Foi decretado em Portugal um pacto de silêncio sobre Mário Soares.
O Dono Disto Tudo quer que a mesma impunidade recaia sobre José Sócrates. Para Soares fraude fiscal, branqueamento de capitais, corrupção, caso Freeport, a licenciatura ao Domingo na Universidade Independente, o escândalo Face Oculta, não deveriam ser investigados. Também não foi condenado pela rede de negócios que dirigia enquanto Presidente, através da empresa Emaudio, com Almeida Santos, Carlos Melancia e o próprio filho, João. As ligações entre a administração pública e negócios privados, que foram apanhados quando reclamaram 50 mil contos (250 mil euros) para obter o contrato na construção do novo aeroporto de Macau. O Ministério Público descobriu a verdadeira dimensão da rede dos negócios dirigidos pelo Presidente Soares desde Belém, mas o Procurador-geral adjunto da República, quando quis inquirir o próprio Soares, foi travado.
Agora Mário Soares quer aplicar a mesma receita ao Juiz Carlos Alexandre.
