segunda-feira, 12 de março de 2018

PEREGRINAÇÃO - FERNÃO MENDES PINTO - 12-3-1537

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Folha de rosto da obra
Peregrinação é uma obra literária de Fernão Mendes Pinto (nascido em Montemor-o-Velho1509 - morto em Pragal, 8 de Julho de 1583) pertencente à chamada literatura de viagem, próxima do que se poderia chamar crónica de viagem ou diário. É o livro de viagens da literatura portuguesa mais traduzido e famoso. Foi publicado em 1614, pelos prelos de Pedro Craesbeeck, trinta anos após a morte do autor.

A Obra[editar | editar código-fonte]

O que mais chama a atenção é o seu conteúdo exótico. O autor é perito – diz-se mesmo que pintor – na descrição da geografia da ÍndiaChina e Japão e da etnografia: leis, costumes, moral, festas, comércio, justiça, guerras, funerais, etc. Notável é também a previsão da derrocada do Império Português, corroído por muitos vícios e abusos.
Fernão declara que são três os objectivos que o levaram a escrever o livro: dar a conhecer os seus trabalhos aos filhos (função autobiográfica), encorajar os desesperados e os que se vêem em dificuldades (função moral), ter quem dar graças a Deus (função religiosa).

Sinopse[editar | editar código-fonte]

A obra trata da chegada e da estadia de Fernão Mendes Pinto no Oriente. Assim apresenta-nos o relato das expedições dos descobridores e conquistadores portugueses. A imagem dos navegadores portugueses que perpassa nesta obra é sobretudo picaresca, assumindo-se como um anti-herói, capaz das piores façanhas para lograr os seus objectivos, geralmente pilhar e roubar as populações nativas para enriquecer e regressar à pátria no alto da penha.

Análise da Obra[editar | editar código-fonte]

De tal modo a obra contesta a actuação dos portugueses que, durante muito tempo, foi considerada uma obra "mentirosa", pouco digna de atenção e pouco credível.
Pela forma como contesta e mostra o revés da expansão marítima portuguesa, os estudiosos costumam acompanhar o seu estudo com o episódio do Velho do Restelo, d'Os Lusíadas de Camões, e do Auto da Índia, do dramaturgo Gil Vicente.
Como exemplo das anti-façanhas do herói colectivo, os navegantes, leia-se o capítulo relativo ao Menino Chinês, em que este relata o drama da conquista e suas consequências, capítulo 55. Leia-se ainda o episódio da noiva, no capítulo 47.


