sábado, 28 de outubro de 2023

NATÉRCIA FREIRE - ESCRITORA - 28 DE OUTUBRO DE 2023

 


Natércia Freire

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Natércia Freire
Nome completoNatércia Ribeiro de Oliveira Freire
Nascimento28 de outubro de 1919
BenaventePortugal Portugal
Morte17 de dezembro de 2004 (85 anos)
LisboaPortugal Portugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoPoetisaEscritora
PrémiosPrémio Antero de Quental (1947) com Rio infindável

Prémio Antero de Quental (1952)
Prémio Ricardo Malheiros (1955) com Infância que nasci

Natércia Ribeiro de Oliveira Freire[1] GOIH (Benavente28 de outubro de 1919[1] -- Lisboa17 de dezembro de 2004), conhecida por Natércia Freire, foi uma poetisa e escritora portuguesa.

Biografia

Filha de João Ribeiro de Oliveira Freire (? - CascaisParede, 1930) e de sua mulher Maria Emília Freire (? - 1958).

Estudou música e tirou o curso do Magistério Primário, tendo-se tornado professora primária em 1944.

Em 1947 vence o Prémio Antero de Quental com Rio infindável, repetindo este prémio em 1952.

Em 1954 é coordenadora da página "Artes e letras" do "Diário de Notícias" até 1974.

Em 1955 vence o Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci.

Em 1971 vence o prémio nacional de poesia com Os intrusos ex aequo com David Mourão Ferreira. Ainda em 1971 torna-se membro da comissão de leitura da Fundação Calouste Gulbenkian até 1974.

Faleceu a 17 de dezembro de 2004 em Lisboa. O seu corpo esteve em câmara-ardente no Mosteiro dos Jerónimos e encontra-se no cemitério da Ajuda.

O seu nome consta da lista de colaboradores da revista Panorama [2] (1941-1949) e também da revista luso-brasileira Atlântico [3].

Desde 2014 o seu nome está consagrado na toponímia de Lisboa através da Rua Natércia Freire, que foi inaugurada em janeiro de 2016 na Urbanização Benfica Stadium, na freguesia de São Domingos de Benfica.[4][5]

A 28 de outubro de 2019, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[6]

Obras literárias

Poesia

1935 - Castelos de sonho
1939 - Meu caminho de luz
1941 - Estátua
1942 - Horizonte fechado
1947 - Rio infindável
1952 - Anel de sete pedras
1957 - Poemas?
1964 - Liberta em pedra
1971 - Os intrusos
1978 - Liberdade solar

Prosa

1945 - A alma da velha casa (Contos)
1955 - Infância de que nasci
1957 - Não vás, minha gazela
1961 - Solidão sobre as searas

Prémios literários

1947 - Prémio Antero de Quental com Rio infindável
1952 - Prémio Antero de Quental
1955 - Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci
1971 - Prémio nacional de poesia com Os intrusos, ex aequo com David Mourão Ferreira

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Boletim Municipal de Lisboa nº 1045, 1º Suplemento
  2.  José Guilherme Victorino (julho de 2018). «Ficha histórica:Panorama: revista portuguesa de arte e turismo» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 14 de setembro de 2018
  3.  Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
  4.  Câmara Municipal de Lisboa (CML) - Toponímia de Lisboa
  5.  Nova rua em Lisboa com o nome de Luciana Stegagno Picchio Embaixada de Portugal em Roma, 29.1.2016
  6.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Natércia Ribeiro de Oliveira Freire". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de novembro de 2019

Ligações externas

Predefinição:DEFAULTSORT

SÃO VICENTE, SANTA SABINA e SANTA CRISTETA - MÁRTIRES DE ÉVORA - 28 DE OUTUBRO DE 2023

 

Vicente, Sabina e Cristeta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Irmãos mártires Vicente, Sabina e Cristeta
Sepulcro dos Santos Mártires na Basílica de São Vicente, em Ávila
Nascimentoséculo III
Talavera de la Reina
Morte304 ou 307
ÁvilaEspanha
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica27 de novembro
 Portal dos Santos

Vicente, Sabina e Cristeta (Talavera de la Reina, Espanha, século III - Ávila (Espanha), 304), foram três irmãos perseguidos e martirizados como cristãos durante o Império de Diocleciano. São venerados como santos e mártires pela Igreja Católica. Segundo a tradição, os irmãos Vicente, Sabina e Cristeta nasceram em Ébora de Carpetânia (atual Talavera de la Reina, município da província de Toledo). É comum associar Ébora a ÉvoraPortugal. Por este motivo, são também conhecidos como os mártires de Évora.

A História

Basílica dos Santos Irmãos Mártires Vicente, Sabina e Cristeta, em Ávila

Durante o reinado Diocleciano e Maximiano, o presidente Públio Daciano foi o responsável pela grande perseguição aos cristãos na Península Ibérica, com o objetivo de extinguir a religião. Segundo registros, a chegada de Daciano a Barcelona ocorreu em julho de 304[1]. A perseguição na Espanha inicia-se na Hispânia Tarraconense (GeronaBarcelonaSaragoça e Calahorra), continua na Hispânia Cartaginense (Alcalá de Henares e Toledo), e segue para Lusitânia (ÁvilaLisboaMérida e Braga) e Andaluzia (CórdobaSevilha e Écija), à medida em que o presidente empreendia suas viagens por estes territórios[1].

A fonte que narra vida destes irmãos é o hino Huc vos gratifice, anterior ao século IX, atribuído à época dos visigodos, que contém relatos anteriores à invasão muçulmana da Península Ibérica. O hino era cantado em Ávila, elogiava o martírio, mas não contava os feitos dos irmãos. A hagiografia provém destes textos [1].

Hagiografia

Os irmãos Vicente, Sabina e Cristeta nasceram em Ébora de Carpetânia (atual Talavera de la Reina, município da província de Toledo), na rua Granada, atual Santa Lucia. Educado na fé cristã, o jovem Vicente vivia uma vida virtuosa. Praticava o culto cristão apesar das proibições. Por este motivo, foi delatado para Daciano. Este ordena que o coloquem diante de uma estátua de Júpiter para obrigá-lo a prestar o culto imperial. Os guardas levam de casa com este objetivo, porém, segundo a tradição, no caminho ocorre um prodígio: uma pedra amolece, prendendo os pés e o báculo de Vicente. Diante disto, os guardas o deixam.

Ao retornar para casa, Vicente foge com suas irmãs Sabina e Cristeta através da serra que hoje tem seu nome. Daciano ordena sua busca. Os três foram capturados perto de Ávila. Por recusarem o culto aos deuses imperiais, foram cruelmente martirizados. Seus restos mortais encontram-se na Basílica de São Vicente de Ávila. Seu sepulcro constitui um belo monumento da arte românica espanhola. Nela estão esculpidas passagens da vida destes mártires.

Suas relíquias foram transladadas diversas vezes. Primeiro, para protege-las da invasão muçulmana, foram transportados ao Mosteiro de San Pedro de Arlanza em 1063. Em 1835, devido à má conservação do mosteiro, foram levadas à igreja maior de São Cosme e Damião, de Covarrubias. A seguir, foram destinadas à Capela dos Mártires da Catedral de Burgos. Em 2002, parte das relíquias retornou à Basílica de São Vicente, em Ávila.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Teulón, J.L.: Santos Mártires de Talavera: Vicente, Sabina y Cristeta, acessada em 22 de agosto de 2016

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