segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EL VENTANO - VIÑETADAS - 25 DE JANEIRO DE 2016

Viñetadas: negociaciones, hordas, coaliciones y problemas

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La realidad dibujada a trazos. Viñetas para leer y pensar sobre el panorama político y social…

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EL VENTANO - 25 DE JANEIRO DE 2016


El pacto de ‘izquierdas’, bueno para las renovables y malo para las eléctricas


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El Gobierno que podría formarse tras un acuerdo entre PSOE, Podemos e IU tendría un claro ganador en el ámbito de la energía: las renovables, mientras las eléctricas podrían ver dañados sus ingresos si realmente llevan a cabo las medidas anunciadas en campaña electoral por estos partidos.
Según publica El Periódico de la Energía, PSOE y Podemos todavía no han hablado de cómo se va a desarrollar la política energética a partir de ahora. No va a haber líneas rojas, pero sí propuestas en común. Lo primero de todo, derogar el decreto de autoconsumo. Los dos partidos ya han presentado proposiciones no de ley para que se lleve a cabo cuanto antes. Quieren legislar un autoconsumo sin impuesto al sol. Que se pague por la energía que se vierte a la red o que se consume de ella, pero no por autoconsumir, lo que significaría un importante aumento de la fotovoltaica.
Otra medida que quieren llevar a cabo ambos partidos es dar por terminado el proceso de reapertura de Garoña y cerrar la central ya de una vez por todas. Iniciar el desmantelamiento de la instalación y preparar el camino para finiquitar la energía nuclear en España. En ambos programas energéticos se habla de poner fecha de caducidad a las centrales nucleares y cerrarlas cuando cumplan los 40 años de vida.
Para suplir a la nuclear, ambas formaciones optan por dar un mayor protagonismo a las renovables. Habrá que ver de qué manera se respalda en el sistema la electricidad cuando no puedan generar las plantas de renovables por ausencia de viento o sol. ¿Ciclos combinados? Parece que no hay otra solución. Aunque siempre se podrá aumentar la capacidad de almacenamiento. Por ejemplo, con más centrales hidroeléctricas de bombeo. Además quieren regresar al antiguo régimen de retribución a las renovables.
Tanto PSOE como Podemos quieren hacer una auditoría de los costes reales del sistema eléctrico. El objetivo es acabar con los beneficios caídos del cielo que obtienen las compañías eléctricas en sus centrales nucleares e hidroeléctricas. También quieren impulsar la eficiencia energética con un plan de rehabilitación de viviendas que ayude a aminorar el gasto energético, lo que haría disminuir los ingresos de las compañías eléctricas.
Donde existen diferencias es con el carbón. Mientras Podemos es de los que opta por dar carpetazo final a las centrales térmicas y darles la oportunidad de reconvertirse, en el PSOE tienen muchas dudas y sigue manteniendo su apoyo a este tipo de energía, a pesar de ser la más contaminante de todas.

OBSERVADOR - 25 DE JANEIRO DE 2016


360º - 360º - Presidente Marcelo. 9 coisas a saber, 8 opiniões para pensar

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

Um terramoto intenso atingiu a costa espanhola, nomeadamente a Andaluzia. O El Pais diz que não há vítimas, mas há danos materiais

Ainda em Espanha, o terramoto político continua. Sem o apoio do Cuidadanos, o líder do PSOE esteve ontem 20 minutos ao telefone com o homem forte do Podemos. Rezam as crónicas que não correu bem. Rajoy, entretanto, quer propor um "grande pacto" os socialistas. Aqui está a síntese.

O ISIS mostrou um vídeo com os autores dos atentados de Paris. O objetivo: ameaçar todos os países da "coligação", incluindo a Grã-Bretanha.

O Porto ganhou na estreia de Peseiro - mas reza a crónica do Diogo Pombo que "os dragões foram lentos, tímidos no risco e tudo o que fizeram foi assim-assim". Jogando bem fica mais fácil. Assim, não. Ah! E há problemas adicionais para os portistas: na Luz, vingou a regra dos três simples; e em Paços de Ferreira percebeu-se que, se não é líder quem quer, o Sporting quer muito.

