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O SEU A SEU DONO
OS INSTRUMENTOS DA CORJA
PERDÕES FISCAIS E LISTAS VIP'S
Desde pelo menos os governos de Cavaco Silva, que todos , sem excepção, utilizam a " máquina fiscal" como um instrumento de politica partidária e de assalto ao poder.
Ficaram célebres os perdões fiscais do arguido Oliveira e Costa, o mais emblemático que foi o da Cerâmica Campos.
É justo correlacionar os favores então outorgados a empresas e indivíduos, com o seu aparecimento como banqueiro, inábil aliás, pois acabou por estoirar com o BPN.
Enquanto os pequenos, médios e micro empresários, gemem debaixo da canga das finanças, para os grandes burlões aparece sempre uma tábua de salvação.
Ricardo Salgado o paradigma da escória empresarial portuguesa " abichou " três perdões fiscais lavando assim mais de trinta milhões de contos, que tinha retirado do País, sabe Deus a quem.
Acabados os perdões e porque era necessário proteger a CORJA, a dita " máquina fiscal" recebeu instruções para impedir o acesso normal dos funcionários dos escalões mais baixos das finanças, os pés rapados, eventualmente vulneráveis a cantos de sereias, a informações fiscais contidas no sistema.
O que parecia inacreditável , a principio, revela-se hoje em toda a sua extensão.
A secção da CORJA actualmente no Poder gere a protecção dos seus membros mais mediaticamente expostos através de mecanismos próprios que não protegem o comum dos cidadãos e favorecem os mais poderosos.
A secção da CORJA actualmente no Poder gere a protecção dos seus membros mais mediaticamente expostos através de mecanismos próprios que não protegem o comum dos cidadãos e favorecem os mais poderosos.
A corrupta democracia portuguesa bateu no fundo da indignidade e dificilmente com este pessoal politico sairá do lamaçal.
Como sempre a " máquina da Justiça" gere com parcimónia e calculismo os conflitos onde devia ser chamada a intervir e prefere afastar-se.
Esperar que o cidadão comum perceba que tem que actuar e fazer a sua parte na tarefa patriótica de afastar a CORJA é tempo perdido.
Como nos ensina a nossa História, quase sempre o remédio tem que vir de fora,....
Ao menos que não demore muito tempo.
Depois de um texto seu ter sido partilhado por milhares de portugueses, Júlio Isidro volta a emocionar todos os portugueses, num texto duro mas real sobre quem é quase obrigado a sair de Portugal em busca de trabalho.
