segunda-feira, 1 de outubro de 2018

PADRE CRUZ - Morreu em 1948 - 1 de Outubro de 2018

Francisco Rodrigues da Cruz

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Padre Cruz
Retrato icónico do Padre Cruz.
Servo de Deus
Nascimento29 de julho de 1859 em AlcochetePortugal
Morte1 de outubro de 1948 (89 anos) em LisboaPortugal
Veneração porIgreja Católica
Beatificação(processo em curso)
Principal temploCapela-Jazigo do Cemitério de BenficaLisboa
Padroeirodos sacerdotes; dos devotos do Imaculado Coração de Maria
Gloriole.svg Portal dos Santos
Padre Francisco Rodrigues da Cruz, dito o Padre Cruz[1] (Alcochete29 de julho de 1859 — Lisboa1 de outubro de 1948) foi um sacerdote católico português, que alcançou uma enorme fama de santidade em vida ao ponto de ser conhecido popularmente como o Santo Padre Cruz.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formou-se em Teologia em Coimbra em 1880, e ordenou-se sacerdote em 1882. Por alturas das perseguições religiosas da Primeira República Portuguesa, esteve preso durante alguns dias e foi interrogado pelo próprio Ministro da Justiça de então, Afonso Costa, após o qual foi libertado. Era extremamente respeitado por todos, até por elementos mais radicalmente anticlericais, devido à caridade que exercia e pela santidade de vida que já então demonstrava, chegando a ser durante alguns anos o único sacerdote que se atrevia a usar a sotaina em público, ao arrepio do que estava estabelecido na lei. Desenvolveu um intenso apostolado e uma caridade sem limites junto dos presos, dos mais pobres e dos infelizes.
Retrato do Padre Cruz na sua juventude.
Devotíssimo do Imaculado Coração de Maria, um dos seus principais carismas foi em redor do sacramento da confissão, confessando o maior número de pessoas que conseguisse em qualquer lugar que fosse. A conversão do grande filósofo Leonardo Coimbra a ele se deve, uns dias antes de este morrer num acidente de automóvel.
Foi também um notável pregador e um ardente propagador das visitas ao Sagrado Lausperene.
Deu a Primeira Comunhão a Lúcia de Jesus Rosa dos Santos, a principal vidente de Nossa Senhora de Fátima, visitou o local das aparições na companhia dos três pastorinhos e com eles rezou, então, o terço do Santo Rosário.
Entrou na Companhia de Jesus em 1940, satisfazendo assim o desejo que acalentara havia 60 anos, por um privilégio concedido pelo Papa Pio XII que o isentava de um ano de noviciado e de residir em casas dessa ordem religiosa. Faleceu santamente em Lisboa no dia 1 de outubro de 1948. Por ordem expressa do Cardeal Patriarca de então, D. Manuel Gonçalves Cerejeira as suas exéquias foram realizadas na Sé Patriarcal "excepionalmente, como excepcional fora o querido morto", segundo uma nota sua.
O seu funeral foi uma verdadeira apoteose, tendo sido sempre acompanhado por uma massa imensa de povo desde a sua saída da Sé Patriarcal de Lisboa até ao Cemitério de Benfica, no outro extremo da cidade, onde ficou sepultado em jazigo da Companhia de Jesus.

Processo de beatificação[editar | editar código-fonte]

Placa evocativa do local onde viveu e morreu o Padre Cruz, em Lisboa.
Monumento situado junto à Igreja do Bairro Padre Cruz em Lisboa.
O processo informativo de beatificação começou em Lisboa a 10 de Março de 1951. A sua alma vivia de intenso amor de Deus e do próximo. Sensível a todas as misérias humanas, principalmente espirituais, devorado pelo zelo da glória de Deus e da salvação das almas, a vida do santo missionário foi um contínuo peregrinar por todo o Portugal, a rezar, a pregar, a abençoar. Mas o seu ministério predilecto foi junto dos humildes, dos presos das cadeias, dos doentes, dos pobres e necessitados, e dos pecadores. Devotíssimo do seu irmão em religião, São Francisco Xavier, a cuja intercessão confiava as suas preces, atribuía-lhe as inúmeras graças que Deus lhe concedia a favor dos que a ele recorriam nas suas necessidades materiais e espirituais.
O Secretariado da Vice-postulação da Causa para a beatificação do Padre Cruz encontra-se situada na Rua da Madalena, 179, r/c, em LisboaPortugal. Em frente, no Largo Adelino Amaro da Costa (ou Largo do Caldas), situa-se o edifício onde o próprio viveu desde o dia 13 de novembro de 1927 e onde morreu a 1 de outubro de 1948.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Francisco Rodrigues da Cruz