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Fernão Mendes Pinto (Montemor-o-VelhoMontemor-o-Velho1510-14[1] — AlmadaAlmadaPragal8 de Julho de 1583) foi um aventureiro e explorador português. Em 2011 foi homenageado numa Moeda comemorativa de 2 euros. A TAP Portugal homenageou-o ao atribuir o seu nome a uma das suas aeronaves. Na freguesia do Pragal foi erigida uma escultura, homenageando-o. Essa peça escultórica foi inaugurada em 31 de dezembro de 1983 e foi esculpida por António Duarte[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Escultura erigida em memória de Fernão Mendes Pinto, em Almada.
Efígie de Fernão Mendes Pinto no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.
Sabe-se hoje que não fez realmente parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão, em 1542, mas sim duma das primeiras. Acontece que os governantes locais que o receberam não tinham ainda visto outros ocidentais e por isso reagiram dizendo-lhe que tinha sido o primeiro a chegar àquelas paragens. A chegada dos portugueses ao Japão foi muito celebrado, e perdura ainda na memória cultural japonesa, porque foi o episódio que permitiu a introdução das armas de fogo naquele país. O próprio Fernão Mendes Pinto insere-se nesse papel, descrevendo o espanto e o interesse do dito rei local (na verdade um daimio) quando viu um dos seus companheiros disparar uma arma enquanto caçava.
Ainda pequeno, um seu tio levou-o para Lisboa onde o pôs ao serviço na casa de D. Jorge de Lencastre, Duque de Aveiro, filho do rei D. João II. Manteve-se aqui durante cerca de cinco anos, dois dos quais como moço de câmara do próprio D. Jorge, facto importante para a comprovação da sua descendência duma classe social que contradizia a precária situação económica que a família então detinha.
Em 1537, parte para a Índia, ao encontro dos seus dois irmãos. De acordo com os relatos da sua obra Peregrinação, foi durante uma expedição ao mar Vermelho em 1538, Mendes Pinto participou num combate naval com os otomanos, onde foi feito prisioneiro e vendido a um grego e por este a um judeu que o levou para Ormuz, onde foi resgatado por portugueses.
Acompanhou a Malaca Pedro de Faria, donde fez o ponto de partida para as suas aventuras, tendo percorrido, durante 21 acidentados anos, as costas da BirmâniaSiãoarquipélago de SundaMolucasChina e Japão, grande parte desse tempo ao lado do pirata António de Faria. Numa das suas viagens a este país conheceu S. Francisco Xavier e, influenciado pela personalidade, decidiu entrar para a Companhia de Jesus e promover uma missão jesuíta no Japão.
Em 1554, depois de libertar os seus escravos, vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei D. Afonso de Noronha junto do daimyo de Bungo. Esta viagem constituiu um desencanto para ele, quer no que se refere ao comportamento do seu companheiro, quer no que respeita ao comportamento da própria Companhia. Desgostoso, abandona o noviciado e regressa a Portugal.
Com a ajuda do ex-governador da Índia Francisco Barreto, conseguiu arranjar documentos comprovativos dos sacrifícios realizados pela pátria, que lhe deram direito a uma tença, que nunca recebeu. Desiludido, foi para a sua Quinta de Palença, em Almada, onde se manteve até à morte e onde escreveu, entre 1570 e 1578, a obra que nos legou, a sua inimitável Peregrinação. Esta só viria a ser publicada 20 anos após a morte do autor, receando-se que o original tenha sofrido alterações às quais não seriam alheios os Jesuítas.
Deixou-nos um relato tão fantástico do que viveu (a Peregrinação, publicada postumamente em 1614), que durante muito tempo não se acreditou na sua veracidade; de tal modo que até se fazia um jocoso dito com o seu nome: Fernão Mendes Minto, ou então ainda: Fernão, mentes? Minto!.
Esta ideia de que o que contava era demasiado fantasioso para poder ter-lhe realmente acontecido parte do princípio que se pode julgar um texto do séc. XVI com os critérios de hoje, mas na verdade o texto é uma inestimável fonte de informação para conhecermos o que sucedia aos navegadores e aventureiros que íam a caminho do extremo-oriente nas caravelas portuguesas, mesmo que nem todas essas coisas tenham acontecido realmente a Fernão Mendes Pinto e que ele tenha compilado alguns relatos que ouviu as suas losicas.

Análise do contexto de escrita de Peregrinação[editar | editar código-fonte]

