sábado, 9 de janeiro de 2016

OBSERVADOR - 9 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ARÁBIA SAUDITA-IRÃO 
Cerca de 14 séculos de divisão estão a renascer fruto de interesses estratégicos das duas maiores potências do Médio Oriente, que têm levado a cabo uma guerras por procuração, em especial na Síria.
MÉDIO ORIENTE 
A relação entre a Arábia Saudita e o Irão é parecida com a de EUA e URSS nos anos 70 e 80. Aqui fica um guia para que perceber o que se está a passar.
PRESIDENCIAIS 2016 
O Observador começa a acompanhar na estrada os principais candidatos presidenciais. Hoje há duelo Maria de Belém-Sampaio da Nóvoa.
SALVAMENTO / BUSCA 
O Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real identificou um segundo grupo em dificuldades no Parque da Peneda-Gerês. Seis pessoas aguardando num abrigo a chegada dos bombeiros.
ALEMANHA 
Angela Merkel mostrou-se favorável a um endurecimento das regras de expulsão de refugiados condenados na Alemanha, depois das agressões de Colónia na noite da passagem de ano.
ALEMANHA 
A polícia alemã usou hoje gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar uma concentração de militantes do movimento xenófobo PEGIDA. Manifestantes responderam atirando garrafas e petardos.
ALEMANHA 
Várias centenas de mulheres participaram numa manifestação em Colónia, oeste da Alemanha, para protestar contra a violência alegadamente exercida por refugiados na noite da passagem do ano.
PRESIDENCIAIS 2016 
Começa domingo o sprint final das presidenciais. Quem já passou por isso deixa avisos aos candidatos. Conheça os conselhos de Alegre, Nobre, Carvalhas, Ferreira do Amaral e Louçã.
BANIF 
O primeiro-ministro português explicou esta noite o processo de reestruturação do Banif - revelou as condições exigidas pela Comissão Europeia, e diz que o governo as ignorou.
SAÚDE 
Já está escolhido o novo conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Central. Esteve para ser Francisco Ramos, mas o ex-governante desistiu depois de críticas de Eduardo Barroso. 
Opinião

João Marques de Almeida
O governo deveria ter sido pragmático e concentrar-se inteiramente na recuperação económica. A economia vai sofrer e o governo será penalizado por governar para o passado e não para o futuro.

André Azevedo Alves
Sampaio da Nóvoa ama tanto a liberdade que quer evitar que os jornalistas abusem dela fazendo perguntas inconvenientes. Tal como nem sequer consegue definir o seu posicionamento face ao 25 de Novembro

P. Miguel Almeida, sj
Nem tudo o que somos é socialmente construído ou exclusivamente biológico. Mas negar que a biologia é a base daquilo que somos é negar a realidade.

Rui Ramos
A superstição do presidente da república como árbitro e moderador convém aos partidos. Mas o presidente não tem de ser isso, e um dia não o será. É assim que o regime há-de mudar. 

Paulo Ferreira
Queremos bancos sólidos ou não? É que se queremos bancos sólidos temos que perceber que eles precisam de receitas e estas têm que vir de algum lado.
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NASCI ANTES DE 1986. E TU? - 9 DE JANEIRO DE 2016


Nasceste antes de 1986? Então tens que ler isto… Se não nasceste…lê na mesma… Isto merece!


Nasceste antes de 1986? Então tens que ler isto… Se não nasceste…lê na mesma… Isto merece!

nascidos_antes_1986
Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas “à prova de crianças”, ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos – se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola. Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles? Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, “para nosso bem”. Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho… E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens.
Nunca ouviram “we are the world” e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD’s sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
SIM ESTÁS A FICAR VELHO! Mas tivemos uma infância do caraças!
Partilha com quem nasceu antes de 1986, principalmente se te orgulhas da tua infância!

AS 50 SOMBRAS DO ... BES - 9 DE JANEIRO DE 2016



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As 50 sombras do BES


Exclusivo: conheça os 50 maiores clientes do BES antes do escândalo. Muitos deles nunca pagariam as suas dívidas. Novo Banco continua a ter prejuízos por causa desses créditos antigos que não são pagos

Foi uma lista decisiva para a descoberta do escândalo no Grupo Espírito Santo, mas permaneceu em segredo mesmo para os deputados da comissão parlamentar de inquérito, que não tiveram acesso a nomes por causa do sigilo bancário. Mas é deste relatório, revelado pela primeira vez pelo Expresso, que depende, também, o valor final do Novo Banco: a lista dos 50 maiores clientes empresariais do Banco Espírito Santo, encomendada pelo Banco de Portugal em 2013.
A análise agrega os 50 maiores devedores do BES à data de 31 de dezembro de 2012, isto é, antes de rebentar o escândalo no Grupo Espírito Santo. Ora, o Novo Banco continua a acumular prejuízos, resultantes de perdas com créditos empresariais.
No total, estes 50 maiores devedores do BES somam um valor superior a €10 mil milhões. Note-se, no entanto, que esta lista de devedores empresarias foi concebida em função da exposição total do BES a cada cliente, o que em vários casos é superior à dívida reembolsável. É o caso típico das construtoras: grande parte destes valores inclui não só dívida mas também garantias bancárias, muitas vezes exigidas em obras. Nas garantias bancárias, o banco não está a conceder um crédito, apenas a assumir o risco de pagar a uma determinada contraparte em caso de incumprimento da empresa.
O relatório que o Expresso revela corresponde ao ETRICC — Exercício Transversal de Revisão das Imparidades das Carteiras de Crédito, que o Banco de Portugal encomendou para os bancos portugueses no período de vigência da troika.
O exercício compilou os 50 maiores clientes de cada banco. Mais tarde, o supervisor cruzaria os relatórios para apurar os clientes com risco sistémico, aqueles que caso entrassem em incumprimento provocariam perdas nos bancos, ao ponto de pôr em causa os rácios de capital. Deste segundo relatório, o ETRICC 2, resultaria uma lista com 12 clientes. Entre eles estava o Grupo Espírito Santo. Foi a partir deste processo que o Banco de Portugal detetou o ‘buraco’ no GES depois do verão de 2013, que levaria ao seu colapso em 2014. Quando os deputados pediram este ETRICC 1, na comissão parlamentar de inquérito, o Banco de Portugal enviou a lista de devedores sem a identificação dos seus nomes.
A lista dos 50 maiores clientes visível na infografia está dividida por grupos e tipos de devedores. Essa classificação foi feita pelo Expresso

