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sábado, 29 de novembro de 2014

O milagre de Adelaide, mãe de Sócrates - 29 de Novembro de 2014

O milagre de Adelaide, mãe de Sócrates

Publicado em 3 de Setembro de 2013 15:07
Mãe de Sócrates
Com um rendimento de 12 euros por mês, a mãe de José Sócrates conseguiu juntar 224 mil euros para comprar um apartamento de luxo

Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, “viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…”. Admito que, na sequência do divórcio ficou com a vivenda (r/c e 1º andar).
Admito ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida. Neste mesmo ano declarou às Finanças um rendimento anual (repito: anual), inferior a 250 euros, o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA.
Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa “uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje”.
Porque neste momento aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social), uma pensão superior a 3.000 euros, seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos – que, considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65).
Só que, porque em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano, 1998 desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por baixo), 3.000 euros.
Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições, com um valor de 2 por cento /ano e uma taxa global de pensão de 80 por cento.
Porque a “pequena fortuna ” não conta para a pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); porque razão, em 1998, com um rendimento foi de 250 euros, pode usufruir uma pensão de 3.000 euros?
Será porque (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos, a remuneração mensal foi tal, que deu uma média de 3.750 euros/mês para efeitos do cálculo da pensão final. (3.750 x 80% = 3.000).
Ora, como uma pensão de 3.000 euros não se identifica com os rendimentos provenientes da pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.
Como não há registo de habilitações que a senhora tenha adquirido que lhe permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 euros/mês.
Pode saber-se quais foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal pensão?
Mas há mais!
A Dona Adelaide comprou um apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade offshore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas.
Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário, auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
Tenho de reconhecer que a senhora foi poupadinha durante toda a vida.
Com um rendimento anual de 50 contos (qualquer coisa como 12 euros por mês), a mãe de José Sócrates conseguiu juntar 224 mil euros para comprar um apartamento de luxo, não em Oeiras ou Almada, na Picheleira ou no Bairro Santos, mas no fabuloso edifício Heron, no nº 40, da rua Braamcamp, a escassos metros do Marquês de Pombal e numa das mais nobres e caras zonas de Lisboa.
Notável exemplo de vida espartana que permitiu juntar uns dinheiritos largos para comprar casa no inverno da velhice.
Vocês lembram-se daquela ideia genial de Teixeira dos Santos, que queria que pagássemos imposto se déssemos 500 euros aos filhos?
De onde veio este dinheiro que permitiu a uma cidadã, que declarou às finanças um rendimento anual de 250 euros, pagar A PRONTO, a uma sociedade OFFSHORE, os tais 224 mil euros?
Só uma bem aventurada Nossa Senhora Adelaide mãe de Sócrates conseguiria o milagre da multiplicação dos euros.
Artigo de opinião: Horta e Costa (exclusivo Maior Tv)

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