sábado, 15 de junho de 2024

SÃO VITO ou GUIDO - 15 DE JUNHO DE 2024

 

Vito da Lucânia

 Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Vito.
São Vito/Guido
Representação medieval de São Vito
Grande Mártir e Santo auxiliar
Nascimento290
Sicília
Morte303
Basilicata
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Principal temploCatedral de São Vito
Festa litúrgica15 de junho
AtribuiçõesCaldeirão com galo/leão
Padroeirodos AtorescãesArtistasdançarinosepilépticostempestadegarotos e Jovens, das doenças nervosas, dos viciados em droga e da Cidade Italiana de Polignano a Mare.
 Portal dos Santos

São Vito ou São Guido (Sicília, 290 - Basilicata, 303) é um santo católico originário da Sicília que viveu durante a perseguição aos cristãos e morreu como mártir da Igreja pelas mãos dos Imperadores Diocleciano e Maximiano. Sua festa é celebrada em 15 de junho.[1]

No final da Idade Média, as pessoas na Alemanha celebravam a festa de Vitus dançando diante de sua estátua. Essa dança se tornou popular e o nome "Saint Vitus Dance" foi dado à doença neurológica da coreia de Sydenham. Também levou Vito a ser considerado o santo padroeiro dos dançarinos e dos artistas em geral [2].

Vito é considerado o santo padroeiro dos atorescomediantesdançarinos e epiléticos, da mesma forma que Gênesis de Roma. Diz-se também que ele protege contra raios, ataques de animais e dormir demais. Vito é o santo padroeiro da cidade de Rijeka na Croácia; as cidades de Ciminna e Vita, na SicíliaPolignano a Mare, na PugliaForio, na ilha de Ischia, na CampâniaItália; a contrada de San Vito, em Torella dei Lombardi, em AvellinoItália; a cidade de RaponeItália; a cidade de Winschoten na Holanda, a colônia italiana de San Vito (Costa Rica) na Costa Rica, e da cidade de St. Vith localizado na Bélgica.

Vários lugares na Áustria e na Baviera são nomeados Sankt Veit em sua homenagem.

Martírio

Segundo a lenda, Vito, Modesto e Crescentia eram mártires de Diocleciano. O primeiro testemunho de sua veneração é oferecido pelo "Martyrologium Hieronymianum". O fato de a nota estar nos três manuscritos mais importantes indica que também estava no exemplo comum deles, que apareceu no século V. O mesmo Martyrologium fez no mesmo dia outra menção a Vitus no topo de uma lista de nove mártires, com a declaração do local, em Eboli , "Em Lucania ", ou seja, na província romana desse nome no sul da Itália entre o mar da Toscana e o golfo de Taranto. É facilmente possível que seja o mesmo mártir Vito em ambos os casos.

Durante os séculos VI e VII, apareceu uma narrativa puramente lendária de seu martírio, que parece basear-se em outras lendas, especialmente na lenda de São Potito, e ornamentada com relatos de milagres fantásticos. Segundo essa lenda, que não tem aparente valor histórico, Vito tinha 7 anos e era filho de um senador de Lucania (algumas versões o fazem 12 anos). Ele resistiu às tentativas de seu pai, que incluíam várias formas de tortura, para fazê-lo se afastar de sua fé. Ele fugiu com Lucest, seu tutor Modestus e a esposa de Modestus, Crescentia, que era a babá de Vito. Ele foi levado de lá para Roma para expulsar um demônio que havia tomado posse de um filho do imperador Diocleciano. Isso ele fez e, no entanto, porque permaneceu firme na fé cristã, foi torturado junto com seus tutores. Por um milagre, um anjo levou de volta os três a Lucania, onde morreram pelas torturas que haviam sofrido. Três dias depois, Vito apareceu para uma matrona distinta chamada Florentia, que então encontrou os corpos e os enterrou no local onde estavam.

Veneração

A veneração a São Vito estendeu-se até pela Alemanha, que seu nome foi incluído entre os Quatorze Santos Protetores e se lhe considerou como padroeiro especial dos epilépticos e dos afetados por essa enfermidade nervosa chamada ‘Baile de São Vito’, talvez por isso é também protetor dos bailarinos e autores.[1]

Também é invocado contra o perigo das tormentas, contra o excesso de sono, mordidas de serpentes e contra todo dano que as animais podem fazer aos homens. Amiúdo representam sua imagem acompanhada de alguma fera.[1]

São Vito, Modesto e Crescencia, aos que se lhe atribuíam poderes sobrenaturais, morreram por se negarem rotundamente a render sacrifício aos “deuses”.[1]

O menino São Vito é considerado santo também pelos milagres que fazia, escolhido por Deus para dar exemplos da fé cristã associada a poderes divinos. Foram submetidos a diversas torturas das quais saíram ilesos. Os mártires morreram em Lucania, esgotados por seus sofrimentos.[1]

