sábado, 13 de novembro de 2021

INFANTE DOM HENRIQUE - MORREU EM 1460 - 13 DE NOVEMBRO DE 2021

 

Infante Dom Henrique

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Henrique
Duque de Viseu
CasaAvis
Nascimento4 de março de 1394
 Porto
Morte13 de novembro de 1460 (66 anos)
 Sagres (Vila do Bispo)Portugal
Sepultado emMosteiro da Batalha
PaiJoão I de Portugal
MãeFilipa de Lencastre
Religiãocatolicismo romano
AssinaturaAssinatura de Henrique

Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto4 de março de 1394 – Sagres13 de novembro de 1460),[1] foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador.

Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha.

Vida

Infante D. Henrique nasceu numa quarta-feira de cinzas na cidade do Porto, Portugal, no dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.

Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).

Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.

Foi o principal impulsionador da expansão portuguesa, os chamados descobrimentos portugueses.

Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415,[2] assegurando ao reino de Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.[3]

Foi também administrador da Ordem de Cristo.[2][3]

Após a conquista de Ceuta, retirou-se para Lagos, onde dirigiu expedições ao Atlântico. Rodeou-se de sábios e navegadores portugueses, maiorquinosgenoveses e venezianos.

Durante a sua vida foram redescobertas as ilhas do Atlântico, já conhecidas em mapas do século XIV: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. O povoamento e exploração das ilhas ficou a seu cargo.[3]

Após a morte do irmão, o rei Duarte, tornou-se regente o irmão infante D. Pedro, sendo o sobrinho Afonso V, menor. Um conflito entre o rei Afonso V e o seu tio, o infante D. Pedro, levou à batalha de Alfarrobeira, em que o infante foi morto. O infante D. Henrique colocou-se ao lado do rei, seu sobrinho, contra o seu próprio irmão.[3]

Expansão territorial

Durante o reinado de seu pai iniciou-se a expansão para África e para o Atlântico. Henrique teve um papel importante nesta fase. As explorações continuaram durante os reinados seguintes e a regência do infante Pedro.

Conquista de Ceuta

Ver artigo principal: Conquista de Ceuta

O infante e os seus irmãos quiseram ser armados cavaleiros depois duma batalha e não em torneio. Foi proposta a tomada da cidade de Ceuta, no norte de África.[2][3] A sua conquista também era uma forma do rei ganhar prestígio, conquistando uma cidade muçulmana, pois estes eram vistos como inimigos dos cristãos.

Uma enorme armada partiu em 23 de Julho de 1415. A tomada deu-se a 21 de Agosto. A 18 de fevereiro de 1416 foi encarregado do governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte em Marrocos.[4]

Em 1418, regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis de Fez e de Granada. O cerco foi levantado e D. Henrique tentou de imediato atacar Gibraltar, mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez mais a temeridade e fervor anti muçulmano do Infante. Ao regressar a Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento, pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso, que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim de mais uma fonte de rendimentos e desse modo, muitos dos seus homens habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados nas viagens dos Descobrimentos.

Expansão marítima

Ver artigo principal: Descobrimentos portugueses
Monumento aos Descobrimentos
Monumento aos Descobrimentos, em Lisboa, frente ao Tejo.
Cruz de Cristo usada nas velas
cruz de Cristo foi usada nas velas durante as viagens de exploração.

Em Lagos, no Algarve, o infante fixou a sua residência. Várias expedições foram feitas por sua iniciativa ou com a sua permissão.[2] Em 1418 dois dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, fazem o reconhecimento da ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira e, no ano seguinte, da ilha da Madeira. Estas ilhas já estão assinaladas em portulanos e textos desde o século anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.

