segunda-feira, 22 de outubro de 2018

JOSÉ LEITÃO DE BARROS - Nasceu em 1896 - 22 DE OUTUBRO DE 2018

José Leitão de Barros

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José Leitão de Barros
Nome completoJosé Júlio Marques Leitão de Barros
Nascimento22 de outubro de 1896
LisboaPortugal
NacionalidadePortuguês
Morte29 de junho de 1967 (70 anos)
OcupaçãoCineasta
CônjugeHelena Roque Gameiro
José Júlio Marques Leitão de Barros GOC • ComSE (LisboaSanta Isabel22 de outubro de 1896 — Lisboa, 29 de junho de 1967) foi um professor, cineasta, jornalista, dramaturgo e pintor português, que se distingue dos da sua geração pelo sentido estético das suas obras e por antecipar, sem bases teóricas, todo um movimento cinematográfico que se dedicou à prática da antropologia visual. É o autor da primeira docuficçãoportuguesa e segunda etnoficção mundial na história do cinema (Maria do Mar - 1930), tendo sido Moana - 1926, de Robert Flaherty, a primeira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de José Joaquim de Barros e de sua mulher Júlia Marques Leitão.[1]O seu irmão Carlos Joaquim Marques Leitão de Barros foi Tenente, Cavaleiro (5 de Outubro de 1931) e Oficial (22 de Outubro de 1945) da Ordem Militar de Avis e Oficial (29 de Abril de 1947) da Ordem de Benemerência, e a sua irmã Teresa Emília Marques Leitão de Barros foi Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada a 5 de Outubro de 1931.[2]
Frequentou a Faculdade de Ciências e também a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Depois de concluir um curso da Escola Normal Superior de Lisboa, foi professor do ensino secundário (desenho, matemática).[3] Tirou também o curso de arquitectura na Escola de Belas-Artes. Expôs várias obras de pintura em museus portugueses, em Espanha, no Museu de Arte Contemporânea de Madrid e ainda no Brasil.
Casou em OeirasOeiras e São Julião da Barra, a 17 de Agosto de 1923 com Helena Roque Gameiro, com descendência.[1]
Dramaturgo, peças suas subiram à cena em Lisboa, no Teatro Nacional e noutras salas. Cenógrafo, responsabilizou-se pela montagem de muitas peças. Jornalista, dirigiu a revista Notícias Ilustrado (1928-1935) e colaborou, por exemplo, nos jornais O SéculoA Capital, e ABC, na revista Contemporânea[4] (1915-1926). Fundou e dirigiu O Domingo Ilustrado[5] (1925-1927), e Século Ilustrado. O seu nome consta da lista de colaboradores da revista de cinema Movimento [6] (1933-1934). Foi o principal animador da construção dos estúdios da Tobis Portuguesa, concluídos em 1933 em conjunto com a qual relizou mais tarde, em 1966, o filme "A Ponte Salazar sobre o Rio Tejo em Portugal" [7].
Celebrizado pela sua carreira cinematográfica, Leitão de Barros deixou também marcas duradouras no jornalismo português. Em 1938, foi protagonista de uma longa entrevista à rainha Dona Amélia em Paris, publicada nas páginas de "O Século" e "O Século Ilustrado". A peça terá sido um instrumento de propaganda para aproximar a rainha viúva do Estado Novo e a monarca aproveitou a oportunidade para gabar algumas das obras do salazarismo.[8] Anos antes, em 1932, quando ainda trabalhava no "Notícias Ilustrado", Leitão de Barros protagonizou outro caso célebre, dando cobertura à alegação infantil de que um sósia de António Oliveira Salazar estava representado nos Painéis de São Vicente. A informação foi relatada entusiasticamente pelo suplemento do Diário de Notícias, conferindo uma aura providencial ao ditador.[9]
Organizou, a partir de 1934, vários cortejos históricos e marchas populares das Festas da Cidade, actividade que regularmente manteve durante a década seguinte. Foi secretário-geral da Exposição do Mundo Português e responsável pela organização da ‘’Feira Popular’’ de Lisboa (1943). Foi director da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Interessou-se entretanto pelo cinema: Malmequer e Mal de Espanha (1918) foram os seus primeiros filmes. Neles se salientam duas tendências: a evocação histórica dos temas e a crónica anedótica. Assimilou, por influência de Rino Lupo, o conceito de filme pictórico, desenvolvido por Louis Feuillade, o do Film Esthétique, e depois algumas das ideias formais do cinema soviético teorizadas por Eisenstein.
Com o documentário Nazaré (1927), retomando um tema já explorado pelo francês Roger Lion em 1923, registou aspectos de rude beleza plástica e de aguda observação humana, tal como no filme Lisboa, Crónica Anedótica de uma Capital (1930), em que misturou actores conhecidos com a gente da rua, antecipando assim tendências modernas. No mesmo ano, rodou ainda na NazaréMaria do Mar.
Depois filmou A Severa (1931), o primeiro filme sonoro português. Ala Arriba! (1942), escrito por Alfredo Cortês, apresentava os pescadores da Póvoa de Varzim com uma força dramática pouco vulgares. A Bienal de Veneza deu-lhe um dos seus prémios. Seria, a partir dos anos sessenta, um dos cineastas preferidos do regime.
Publicou também Elementos de História de Arte e, em livro, Os Corvos (crónicas publicadas no jornal Diário de Notícias).
A 4 de Setembro de 1935 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 4 de Março de 1941 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo.[2]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

