sábado, 10 de abril de 2021

DIA DO GOLFISTA - 10 DE ABRIL DE 2021

 

Golfe

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Golfista)
Golfe
Golf pictogram.svg
Federação desportiva mais altaR&A
Jogado pela primeira vezséculo XV
Características
Membros de equipa1
EquipamentoTacobola
Presença
País ou região Escócia

Golfe é um esporte no qual os jogadores usam diversos tipos de tacos para arremessar uma bola para uma série de buracos numa vasta extensão de terreno, usando o menor número possível de tacadas.[1]

É um dos poucos desportos com bola que não exige uma área de jogo normalizada. Em vez disso, o desporto é praticado num campo de golfe, o qual geralmente consiste numa progressão de nove ou dezoito buracos. Cada buraco inclui uma área de terreno inicial (tee) e uma área final (green), na qual se encontra o buraco propriamente dito. Entre as duas áreas existem diversos tipos padronizados de terreno e obstáculos, e cada buraco possui uma configuração única.

As competições de golfe são geralmente pontuadas em função do menor número de tacadas individuais, ou stroke play, ou a pontuação mais baixa em cada buraco individual durante uma ronda completa de um jogador ou de uma equipe, ou jogo por buraco. O formato jogo por tacadas, no entanto, é o mais comum em todas as competições.

História

A palavra golfe tem origem inglês golf, que por sua vez provém do alemão kolbe, significando taco. Considerado um esporte de elite por muitas pessoas, sua real origem é bastante discutida, sendo que a mais aceita é a sua criação pelos escoceses, que já o praticavam por volta de 1400. Em 1457, o parlamento escocês, por ordem do rei Jaime II da Escócia, proibia a prática do golfe por considerá-lo um divertimento que afetava os interesses do país.[2]

Alguns historiadores tentam atribuir aos ingleses a criação deste esporte. Outras origens são conhecidas, um antigo jogo romano chamado Paganica (o jogo dos camponeses), era praticado nos séculos XVII, XVIII e início do XIX, com uma bola de pele ou couro cheia de penas e com uma vara curva, lembrando bastante o golfe.[2]

Existem historiadores que acreditam que o golfe tem origem no jeu de mail, antigo jogo francês do qual se assemelha ao golfe principalmente nas regras, mas que é praticado em espaços fechados e às vezes em quadras. Outras possíveis origens do golfe são o flamengo chole e o holandês kolven, mas estas hipóteses não são consideradas as mais prováveis, uma vez que o chole, embora jogado em campo aberto, utiliza uma bola para os dois times, o que não é permitido no golfe. Segundo documentos antigos, todo golfista que jogar com a bola do adversário receberá penalização.[2]

É geralmente considerado um desporto burguês, cuja prática é exclusiva e apanágio das classes mais abastadas e socialmente privilegiadas.

Golf

Jogador e santo André rua Gurutuba 275

O golfe é jogado em campos de relva ou em parques apropriados, com um ou mais percursos delimitados. O objetivo do jogo consiste em sair de um local determinado, em campo aberto, e embocar a bola no menor número de tacadas possível, em buracos estrategicamente colocados em distâncias variadas. O jogo normalmente é disputado em percurso de 18 buracos, e, numa competição, quem totalizar o menor número de tacadas ao término dos 18 buracos é o vencedor. Para dificultar a tarefa, o trajeto até o buraco pode incluir pequenos lagos, poços de areiaárvores e locais com relva mais alta.[3]

O golfe pode ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, e tem como particularidade a ausência de um "adversário" propriamente dito, o único adversário do golfista é o próprio campo, uma vez que não há nada que ele possa fazer no sentido de dificultar o desempenho de outros jogadores. O resultado depende de seu esforço individual e sorte, e cada golfista luta para baixar a sua pontuação total no campo.[2]

O número de tacadas de cada jogador é acumulado e vence quem completar os 18 buracos com um menor número de tacadas. Os jogadores caminham ao ar livre pelo menos quatro quilômetros por jogo. Uma partida costuma durar em média quatro horas.

Quando a bola durante o jogo cair em locais adversos para a jogada, por exemplo, dentro de um lago perto do campo, o jogador poderá tirá-la e colocá-la o mais próximo do local onde a bola caiu. Por isso, receberá a penalidade de uma tacada extra. Caso o obstáculo seja uma banca de areia, não há nenhuma penalidade, o jogador tem de jogar dentro desse obstáculo.

