sábado, 18 de janeiro de 2020

DIA INTERNACIONAL DO RISO - 18 DE JANEIRO DE 2020

Riso

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Uma criança rindo.
Dia Nacional do Riso: 6 de Novembro
Riso[1] ou sorriso[2] é uma expressão facial decorrente da contração dos músculos das extremidades da boca.[3]
Está presente nos diversos aspectos do comportamento humano:
  • No campo psicológico-afetivo, pode ser provocado por um sentimento íntimo de alegria, de felicidade, de satisfação ou prazer. É uma reação involuntária;
  • No campo linguístico, pode ser provocado por uma piada ou outro recurso humorístico. É uma reação involuntária;
  • No campo sócio-cultural, pode ser uma ação voluntária do indivíduo, com o objetivo de expressar algum sentimento ou opinião dentro de um determinado grupo;
  • No campo fisiológico, é uma reação involuntária. Pode ser provocado por uma ação mecânica (cócegas, por exemplo), por processos biológicos (feridas em fase final de cicatrização, por exemplo), ou ainda pelo consumo de alguma droga.
Neste último caso, um método bastante conhecido é a inalação de óxido nitroso, que não exatamente provoca a sensação de riso no indivíduo, mas causa uma contração involuntária dos músculos faciais. Outro método é o consumo da Cannabis, que pode induzir episódios de riso intenso. Esta segunda forma de riso por vezes pode levar às lágrimas ou mesmo a uma dor muscular moderada.
O riso é uma parte do comportamento humano e é regulado pelo cérebro. Ele ajuda os seres humanos a indicar mais claramente suas intenções, durante interações sociais, e provê um contexto emocional para a comunicação. Pode ser utilizado por um grupo social para sinalizar aceitação e reações positivas com outros indivíduos. Um sorriso de Duchenne envolve a contração do músculo zigomático principal (que eleva os cantos da boca) e do músculo orbicular do olho (que aumenta as bochechas e forma os pés de galinha ao redor dos olhos). O sorriso de Duchenne foi descrito como "smizing", como em "sorrindo com os olhos".
O riso é por vezes "contagioso": a risada de uma pessoa pode provocar riso nos demais. Um exemplo extremo disto é o caso de riso epidêmico ocorrido em Tanganica.
O estudo do humor, do riso e de seus efeitos psicológicos e fisiológicos no corpo humano é denominado gelotologia.
O simples ato de sorrir mobiliza diversos músculos faciais, denominados músculos da mímica facial:

Aspectos culturais[editar | editar código-fonte]

Embora o riso seja comumente interpretado como uma manifestação universal de alegria entre os seres humanos, numa comunidade nativa das Ilhas Trobriand, é interpretado como um convite de cunho sexual.[4]

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Referências

JOSÉ VITORINO DE PINA MARTINS - FILÓLOGO - NASCEU EM 1920 - 18 DE JANEIRO DE 2020

Pina Martins

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Pina Martins
Nome completoJosé Vitorino de Pina Martins
Conhecido(a) porPrimeiro editor do mais antigo livro impresso em língua portuguesa, o Tratado de Confissom
Nascimento18 de janeiro de 1920
Penalva de Alva
Morte28 de abril de 2010 (90 anos)
Lisboa
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoProfessor, pesquisador
PrémiosMedalha de Mérito Cultural (2004)
CargoAntigo Presidente da Academia das Ciências de Lisboa e Diretor do Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian
Magnum opusHumanismo e Erasmismo na cultura portuguesa do século XVI, Paris, 1973
José Vitorino de Pina Martins (Penalva de Alva18 de janeiro de 1920 — Lisboa28 de abril de 2010) foi um filólogo e investigador português, estudioso da cultura portuguesa e europeia do Renascimento, autor de mais de duas centenas de estudos históricos e bibliográficos em português, francês, italiano e inglês, publicados desde 1960. Cultivou também a ficção e o memorialismo.

