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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

EXPRESSO DIÁRIO - 14 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Pedro Santos Guerreiro
POR PEDRO SANTOS GUERREIRO
Diretor Executivo
 
14 de Janeiro de 2016
 
Bombas em Jacarta, sombras na banca
 
Primeira hora: o dia começou com a notícia de ataques armados e à bomba no centro de Jacarta, na Indonésia. Pelo menos seis vítimas morreram, tendo a polícia morto quatro atacantes, avança a CNN.

Hoje haverá novidades no CDSAssunção Cristas anuncia hoje a sua candidatura. Nuno Melo anuncia se avança. Esteja atento ao site do Expresso. Ontem, em entrevista à RTP 3, Melo defendeu que o próximo líder do partido não deve ser uma imitação de Paulo Portas.

Mas o dia começa também com nuvens sobre o sistema financeiro (e voltaremos a falar disso no final deste texto). No Expresso Diário, noticiamos que o mercado fechou a porta aos bancos portugueses: os grandes investidores internacionais estão furiosos com a perda em obrigações do Novo Banco, decidida pela Banco de Portugal, e não querem financiar mais bancos portugueses. “É mais fácil o Tondela ganhar o Campeonato Nacional do que encontrar quem esteja disponível para financiar um banco português”, escreve o João Vieira Pereira, em “A Argentina da Europa”.

Soube-se ontem que o Governo discorda dessa decisão do BdP e sabe-se agora que também o BCE esteva contra, o que deixa o governadorCarlos Costa isoladoescreve o Negócios. Estão a fazer a cama a Carlos Costa? Ou fê-la ele próprio? Sobre o Banif, Henrique Netoacusou o Banco de Portugal de “enganar conscientemente os portugueses”.

No Negócios, André Veríssimo inverte o ónus e pergunta em editorial “E a Pimco [um dos maiores perdedores nestas obrigações] fez o seu trabalho no Novo Banco?”. Em vez de criticar o Banco de Portugal, escreve, a Pimco “deveria dar largas à sua indignação junto do departamento que avalia os riscos legais. Tudo aconteceu dentro das regras de resolução que no ano passado já estavam em vigor”.

Lançada está a nova fase de venda do Novo Banco, em que osespanhóis são favoritos, diz o Económico. “BBVA, Santander, Popular e CaixaBank são tidos como potenciais interessados”.
OUTRAS NOTÍCIAS
O adiamento dos pagamentos de dívida ao FMI e a redução mais lenta do défice orçamental vai custar mais 11 mil milhões de euros ao Estado, diz o Económico. Como escreve o Negócios, “a redução do défice público será mesmo mais lenta”. O reverso da medalha “é que entre 2016 e 2019 será necessário financiar nos mercados mais 10,9 mil milhões de euros.”

Também no Negócios, mas em manchete: Estado dá super benefícios fiscais para atrair príncipe Aga Khan. “A sede dacomunidade ismaelita virá para Lisboa com benefícios fiscais para a igreja e o seu líder, o magnata e príncipe Aga Khan, atribuídos ao abrigo do estatuto diplomático, como se de um Estado estrangeiro se tratasse. (…) Em troca destas isenções haverá mais dinheiro e emprego.”

redução do horário de trabalho na Função Pública para 35 horas semanais continua a dar que falar. Fala agora Mário Centeno, que diz que ela “não pode implicar aumento dos custos com pessoal”. Mas como não pagar nesse caso horas extraordinárias?

Governo de António Costa “já nomeou 338 boys”, conta em manchete o Correio da Manhã, para o qual hoje é uma data “histórica”, pois passa a disponibilizar a CMTV também na Nos, depois de ter estado em exclusivo na Meo.

Nas presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Madeira, onde falou alemão, bebeu poncha e prometeu abrir o Palácio de Belém ao público. Marcelo “não precisa de propaganda, e conta, de novo, com a ajuda da comunicação social”, diz Daniel Oliveira. “Uma coisa é gostar e reconhecer o comentador, outra é o receio que Belém se transforme num ‘big show Marcelo’”, escreve o Bernardo Ferrão.