Em competições oficiais, é proibido um golfista falar com outros jogadores acerca do jogo. Já em jogos entre amigos, é normal o golfista mais experiente dar "dicas" aos menos experientes.[2]

Par do buraco

Desde o local de saída (tee) até o buraco, o número médio de tacadas necessárias para embocar a bola é um índice, chamado par do buraco, que ajuda a medir o desempenho do jogador. Conforme a distância, há buracos de par três (até 228 m), par quatro (até 430 m) ou par cinco (mais de 430 m). Para as mulheres, as distâncias são um pouco menores.[3]

Par do campo

A somatória total do par de todos os buracos dá origem a outro valor de referência, o par do campo. Se um campo tem par 71, quer dizer que um jogador regular deve, ao término dos 18 buracos, totalizar o mais próximo possível de 71 tacadas. Quando o par é 71 e o jogador termina os 18 buracos em 70 tacadas, é comum dizer que fez "um abaixo do par"; se terminou com 69, "dois abaixo do par", e assim por diante. No mesmo par 71, se marcar 72, diz "um acima do par"; 73, "dois acima do par", e assim sucessivamente.[3]

Pontuação

De acordo com o número de tacadas, há um termo específico, sendo estes aqui referenciados:

Nº de tacadasTermo especificoDefinição
-3Albatross (ou double-eagle)Três tacadas abaixo do par
-2Eagle (ou double-birdie)Duas tacadas abaixo do par
-1BirdieUma tacada abaixo do par
0ParNúmero de tacadas igual ao par
+1BogeyUma tacada acima do par
+2Double bogeyDuas tacadas acima do par
+3Triple bogeyTrês tacadas acima do par

Modalidades do golfe

Há muitas modalidades de jogo de golfe. As mais utilizadas são stroke play, onde o vencedor é definido pelo menor número na somatória das tacadas; e match play, onde são conferidos pontos a cada buraco, por exemplo, no primeiro buraco o jogador "A" emboca a bola em menos tacadas que o jogador "B", recebendo um ponto, e assim por diante. Quem somar o maior número de pontos é o campeão. O golfe também pode ser jogado em duplas ou trios, com a somatória do resultado de cada jogador da equipe, duplas mistas, e uma infinidade de variações.[3]

O campo

Golf course features:
1 = teeing ground, 2 = water hazard, 3 = rough, 4 = out of bounds, 5 = sand bunker, 6 = water hazard, 7 = fairway, 8 = putting green, 9 = flagstick, 10 = hole
Vista de um Green através do fairway.

Um campo de golfe oficial tem nove ou dezoito buracos, ou seja, nove ou dezoito Fairways. Cada Fairway tem de 25 a 30 metros de largura e 300 a 500 metros de comprimento. O comprimento dos Fairways define o número do “par” do campo. Levando em conta esses números, mais os espaços necessários de segurança e os espaços entre os Fairways, um campo de golfe com nove buracos necessita de uma área aproximada de 25 a 30 hectares e, já o campo de 18 buracos, necessita de uma área de 40 a 50 hectares. Campos não oficiais, em condomínios residenciais ou resorts, por exemplo, podem ser menores, com três ou seis buracos.[2]

Não há um campo de golfe igual a outro. Por isso, cada campo é um novo desafio. Há campos no meio de desertos, em regiões montanhosas, em planícies, em regiões costeiras etc. Os campos normalmente são formados por conjuntos de 9 ou 18 buracos. Em outros números, um campo de golfe oficial ocupa cerca de um milhão de metros quadrados. O percurso total de 18 buracos, geralmente, tem cerca de seis quilômetros de extensão em linha reta, e demora perto de quatro horas e meia para ser concluído.[3]

Percurso

O percurso de um buraco visto por cima apresenta os seguintes elementos: tee, local de saída; fairway, região de grama baixa onde é fácil para o jogador dar a próxima tacada; rough, região de grama alta, onde é difícil bater a bola; e o green, local de grama rasteira e muito bem aparada, com altura média de 2 mm, onde fica o buraco. O fairway pode ser entrecortado por rios, lagos, bancas de areia (bunkers) e outros obstáculos (hazards) para dificultar o progresso do jogador.[3]

Equipamento

Por equipamento de golfe entende-se o conjunto de utensílios que o jogador de golfe deverá dispor para praticar este esporte e que engloba materiais tão diversos como sejam: o taco, as bolas, o saco, o carrinho, a roupa, a luva, os sapatos, além de outros apetrechos, sendo dentre estes os fundamentais para a prática do jogo, o taco, as bolas e o saco.[4]

Tacos

Os tacos ou clubs são os utensílios principais que servem para bater na bola dirigindo-a para o buraco. Existem vários tipos de tacos: as madeiras, os ferros e os putters.[4]

Tacos de madeira e ferro

Os tacos de madeira, atualmente em sua maioria fabricados com grafite ou metal, e os ferros, apresentam três seções distintas: a "cabeça", a "vareta" e a "pega" ou "punho". A vareta é ligada à cabeça através do "pescoço" ou "base". A cabeça encontra-se dividida em outras seções: a "ponta", a "face", o "calcanhar" e a "sola".[4]