No Brasil

Fundada em 1919 a Associação Beneficente São Vito Mártir promove anualmente a Festa de São Vito no bairro do Brás, na Zona Leste de São Paulo.[3]

A festa é realizada durante todos os finais de semana, entre os meses de maio e julho, sendo umas das festas populares Italianas mais tradicionais de São Paulo,[3] assim como: a Festa de Nossa Senhora de Casaluce a Festa de Nossa Senhora Achiropita e a Festa de San Gennaro.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e Guiley, Rosemary (2001). The Encyclopedia of Saints. Fourteen Holy Helpers (em inglês). [S.l.]: Infobase Publishing. p. 109. 419 páginas
  2.  web.archive.org https://web.archive.org/web/20120808173149/http://saints.sqpn.com/saintv07.htm. Consultado em 10 de setembro de 2019 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. ↑ Ir para:a b «Cópia arquivada». Consultado em 23 de maio de 2015. Arquivado do original em 23 de dezembro de 2014

Ligações externas

São Vito é padroeiro da cidade de Polignano à Mare província de Bari no sul da Itália.

SANTA GERMANA COUSIN - 15 DE JUNHO DE 2024

 

Germana Cousin

Germana Cousin
Estátua na Basílica de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Lourdes
Virgem
Nascimento1570
PibracFrança
Morte15 de junho de 1601 (31 anos)
Pibrac, território de ToulouseFrança
Nome de nascimentoGermana Maria de Jesus Cousin
Veneração porIgreja Católica
Beatificação29 de maio de 1854
Roma
por Papa Pio IX
Canonização29 de junho de 1867
Roma
por Papa Pio IX
Festa litúrgica15 de Junho
PadroeiroPibrac, território de ToulouseFrança
 Portal dos Santos

Santa Germana Cousin (Pibrac, território de ToulouseFrança 1570 — Pibrac, território de ToulouseFrança 15 de Junho de 1601), de seu nome de batismo Germana Maria de Jesus Cousin. Por causa de sua aceitação a Deus e de seu sofrimento é muito venerada em toda a França.

Vida

A sua biografia é constantemente marcada por desgraças, a partir de seu nascimento até sua morte. Não chegou a conhecer sua mãe, que faleceu pouco tempo depois de tê-la trazido ao mundo. Não tinha características físicas muito favoráveis, possuindo uma má-formação em uma das mãos e uma enfermidade crônica originada da subnutrição, a qual prejudicava sua visão e movimentos faciais. O pai não a amava e a madrasta a maltratava demasiadamente.

Devido a seu físico, não se cogitou casamento para ela. O pai sequer permitiu que frequentasse a escola do vilarejo, colocando-a exclusivamente para realizar os serviços domésticos e cuidar dos rebanhos da família. Muitas vezes dormia na estrebaria para amenizar seu sofrimento.

Só lhe era permitido sair de casa para ir à Igreja. Ninguém a acompanhava, pois seu pai a tinha como motivo de vergonha, apesar de não ser muito notada. Muitos habitantes do vilarejo a chamavam de “Germana aleijada” ou “Germana imprópria”. Mas sua  e capacidade de aprendizagem eram enormes e suportava tudo.

Naquela época, na França, dentro do contexto da ‘’guerra religiosa” entre católicos e calvinistas, uma trágica crise atingia a aristocracia, dividindo-a em duas partes segregadas entre si. Germana, a dedicada “pastora pobre”, como a define Henri Gheon em uma de suas biografias, freqüentava assiduamente a igreja paroquial de Pibrac, o seu vilarejo-natal, recebendo lá uma forte e esmerada educação religiosa.

Tornou-se uma amável pregadora da palavra de Deus e uma catequista espontânea dos mais pobres. Tentou converter seu pai e sua madrasta, mas tudo foi em vão. Vivia acompanhada, em suas campanhas de pregação, de crianças e pobres.

Suas atividades religiosas eram muito variadas: um dia ia à Missa, outro dia recitava o Rosário e o Angelus. Faleceu silenciosamente em 15 de Junho de 1601, na estrebaria que tanto freqüentava.

Processo de Canonização

Relicário de Santa Germana

Depois de 40 anos de sua morte, seu corpo foi exumado e ainda estava incorrupto.[1] A veneração logo foi estabelecida por força de lei canônica e o processo de canonização foi iniciado.

Em 1867, foi declarada santa pelo Papa Pio IX.[2] Uma Basílica foi erigida em sua homenagem na sua cidade de origem, onde ainda repousam suas relíquias. É a padroeira da Diocese de Toulouse e de várias paróquias na França.

Referências

  1.  «St. Germana Cousin»Catholic News Agency
  2.  «Germana Cousin»Catholic Saints Info

Ver também

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Germana Cousin

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