Quem (também) criticou Marcelo foi Edgar Silva: “Quis impor uma revisão constitucional que atentava contra o despedimento sem justa causa”. Sampaio da Nóvoa acusou o atual Presidente de ter não cumprido a Constituição da República e também Marisa Matiascriticou Cavaco Silva: “A inclusão foi uma das principais falhas do atual Presidente”. Já Maria de Belém afirmou que “a política não é um ferrete, é investir na vida das pessoas, transformar para melhor a vida das pessoas”.

No Expresso, criámos uma página especial dedicada às eleições presidenciais, que pode ver aqui e colocar nos seus favoritos. Continuamos a recordar momentos cruciais do Palácio de Belém, desde Spínola até à entrada de Cavaco Silva. Aqui contamos como Jorge Sampaio “despediu” Armando Vara, abanando então o governo de António Guterres. Outro especialÉ preciso gastar mais para vencer? As lições da História (e dos números)Saiba aindacomo se controla o dinheiro que paga uma campanha eleitoral.

negociação entre o governo e os privados da TAP continua. Em entrevista à Visão, David Neeleman diz que jamais teria concorrido à privatização se fosse para ficar com apenas 49% da TAP. Na mesma conversa, o empresário anuncia que a companhia vaioferecer noites gratuitas em Lisboa a passageiros que queiram fazer escala de dois ou três dias em Portugal. Em março arranca uma nova ponte aérea entre Lisboa e Porto, com voos de hora a hora e de 30 em 30 minutos nas horas de ponta. A preços de comboio, acrescenta o Jornal de Notícias em manchete.

Desde o final dos anos 1990 que os portugueses não poupavam tão pouco”, escreve André Macedo no Diário de Notícias.

O Estado reclama €25,7 milhões ao Vitória de Setúbal, de acordo com as listas provisórias de credores divulgadas pelo administrador judicial dos processos especiais de revitalização do clube sadino e da respetiva SAD.

Será Sérgio ConceiçãoO Próximo treinador do FC Porto “é uma pessoa”ironizou Pinto da Costa. “Fernando Pessoa não é de certeza, nem Guerra Junqueiro”. Lopetegui é que já se despediu: “Um abraço! Somos Porto”. Ontem, o clube passou às meias-finais da Taça de Portugal no último segundo, quando Helton defendeu um penalti do Boavista.

Ao contrário do que se passa em Portugal, em Espanha os direitos televisivos das transmissões dos jogos de futebol são vendidos em bloco. Acaba de ser anunciado um acordo entre a Telefónica e a Mediapro, para os jogos da I e II Ligas e das competições europeias da UEFA: 2,4 mil milhões de euros num contrato por três épocas.

El Pais chama-lhe “o Show de Podemos”. O novo Parlamento espanhol tem menos gravatas e mais mochilas. Na sessão constitutiva do Congresso, uma deputada vestia uma t-shirt dizendo “working class girl”. Carolina Bescansa, candidata do Podemos à presidência da mesa do Congresso, protagonizou ontem a imagem mais invulgar, aodar de mamar ao seu bebé de meses no plenário na bancada parlamentar.

A União Europeia iniciou um processo de avaliação do estado da democracia na Polónia. Em causa, nota o Público, estão reformas do novo Governo ultraconservador, sobretudo alterações ao Tribunal Constitucional. O objetivo é aferir se foram violados princípios da democracia e do Estado de direito. Em entrevista à Rádio Renascença, o eurodeputado Rui Tavares diz que “já temos dois estados a deslizarem para um regime mais autoritário”. A UE deve ficar em pausa para Hungria e Polónia, diz.