As varetas apresentam diversos graus de flexibilidade sendo classificadas numa das seguintes categorias: XS= ultra-rígida; S = rígida; R = regular, (normal para homens), A = amador (para seniores) e L = para mulheres. As varetas atuais são feitas em açoboro ou grafite. As cabeças são feitas em ligas leves metálicas, tendo como base, alumíniocobretitâniotungstênio, dentre outros.[4]

As madeiras mais correntes são numeradas de 1 a 5 embora existam madeiras 7, 9 e 11. Estes números correspondem às características de fabricação, mas muito especialmente ao ângulo de abertura da face do taco a que se chama loft. Por exemplo, a madeira nº 1 que se designa, habitualmente, por driver apresenta a sua face quase vertical (regra geral entre 8º e os 11º) no momento em que se bate a bola o que lhe imprime uma trajetória baixa. Pelo contrario, o ângulo da abertura da madeira nº 5 é já maior (22º) o que imprime à bola uma trajetória alta. O loft das diferentes madeiras encontra-se regulamentado, sendo todos os fabricantes obrigados a respeitar o padrão.[4]

As madeiras classificam-se em de "saída" e de fairway, sendo as primeiras as que apresentam os números 1 e 2 ou 3 e as outras, as restantes. Os ferros são numerados de 1 a 9 e aos quais se juntam ainda o pitching-wedge a que por vezes se chama o 10, e o sand-wedge. Os ferros classificam-se em três grupos: os ferros compridos, do 1 ao 4; os médios, do 5 ao 7; e os curtos, do 8 ao sand-wedge.[4]

Os ferros 1 e 2 desapareceram, praticamente, do conjunto ou set e são comprados isoladamente à unidade. Os jogadores de nível médio, não costumam utilizá-los por ser difícil bater a bola com eles. Para efetuar uma boa tacada é preciso bater a bola no lugar exato da face do taco, no sweet-spot o que se torna tão mais difícil quanto maior for o comprimento da vareta. O loft dos ferros aumenta em função inversa do seu comprimento atingindo os 60º e 61º nossand-wedge e Lob-wedges. Com uma tal inclinação da face do ferro consegue-se bater a bola elevando-a muito na vertical. Se considerarmos o conjunto dos ferros do nº 3 ao nº 7, estes permitem ao jogador médio efetuar batidas que vão dos 170 aos 130 metros, isto é, bater a distâncias que variam, entre ferros seguidos, de 10 metros. Os ferros curtos, por sua vez, permitem alcançar as seguintes distâncias: ferro 8 = 110 metros (m); ferro 9 = 100 m; ferro 10, pitching-wedge = 90 m; sand-wedge = 65 m; e, lob-wedge = 50 m.[4]

Putter

Taco tipo Putter.

Os putters apresentam-se com as mais variadas formas, as varetas são encrustadas na cabeça do putter em diversas posições. O peso do putter varia entre os 420 e os 540 gramas apresentando-se com varetas com comprimentos de 82 a 90 cm. O putter é um taco muito pessoal devendo cada jogador usar o modelo que lhe transmita maior confiança.[4]

Sacos

As bolsas, por sua vez, podem ser transportadas pelos jogadores, às costas, se estes forem leves, ou num carrinho, trolley, o qual poderá ser puxado pelo jogador ou pelo seu caddie, acompanhante do jogador que transporta o saco.[4]

O número máximo de tacos que um jogador, em competição, pode transportar no saco é de 14. O jogador não pode transportar os tacos na mão, daí que utilize para o efeito um saco, que poderá ser feito de material plástico ou cabedal. Os sacos apresentam-se com diversos tamanhos e modelos, com bolsas destinadas ao transporte de roupas, bolas, alimentos e bebidas, etc.[4]

Bola

Bola de golfe no green prestes a cair no buraco.

A bola normalmente é branca e a camada exterior que a cobre tem uma série de "covinhas", cerca de 500, para lhe aumentar o efeito de aerodinâmica. Em 1968 foram definitivamente fixadas, pelas entidades regulamentadoras do golfe, as especificações técnicas da bola, e onde se diz que o diâmetro da bola não pode ser inferior a 42,67 mm, nem a sua massa ser superior a 45,93 gramas.[4]

Hole in one

Hole in one é a jogada na qual o golfista acerta a bola no buraco com apenas uma tacada. As competições profissionais costumam oferecer prémios especiais para quem consegue realizar essa proeza. Nas competições amadoras, o costume é o jogador que fez o hole-in-one oferecer aos outros jogadores presentes no clube, como uma refeição ou bebidas. As regras de golfe proíbem que amadores recebam dinheiro.