  • Mal de Espanha (1918)
  • O Homem dos Olhos Tortos (1918) (inacabado)
  • Malmequer (1918)
  • Sidónio Pais - Proclamação do Presidente da República (1918) (esta obra não sobreviveu)
  • Nazaré, Praia de Pescadores (1929) (perdeu-se a 2ª parte do filme)
  • Festas da Curia (1927)
  • Lisboa (1930)
  • Maria do Mar (1930)
  • A Severa (1931)
  • As Pupilas do Senhor Reitor(1935)[10]
  • Bocage (1936)
  • Las Tres Gracias (1936)
  • Maria Papoila (1937/I)
  • Legião Portuguesa (1937/I)
  • Mocidade Portuguesa (1937)
  • Varanda dos Rouxinóis (1939)
  • A Pesca do Atum (1939)
  • Ala-Arriba! (1942)
  • A Póvoa de Varzim (1942)
  • Inês de Castro (1944)
  • Camões (1946) ... realizador[11]
  • Vendaval Maravilhoso (1949) ... realizador, co-autor [12][13]
  • Comemorações Henriquinas (1960)
  • A Ponte da Arrábida Sobre o Rio Douro (1961)
  • Escolas de Portugal (1962)
  • A Ponte Salazar Sobre o Rio Tejo(1966)

Referências

  1. ↑ Ir para:a b "Costados", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 94
  2. ↑ Ir para:a b http://www.ordens.presidencia.pt/
  3. Ir para cima «Leitão de Barros»Infopédia. Consultado em 2 de Setembro de 2013.
  4. Ir para cima Contemporânea (1915-1926) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
  5. Ir para cima Rita Correia (10 de Novembro de 2007). «Ficha histórica: O Domingo Ilustrado (1925-1927)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de Outubro de 2014.
  6. Ir para cima Jorge Mangorrinha (25 de Fevereiro de 2014). «Ficha histórica: Movimento : cinema, arte, elegâncias (1933-1934)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 9 de Janeiro de 2015.
  7. Ir para cima Hemeroteca Digital (2016). «Dossier digital:A inauguração da Ponte sobre o Tejo na imprensa»Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 8 de junho de 2017.
  8. Ir para cima "A Entrevista Pouco Diplomática de Leitão de Barros com a Rainha Dona Amélia"
  9. Ir para cima "O Dedo de Ferro na Capa do Notícias Ilustrado"
  10. Ir para cima RTPAs Pupilas do Senhor Reitor [em linha]
  11. Ir para cima RTPCamões [em linha]
  12. Ir para cima RTPVendaval Maravilhoso [em linha]
  13. Ir para cima Cinemateca Brasileira Vendaval Maravilhoso [em linha]

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domingo, 21 de outubro de 2018

Posted: 20 Oct 2018 06:20 AM PDT
É mais fácil perder um Prêmio Nobel do que ganhar um. As medalhas laureadas aos vencedores já foram roubadas, contrabandeadas, emprestadas para impressionar garotas em um bar, dissolvidas e perdidas das formas loucas
 

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JOSÉ MARIA PEDROTO - Nasceu em 1928 - 21 de OUTUBRO DE 2018