Ser jornalista na Síria é ter uma profissão de risco. Naji Jerf, realizador, jornalista e ativista, foi assassinado na cidade turca de Gaziantep, em plena luz do dia, num ataque reivindicado por militantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

A inacreditável história de Colóniaa cidade onde não se sabe quantas mulheres foram abusadas na noite de passagem de ano, está a criar uma divisão na Alemanha. Vale a pena ler o texto de José Manuel Fernandes no Observador, em que colige várias opiniões nacionais e internacionais para um debate sobre refugiados, acolhimento e seguranla que vai marcar o futuro na Europa.

No México, o nacrotraficante El Chapo já mudou oito vezes de cela desde que foi detido a 8 de janeiro. O objetivo é evitar uma terceira mirabolante fuga. Na The Atlantic, um jornalista que entrevistou Bin Laden fala sobre a polémica lançada pela conversa de Sean Penn com El Chapo, em “Como entrevistar um vilão global”. “Há todo o tipo de pessoas desprezíveis que os jornalistas já entrevistaram. Não é ter mais informacao melhor que ter menos informação?”

04 08 19 27 34 + 10. Esta é a chave vencedora do maior jackpot de sempre, saiu esta noite nos Estados Unidos, conta o Huffington Post: 1,5 milhões de dólares.


FRASES
“Rever, reverter, repor, revogar, restaurar, recuperar, ressarcir, restituir, reintegrar. (…) Repentinamente, o singelo “re” tornou-se o prefixo oficial do governo”João Miguel Tavares, no Público.

“Teo é a nova maçã podre” no Sporting, escreve Nuno Farinha no Record.

“Mário Nogueira é quase um secretário de Estado”, Bagão Félix, na SIC Notícias.

“Entre Dezembro 2011 e 2015 o pessoal da Saúde foi reduzido em 11,2% em número. Em orçamento muito mais. As mortes mais visíveis estão aí para pagar a factura.” Isabel do Carmo, no Público.

“Ando até um bocado deprimido com a falta que ele [Marcelo] me faz ao domingo relativamente àquilo que é o seu papel numa televisão. Acho que deve ter havido um aumento do consumo de medicamentos para as depressões.” Jorge Coelho, na Renascença.


O QUE EU ANDO A LER
Podia ser mais um filme, podia ser o filme definitivo ou podia ser um filme qualquer. Não será. "A Queda de Wall Street", que está a estrear nos cinemas, promete continuar a saga de discussões sobre como a crise financeira que rebentou em 2007 aconteceu e, na verdade, ainda está a acontecer.

Luís Miguel Oliveira, no Público, já viu e não ficou deslumbrado. “Falta a A Queda de Wall Street o cinismo capaz de dar o coup de grace, o golpe de misericórdia, a esta história.” No Observador, a avaliação é melhor. Mas o que mais interessa nesta recomendação é a verdade à frente da ficção: como o sistema financeiro global se sofisticou mais como meio de enriquecimento do que de prosperidade; como propaga a desigualdade; como se construiu desalmadamente sobre caminhos de destruição; como se dissimula a si próprio e se tornou o "tigre que a regulação não consegue enjaular".

Não, a crise financeira de 2007 não acabou. Em 2008 desencadeou o primeiro impacto com a falência de bancos e o despejo de milhares de famílias de casas a crédito que não conseguiam pagar; em partir de 2010 essa crise expatriou-se para a Europa e entrou em mutação para uma crise de dívidas públicas; e agora o colapso das bolsas chinesas e do preço do petróleo serão a a terceira vaga deste maremoto compassado. Ver o filme não serve apenas para percebermos como tudo aconteceu, mas para ficarmos siderados com a forma como, quase dez anos depois, ainda está a acontecer.

(Conheça ainda a “tia Jin”, a “corretora de pijama”, que investiu a sua reforma na Bolsa e é um dos 90 milhões de pequenos investidores chineses. A história é contada pelo sobrinho num blog da BBC.)

E pronto, hoje é dia de bom dia. Acompanhe-nos no Expresso. Amanhã por esta hora voltamos com mais um Expresso Curto.
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