Primeira página da primeira edição de "Peregrinação"
Fernão Mendes Pinto fora contemporâneo do auge da expansão marítima portuguesa e da paradoxal decadência interna que assolava as terras lusitanas. Chegou a presenciar a unificação de Portugal com a Espanha sob o governo do Rei Filipe II de Espanha (1556-1598). A presença da Inquisição fez-se particularmente forte nesse período, promulgada por decreto papal do Papa Paulo III em 1536, um ano antes da partida do autor, e efetivada em 1547, sob a instância de D. João III de Portugal.
Em 1558, Fernão Mendes Pinto estabeleceu-se na Quinta de Vale do Rosal, situada na Charneca de Caparica, e acredita-se que foi na mesma que escreveu, entre 1569 e 1578, aquela que viria a tornar-se numa famosa obra literária: Peregrinação.[3] O texto original foi deixado à Casa Pia dos Penitentes que só iria publicá-lo 31 anos após a morte de seu escritor. A tamanha demora na sua publicação é creditada ao temor do autor frente à Inquisição.
De facto, o temor de Fernão Mendes Pinto provou-se justificado uma vez que a versão impressa tem muitas frases apagadas e "corrigidas". Mais gritante ainda é o completo desaparecimento de referências a Companhia de Jesus, uma das mais activas congregações religiosas no Oriente, e que possuia claras relações com Fernão Mendes Pinto (pois fora membro da mesma anos antes da escrita da obra). O tamanho da obra também era um obstáculo considerável naquela época, ainda mais sem o auxílio financeiro de nenhuma instituição ou mecenas.
Independente disso, a Casa Pia submete os escritos de Pinto ao crivo da Inquisição, que o aprova em 1603, o mesmo ano em que o processo de análise se iniciou. Somente em 1614 o famoso editor Pedro Craesbeeck aceita a empreitada, ainda que o contexto da época não lhe fosse favorável. O livro, organizado por Frei Belchior Faria, fora publicado com o seguinte título (na íntegra e em português clássico):
"Peregrinaçam de Fernam Mendez Pinto em que da conta de muytas e muyto estranhas cousas que vio & ouvio no reyno da China, no da Tartaria, no de Sornau, que vulgarmente se chama de Sião, no de Calaminhan, no do Pegù, no de Martauão, & em outros muytos reynos & senhorios das partes Orientais, de que nestas nossas do Occidente ha muyto pouca ou nenhua noticia. E também da conta de muytos casos particulares que acontecerão assi a elle como a outras muytas pessoas. E no fim della trata brevemente de alguas cousas, & da morte do Santo Padre Francisco Xavier, unica luz & resplandor daquellas partes do Oriente, & reitor nellas universal da Companhia de Iesus."
Pesavam contra a obra o grande distanciamento temporal e as drásticas mudanças no cenário oriental que Fernão Mendes presenciara e o daquele momento, com as fortes presenças dos ingleses e holandeses na região. Além disso, seus escritos fariam concorrência com autores muito mais recentes e eruditos, como João de BarrosLuís Vaz de Camões e Fernão Lopes de Castanheda. A Peregrinaçãodeixara de tratar de um assunto de momento para se tornar a descrição de um tempo passado.
Contrariando as expectativas, a Peregrinação torna-se um sucesso, recebendo 19 edições em seis línguas. Abrem-se imediatamente discussões a respeito da veracidade dos eventos narrados. Essa questão é trabalhada por autores como P. G. Adams, Mary Campbell, Maurice Collis e A. Pagden, não se limitando apenas à Peregrinação, mas abrangendo o género de relatos de viagem como um todo. Serão levantadas dúvidas e questionamentos que resultarão em uma delimitação mais profunda entre o registro histórico e a ficção.
Percebe-se com isso uma clara mudança nos referenciais da narrativa, não mais os mesmos pelos quais Mendes Pinto se pautava. Já não era mais suficiente para o leitor desse tempo a alegoria medieval. Ele agora exigia uma factualidade efectiva e comprovável, pois ele sentia-se estimulado a ir ver por conta própria essas terras desconhecidas e explorar suas riquezas. Nesse contexto, a precisão do testemunho ocular fazia-se fundamental.



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ANTÓNIO FONSECA

domingo, 11 de março de 2018

EFEMÉRIDES EM 11 DE MARÇO DE 2018 NA WIKIPEDIA

EFEMÉRIDES EM 

11 DE MARÇO DE 2018 

NA WIKIPEDIA


Eventos históricos[editar | editar código-fonte]

1888: as ruas de Nova Iorque durante a Grande Nevasca de 1888.
2003: Edifício da CPI, em Haia.
2004: Manifestação pelas vítimas dos atentados em Madrid.

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ANTÓNIO FONSECA

HISTÓRIA - FOI HÁ 43 ANOS - LEMBRAM-SE ?, 11 E 12 DE MARÇO DE 1975,

Golpe de 11 de Março de 1975


Golpe ou Intentona de 11 de Março de 1975 foi uma tentativa de golpe de estado dirigida por António de Spínola.