Holes in one consecutivos

Laura Cox foi a primeira golfista a conseguir dois holes in one em dois buracos consecutivos. Isso aconteceu em Maio de 1977, em Sydney, na Austrália. Nenhum golfista tinha conseguido essa proeza antes.

Musculatura

Uma tacada de golfe usa a musculatura do core (centro) – especialmente o músculo sacroiliolombar e o músculo grande dorsal, ou latissimusdorsi, ao fazer a virada – os tendões das pernas, os ombros e os pulsos. Ter músculos mais fortes nos pulsos pode prevenir que eles acabem torcidos pelo "swing", o movimento de rotação feito para realizar uma tacada, enquanto que ombros mais fortes elevam a força do movimento de giro. Pulsos fracos também podem causar impacto no cotovelo e no pescoço, o que acaba causando lesões. (Quando um músculo se contrai ele puxa igualmente de ambos os lados e, de forma a ter movimento apenas em uma extremidade do músculo, outros músculos entram em cena para estabilizar o osso no qual a outra extremidade do musculo está ligada.) Golfe é um exercício unilateral que pode causar falhas no equilíbrio do corpo, exigindo, assim, exercícios que mantenham o equilíbrio muscular.[5][6]

Vocabulário do golfe

O golfe possui uma série de termos e expressões comumente utilizados em suas partidas:

  • Green: Buraco que está em jogo, ou seja, em que a bola deverá ser colocada.[2] É toda a zona do buraco que está a ser jogado.
  • Fairway: Corredor do campo de golfe entre o Tee e o Green.
  • Par: O “par” é o número de tacadas necessárias para colocar a bola no buraco. Por exemplo, um fairway com par de três a cinco, quer dizer que são necessários de três a cinco tacadas para colocar a bola no buraco.[2]
  • Handicap: É a maneira utilizada para que jogadores de diferentes níveis de habilidade possam jogar uma partida entre si. O handicap são tacadas de bonificação dadas ao jogador menos experiente para serem descontadas ao término do jogo. Quanto menor o handicap, melhor o jogador. Um jogador profissional não tem handicap. O handicap varia de 0 a 40 para homens e mulheres, e, conforme o jogador progride no esporte, vai diminuindo o seu handicap.[3]
  • Caddie: Caddie ou cádi[7] é o nome que recebe o carregador da bolsa com os tacos do golfista. Apenas em 1980 as mulheres passam a ser aceites como caddies. O conhecimento do campo de golfe e a observação constante dos jogadores permitiu que muitos deles se tornassem golfistas ou professores de golfe. Os caddies são considerados desportistas.
  • Caddie avançado (forecaddie): Um caddie avançado, é uma pessoa nomeada pela Comissão Técnica para indicar aos jogadores a posição das bolas durante o jogo. Ele é um agente externo.
  • Tee: Local da primeira tacada.[2] Tee também é o nome dado ao pino que pode ser usado sob a bola apenas na tacada inicial ou em condições extraordinárias de jogo (tee up).
Tees
  • Birdie: designação da jogada onde se coloca a bola no buraco com uma tacada a menos que o respectivo par.
  • Bogey: Quando se faz uma tacada acima do par. Se o buraco, por exemplo, é de par 4 e o jogador faz 5 tacadas, diz-se que ele fez um bogey.
  • Bandeira (flagstick): A bandeira é uma haste rectilínea, móvel, com ou sem um pano de bandeira ou outro material pendurado, centrada no buraco para mostrar a sua posição. A sua secção transversal deve ser circular.
  • Juiz árbitro (referee): Juiz árbitro é uma pessoa nomeada pela Comissão Técnica para acompanhar os jogadores a fim de decidir sobre questões de fato e aplicar as Regras. Ele deve atuar sempre que notar ou lhe for comunicada qualquer infração às Regras. Um juiz árbitro não deve assistir à bandeira nem estar junto do buraco ou marcar a sua posição nem levantar ou marcar a posição da bola.

Principais torneios do mundo

PGA Tour, principal circuito do golfe mundial, é jogado nos Estados Unidos. Há quatro grandes torneios chamados de Major, são eles, sendo que apenas o último é parte do sistema do PGA Tour:

rtistas amadores. Porém existe uma grande variedade de torneios realizados pelos Clubes Regionais, pelas Federações e pela Confederação Brasileira de Golfe.

