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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

FACEBOOK - ...VAI HAVER UM CRIME... - 13 DE JANEIRO DE 2015

[SBN] "«NA 2ª ÀS 15h VAI HAVER UM CRIME - - por Nicolau...‏

[SBN] "«NA 2ª ÀS 15h VAI HAVER UM CRIME - - por Nicolau...

Francelina Valadares
Francelina Valadares13 de Janeiro de 2015 18:06
"«NA 2ª ÀS 15h VAI HAVER UM CRIME - - por Nicolau Santos, no Expresso, 11/01/2015
Tome nota: na segunda-feira, às 15h, vai haver um crime, na Av. Fontes Pereira de Melo, nº 40, em Lisboa.
O Presidente DA República sabe que o crime vai ser cometido.
O primeiro-ministro sabe que o crime vai ser cometido.
O ministro DA Economia sabe que o Crime vai ser cometido.
E nenhum faz nada, embora o crime vá ter consequências muito para lá da sala onde vai ocorrer.
Como em “Um Crime no Expresso do Oriente”, de Agatha Christie, este crime não pode ser atribuído apenas a uma pessoa.
Serão vários os responsáveis, uns por omissão, outros por acção.
Descodificando, na 2ª feira, às 15h, vai ser assassinada uma das maiores e melhores empresas portuguesas.
Não é aceitável que cruzemos os braços.
O pano de fundo é conhecido.
A brasileira Oi e a PT assinaram um acordo, divulgado em 2 de Outubro de 2013, para criar um Grande operador de telecomunicações em língua portuguesa, cobrindo uma área geográfica de 260 milhões de habitantes e de 100 milhões de clientes.
A parte portuguesa entregava os ativos da PT Portugal e ficava com 37% da CorpCo, a nova empresa, de que se tornava o maior accionista.
Contudo, na primavera de 2014, o Grupo Espírito Santo e, por arrasto, o BES, accionista de referência da PT, entram em grandes dificuldades.
Sabe-se nessa altura que a PT tinha feito uma aplicação de €897 milhões em papel comercial de uma empresa do GES, que se tornam irrecuperáveis.
Nessa altura, o acordo é revisto, e a parte portuguesa FICA com 27% da 
CorpCo, que podem subir se o dinheiro for recuperado.
O colapso do GES e a resolução do BES são aproveitados pela Oi para optar por uma estratégia radicalmente diferente, decidindo vender a PT Portugal à francesa Altice para, com o encaixe, reduzir o seu endividamento e ir apostar tudo no mercado brasileiro.
A Oi está desesperada por vender, a Altice desejosa de comprar, os nacionais querem o encaixe.
A PT e o país que se lixem.
O crime dificilmente será evitado 
começam a levantar-se vozes da sociedade civil contra a operação.
O conselho de administração (CA) da PT SGSP, chefiado por Mello Franco, pede pareceres a juristas portugueses e brasileiros.
Os pareceres portugueses (Calvão da Silva e Eduardo Paz Ferreira) demonstram claramente que houve uma violação do acordo inicial, pelo que há motivos para reverter a fusão.
Os pareceres brasileiros vão no sentido oposto.
Foi por isso seguramente que foram pedidos.
Perante isto, o CA da PT SGPS reconhece que a venda à Altice significa o abandono do objectivo inicial mas passa a bola para os accionistas:
Só eles podem suspender a sessão.
E diz algo espantoso: que a Oi não tem alternativa à venda da PT para atingir os seus objectivos financeiros e estratégicos.
E o que temos nós com isso? 
Valha-nos que a contrariar esta lamentável posição do CA presidido por Mello Franco está o presidente da mesa da assembleia geral, Menezes Cordeiro, que sustenta que houve uma quebra de contrato e que a fusão entre a PT e a Oi pode ser anulada.
Mas dificilmente chegará.
A Oi está desesperada por vender.
A Altice está desejosa de comprar e faz tudo para isso: acordos com os CTT, garantias aos sindicatos da PT, cedência de 20% do capital à PT SGPS.
Nesta, os nacionais estão dominados pelo desejo do encaixe (Novo Banco, Ongoing, Visabeira, Controlinveste) e os estrangeiros também não têm nenhuma preocupação estratégica.
A PT e o país que se lixem.
O crime dificilmente será evitado.
O RAIO DO TERMINAL DO BARREIRO
As dragagens necessárias para instalar um terminal de contentores no Barreiro vão custar inicialmente €160 milhões e depois €48 milhões anuais.
As contas são do bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, em artigo publicado no Expresso da 
semana passada e levantam uma questão essencial: quem é que vai pagar a fatura?
Os investidores privados que a presidente da Administração do Porto de Lisboa diz que existem em farta quantidade ou os contribuintes?
E se, como tudo indica, for necessário 
construir outra Ponte sobre o Tejo para servir este terminal quem a vai pagar?
Deixemo-nos de evasivas:
Este Governo, tão lesto a criticar violentamente os investimentos públicos do anterior Governo, quer deixar uma obra de regime e escolheu o terminal de Contentores do Barreiro.
Não interessa que Setúbal esteja em óptimas condições para cumprir esse desiderato ou que este projecto seja conflituante com uma estratégia para os portos nacionais.
O argumento é que tudo será pago pelos privados.
Como é evidente, não será.
E por isso, estas perguntas vão ter de ser respondidas antes de nos colocarem perante o facto consumado.
FALTAVAM OS CARTOONISTAS
As máfias, os corruptos, os ditadores, os torcionários, os extremistas, os radicais mataram 105 jornalistas em 2010, 103 em 2011, 119 em 2012, 71 em 2013 e 66 em 2014.
Eram profissionais de jornais, agências, televisões, rádios.
Usavam a palavra escrita ou dita, a imagem parada ou em movimento para mostrar, denunciar, interrogar, inquietar e fazer pensar.
Faltavam os que fazem o mesmo, mas utilizando o humor e a caricatura.
A partir de 7 de janeiro, os radicais islâmicos, num hediondo ataque à sede do “Charlie Hebdo”, em Paris, enviaram para essa redacção de mártires do jornalismo a classe que faltava: os cartoonistas.
Os inimigos da democracia não suportam ser expostos — nem ridicularizados.
Daí este massacre.
Mas como disse Charb, diretor do “Charlie” e uma das vítimas, é preferível morrer de pé a viver de joelhos.
É por isso que esta profissão é tão apaixonante.
E é por isso que não nos intimidam nem calarão o humor cáustico do “Charlie”»
- por Nicolau Santos, no Expresso, 11/01/2015
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