As presidenciais
"É o povo quem mais ordena" - e o povo quis Marcelo. Anoite eleitoral foi curta, mas cheia de emoções, e deu vitória à primeira volta. Com 52% dos votos, o Presidente eleito falou para o novo Governo: garantiu que será cooperante, mas "atuante", e pediu que não se ponha em causa a estabilidade financeira pela qual "tantos portugueses se sacrificaram". O discurso com o caderno de encargos está aqui. E os primeiros 12 desafios do novo chefe de Estado neste link.
 
Marcelo e Costa. Virá aí uma coabitação tranquila? A pergunta que todos fazem foi o mote da Liliana Valente ontem à noite. Ela ouviu o que disse o primeiro-ministro, anotou ainda os recados do Largo do Rato. E cruzou tudo com o que se passou na campanha. Convém ler o texto, para saber o que aí virá. (A par deste outro, onde se lê como PSD e CDS clamaram vitória).

Junte-se a isto, mais uma pitada de instabilidade interna. É que a divisão do PS, e a derrota para Marcelo, deixaram o partido nervoso. Houve quem dissesse que "não se aprende com os erros", também que é preciso "refletir". A noite socialista foi assim.

E foi assim porque Sampaio da Nóvoa não passou do milhão de votos (Foi bonito, pá. Mas não não chegou, conta o João Pedro Pincha na crónica da noite). E porque Maria de Belém nem 200 mil conseguiu (A hecatombe no fim de um caminho "difícil", como escreve o Miguel Santos).

Não foi, porém, a única derrota da noite. A mais clara foi até a do PCP. E Jerónimo que disse? Que não quis “uma candidata assim mais engraçadinha” para ter mais votos. Como perceberá pela minha crónica (A política, D.M. - Depois de Marcelo), podem vir aí tempos interessantes na Soeiro Pereira Gomes - e não só.

A candidata "engraçadinha" (vai linda a coabitação PCP/BE, vai mesmo) era Marisa Matias, a autora do melhor resultado de sempre do Bloco em presidenciais“As sementes desta campanha darão frutos”, disse ela ontem. Mas pode um partido de esquerda celebrar quando Marcelo venceu à primeira? Reflexões precisam-se, resume a Sara Otto Coelho, que esteve lá.

No meio da lista ficou o fenómeno Tino. E nós, respeitando os seus 150 mil votos, registámos as frases inesquecíveis que levaram Tino aos 3,3%.

Chegado aqui, há algumas leituras que lhe recomendo vivamente.
Informação relevante
Breves notas, só para não perder o essencial do que se passou no fim de semana.

OE 2016. Costa diz que negociou “intensivamente” com a Comissão. O primeiro-ministro garantiu ao Financial Times que houve "semanas de conversas intensivas" com a Comissão, para negociar o draft de OE. Garante que está tudo ok com Bloco e PCP. E mostra o documento como prova de que se pode reverter a austeridade responsavelmente. Eis a síntese da entrevista.

O Orçamento, na prática, passa por um aumento de impostos sobre o consumo - especialmente sobre o petróleo. Imagino que já conheça as linhas gerais, caso contrário basta carregar aqui.

A Oi respondeu a Isabel dos Santos“Oferta da Unitel para compra do BFA é inválida”, disse a empresa numa resposta ao comunicado da Unitel. É caso para dizer que a guerra está para lavar e durar com um pedido de indemnização da Oi no valor de 1,8 mil milhões de euros pelo meio, anota o Luís Rosa.

A empresa parceira do ex-sócio de Miguel Macedo está a ser investigada por corrupção em Espanha. A informação das autoridades espanholas chegou um dia antes da acusação dos Vistos Gold.

As taxas moderadoras vão baixar até dois euros. E a nova tabela entra em vigor em abril.

O Governo quer reduzir o preço dos manuais escolares em setembroAs negociações com as editoras estão em curso, diz o Económico.

O The Lisbon MBA é o único português no ranking do Financial TimesÉ o 15º melhor da Europa e o 40º melhor do mundo.

Os nossos Especiais

Quando não havia Presidentes: os 7 reis mais influentes da História de Portugal. Não fizeram campanha, não pediram votos, não foram eleitos - e, em vez de uma máquina partidária, tinham uma espada. O João Ferreira faz a lista dos monarcas que marcaram a história.
 
O turbulento ano da Grécia de Tsipras. Os gregos exigiram mudança e ela chegou. Precisamente um ano depois de ser eleito, Alexis continua primeiro-ministro, o Syriza é um partido mais ao centro e a austeridade é ainda maior. O Nuno Martins recorda-nosa história de um ano fascinante, numa fotogaleria que (ainda) me deixa de boca aberta.

