segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

OBSERVADOR - 360º - 16 DE FEVEREIRO DE 2015

360º‏

360º

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaO Estado Islâmico divulgou um vídeo onde mostra a execução de 21 cristãos egípcios que tinham sido sequestrados há mais de um mês na Líbia. O Governo do Egito reagiu poucas horas depois,bombardeando posições do EI naquele país.

O fim de semana foi também de terror na Europa, com um atentado em Copenhaga a desencadear uma operação anti-terrorista que levou à morte do autor do atentado - realizado em plena conferência sobre o islamismo e a liberdade de expressão. Esta noite a polícia identificou o autor como tendo nascido na Dinamarca, um atirado que tinha saído da prisão há duas semanas. Esta manhã foram acusados dois homens por ajudarem no tiroteio.

Em França há nota também de um crime assustador: Centenas de túmulos foram profanados num cemitério judeu na cidade de Sarre-Union, na região administrativa da Alsácia, no leste da França. O primeiro-ministro francês Manuel Valls qualificou a ação de “ato vil e antissemita” e avisou que não medirá esforços na busca dos responsáveis.

Por cá, importante dizer que morreu a escritora Luísa Dacosta, autora de “Província”, “A Menina Coração de Pássaro”, “Sonhos Na Palma da Mão” ou “Nos Jardins do Mar”, mas também de vários livros infantis. Tinha 87 anos.

Informação relevantePodemos chamar-lhe dia D ou dia G, de Grécia. O Eurogrupo tem hoje uma reunião (teoricamente) decisiva na procura de uma solução. Neste texto deixamos-lhe as últimas sobre o encontro: o ceticismo de Schauble, o "não" irlandês e a expectativa de uma nova reunião, já com data marcada. Daqui a pouco vamos acompanhar tudo em liveblog, para que não perca nada.

Muito a propósito dos temas que estão em cima da mesa, o Jornal de Negócios publica uma entrevista a Peter Praet, da comissão executiva do BCE. Há passagens interessantes, nomeadamente sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa"O programa e as políticas que foram implementadas estão em linha com a conclusão de que a dívida pública é sustentável. A questão é mais a de saber se o País consegue aumentar a sua performance de crescimento de forma estrutural. Se o crescimento for mais fraco, torna-se mais difícil." Praet coloca todas as fichas nas reformas estruturais, preocupado com a suspensão de algumas nos últimos meses.

Sobre a interdependência entre os países do euro, anoto um texto no DN onde se recuperam os últimos dados sobre investimento estrangeiro em Portugal. No ano passado, diz o DN, houve menos 1.169 milhões de euros estrangeiros em território nacional - mas há uma notória exceção: a Alemanha investiu mais 37%, atingindo um valor só ultrapassado em 2000.

O destaque do Público de hoje dedica-se ao tema dosmedicamentos inovadores aprovados nos últimos cinco anos, que duplicaram em apenas cinco anos. Pode vir aí um problema "com dimensões insuportáveis" para o SNS, alertam os especialistas ouvidos pelo jornal. 

Ainda falando de medicamentos, passe os olhos pela manchete do JN: uma monitorização feita a Norte parece mostrar que os utentes das farmácias estão a gastar mais do que seria necessário com os medicamentos genéricos que têm à disposição. Ao todo, são três milhões de euros a mais por mês.

Ainda no JN conta-se que a PJ do Porto tem uma investigação em curso sobre uma compra e venda de terrenos para construir autoestradasO principal suspeito conseguiu faturar 13 milhões de euros em tempo recorde (link para assinantes).

Suspeitas, mas as do "Swiss Leaks", são o tema da manchete do Diário Económico: conta o jornal que 
as Finanças já pediram às autoridades francesas a lista de portugueses envolvidos no caso ‘Swiss Leaks’ e que na lista vêm alguns nomes conhecidos. O jornal não diz os nomes, mas fala de advogados, da "neta de um milionário já falecido, uma aristocrata procurada pela Justiça e algumas dezenas de offshore".

Os nossos especiaisDia D para Atenas: o que separa a Grécia e a troika? O Edgar Caetano preparou um guião para a reunião decisiva dos ministros das Finanças do euro e aproveitou para medir o ambiente de um lado e do outro da mesa.

Quanto custa ter restaurante com estrela Michelin? O que é que José Avillez, Miguel Laffan e Benoît Sinthon têm em comum? Os três têm restaurantes Michelin, os três têm negócios com custos elevados e os três falaram a Ana Marques sobre os prazeres e desventuras de ter tantas estrelas na carta. Vai um aperitivo?