Desenvolvimentos[editar | editar código-fonte]

  • 12 de Março de 1975 - Tem início uma vaga de ocupações de empresas e propriedades contra os seus proprietários.[3]
  • 15 de Março de 1975 - Spínola exilou-se no Brasil.[4]
  • 23 de Março de 1975 - O Exército Para a Libertação de Portugal (ELP) seria denunciado pelo brigadeiro Eurico Corvacho(comandante da Região Militar Norte e que representava o referido COPCON no Norte de Portugal) numa conferência de Imprensa difundida em directo pela RTP afirmando que "este tinha sido descoberto e que era uma organização fascista que visava espalhar o sangue e o luto no seio do povo português". •As autoridades militares anunciam a detenção de doze indivíduos ligados ao ELP, cuja prisão ocorrera, de facto, em finais de Fevereiro. Os serviços de informação tornaram pública a notícia depois do 11 de Março, para fazerem crer que ela vinha na sequência do fracassado golpe spinolista.[5]
  • 29 de Março - O referido movimento, ELP, em notícia divulgada pela imprensa, nega qualquer intervenção no Golpe de 11 de Março mas afirma-se pronto a actuar em todo o território português contra o clima comunista que se tinha instalado no país.[6]

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Este texto foi coligido através da WIKIPÉDIA por

ANTÓNIO FONSECA

FOI HÁ 14 ANOS - Atentados de 11 de março de 2004 em Madrid

FOI HÁ 14 ANOS  - 11-MARÇO-2004





Atentados de 11 de março de 2004 em Madrid


Os atentados de 11 de março de 2004, também conhecidos como 11-M, foram atentados terroristas coordenados, quase simultâneos, contra o sistema de trens suburbanos da Cercanías, em MadridEspanha, na manhã de 11 de março de 2004, três dias antes das eleições gerais espanholas. As explosões mataram 191 pessoas e feriram 2 050.[1] A investigação oficial por parte do judiciário espanhol constatou que os ataques foram dirigidos por uma célula terrorista inspirada na al-Qaeda,[2][3] apesar de nenhuma participação direta do grupo extremista ter sido estabelecida.[4][5] Embora de não terem tido nenhum papel no planejamento ou na execução dos ataques, os mineiros espanhóis que venderam os explosivos para os terroristas também foram presos.[4][6]
A controvérsia sobre a autoria dos bombardeios por parte do governo surgiu depois que os dois principais partidos políticos da Espanha — Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Partido Popular (PP) — acusaram-se mutuamente de ocultar ou distorcer evidências por razões eleitorais. Os atentados ocorreram três dias antes das eleições gerais em que o PP, liderado por José María Aznar, foi derrotado. Imediatamente após o atentado, os líderes do PP alegaram evidências indicando a organização separatista basca Euskadi Ta Askatasuna (ETA) como a culpada pelos atentados.[7][8]
No entanto, depois que uma conexão com o fundamentalismo islâmico foi estabelecida, o governo do PP colocou a Espanha na Guerra do Iraque, uma política extremamente impopular entre os espanhóis.[9] Manifestações e protestos nacionais pediram ao governo para dizer a verdade.[10] A visão predominante entre os analistas políticos é que a administração Aznar perdeu as eleições gerais por tentar manipular a responsabilidade dos ataques terroristas, e não pelos atentados em si.[11][12][13][14]
Os atentados foram os piores ataques terroristas da história espanhola e da Europa. Foi o ataque que mais causou mortes no continente europeu desde o Atentado de Lockerbie, no Reino Unido, em 1988. Após 21 meses de investigação, o juiz Juan del Olmo processou o cidadão marroquino Jamal Zougam, entre vários outros, por sua participação na realização do ataque.[15] A sentença de setembro de 2007 não estabeleceu qualquer mentor conhecido nem uma ligação direta com a al-Qaeda, mas especialistas têm repetidamente advertido que não há a categoria de "autor intelectual" no direito espanhol.[16][17]
ATAQUES
As explosões ocorreram entre as 7:39 e as 7:42 da manhã nas estações madrilenhas de Atocha (3 bombas), El Pozo de Tío Raimundo(2 bombas), Santa Eugenia (1 bomba) e num comboio a caminho de Atocha (4 bombas). As forças de segurança encontraram mais 3 bombas, que segundo o ministro do Interior Ángel Acebes, estariam preparadas para explodir quando chegassem os primeiros socorros às vítimas.[18]