Quatro meses depois de chegar à Alemanha, Issam desespera: “Já não consigo aguentar isto”. O João de Almeida Dias conheceu Issam em setembro na Sérvia. Chegou à Alemanha poucos dias depois, com a esperança de uma vida em paz. Vive numa casa com 50 homens e espera. Hoje, já pondera voltar para trás.

James Rodríguez. O menino que está deixar de ser bonito e ninguém sabe porquê. Antes era decisivo, golos e assistências a saírem-lhe do pé esquerdo. Mas James Rodríguez murchou. Lesão, discotecas, fuga da polícia e poucos minutos, tudo lhe acontece. Até Zidane se chateou com ele. O Diogo Pombo conta a história.
 
Notícias surpreendentes 
Não foram a votos, mas estão eleitas: as residenciais 2016. No dia de reflexão, deixámos cair o "p" e mostrámos 10 residenciais - tantas como os candidatos que disputaram eleições este domingo - onde se pode dormir de norte a sul do país. A Raquel Salgueira Póvoas garante que há coisas boas para todos os gostos.

Aqui também há para todos os gostos - mas o tema é outro: são 62 das imagens mais poderosas da História, uma galeria fotográfica onde estão algumas das imagens mais poderosas da História da humanidade - nossa a história mais vista nos últimos dias (tirando as presidenciais, que ontem também fizeram história). A verdade é que vivemos tempos interessantes - já o dizia a maldição chinesa.

Com tantas coisas a acontecer, com tantos momentos para registar e recordar, o mais certo é que lhe apareça a tal mensagem no telemóvel: "memória cheia". Contando com isso, pensando em si, preparámos-lhe o guia que deve seguir para libertar mais memória (e não, não é em sentido figurado). 

É assim que chegamos a segunda-feira, na convicção de que terminou o ciclo eleitoral mais longo das últimas décadas. Quer isto dizer que tudo vai acalmar? O melhor é ficarmos atentos. Será essa a nossa maior missão daqui para a frente. Conte connosco, vá passando por cá. Em qualquer dos casos, há sempre boa informação para dar - e uns sorrisos para distribuir. 
Tenha um dia produtivo, tenha um dia feliz.
Até já! 
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EXPRESSO CURTO - 25 DE JANEIRO DE 2016


O cata-vento catou os votos: Marcelo Presidente

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Pedro Santos Guerreiro
POR PEDRO SANTOS GUERREIRO
Diretor Executivo
 
25 de Janeiro de 2016
 
O cata-vento catou os votos: Marcelo Presidente
 
Primeira hora: um forte sismo, de magnitude 6,6 na escala de Richter, foi sentido esta madrugada no Estreito de Gibraltar, entre Marrocos e Espanha. Os únicos dados reportados logo depois são materiais. Notícia na Renascença

Bom dia República!

Um pouco mais de metade do pouco mais de metade dos eleitores portugueses que votaram elegeu Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente. A tomada de posse será em março e a partir daí o Palácio de Belém terá um inquilino que gosta de ser senhorio. Na nossa democracia, o homem fez mais a Presidência que a Presidência fez o homem – e Marcelo fará diferente de Cavaco porque é diferente de Cavaco. Se Cavaco foi mosca, Marcelo será vespa.

(Se fossemos moscas, saberíamos o que andará Cavaco Silva a dizer às paredes sobre estas eleições. Mas, se fossemos moscas, provavelmente preferiríamos outras inconfidências.)

Com um governo minoritário no poder, que está sob pressão externa e que se sustenta na instabilidade interna de dois partidos na oposição, Marcelo Rebelo de Sousa já pode tirar o fato de Avô Cantigas que usou na campanha e pôr o tabuleiro de xadrez na mesa. A situação política é tão estranha que o candidato do PSD ganhou mas Passos Coelho não; os candidatos do PS perderam, mas António Costa não. Como dizia Pedro Adão e Silva na TSF, assim nasce “um Bloco Central entre palácios”, o de Belém e o de São Bento.