Aqui vai um trio de histórias, ainda a propósito da estreia das "50 sombras de Grey", do dia dos namorados e do dia mundial contra a disfunção erétil (sim, tudo isto aconteceu ao mesmo tempo). Deixo-lhe as entradas, para abrir o apetite:
  • "O mito de que o homem tem de estar sempre pronto para o sexo coloca demasiada pressão sobre o homem. A ansiedade de ter um bom desempenho acaba por funcionar ao contrário: desliga o interruptor”, explica a Vera Novais;
  • "Ana e Bernardo. O que os une? O universo BDSM.Ana é submissa e masoquista, Bernardo é dominador e sádico. Aqui contam-se as festas, as dinâmicas, a sexualidade e os estigmas", aos olhos da Catarina Marques Rodrigues;
  • E amor, pois claro. Aqui estão os melhores poemas de amor da língua portuguesa, para nove escritores ouvidospela Catarina Fernandes Martins. E que bem escolhidos foram.
Notícias surpreendentesPara não pensar que a semana começa sem esperança, deixo-lhe esta notícia: O avançado do Paris St. Germain Zlatan Ibrahimovic cobriu o corpo de tatuagens e chamou a atenção dos adeptos de futebol quando despiu a camisola durante o jogo deste sábado frente ao Caen. O motivo foi simples e altruísta: o futebolista sueco decidiu dar o corpo por 50 pessoas vítimas de fome para chamar a atenção para o programa das Nações Unidas contra este flagelo.

Chegados ao Carnaval (tema de um divertido Explicador), decidimos aqui no Observador seguir algumas daquelas tradições portuguesas que não aparecem frequentemente na televisão - quiçá porque as roupas, inventivas e coloridas, cobrem mesmo tudo - ao contrário destasAqui está o tradicional Carnaval das Máscaras de Lazarim, uma pequena vila de Lamego.

E e propósito de Carnaval: se calhar nestes dias a seguir caminho pelo meio de multidões, talvez valha a pena descarregar esta app. Consta que é a aplicação mais idiota do mundo - mas na verdade pode ser útil em ocasiões deste tipo.

Não gosta particularmente do Carnaval? Bom, pelo menos fica o alívio de saber que não é uma das 12 razões para o fim do mundo - devidamente estudadas por um grupo de cientistas de Oxford. Aqui está a lista, para ficar prevenido.

É assim que o deixo por hoje, mais seguro e prevenido. Nós aqui ficaremos no Observador, bem atentos ao que se estiver a passar.

Votos de um dia bom, seja de regresso ao trabalho ou de merecida folia.

Até já!
 
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ANTÓNIO FONSECA

ALETEIA - 16 DE FEVEREIRO DE 2015

Aleteia - Papa nomeia 20 novos cardeais para a Igreja das periferias‏

Aleteia - Papa nomeia 20 novos cardeais para a Igreja das periferias

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Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu. Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração». Depois deixou-os, voltou ...




 
 
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ANTÓNIO FONSECA


domingo, 15 de fevereiro de 2015

PERIGO ISLÂMICO - 15 DE FEVEREIRO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
11-02-2015
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Perigo Islâmico


Posted: 10 Feb 2015 04:15 AM PST
Por 

A morte do piloto jordano queimado vivo pelo EI chocou o mundo árabe que em coro condenou o grupo. Uma união rara que provavelmente não se traduzirá numa tomada de posição, defendem os especialistas.

Um dia depois da morte do piloto jordano Moath al-Kasasbeh, queimado vivo pelo Estado Islâmico na passada terça-feira, o mundo árabe, mas também a Turquia e o Irão falaram a uma só voz. Numa região dividida por interesses e crenças variadas, a condenação unânime do EI foi praticamente inédita e gerou uma questão: irão estes países unir esforços para derrubar os jiadistas?

Os especialistas ouvidos pelo Observador são igualmente unânimes: a união na zona é temporária. “Depois desta condenação, os interesses divergem. Voltamos ao velho tabuleiro do Médio Oriente – Irão, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita… não estão todos do mesmo lado”, diz Paulo Gorjão, diretor do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS), que não vê como provável que esta reação emocional e imediata se traduza numa mudança substancial da estratégia contra o Estado Islâmico.

Maria do Céu Pinto, professora de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade do Minho, defende que “no plano da solidariedade do mundo árabe, esta é mais aparente do que real”, uma vez que no Médio Oriente há “diferentes interesses e vulnerabilidades relativamente ao EI”. Segundo a docente universitária, “embora os países árabes [mais a Turquia e o Irão] se coloquem contra o EI, muitos deles continuam a apoiar o grupo radical porque este se insere num jogo mais amplo que é a luta entre xiitas e sunitas”.

