros países Ocidentais enfrentem dificuldades semelhantes às que sentem os países Europeus, parece que o problema é menos grave nos Estados Unidos, na Austrália e noutros destinos migratórios. Mesmo assim, e com notícias de jihadistas muçulmanos-Australianos a cortar cabeças na Síria e no Iraque, e com o número de atiradores de carro a tornarem-se cada vez mais comuns em  Ocidente de Sydney, as ideias de Sennels podem parecer ter uma relevância Australiana, especialmente junto de qualquer debate em torno da sabedoria da imigração muçulmana.
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