Sim, só houve um vitorioso, mas Marisa Matias teve um resultado ótimo (exceção no descalabro da esquerda), Sampaio da Nóvoa saiu airoso (com a votação que queria para a primeira volta, engando-se ao julgar que ela bastava para chegar à segunda) e Vitorino Silva saiu como o grande dos pequenos (vão continuar a troçar dele?). E sim, Maria de Belém tem um resultado humilhante e Edgar Silva tem uma votação tão fraca que os efeitos no PCP podem levá-lo a opor-se aos aliados de oportunidade, PS e Bloco de Esquerda.

Se António Costa foi habilidoso na construção do seu poder, Marcelo sempre habilidoso foi na destruição do poder dos outros. Que outros? Passos Coelho, que o chamou de cata-vento? Por alguma razão, o antigo primeiro-ministro fez o discurso mais insípido da noite. O texto foi tão curto que dava para um tweet, o vídeo foi tão curto que cabia no Snapchat.

“Sozinho, Marcelo fez história”, escreve Filipe Santos Costa, num texto sobre este caso de estudo “feito com um táxi e uma marmita”. “É a primeira vez que um candidato ganha umas eleições presidenciais sem fazer campanha. Sem cartazes, sem comícios, sem propaganda. Sem nada”, adita escreve Daniel Oliveira. “António Costa já perdeu desde que é líder do PS três eleições”, nota Martim Silva. Mas, com Marcelo em Belém, “o primeiro-ministro suportado pelas esquerdas terá mais liberdade” para se desvincular da geringonça, fraseia Bernardo FerrãoJosé Gomes Ferreira deixa quatro perguntas a Marcelo, incluindo esta: “Vai permitir que Portugal volte a bater estrondosamente no muro por não ter escolhido melhor caminho?” E vai Marcelo conquistar os abstencionistas?,questiona Ricardo Costa.

Sortido de reações: “Não abdicarei de seguir o meu estilo e agir de acordo com as minhas convicções” (Marcelo); “o meu projeto acabou aqui” (Sampaio da Nóvoa); “Não vou desistir. Apelo também a que não desistam.” (Marisa Matias); “Pode contar com as minhas ideias” (Vitorino Silva); “os portugueses rejeitaram as candidaturas populistas e que se apresentavam como antissistema” (António Costa); “Só posso desejar muitas felicidades” (Passos Coelho). Mais reações aqui.

Marcelo será um presidente diferente do comentador e diferente do candidato. “Será um sofrimento interpretar os silêncios de um conversador que nasceu para falar”, angustia-se Miguel Esteves Cardoso no Público. Chegou a hora de deixarmos de falar das poucas horas que Marcelo dorme e passarmos a falar das muitas em que está acordado.
 
OUTRAS NOTÍCIAS

A redução da Taxa Social Única paga por trabalhadores com salários até 600 euros mensais só vai afinal aplicar-se a trabalhadores por conta de outremrevela o Negócios. De fora ficam assim funcionários públicos e trabalhadores por conta própria.

Ainda é o rascunho da proposta, mas o Orçamento do Estadoestá a ser analisado à lupa. António Costa deu uma entrevista aoFinancial Times para garantir que o documento é uma demonstração de responsabilidade orçamental ao mesmo tempo que vira a página da austeridade.

O Ministério da Educação quer reduzir preços dos manuais escolares já em Setembro, noticia o Económico. As negociações com a Associação de Livreiros e Editores já começaram.

Jihadi John esteve em Lisboa em 2011. notícia foi dada pelo Expresso no fim de semana e confirmada pelo Ministério da Administração Interna. O homem de cara tapada filmado pela propaganda do Estado Islâmico a decapitar reféns passou por Portugal um ano antes de viajar para a Síria. O homem que, segundo confirmação do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), está morto, esteve no nosso país para obter financiamento para a causa jiadista na Síria, asseguraram fontes do nosso jornal.

No domingo, o Daesh publicou um vídeo em que garante mostrar nove dos terroristas envolvidos nos atentados de Paris, que matou 130 pessoas em novembro. Segundo o The Guardian, no vídeo há ameaças ao Reino Unido. Trata-se de um vídeo de propaganda, com muita produção e edição, refere a CNN.

“Vamos enterrá-los”, diz o presidente do Afeganistão, ementrevista à BBC. Ashraf Ghani sublinha que o Daesh “não foi um fenómeno afegão” e que as suas atrocidades “alienaram o povo”. “Os afegãos estão agora motivados pelo espírito de vingança”, prossegue. “Eles confrontaram o povo errado”.