O Golfe nos Jogos Olímpicos

O golfe voltará a ser um dos esportes olímpicos a partir dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. O congresso do Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu no dia 9 de outubro de 2009 pela reinclusão da modalidade na programação do evento. Para entrar na Olimpíada, o esporte precisou ser submetido a uma votação dos membros do COI, em que era necessária a aprovação da maioria. O golfe passou com 63 votos a favor, 27 contra , e duas abstenções.[8]

O esporte já havia feito parte de olimpíadas do início da Era Moderna dos Jogos, em 1900 e 1904. Antes desta votação, a modalidade fora vetada em eleição realizada em 2005 para compor o quadro de esportes das Olimpíadas de Londres, em 2012. O golfe terá vaga garantida nos jogos olímpicos apenas até 2020. Em 2017, a participação do golfe será novamente colocada em votação, para os eventos de 2024 em diante.[8]

Filmografia com temática sobre golfe

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS - FUNDADA EM 1876 - 10 DE ABRIL DE 2021

 

Caixa Geral de Depósitos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coat of arms of Portugal.svg
Caixa Geral de Depósitos, SA
Marca do Banco
Empresa estatal
SloganA Caixa. Com certeza.
CotaçãoEuronext LisboaBCG12
AtividadeBanca
Fundação10 de abril de 1876 (144 anos)
Fundador(es)D. Luís I de Portugal
SedePortugal Avenida João XXI, n.º 63, AlvaladeLisboaPortugal
Locais
Proprietário(s)Governo da República Portuguesa
Pessoas-chaveRui Vilar (Presidente Não Executivo)[1]

Paulo Macedo (Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva)[2][3]

Empregados15.896 (2014) do Grupo Global
LucroAumento 48,1 milhões EUR (2016)[4]
Renda líquidaBaixa 230,1 milhões EUR (2016)[5]
Antecessora(s)Banco Nacional Ultramarino (BNU)
Website oficialCGD

Caixa Geral de Depósitos, SA (CGD) é um banco público português.

A Caixa Geral de Depósitos é o segundo maior Banco em Portugal, detido pelo Governo da República Portuguesa. Operando como um banco universal, a CGD opera uma substancial de varejo e banco comercial em Portugal; bem como serviços financeiros especializados, banca de investimento e seguros. Internacionalmente, o Grupo está focado no crescimento da sua posição, particularmente na China, no Brasil e em África. Em 31 de março de 2013, a CGD tinha 114,8 milhões de euros em ativos totais.[6]

História

Fundação

Sede principal na Avenida João XXI, n.º 63, em Alvalade, Lisboa

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi criada pela Carta de Lei de 10 de Abril de 1876, no reinado de D. Luís, por intervenção de Mariano de Carvalho[7] sendo na altura Ministro da Fazenda Serpa Pimentel e presidente do 34.º Governo Constitucional Fontes Pereira de Melo, com a finalidade essencial de recolha de depósitos obrigatórios constituídos por imposição da lei ou dos tribunais.

A CGD foi inicialmente administrada pela Junta do Crédito Público, tendo sido o seu primeiro administrador Luís de Miranda Pereira de Meneses entre 1876 e 1878. Sucedeu ao Depósito Público de Lisboa e Depósito Público do Porto, de criação pombalina, donde transitaram alguns dos primeiros valores entrados na Caixa. A sua organização foi influenciada por instituições estrangeiras idênticas, de que se destacam a Caisse des Dépôts et Consignations francesa, fundada em 1816, e a Caisse Générale d'Épargne et de Retraite belga, criada em 1865. Dada a necessidade de regulamentar, a curto prazo, as atribuições da Caixa e estabelecer os limites da sua intervenção, bem como o seu posicionamento em relação à Junta de Crédito Público, esta foi incumbida de elaborar um projeto de regulamento, tendo este sido apresentado ao Governo em 30 de Novembro de 1876.

A sua finalidade era essencialmente a recolha dos depósitos obrigatórios, ou seja, constituídos por imposição da lei ou dos tribunais, estabelecendo o referido diploma legal que nenhuma entidade pública podia ordenar ou permitir depósitos fora da Caixa. Estava, no entanto, igualmente autorizada a receber depósitos voluntários, bem como a restituí-los a pedido dos seus depositantes, e cujo montante em dinheiro não podia exceder determinada quantia por depositante. Passados quatro anos sobre a fundação da CGD, a Carta de Lei de 26 de Abril de 1880 criou junto da instituição, mas com património e gestão separados, a Caixa Económica Portuguesa, administrada pela Junta do Crédito Público, por intermédio da Caixa Geral de Depósitos. O seu objetivo era o recebimento e a administração de depósitos voluntários de pequenas quantias, com o propósito expresso de difundir, promover e incitar nas classes menos abastadas o espírito de economia. Esta situação de separação veio a ser abandonada em 1885, passando os fundos da Caixa Económica Portuguesa a ser geridos juntamente com os da Caixa Geral de Depósitos e assim se processando a fusão de facto das duas instituições.