EMPRESAS RELACIONADAS COM O GRUPO ESPÍRITO SANTO

Ricardo Salgado sempre disse que a exposição do BES ao GES era relativamente baixa, o que se confirma em termos de crédito concedido. Antes do rebentamento do escândalo, a Espírito Santo International (a holding que tombaria, derrubando como um dominó tudo o resto) nem sequer está na lista de maiores devedores do Banco de Portugal. De lá para cá, estes ativos do grupo que entretanto implodiu foram mudando de mãos, da venda da Espírito Santo Saúde à participação na PT, que era o grande ativo estratégico do GES, em parceria com acionistas brasileiros como a Andrade Gutiérrez, dono da Zagope, construtora que também era cliente do BES.

GRANDES EMPRESAS

A relação do BES com grandes empresas sempre foi histórica. E isso era válido tanto em empresas do sector energético como nas telecomunicações.

LUÍS FILIPE VIEIRA

A ligação de Luís Filipe Vieira ao Banco Espírito Santo era forte e conhecida. E isso acontecia com diversas empresas de construção e imobiliário a que estava ligado. Além disso, o próprio Benfica, de que Vieira é presidente, tinha relações de crédito fortes com o BES. No final de 2012, a dívida bancária junto do BES era de pouco mais de cem milhões, valor que subiria no ano seguinte para quase 150 milhões, estando agora o Novo Banco a exigir uma redução dessa exposição.

OUTRAS EMPRESAS

Há diversas empresas grandes clientes de crédito do BES que não são notícia habitual mas demonstram a relação forte com diversos empresários, como, na Madeira, a Avelino Farinha & Agrela (AFA) ou a Heliportugal (ligada a Pedro Silveira).

GRUPOS FAMILIARES

A relação creditícia do Banco Espírito Santo com grupos económicos familiares sempre foi forte. Alguns desses grupos, aliás, eram acionistas do próprio Grupo Espírito Santo, tendo perdido dinheiro com o colapso do GES. Neste grupo, o maior credor era o Grupo José de Mello (incluindo a Brisa), a quem Ricardo Salgado acudiu quando a banca estrangeira deixou de o apoiar. O grupo José de Mello tem vindo a vender empresas para reduzir esta dívida. Assim foi também com a Fundação José Berardo. A SGC (de João Pereira Coutinho), a Logoplaste (de Filipe de Botton), a Sonae (de Belmiro de Azevedo) ou a Sumolis (família Eusébio) eram também clientes.

MOTA-ENGIL

A Mota-Engil é a empresa a que o BES tem maior exposição, com um total de 760 milhões de euros. Este valor, no entanto, incluía garantias bancárias no valor de 245 milhões, o que não constitui dívida reembolsável. Entretanto estes valores reduziram-se substancialmente: no final de 2014 a dívida reembolsável ao Novo Banco era de 250 milhões. A empresa controla ainda a Martifer, que está ligada à IM SGPS. BES e Mota eram sócios na Ascendi.

EMÍDIO CATUM

O empresário ligado à construção tem uma presença discreta mas negócios ativos. Já quando o BPN colapsou o empresário estava na lista dos devedores. Na altura, a sua empresa entrou em insolvência e a dívida não foi paga.

CONSTRUTORAS

O sector da construção era aquele a que o BES tinha, na sua carteira de crédito empresarial, maior exposição. Aliás, além das empresas identificadas neste grupo há ainda empresas como a Mota-Engil, que está isolada supra. Entre estas empresas inclui-se o empresário José Guilherme, que ficou célebre por ter dado 14 milhões de euros a Ricardo Salgado. Refira-se que parte deste dinheiro que é identificado como exposição do BES a estas empresas não é crédito, mas sim cartas de garantia para determinadas obras ou projetos.

HOTÉIS

O turismo e hotelaria eram sectores com peso relevante na carteira de crédito do BES. Parte deste dinheiro foi entretanto perdido. O grupo de Carlos Saraiva teve a reestruturação mais estrondosa.

IMOBILIÁRIO

A exposição do BES ao sector imobiliário era elevada, quer através do financiamento a fundos quer através de empresas de construção, turismo e hotelaria. É o caso da GEF, de Vasco Pereira Coutinho, amigo de Salgado.

ESTADO PORTUGUÊS

Nota: este texto foi publicado originalmente na edição de 11 de julho do semanário Expresso. A lista dos 50 maiores devedores pode não ser visível em alguns telemóveis.

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