Em 25 de maio de 1420, D. Henrique foi nomeado Governador da Ordem de Cristo, cargo que deteve até ao fim da vida.[3] No que concerne ao seu interesse na exploração do oceano Atlântico, o cargo e os recursos da ordem foram decisivos ao longo da década de 1440. Desde que ficou com a tutela da Ordem, as velas passaram a usar a cruz de Cristo.[2]

Capa das Crónicas dos Feitos de Guiné (Paris codex), com a frase "talent de bien faire ("vontade de bem fazer"), a divisa do Infante D. Henrique. O retratado, de acordo com a mais recente historiografia da arte, é o rei D. Duarte I, seu irmão. Esta gravura é atribuída ao D. Henrique erradamente já que as análises apontam que a página onde se insere não pertence ao manuscrito.[5]Uma investigação de 2018, em Paris, identifica este retrato como Infante D. Pedro, alterando o significado global dos Painéis de S. Vicente.[6]

Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores, por Diogo de Silves. Outra data aponta para 1431, por Gonçalo Velho.[2] Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.

Mapas do século XIV apontam a existência de ilhas nas coordenadas dos Açores.[2]

O sonho do Infante, por José Malhoa

Até à época do Infante D. Henrique, o cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo em 1434, eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do cabo se encontraria.[4]

Aquando da morte de D. João I, D. Duarte, irmão de D. Henrique, subiu ao trono. O rei entregou ao irmão um quinto de todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o direito de explorar além do cabo Bojador.[4]

O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência como "braço-direito", sendo seu lugar-tenente[7] durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.

Brasão de armas de D. Henrique.

Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.[4]

Foi também em 1441 que foram trazidos os primeiros escravos e criado um entreposto comercial no cabo Branco. Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.[4]

Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.

Em 1460, a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.

Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia e filosofia.

Um dos motivos para a exploração marítima era encontrar o reino do Preste João. Desejava-se obter uma aliança com esse reino cristão para atacar os muçulmanos pelas costas.[2]

Desastre de Tânger

Ver artigo principal: Desastre de Tânger (1437)

Foi um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou fracasso enorme, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo) ficou refém em Marrocos, até à sua morte em 1443, como garantia da devolução de Ceuta que nunca veio a acontecer. A sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida foram dedicados à política e à exploração.

Legado

Durante a sua vida foram redescobertos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Foi feita a sua colonização e exploração económica.

A passagem do cabo Bojador, em 1434 por Gil Eanes, foi outro acontecimento importante.

Ainda durante a sua vida chegou-se ao arquipélago de Cabo Verde, em 1455 por Cadamosto.

Genealogia

Antepassados


Realeza Portuguesa
Casa de Avis
Descendência
Ordem Avis.svg

Descendência

O Infante morreu solteiro, sem alguma vez ter tido mulher ou filhos. Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho (e filho adoptivo), em bens, cargos e títulos, o segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.[3]

Referências

  1.  João Cardini (1806). «Epithome da vida do Infante D. Henrique. Gravura: buril e ponteado, p&b; 23,2x15,5 cm (matriz)». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 17 de agosto de 2013
  2. ↑ Ir para:a b c d e f g h Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América
  3. ↑ Ir para:a b c d e f g «O Portal da História - Artigos : O Infante D. Henrique, 1394-1460»www.arqnet.pt. Consultado em 27 de outubro de 2019
  4. ↑ Ir para:a b c d e DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957
  5.  Markl, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA. p. 67-98
  6.  Branco, Fernando (2020). «Os Infantes D. Henrique e D. Pedro nos Painéis de S. Vicente» (PDF). Revista Mátria nº7,Centro Investigação J. Veríssimo Serrão (youtube Novos Painéis de S. Vicente livro)
  7.  Monumenta Henricina Volume VII (1439-1443). [S.l.]: UC Biblioteca Geral 1