AUTORIA
A dificuldade inicial de atribuir a autoria dos atentados provocou aceso debate em Espanha e terá ultimamente contribuído para a mudança de governo. De notar que houve eleições legislativas apenas quatro dias depois da tragédia.
O governo espanhol inicialmente atribuiu o atentado à ETA[8], argumentando que foi utilizado um explosivo normalmente usado pela ETA e a Guardia Civil já tinha evitado um atentado de grandes proporções em 29 de fevereiro, quando apreendeu 500 kg de explosivos e prendeu dois prováveis membros da ETA.
No entanto a esquerda abertzale, através de Arnaldo Otegi (dirigente do partido político Batasuna, ilegalizado por pela sua associação à ETA) recusou qualquer responsabilidade da ETA neste atentado e o condenou.
Num segundo momento, o governo espanhol admitiu como possível a hipótese de a Al Qaeda estar envolvida. Quatro provas apontaram neste sentido:
  • um grupo próximo da Al Qaeda, as Brigadas de Abu Hafs Al Masri reivindicou o atentado em nome da Al Qaeda.
  • os atentados têm características em comum com outros atentados da Al Qaeda.
  • na tarde do dia 11 de Março foi encontrada, na região de Madrid, uma fita cassete com orações em árabe numa carrinha com detonadores.
  • na noite de 11 de Março foi divulgada a suspeita de que um bombista suicida seguia a bordo de um dos comboios.
  • minutos antes das 19:00 de 12 de Março, num telefonema feito para a redacção do diário GARA, a ETA negou a autoria dos atentados. A frase exacta (em tradução) foi: "A organização ETA não tem nenhuma responsabilidade sobre os atentados de ontem."

REACÇÕES

Na França, o plano de emergência nacional foi elevado para o nível laranja.[19] Na Itália, o governo declarou estado de alerta máximo.[20]
Manifestação contra o terrorismo em Barcelona no dia seguinte aos ataques
Em dezembro de 2004, José Luis Rodríguez Zapatero afirmou que o governo do PP apagou todos os arquivos de computador relacionados com os atentados de Madrid, deixando apenas os documentos impressos.[21]
Em 25 de março de 2005, a promotora Olga Sánchez afirmou que os bombardeios aconteceram 911 dias depois dos ataques de 11 de setembro, devido à "carga altamente simbólica e cabalística para grupos locais da al-Qaeda" em relação aquele dia. Como 2004 foi um ano bissexto, 912 dias tinham decorrido entre 11 de setembro de 2001 e 11 de março de 2004.[22]
Em 4 de janeiro de 2007, o El País informou que argelino Daoud Ouhnane, que é considerado o mentor dos atentados de 11-M, tentou voltar para a Espanha para preparar novos ataques, embora isto não tenha sido confirmado.[23]
Em 17 de março de 2008, Basel Ghalyoun, Mohamed Almallah Dabas, Abdelillah El-Fadual El-Akil e Raúl González Peña, que tinham sido condenados pela Audiência Nacional, foram libertados depois de uma decisão do Tribunal Superior.[24] Esse tribunal também soltou o egípcio Rabei Osman al-Sayed.[25]

Monumentos[editar | editar código-fonte]

Monumento às vítimas do atentado
Em 11 de Março de 2007, foi inaugurado na Estação de Atocha um monumento às vítimas do 11 de Março[26]. A cerimónia de inauguração foi presidida pelo Rei Juan Carlos e pela Rainha Sofia.

Julgamento e condenações[editar | editar código-fonte]

Em 31 de Outubro de 2007 foi conhecida a sentença a aplicar aos membros sobreviventes da célula terrorista. Um dos autores materiais, Jamal Zougam, respondeu por 191 homicídios e 1856 tentativas de homicídio, e foi condenado a 30 anos de prisão por cada um dos homicídios e 20 por cada uma das tentativas, e ainda a 12 anos de prisão por associação criminosa. A mesma sentença foi aplicada a Otman el Gnaoui. Ambos recebem assim um máximo acumulado de 30 anos, segundo a lei espanhola. Outros membros foram condenados a penas menores.
O indivíduo tido como principal suspeito — Rabei Osman, de alcunha O Egípcio — foi inocentado por falta de provas.
Os elementos da alegada rede instalada nas Astúrias e que teria feito a venda de explosivos retirados de uma mina (Carmen Toro, Antonio Toro, Emilio Llano, Raúl González e Ibrahim Moussaten) foram todos absolvidos.

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Esta informação foi coligida através da Wikipedia.

por ANTÓNIO FONSECA

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