José Maria Pedroto

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José Maria Pedroto
Nascimento21 de outubro de 1928
Lamego
Morte8 de janeiro de 1985 (56 anos)
Porto
CidadaniaPortugal
Ocupaçãofutebolista, treinador de futebol
José Maria Pedroto OIH • GOM (LamegoAlmacave21 de Outubro de 1928 - Porto8 de Janeiro de 1985) foi treinador e jogador de futebol. Jogador do Futebol Clube do Porto, da equipa que foi campeã nacional com Yustrich em 1955/56 e em 1958/59 com Béla Guttman.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Jogou nos infantis do FC Porto, e no Leixões já em idade de júnior. Pedroto compensava a falta de físico com um enorme talento. O serviço militar levou-o ao Lusitano de VRSA, onde começou a despertar o interesse dos grandes.
Em 1950 transfere-se para o Belenenses. Pedroto cedo se afirmou como um dos melhores médios do futebol Português. Em 1951 estreia-se pela selecção nacional, em Paris. Em 1952 a sua transferência para o FC Porto envolveu verbas recorde para a altura. O FC Porto estava a construir uma grande equipa que viria finalmente a quebrar um jejum de muitos anos. Em 1956, comandada por Dorival Yustrich, a equipa do FC Porto conquista o Campeonato e a Taça de Portugal. Pedroto foi uma das principais figuras da equipa.
Em 1959, Pedroto é novamente campeão nacional. Em 1960, Pedroto torna-se o primeiro treinador Português com curso superior. Foi um treinador com excelentes capacidades técnicas associadas a um discurso agressivo, que viria mais tarde a caracterizar outro José (Mourinho).
Enquanto treinador, continuou a evidenciar-se nos "estudos", obtendo uma brilhante classificação num curso de treinadores efectuado em França. Estes resultados, aliados ao bom trabalho nas camadas jovens do FC Porto, levaram-no ao posto de treinador da selecção nacional de juniores. Com Pedroto ao "leme", Portugal conquista o seu primeiro título Europeu!
Pedroto abandona o futebol jovem do FC Porto para ir treinar a Académica. Forjou grandes talentos nessa época, sendo reconhecido por todos a qualidade do futebol apresentado pela equipa de Coimbra. Depois treinou o Leixões, onde foi vitíma da única chicotada psicológica da sua carreira, traído pela falta de condições oferecidas pelo clube. Treinou depois o Varzim, que estava no seu 2º ano na primeira divisão. O Varzim foi a sensação desse campeonato.
Em 1966 realizou um sonho: tornar-se treinador principal do FC Porto, fica até 1969 e vence uma Taça de Portugal. Depois ruma até Setúbal, altura em que o Vitória obtém alguns dos melhores resultados da sua história, sendo uma vez vice-campeão, uma vez finalista da Taça, e obtendo excelentes prestações nas competições europeias.
Em 1974, mudou-se para o Boavista. Em dois anos obtém o 2º lugar no campeonato e vence 2 Taças de Portugal.
Volta às Antas em 1976 para vencer dois Campeonatos (1977-78 e 1978-79) e uma Taça de Portugal.
Falha o «tri» e sai na confusão do "verão quente". Passa a treinar o Vitória de Guimarães, onde esteve 2 épocas, obtendo um 4º e um 5º lugar. Com ele esteve Artur Jorge.
Pedroto regressa ao FC Porto já com Pinto da Costa como presidente. Nesse período ainda venceu uma Taça de Portugal e foi finalista da Taça das Taças. Pedroto e Pinto da Costa criaram as bases para a série de grandes êxitos que se seguíram e que culminaram com a vitória na Taça dos Campeões Europeus. Ao "leme" estava o seu discípulo Artur Jorge, um dos dois treinadores portugueses campeões europeus de clubes, a par de José Mourinho, em 2003/04, também ao serviço do FC Porto.
José Maria Carvalho Pedroto acabou por falecer na manhã do dia 7 de Janeiro do ano de 1985, com 56 anos de idade, sucumbido à doença que o corroía imparavelmente. Durante a madrugada do dia do seu falecimento, já visivelmente debilitado, tentou satisfazer os seus últimos desejos, bebendo whisky por uma colher e tentando fumar o último cigarro.
A título póstumo a 24 de Agosto de 1985 foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 9 de Junho de 1995 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Mérito.[1]

Palmarés[editar | editar código-fonte]

Como jogador:
Como treinador:
Algumas frases do Pedroto:
"O verdadeiro calcanhar de Aquiles do nosso futebol reside no simples facto de quase todos pensarmos que, quando saímos dos estádios, já não somos profissionais de futebol".
"Estamos na mediania no conceito europeu. Relativamente ao futebol de alta competição, temos meia dúzia de jogadores com grande classe".

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