Os militantes do Estado Islâmico têm como objetivo criar, como o próprio nome indica, um estado islâmico sunita, através do estabelecimento e da expansão de um autoproclamado califado. O surgimento do grupo tem origem na resistência sunita ao regime xiita do antigo primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki. A guerra civil na Síria, que se arrasta desde 2011, opondo os rebeldes sunitas ao presidente Bashar al-Assad, pertencente à minoria alauíta, um grupo étnico-religioso do Islão xiita, fortaleceu o EI, que conseguiu conquistar parcelas do território e ter acesso a armamento.

No caso concreto da luta na Síria, o jogo tem, de um lado, Assad, apoiado pelo Irão xiita, e do outro, os países sunitas do Golfo Pérsico – como a Arábia Saudita – que querem derrubar o regime sírio. Esta é uma das razões pela qual o Irão, que teme a ameaça que o EI representa para os xiitas, não fez parte da coligação internacional contra o grupo onde se encontra um dos seus maiores inimigos na região, – a Arábia Saudita – levando a cabo ataques isolados contra os jiadistas. E é de acordo com este cenário que deve ser entendida a explicação de Maria do Céu Pinto ao Observador: “O Estado Islâmico é uma criatura odiosa que serve o interesse de alguns países”.

“Esta é a nossa guerra”

Antes da morte de Moath al-Kasasbeh, a opinião pública jordana estava muito dividida quanto à participação do país na coligação liderada pelos EUA. Como lembra a revista Foreign Affairs, nas redes sociais, um dos tópicos mais populares procurava mobilizar a oposição ao conflito, agregando a discussão sob a hashtag #ThisIsNotOurWar (esta não é a nossa guerra). A Irmandade Muçulmana jordana condenou a aliança, considerando-a uma violação da Constituição do país, bem como uma “campanha contra o Islão”.

Segundo a mesma revista, a maioria dos jordanos viu no Estado Islâmico uma resposta a Assad, cujo regime matou mais de 200 mil pessoas, na maior parte sunitas. Em setembro, uma sondagem indicava que 62% dos jordanos consideravam o EI uma organização terrorista. 

Por outro lado, entre os jordanos seculares houve quem temesse uma retaliação do grupo devido ao envolvimento da Jordânia com os EUA. Na verdade, ao incendiar o piloto Moath al-Kasasbeh, o Estado Islâmico quis enviar uma mensagem à Jordânia: queimámos um dos vossos tal como vocês queimam os nossos com o fogo dos vossos aviões. O grupo radical esperava assim dissuadir o país de continuar os ataques aéreos na Síria. Mas a reação da sociedade jordana foi a oposta.

Depois do anúncio da morte do piloto Moath al-Kasasbeh, a Jordânia anunciou a retaliação e executou dois terroristas presos que tinham ligações ao Estado Islâmico. O país uniu-se em manifestações de apoio ao rei Abdullah II, que declarou guerra ao grupo e prometeu vingança, lançando novos ataques contra os jiadistas. Homens e mulheres de véu foram filmados a escrever versos do Corão e slogans contra o EI nas bombas que poucas horas depois cairiam na Síria e também no Iraque. Na sexta-feira, milhares desfilaram nas ruas de Amã. À frente da multidão seguia a rainha Rania, que sublinhou: “Esta guerra é da Jordânia. É uma guerra de todos os muçulmanos. Não conseguimos vencer esta guerra sozinhos, mas é a nossa guerra.”

Uma guerra de todos os muçulmanos?

Na Síria, o Governo de Assad condenou o ato do Estado Islâmico. No Egipto, tanto o Governo como a Irmandade Muçulmana falaram contra a “barbárie” de queimar um homem até à morte. O Irão, que não tem uma relação de amizade com a Jordânia, chamou ao homicídio um “desumano e não islâmico”. O presidente turco Tayip Erdogan, que tem sido criticado pela sua inação, disse que a morte do piloto foi “uma selvajaria”. O movimento Hezzbollah, aliado do Governo sírio, disse que este foi o ato “mais macabro” já cometido pelo Estado Islâmico”

Para explicar este sentimento de solidariedade, alguns comentadores lembraram que esta foi a primeira vez que o Estado Islâmico assassinou um refém muçulmano. A forma escolhida para o fazer aumentou a indignação. É que queimar uma pessoa até à morte é proibido no Islão, disseram alguns. Só deus pode aplicar esse castigo, ao destinar alguém ao inferno.

Maria do Céu Pinto pensa que, apesar desta solidariedade, só consegue imaginar um cenário em que a guerra contra o Estado Islâmico se tornaria uma guerra de todos os muçulmanos. “A crueldade em si não vai levar a grandes mudanças na política da região. Se um país árabe próximo da Síria ou do Iraque estivesse prestes a cair nas mãos do Estado Islâmico – como a Jordânia – isso mudaria a atitude da Arábia Saudita, por exemplo”, diz.

http://goo.gl/RbyWJs
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ANTÓNIO FONSECA

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