Ontem, um avião da Turkish Airlines que voava entre Houston e Istambul aterrou de emergência no aeroporto irlandês de Shannon devido a ameaça de bomba, informou o The Irish Times.

O Irão vai comprar de 114 aviões Airbus. O negócio é possível depois da entrada em vigor do acordo nuclear, há cerca de uma semana, que levantou sanções internacionais, que impediam o país de comprar novas aeronaves, explica o Negócios. Hassan Rohani, presidente do Irão, visita França esta quarta-feira.

Wolfgang Schäuble considera que a Europa deve considerar juntar-se à Rússia numa ação para estabilizar o Médio Oriente. O ministro das Finanças alemão assina hoje um artigo de opinião no jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, cujo conteúdo o Negócios antecipou.

Filippo Grandi, que substituiu António Guterres como Alto Comissário da ONU, diz que a Europa pode receber mais refugiados.

Nos Estados Unidos, o caminho para as eleições primárias prossegue. Donald Trump, que lidera as sondagens para a nomeação republicana, diz que “podia disparar sobre alguém e não perdia votantes”.

O cómico Beppe Grillo anunciou a saída da política italiana. O “palhaço” fundador do Movimento 5 Estrelas, que em 2013 revolucionou o panorama político italiano ao tornar-se a segunda maior força partidária, diz agora que “a política é uma doença mental”. A história está no El Pais.

Um mês depois das legislativas, a situação política continua bloqueada em Espanha. Depois de Mariano Rajoy ter recusado o convite do Rei para formar Governo, o Ciudadanos anunciou que não votará no líder dos socialistas, Pedro Sánchez. Como resume o Negócios, “tudo é possível e improvável ao mesmo tempo”. O rei Felipe VI “é a chave da governabilidade”, dita o El MundoA Comissão Europeia está atenta, diz que o “risco político” pode criar desconfiança e avisa que o próximo governo terá de realizar um forte ajuste orçamental.

40% do investimento direto estrangeiro em Espanha desde 2008 foi realizado através da Holanda e do Luxemburgo, para pagar menos impostos. No El Pais.

As vendas de automóveis estão a subir há dois anos e, segundo a Acap, assim podem continuar em 2016. A previsão é de mais 10%, segundo declarações ao Económico.

A CP Carga passará a ter lucros em 2019, prevê a MSC, que tomou o controlo da empresa na semana passada. Em entrevista ao Negócios, o diretor geral da empresa, Carlos Vasconcelos, garante: “Sob palavra de honra da MSC: não vamos despedir um único trabalhador”.

dono do grupo "Feira dos Tecidos" é suspeito de ter defraudado o Fisco em 6,1 milhões de euros, revela o Jornal de Notícias. Serafim Martins encontra-se em prisão preventiva e aguarda julgamento.

Os bancos estão a aumentar as comissões da prestação da casaconta o Negócios. Os aumentos chegam a 18%.

Também no Negócioso Montepio vai colocar no mercado mais 200 milhões de unidades de participação do fundo que criou para se capitalizar, mas os investidores estão avisado que arriscam a "perda de parte ou da totalidade do montante investido". O aviso efeito depois da pressão da CMVM.

Perella Weinberg, consultora de investimentos envolvida em diversos processos de fusões & aquisições em Portugal, processou um dos seus antigos colaboradores, Michael Kramer, acusando-o de ter urdido um plano para sair da empresa e fundar uma “boutique financeira” própria e concorrente. A história está no Financial Times.

Mudanças na advocacia. Jorge Brito Pereira, ex-PLMJ, é o novo sócio da Uría, ao lado de Daniel Proença de Carvalho e Duarte Garin. Entrevista a três no Económico.

Desde que a “Lei da Identidade de Género” entrou em vigor, em 2011, quase 300 pessoas mudaram de sexo no registo civil, noticia o Público.