Bibliografia

  • ALBUQUERQUE, Luís de. Dicionário de história dos descobrimentos portugueses. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994.
  • MARKL, Dagoberto (1988). O Retábulo de S. Vicente da Sé de Lisboa e os Documentos. Lisboa: Editorial Caminho SA
  • DOMINGUES, Mário. O Infante D. Henrique. Lisboa: Romano Torres, 1957.
  • OLIVAL, Fernanda. The Military Orders and the Portuguese Expansion (15th to 17th Centuries)Portuguese Studies Review Monographs, Vol. 3. Peterborough: Baywolf Press and The Portuguese Studies Review, 2018.
  • RUSSELL, Peter. Prince Henry ´the Navigator´a Life. New Haven: Yale University Press, 2000. ISBN 0-300-08233-9
  • Saraiva, José (1993). História de Portugal. Mem Martins: Publicações Europa-América

Ligações externas

SÃO ESTANISLAU KOSTKA - 13 DE NOVEMBRO DE 2021

 

Estanislau Kostka

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para o santo mais conhecido como "Santo Estanislau", veja Santo Estanislau.
Estanislau Kostka
Santo Estanislau Kotska.
1910 com o menino Jesus.
Nascimento28 de outubro de 1550 em Comuna de Czernice BoroweReino da Polônia
Morte15 de agosto de 1568 (17 anos) em RomaEstados Papais (Itália)
ProgenitoresMãe: Małgorzata Kryska
Pai: Johann Kostka
Veneração porIgreja Católica
Beatificação9 de outubro de 1605 por Papa Paulo V
Canonização31 de dezembro de 1726 por Papa Bento XIII
Principal temploIgreja de Santo André no Quirinal
Festa litúrgica15 de agosto e 13 de novembro
AtribuiçõesLírio; hábito jesuíta; junto a Jesus; junto ao Santíssimo Sacramento
PadroeiroNoviços jesuítas; Polônia; ossos quebrados; jovens
Gloriole.svg Portal dos Santos

Estanislau Kostka ou Stanisław KostkaS.J., foi um jesuíta polaco canonizado pelo Papa Bento XIII, em 1726.

Nasceu em Rostkowo, no condado de Przasnysz, na Polônia, em 28 de outubro de 1550 e morreu em Roma durante a noite de 14 a 15 de agosto de 1568. Entrou na Companhia de Jesus em Roma no seu 17º aniversário (28 de outubro de 1567) e é disse ter predito sua morte alguns dias antes da ocorrência.

Biografia

Família

Seu pai era senador do Reino da Polônia e senhor de Zakroczym; sua mãe era Małgorzata Kryska, de Drobni (Margaret de Drobniy Kryska), irmã e sobrinha dos voivodes de Masovia e tia do célebre chanceler da PolôniaFeliks Kryski. Ele foi o segundo de sete filhos. Seu irmão mais velho, Paweł (Paul), sobreviveu para estar presente na cerimônia de beatificação de Estanislau, em 1605. Em casa, os dois irmãos foram ensinados com firmeza e até severidade; seus resultados foram piedademodéstiatemperança e submissão.

Vida escolar

Em 25 de julho de 1564, eles chegaram a Viena com seu tutor para frequentar a faculdade jesuíta que havia sido aberta quatro anos antes. Estanislau logo se destacou entre seus colegas de classe durante seus três anos de escolaridade, não apenas por sua amabilidade e alegria de expressão, mas também por seu crescente fervor religioso e piedade. Seu irmão Paulo disse durante o processo de beatificação que "ele se dedicou tão completamente às coisas espirituais que freqüentemente ficava inconsciente, especialmente na igreja dos padres jesuítas de Viena". Uma das práticas de devoção a que ele se juntou em Viena foi a Congregação de Santa Bárbara e Nossa Senhora, da qual ele também pertencia a um número de alunos da Companhia de Jesus. Estanislau alegou a um colega da Sociedade de Roma que Santa Bárbara lhe trouxe dois anjos durante uma doença grave, a fim de lhe dar a Eucaristia. Seu tutor, John Bilinski, testemunhou o milagre, e embora ele próprio não ver o que Estanislau afirmou ter visto, ele "estava certo de que Estanislau não era nada fora de sua mente através da violência de sua doença.