PINA MANIQUE - NASCEU EM 1733 - 1 DE OUTUBRO DE 2018

Diogo Inácio de Pina Manique

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Diogo Inácio de Pina Manique
Nascimento3 de outubro de 1733
Lisboa
Morte1805 (72 anos)
Lisboa
CidadaniaPortugal
Alma materUniversidade de Coimbra
Ocupaçãomagistrado
Assento de baptismo de Diogo Inácio de Pina Manique, datado de 13 de Novembro de 1733. Paróquia de Santa CatarinaLisboa.
Retrato de Pina Manique (Oficina portuguesa do séc. XVIII), Palácio do Correio Velho, Lisboa.
Diogo Inácio de Pina Manique (Santa Catarina (Lisboa)3 de Outubro de 1733 – Anjos (Lisboa)1 de Julho de 1805)[1] foi um magistrado português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho legítimo de Pedro Damião de Pina Manique (Sé (Lisboa), bap. 12 de Outubro de 1704 - Santa Engrácia (Lisboa), 13 de Dezembro de 1756), Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, 3º Senhor do Morgadio de São Joaquim de Coina, Cavaleiro da Ordem de Cristo, etc. e de D. Helena Inácia de Faria (Santa Catarina (Lisboa), bap. 17 de Fevereiro de 1715 - Santa Engrácia (Lisboa), 27 de Março de 1785), que contraíram matrimónio em Oeiras a 25 de Julho de 1731. Neto paterno de Joaquim de Pina Manique, Escrivão da Executória das Commendas das Ordens e de D. Maria Josefa da Encarnação de Barros, materno de José Soares de Andrade, Coronel do Mar e de D. Catarina Josefa de Almeida.
Formado em Leis pela Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, ocupou diversos cargos, antes de ser designado Intendente-Geral da Polícia. Foi juiz do crime em diversos bairros de Lisboa, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos, desembargador da Relação do Porto, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação.
Homem da confiança de Sebastião José de Carvalho e Melo, só foi, no entanto, nomeado Intendente-Geral da Polícia depois da queda do Marquês de Pombal. Acumulou esse cargo com os de desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, contador da Fazenda, superintendente-geral de Contrabandos e Descaminhos e fiscal da Junta de Administração da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba.
Em 1781, começou a funcionar no Castelo de São Jorge, em Lisboa, a Casa Pia, fundada por Pina Manique e destinada inicialmente a recolher mendigos e órfãos.
Durante o reinado de D. Maria I, a sua acção como Intendente-Geral da Polícia orientou-se para a repressão das ideias oriundas da Revolução Francesa, designadamente através da proibição de circulação de livros e publicações, e da perseguição a diversos intelectuais, especialmente maçons que ele culpava de terem conspirado a favor da referida revolução[2]. A pedido de Napoleão Bonaparte, o regente D. João viu-se "obrigado" a demiti-lo em 14 de Março de 1803.
Faleceu de um tumor maligno dois anos depois de abandonar o cargo, no seu palácio da Travessa da Cruz, em Lisboa, nos Anjos. Tinha 71 anos. Foi sepultado num jazigo subterrâneo de família no Convento de Nossa Senhora da Penha de França.
Foi casado com D. Inácia Margarida Umbelina de Brito Nogueira de Matos (Santa Justa (Lisboa), bap. 31 de Julho de 1749 - Anjos (Lisboa), 10 de Outubro de 1808), com quem casou a 8 de Dezembro de 1773 na Igreja Paroquial de São Cristóvão, em Lisboa, filha de Nicolau de Matos Leitão Nogueira de Andrade, Fidalgo-Capelão da Casa Real, Monsenhor do Patriarcado de Lisboa, Governador do Arcebispado de Évora, membro do Conselho privado do Rei D. José I, condenado pelo Tribunal da Inconfidência e deportado para Angola, por ordem do Marquês de Pombal, e de D. Ana Joaquina Teresa de Sampaio.
Teve quatro filhos:

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outras mídias sobre Diogo Inácio de Pina Manique
  • Pina Manique (Diogo Inácio da), Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume V, págs. 738-740, Edição em papel de João Romano Torres, em 1904-1915, Edição electrónica de Manuel Amaral, em 2000-2010

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