Autonomia da Junta do Credito Público

Marco fundamental na evolução da Caixa é a sua autonomia em relação à Junta do Crédito Público, operada pela Lei de 21 de maio de 1896. A gestão foi pela primeira vez confiada a um Conselho de Administração, presidido por um Administrador-Geral, Thomaz Pizarro de Melo Sampaio entre 1896 e 1907. Foram então criados junto da Caixa e sob a sua administração a Caixa Geral de Aposentações, para os trabalhadores assalariados, e o Monte de Piedade Nacional, para realização de operações de crédito sobre penhores. Como consequência desta reorganização e da absorção das funções ligadas com a previdência a instituição passou a denominar-se Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência, abrangendo os serviços relativos à Caixa Geral de Depósitos, à Caixa Económica Portuguesa, à Caixa Geral de Aposentações a trabalhadores assalariados e ao Monte de Piedade Nacional. 

A reforma de 1918, com a assinatura de Sidónio Pais fez desaparecer das competência da Caixa Geral de Depósitos e Instituições de Previdência a gestão da Caixa Geral de Aposentações e do Monte de Piedade Nacional, pelo que a instituição passou a designar-se apenas por Caixa Geral de Depósitos. É reafirmado o princípio de todos os seus fundos serem centralizados num cofre geral e alargam-se as suas atribuições. Desta forma desenvolveram-se as actividades ligadas ao crédito em geral (hipotecário, agrícola e industrial), e em especial ao crédito de penhores como forma de moralizar e regulamentar a actividade prestamista.

Desenvolvimento do Crédito

Inserida num amplo contexto de reforma geral dos serviços administrativos e de reorganização do crédito, visando a prossecução de objectivos de política económica e social, surge a chamada reforma de 1929 (decretos-lei nºs 16.665, 16.666, 16.667 e 16668 de 27 de Março) com especial incidência exactamente na área do crédito e na qual desempenhou um papel activo Oliveira Salazar. A Caixa passa a designar-se Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, denominação que se manterá até 1993. Na sua organização, divide-se em serviços privativos e serviços anexos – a Caixa Geral de Aposentações e a Caixa Nacional de Crédito. Estes dois serviços anexos configuram entidades com personalidade jurídica e autonomia financeira, mas administradas pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência. Na Caixa Nacional de Crédito são centralizados todos os serviços e operações do Estado que respeitem a crédito agrícola e industrial, a quaisquer outras operações de crédito, sejam quais forem os Ministérios por onde este haja sido concedido, e quaisquer outras operações de crédito de conta do Tesouro. 

A Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência deixa de poder realizar operações de crédito agrícola ou industrial, descontos ou financiamentos a particulares, com o aval do Governo, sendo as contas correspondentes transferidas para a Caixa Nacional de Crédito. Poderá, no entanto, continuar a prestar financiamentos à administração central, local e entidades corporativas, através dos ministérios, das Câmaras Municipais, diversas entidades públicas de coordenação económica e corporações (designado genericamente “Crédito ao Setor Público e Corporativo”).  

A Caixa Nacional de Previdência passa a ter a seu cargo todos os serviços de aposentações, reformas, montepios e outros que lhe viessem a ser confiados. A primeira instituição a ser criada e logo integrada na Caixa Nacional de Previdência foi a Caixa Geral de Aposentações, que reuniu todos os serviços a cargo de diversas instituições de previdência, as quais foram extintas. É a partir da reforma de 1929 que a Caixa se pode começar a afirmar como estabelecimento de crédito, alargando os limites em que até então praticamente se continha, de financiamento do Estado.

Transformação em Empresa Pública

Quarenta anos depois, a chamada 'Lei Orgânica', aprovada pelo Decreto-Lei nº 48 953, de 5 de Abril de 1969, sob a assinatura de Marcelo Caetano, veio alterar profundamente o enquadramento jurídico da instituição, conferindo-lhe a estrutura empresarial que está na origem da sua gradual aproximação às restantes instituições de crédito. Efetcivamente, a CGD, que até então era um serviço público, sujeito às mesmas regras dos serviços da administração directa do Estado, passa a ser definida fundamentalmente como uma empresa pública para o exercício de funções de crédito, à qual está também confiada a administração de serviços públicos autónomos de previdência. Permanece, deste modo, a distinção entre serviços privativos e instituições anexas.

A Caixa Nacional de Crédito, criada em 1929, é incorporada na Caixa Geral de Depósitos e as instituições anexas passam a ser apenas a [Caixa Geral de Aposentações e o Montepio dos Servidores do Estado, sob a designação genérica de Caixa Nacional de Previdência.  O estatuto da CGD continua a ser de direito público, mas introduzem-se as modificações exigidas pela sua atividade como instituto de crédito. Assim, para além da integração da Caixa Nacional de Crédito, confere-se à Administração o poder de organizar os serviços e de aprovar os respectivos regulamentos.  

A gestão financeira passa a obedecer às regras da gestão empresarial, embora se mantenha paralelamente a escrita orçamental.