Exasperado com a piedade de seu irmão mais novo, Paul começou a maltratar Estanislau. Estanislau sofreu o tratamento injusto com notável estoicismo e paciência, mas "uma noite depois que Estanislau sofreu novamente os duros comentários e golpes de seu irmão, ele se voltou contra Paul com as palavras: 'Seu tratamento áspero terminará quando eu partir para nunca mais voltar, e você terá que explicar minha partida para nosso pai e mãe. A única resposta de Paulo foi xingar violentamente ele.".

Entrada na Companhia de Jesus

O pensamento de ingressar na Companhia de Jesus já havia entrado na mente do jovem santo. Entretanto, seis meses se aventurou a falar disso aos superiores da Sociedade. Em Viena, eles hesitaram em recebê-lo, temendo a tempestade que provavelmente seria levantada por seu pai contra a Sociedade, que acabara de acalmar uma tempestade provocada por outras admissões na Companhia. Estanislau rapidamente compreendeu a situação e formou o plano de aplicar ao general da Sociedade em Roma. eram quinhentas léguas, que precisavam ser feitas a pé, sem equipamento, guia ou qualquer outro recurso, exceto a precária caridade que poderia ser recebida na estrada.Os perigos e humilhações em potencial dessa jornada, no entanto, não alarmaram sua coragem.

Na manhã do dia em que ele deveria realizar seu projeto, chamou seu servo mais cedo e pediu que notificasse seu irmão Paul e seu tutor no decorrer da manhã de que ele não voltaria naquele dia para jantar. Então ele começou, trocando o vestido de cavalheiro pelo vestido de mendigo, que era a única maneira de escapar da curiosidade daqueles que ele conheceu. Ao cair da noite, Paul e o tutor compreenderam que Estanislau havia fugido, como havia ameaçado. Eles foram apreendidos com uma raiva feroz e, ao final do dia, o fugitivo ganhou um dia sobre eles. Eles começaram a segui-lo, mas não foram capazes de alcançá-lo; ou seus cavalos exaustos se recusavam a ir mais longe, ou uma roda de sua carruagem se rompia, ou, como declarava francamente o tutor, eles haviam confundido a rota, deixando a cidade por uma estrada diferente daquela que Estanislau havia tomado. É perceptível que, em seu testemunho, Paulo não dá explicações sobre sua má sorte.

Estanislau ficou um mês em Dillingen, onde o provincial da época, São Pedro Canisio, pôs à prova a vocação do jovem aspirante, empregando-o no internato. Ele chegou em 25 de outubro de 1567 em Roma. Como estava muito exausto com a viagem, o general da ordem, São Francisco Bórgia, não lhe permitiu entrar no noviciado de Santo André até vários dias depois. Nos dez meses restantes de sua vida, segundo o testemunho do mestre dos noviços, padre Giulio Fazio, "ele foi modelo e espelho da perfeição religiosa. Apesar de sua constituição muito delicada, não se poupou da menor penitência". Ele tinha uma febre tão ardente no peito que muitas vezes era obrigado a aplicar compressas frias."[1].

Morte

Na noite da festa de São Lourenço (10 de agosto), Estanislau sentiu uma fraqueza mortal, agravada por uma febre alta, e viu claramente que chegara sua última hora. Ele escreveu uma carta à Virgem Maria implorando que ela o chamasse para os céus de lá para celebrar com ela o glorioso aniversário de sua Assunção (15 de agosto). Sua confiança na Santíssima Virgem, que já lhe havia trazido muitos favores, foi novamente recompensada; em 15 de agosto, às 16:00 da manhã, enquanto ele orava a Deus, aos santos e à Virgem Maria, ele morreu. Muitos na cidade o proclamavam santo e as pessoas se apressavam de todas as partes para venerar seus restos mortais e obter, se possível, algumas relíquias [2].

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