O QUE DIZEM OS NÚMEROS
Marcelo ganhou em todos os distritos. Eis os seus resultados, por ordem decrescente:
1. Viseu: 62,57%
2. Vila Real: 62,28%
3. Bragança: 61,91%
4. Leiria: 61,07%
5. Aveiro: 59,42%
6. Braga: 58,96%
7. Guarda: 58,53%
8. Açores: 58,07%
9. Viana do Castelo: 57,03%
10. Madeira: 51,35%
11. Porto: 51,28%
12. Santarém: 51,11%
13. Coimbra: 50,19%
14. Castelo Branco: 50,14%
15. Lisboa: 49,77%
16. Faro: 47,62%
17. Portalegre: 42,88%
18. Évora: 38,61%
19. Setúbal: 37,89%
20. Beja: 31,71%

Resultados globais das eleições presidenciais:
1. Marcelo Rebelo de Sousa: 2.403.764 votos, 51,99 %
2. Sampaio da Nóvoa: 1.058.684 votos, 22,9 %
3. Marisa Matias: 468.406 votos, 10,13 %
4. Maria de Belém: 196.095 votos, 4,24 %
5. Edgar Silva: 182.462 votos, 3,95 %
6. Vitorino Silva: 151.933 votos, 3,28 %
7. Paulo de Morais: 99.548 votos, 2,15 %
8. Henrique Neto: 38.744 votos, 0,84 %
9. Jorge Sequeira: 13.701 votos, 0,3 %
10. Cândido Ferreira: 10.514 votos, 0,23 %

Brancos: 58.571, 1,24 %
Nulos: 43.718, 0,93 %
Abstenção: 4.712.164, 49,93%


FRASES
“Marcelo? Só sei que vai ser melhor que Cavaco. E só por isso já vou dormir melhor”Miguel Sousa Tavaresontem.

“Podíamos arranjar uma candidata engraçadinha, mas não somos capazes de mudar”Jerónimo de Sousa, na pior declaração da noite, bem reveladora do mau perder para… Marisa Matias.

“Marcelo ganhou porque a direita ressentida perdeu”, escreveRaul Vaz no Económico.

Marcelo venceu por estar semanalmente na casa das pessoas”,Octávio Ribeiro, no Correio da Manhã.

"A dimensão lúdica (de Marcelo) é o que lhe dá graça, mas coaduna-se pouco com a figura presidencial", António Vitorinoontem.

“[Marcelo] tem tudo para ser um Presidente da República muito útil ao país. Um Presidente que fiscaliza o governo mas não o quer enfraquecer nem se alimenta dele.” André Macedono DN.

“António Costa perdeu à direita – e à esquerda”Miguel Pinheirono Observador.


O QUE EU ANDO A LER
Por que razão estão centenas de estudantes de Harvard aestudar filosofia chinesa antiga? A pergunta é feita pela Atlantic, que analisou aquele que é neste momento o terceiro curso mais popular daquela universidade entre os ainda não licenciados. A filosofia chinesa, escreve a revista, é ensinada “como uma maneira de dar aos alunos ideias concretas, contraintuitivas e até revolucionárias, que os ensinam a viver uma vida melhor”. 2.500 anos depois, Confúcio formar americanos entre os 18 e os 19 anos. E como em chinês, o mesmo vocábulo é usado para “mente” e “coração”, o professor Michael Puett garante que as decisões são tomadas pelo coração.

“KL - A História dos Campos de Concentração Nazis”. A sigla reduz a palavra konzentrationslager, o livro expande o conhecimento do que nunca poderá ser esquecido, omitido ou desmentido: as atrocidades do Terceiro Reich e o seu amplo e horroroso sistema de campos de concentração.

As 850 páginas (das quais mais de 200 são de apêndices) podem afastar leitores, mas basta ler as primeiras páginas do prólogo para ficar agarrado, mesmo que elas comecem pelo testemunho da náusea dos soldados das forças aliadas quando, naquele dia de abril de 1945, encontraram dois mil cadáveres dentro de um comboio abandonado.

Sabemos hoje como era a morte nos campos de concentração, mas sabemos menos como neles era a vida. Este livro parte de anos de pesquisa para contar os dias nestes campos das noites, mas também como a sua evolução espelhava as forças no nazismo alemão, regime cuja organização interna é aqui revelada como muito mais caótica e improvisada do que muitos supõe. Não é um livro para ficar feliz. É um livro para saber, para não esquecer – e para não permitir que se repita. (Crítica da New Yorker aqui)

Norte, centro e sul: hoje está de chuvaAs temperaturas vão descer entre quatro e seis graus. Há dias assim. E mesmo nos dias assim, estamos aqui, no Expresso.

Tenha um dia bom.
 
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