O pessoal continua sujeito ao regime jurídico do funcionalismo público, estabelecendo-se, no entanto, que as categorias e vencimentos são estabelecidos pelo Conselho de Administração, tendo em conta, designadamente, os condicionalismos comuns à generalidade do sistema bancário. Para harmonização das condições, veio mais tarde a admitir-se a possibilidade de a Caixa participar nos processos de convenções coletivas de contratação de trabalho do setor.

Mudanças pós-25 de Abril de 1974

Finalmente, a mais recente reforma da CGD foi determinada pelas modificações operadas no sistema financeiro português e no circunstancialismo interno e externo em que a instituição exerce a sua actividade, com particular destaque para a integração de Portugal nas Comunidades Europeias e para o chamado Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n° 298/92, de 31 de Dezembro, que veio equiparar a Caixa Geral de Depósitos aos bancos no que respeita às actividades que está autorizada a exercer. A revisão em causa consta do Decreto-Lei nº 287 /93, de 20 de agosto, e dos Estatutos anexos. A CGD é transformada em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, de que só o Estado pode ser detentor, passa a denominar-se Caixa Geral de Depósitos, SA, e rege-se pelas mesmas normas das empresas privadas do setor. O seu objecto é o exercício da actividade bancária nos mais amplos termos permitidos por lei e mesmo os serviços bancários cuja prestação a Caixa deve assegurar ao Estado, de acordo com o diploma legal citado, são efectuados sem prejuízo das regras da concorrência e do equilíbrio da sua gestão. 

Deixa de haver instituições anexas, procedendo-se à completa separação entre a Caixa Geral de Depósitos e a Caixa Geral de Aposentações, que, por via de diploma autónomo (Decreto-Lei nº 277/93, de 10 de Agosto), passa a integrar o Montepio dos Servidores do Estado.   O pessoal fica sujeito ao Regime do Contrato Individual de Trabalho, mantendo os trabalhadores com vínculo anterior o estatuto laboral em que se encontravam, mas com possibilidade de optarem pelo novo regime. Em síntese, é consagrada a natureza de banco universal e plenamente concorrencial, sem prejuízo da especial vocação, que também lhe é reconhecida, para a formação e captação da poupança e para o apoio ao desenvolvimento económico e social do País.

O Grupo Caixa Geral de Depósitos tem a sua génese na diversificação de operações no âmbito do crédito especializado através da criação, em 1982, da Locapor - Companhia Portuguesa de Locação Financeira Mobiliária, Sa, instituição pioneira de leasing em Portugal e a Imoleasing - Sociedade de Locação Financeira Imobiliária, no domínio do Leasing imobiliário, seguindo-se em 1987, a constituição da Sociedade Gestora FUNDIMO – Fundo de Investimentos Imobiliários. Seguidamente participou na criação em Portugal, da primeira Sociedade de Capital de Risco, a Promoindústria, e associou-se a diversas outras do setor, entre as quais a UNICRE – Cartão Internacional de Crédito, a SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços, a Servimedia – Sociedade Mediadora de Capitais e a ETV – Empresa de Transporte de Valores. 

O ano de 1988 representa um marco importante no prosseguimento da estratégia de criação e participação de um conjunto alargado de empresas na área financeira, tendo a CGD tomado participação maioritária no BNU e na Fidelidade. Actualmente, a CGD está presente de forma integrada em todos os quadrantes do negócio bancário, nomeadamente: Banca de Investimento, Corretagem e Capital de Risco, Imobiliário, Seguros, Gestão de Ativos, Crédito Especializado, Comércio Eletrónico e Atividades Culturais. 

Século XXI

Em 2000 iniciou-se o processo de integração das estruturas comerciais e centrais da CGD e do BNU até que em 2001 ocorreu a fusão por incorporação do BNU na CGD tendo desaparecido esta marca, excepto em Macau, onde o BNU continua como banco universal, emissor de moeda e agente do tesouro. Nesse mesmo ano o banco deu início à estruturação das suas participações financeiras por áreas de negócio através da criação de holdings sectoriais. No ano de 2012 é oficialmente concluída a compra da corretora Banif CVC, por parte da Caixa Bi. Tendo assim 100% dos poderes da antiga corretora do concorrente banco BANIF no Brasil.

A Caixa tinha 587 agências em 2017, ano em que fechou 67 balcões, e no final de 2018 ficará com cerca de 515, 352 agências em 2021. [8]

Expansão internacional

No setor financeiro português, o Grupo CGD distingue-se pela ampla diversificação da sua cobertura geográfica, resultado de uma política de internacionalização prudente, baseada em critérios de rendibilidade, mas também de prestação de serviços aos clientes residentes e não residentes em Portugal.  A presença do Grupo é particularmente relevante em países ou territórios com laços culturais ou comerciais mais fortes com Portugal, ou com um elevado potencial de crescimento económico, para além de grandes centros financeiros internacionais: Portugal, Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Luxemburgo, Mónaco, Reino Unido, Suíça, África do Sul, Cabo Verde, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Estados Unidos da América, Ilhas Caimão, México, Venezuela, China, Índia, Timor Leste.