Vida[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Penalva de Alva, concelho de Oliveira do Hospitaldistrito de Coimbra, Portugal, filho de António Vitorino de Abrantes Martins e de Maria Olímpia Faria de Pina. Frequentou o Colégio de Brás Garcia Mascarenhas, em Oliveira do Hospital.
Em 1947 licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com uma tese intitulada "Miséria e Grandeza do Homem em Les pensées de Blaise Pascal". De 1948 a 1955 foi leitor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Roma La Sapienza (Itália), tendo nessa ocasião frequentado o curso de Storia del Libro da Escola Biblioteconómica do Vaticano, onde seguiu as lições de Lamberto Donati sobre o livro ilustrado do Renascimento. Na Universidade de Bolonha frequentou os cursos de história da literatura italiana orientados por Carlo Calcaterra. Em 1955 foi transferido para o leitorado de português da Universidade de Poitiers, em França, onde trabalhou com Raymond Cantel, estudioso do pensamento profético e messiânico do Padre Antônio Vieira. Em 1957 inscreveu na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) as suas teses de doutoramento, nas quais trabalharia sob orientação de Léon Bourdon e Robert Ricard. Em 1961 foi convidado para assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde regeu as cadeiras de História da Cultura Moderna (1962), de História da Cultura Clássica (1962-1963), de História da Literatura Portuguesa II (1963-1964) e de Literatura Italiana (1963-1972).
Em 1972 dirigiu a Exposição Nacional sobre Os Lusíadas na Biblioteca Nacional, em Lisboa, para a qual redigiu em co-autoria o respetivo catálogo. Foi Diretor do Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, de 1972 a 1983, tendo, nessa qualidade, publicado mais de uma centena de edições e promovido a realização de numerosas conferências, colóquios, mesas redondas, recitais e concertos. Em cooperação com a Universidade de Paris VIII instituiu cursos de Língua e Cultura Portuguesas no CCP-FCG, que em 1983 chegaram a ser frequentados por 178 alunos. Em 1974 fez parte da Comissão Nacional que celebrou o V Centenário do Nascimento de Gil Vicente.
Em 19 de Dezembro de 1974 defendeu as suas teses de Doctorat d'État na Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle), perante um júri presidido por Marcel Bataillon do Collège de France, tendo alcançado a mais alta classificação. Em 1975 organizou, em Roma, sob a égide da Accademia Nazionale dei Lincei, do Instituto de Alta Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian a mostra bibliográfica sobre Camões e il Rinascimento Italiano para a qual redigiu igualmente o respetivo catálogo, prefaciado por Luciana Stegagno Picchio, da Universidade de Roma La Sapienza e por ele mesmo.
De 1974 a 1983 fundou e dirigiu com Jean Aubin o Centre de Recherches sur le Portugal de La Renaissance na École pratique des hautes études (IVe section - Etudes historiques et philologiques), onde ensinou durante nove anos, dirigindo a cadeira de Civilização Portuguesa como chargé de conférences. Tendo regressado a Portugal em 1983, foi então convidado a ocupar o lugar de professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e de diretor do Serviço de Educação da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1990 passou a professor catedrático jubilado da Universidade de Lisboa. Pertenceu à Academia das Ciências de Lisboa, tendo sido várias vezes eleito para exercer os cargos de Presidente e Vice-Presidente da sua Classe de Letras, e de Presidente e Vice-Presidente da própria Academia.
Orientou vários seminários e conferências públicas e apresentou comunicações em numerosos congressos em Universidades da Europa e da América e em encontros internacionais que tiveram lugar em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Polônia, Hungria, Canadá, EUA, México e Brasil.
Como ficcionista escreveu em 2005 Utopia III (Lisboa: Verbo), uma criativa sequela da obra homônima de Tomás Morus, e como memorialista publicou em 2007 as Histórias de Livros para a História do Livro, (Lisboa: Gulbenkian).
Faleceu em Lisboa no dia 28 de Abril de 2010, vítima de doença prolongada.

Prémios[editar | editar código-fonte]

  • Em 2008 recebeu o Prémio Pedro Hispano, inaugurado nesse ano pela Academia Pedro Hispano, Figueira da Foz, Portugal.
Foi sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, sócio estrangeiro da Accademia Nazionale dei Lincei de Roma, assim como sócio emérito da Accademia Europaea de Londres.

Realizações[editar | editar código-fonte]

Em 1965 identificou o Tratado de Confissom (Chaves, 8 de Agosto de 1489) como o primeiro livro impresso em língua portuguesa até hoje conhecido, publicando esta obra em 1973 na Imprensa Nacional de Lisboa como primeiro volume dos Portugaliae Monumenta Typographica. Esta edição constituiria uma das teses do seu doutoramento, sendo arguida por Eugenio Asensio e Robert Ricard.

Obras Principais[editar | editar código-fonte]

  • Ensaio sobre o Parnasianismo Brasileiro, Coimbra Ed., Coimbra, 1945.
  • Reflexões críticas sobre Eça de Queirós, Casa do Castelo, 1947.
  • Cultura italiana, Verbo, Lisboa, 1971.
  • Humanismo e Erasmismo na cultura portuguesa do século XVI, Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1973.
  • Tratado de Confissom, Imprensa Nacional, Lisboa, 1973.
  • Cultura portuguesa, Verbo, Lisboa, 1974.
  • O "Tratado de Confissom" e os Problemas do Livro Português no século XV, ed. do Autor, Lisboa, 1974.
  • Os Lusíadas, 1572-1972, Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de "Os Lusíadas", Lisboa, 1975.
  • Jean Pic de La Mirandole, Presses Universitaires de France, Paris, 1976.
  • Au Portugal dans le sillage d'Erasme, Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1977.
  • Mostra Bibliográfica Comemorativa do Quinto Centenário do Tratado de Confissom (Chaves, 8 de Agosto de 1489), Câmara Municipal de Chaves, Chaves, 1989.
  • Humanisme et Renaissance de l'Italie au Portugal, 2 vols., Gulbenkian, Lisboa, 1989.
  • Mostra Bibliográfica Comemorativa de Giovanni Pico della Mirandola, 1463-1494, em co-autoria, Biblioteca Nacional de Lisboa, Lisboa, 1994.
  • Erasme à l'origine de l'humanisme en Allemagne, Westdeutscher Verlag, Opladen, 1997.

Artigos Relacionados[editar | editar código-fonte]

Fontes[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

EFEMÉRIDES - "WIKIPÉDIA" - 17 DE JANEIRO DE 2020

17 de janeiro

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Ano:2020
Década:2020
Século:XXI
Milênio:3.º
17 de janeiro é o 17.º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 348 para acabar o ano (349 em anos bissextos).

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Para saber a Idade da Lua neste dia procure em cada ano a letra correspondente (minúscula ou maiúscula), por exemplo, em 2019, para a Epacta e Idade da lua é a letra E:
Letraabcdefghiklmnpqrstu
Idade18192021222324252627282930123456
LetraABCDEFFGHMNP
Idade789101112121314151617
Assim, em 17 de janeiro de 2019 a idade da Lua é 11.

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