Grupo CGD[9]

Fachada Sul da sede da CGD
Pormenor da fachada principal (Norte) da sede da CGD

Banca Comercial

Banca de Investimento

Crédito Especializado

  • Caixa Leasing e Factoring
  • LOCARENT

Gestão de Activos

  • Caixa Gestão de Activos
  • CGD Pensões

Imobiliário

  • Caixa Imobiliário
  • Imocaixa
  • Inmobiliária Caixa Geral

Seguros

  • Fidelidade - Companhia de Seguros
  • Fidelidade Assistência – Companhia de Seguros
  • Multicare - Seguros de Saúde

Outras Participações

  • Caixa Participações
  • Parbanca
  • ParTang
  • CaixaBI Brasil
  • ESEGUR

Participações

Eis algumas participações do banco público:

Inovação e Canais Alternativos

Para além de dispor de uma vasta rede de caixas automáticos privativos – serviço Caixautomática - e da participação na rede nacional Multibanco, a CGD encetou projetos pioneiros de banca à distância através do lançamento do serviço Caixadirecta (hoje acessível por telefone, Internet, SMS e Mobile), do serviço de corretagem on-line - Caixadirecta invest e do serviço de banca eletrónica para empresas – Caixa e-banking.  A CGD é ainda parceira em redes de serviços bancários de conveniência, em conjunto com outras entidades como: Postos de Abastecimento de Combustível, Estações de Caminho de Ferro, Universidades e Serviços Públicos. A contínua evolução dos investimentos em inovação e na aplicação de novas tecnologias, para facilitar o acesso aos serviços bancários através de canais alternativos à Agência tradicional, tem permitido reforçar a capacidade de atendimento personalizado na rede comercial, conferindo maior disponibilidade para a prestação de serviços à medida das necessidades e expectativas de cada cliente.

Governamentalização do Banco Comercial Português

Segundo afirmações de Filipe Pinhal e Miguel Cadilhe este banco foi participante activo na governamentalização do BCP por intermédio do antigo presidente Carlos Santos Ferreira.[10][11][12] O mesmo facto é alegado por grupo de jornalistas de referência.[13] [14]

O Caso Joe Berardo

Joe Berardo foi o protagonista da última Comissão Parlamentar de Inquérito aos atos de gestão e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no dia 10 de Maio de 2019. O “comendador” foi chamado pelos deputados por ser um dos maiores devedores da CGD. Entre 2006 e 2008, a Caixa emprestou a entidades na esfera de Berardo — a Fundação Berardo e a empresa Metalgest — mais de 350 milhões de euros.[15]

Os créditos tinham sido concedidos ao arrepio das habituais regras de prudência da CGD na concessão de créditos, e mesmo com pareceres condicionados (ou negativos, no caso da reestruturação de um deles) da Direção de Risco. Estes créditos acabariam por entrar em incumprimento. Mais ainda, Berardo pediu dinheiro emprestado à Caixa para comprar ações do BCP (na altura envolto numa luta de poder entre acionistas, com Berardo de um dos lados) e deu como garantia as próprias ações, que viriam a desvalorizar muitíssimo devido à crise financeira. As perdas da Caixa viriam a obrigar o Estado a recapitalizar o banco em 2016, sendo os contribuintes portugueses chamados a pagar quase 4 mil milhões de euros.[15]

Disse Berardo na comissão que não tem dívidas, que não tem património (passível de ser executado), e que foi o mais prejudicado em toda essa história. De facto, existe um parecer da Direção de Gestão de Risco da Caixa (a quem o comendador deve centenas de milhões de euros) que indica um cenário problemático para o banco: apenas foi detetada uma garagem no Funchal como “património direto do empresário”.[15]

Só entre 2015 e 2017, as empresas de Joe Berardo tinham recebido uma soma superior a 48 milhões de euros em benefícios fiscais.[16]

Confrontado pelos deputados com a ideia de que a Caixa “está a custar uma pipa de massa” aos contribuintes, Joe Berardo respondeu: “A mim, não!”. Esta e outras frases polémicas despertaram reações indignadas gerais, desde a Direita até à Esquerda, passando pelo centro. Luís Marques Mendes acusou o empresário de estar a "gozar com o pagode. (...) Não tem um pingo de vergonha".[15]

A jornalista Helena Garrido é de opinião que não só o financiamento não deveria ter sido dado, como a CGD não fez tudo o que podia e devia ter feito para o reaver. Ela comenta que os bancos permitiram que alguns dos grandes devedores fizessem desaparecer todos os seus activos.  [17]

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