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terça-feira, 4 de novembro de 2014

360º - OBSERVADOR - 4 de Novembro de 2014

Observador (newsletters@observador.pt)


360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaOs Estados Unidos prepararam-se para as eleições intercalares de hoje, numa corrida que é apontada como um"reality check" para os democratas. O controlo do Senado parece estar em risco, com tudo o que isso implicará para os dois anos de mandato que sobram ao Presidente Obama. De tal forma que até Michelle Obama entrou a fundo na campanha. Para estreantes nestas andanças, o Washington Post fez um pequeno guião que vale a pena ler.

Na frente Leste, a NATO disse durante a noite que a Rússia continua a equipar e a treinar os rebeldes na Ucrânia. Um alto oficial da organização disse temer um "conflito gelado", com os russos a estabelecer enclaves , à semelhança do que já aconteceu no passado.

Uma demissão de um ministro em Inglaterra pôs a coligação liderada por David Cameron a tremer. O ministro Norman Baker, dos liberais democratas, saiu com estrondo, em plena entrevista ao The Independent, e sem pré-aviso. Faltam seis meses para as eleições.

13 anos depois, há gente no World Trade Center. A primeira torre construída onde estavam as Torres Gémeas já abriu, embora apenas para os primeiros 175 funcionários. Os seus 1776 pés de altura (homenagem ao ano da Declaração da Independência) vão chegar para muitos milhares.

Informação relevanteChama-se "Apelo para resgatar a PT" e é assinado por 14 personalidades, da esquerda à direita, de Bagão Félix a Francisco Louçã, passando por Freitas do Amaral e Silva Peneda, muitos deles subscritores do manifesto que há meses pediu uma renegociação da dívida. Agora, segundo o Público, pedem ao Governo e Presidente da República "uma atuação" sobre a iminente venda da PT. Não dizem qual, mas Bagão sintetiza a intenção assim: "Deixar isto à pura lei do mercado é frustrante". O que é mais ou menos o que o PS já dizia ontem.

No que respeita à operação de venda da PT Portugal, o Económico desta manhã confirma que a Apax, um fundo de investimento americano, está já em Lisboa a preparar umaproposta alternativa.
A oferta da Altice(bem vista pelos analistas segundo o Económico, talvez não tanto, na versão do Negócios), deixa algumas incógnitas no caminho, começando pelo que vão fazer os acionistas portugueses que têm direito de veto sobre a operação, como ontem aqui explicou o Observador. Hoje, nas páginas de opinião do Público, António Cunha Vaz (que faz a assessoria da empresa francesa em Portugal) defende-a das críticas que tem merecido nos últimos dias, perguntando: "PT ou não PT?".
Por aqui, o José Manuel Fernandes também já se dedicou ao assunto: "A PT tem mel. Não há mosca que não atraia".

Outro tema incontornável do dia é o fecho da primeira avaliação pós-programa que a troika está a fazer em Portugal. Ontem à noite o Observador noticiou que nem a Comissão Europeia nem o FMI confiam que o défice português fique abaixo dos 3% no próximo ano, tendo em conta as medidas previstas no Orçamento o que estas entidades consideram ser uma sobreavaliação da economia e das receitas fiscais. Dizer isto é como dizer que Portugal se arrisca a não sair de um procedimento de défices excessivos, com tudo o que isso implica.
Ontem à noite, talvez não por acaso, o primeiro-ministro disse que este objetivo será um "ponto de honra" no último ano do mandato, garantindo que o Governo adotará "uma estratégia que garanta esse objetivo". Em breve saberemos se isso implicará novas medidas ou não.

Falando precisamente nos anos que se seguem, adivinhando ainda fortes restrições orçamentais, um assessor do Presidente da República defendeu ontem que seja criado, numa futura revisão da Constituição, um "estado de necessidade financeira" que limite algumas decisões futuras do TC - impondo em circunstâncias destas, por exemplo, maiorias qualificadas para um chumbo. A explicação de Carlos Blanco de Morais está neste texto no Observador.

Uma crise, mas diplomática, é a que está a opor Portugal e Timor-Leste, desencadeada pela expulsão de sete magistrados portugueses (entre outros, de várias nacionalidades) que lá operavam na investigação, nomeadamente, de casos de corrupção. Depois de o Governo português ter ameaçado rever os acordos de cooperação, o MNE timorense explicou esta manhã na TSF a sua versão dos acontecimentos, dizendo que Timor precisa de pessoas com "mais experiência" naqueles cargos.
No Público desta manhã, o constitucionalista português Pedro Bacelar Vasconcelos defende as autoridades timorenses, explicando que a autonomia é há muito reclamada (e justamente, na sua opinião).

Notas curtas, sobre outras notícias que merecem destaque esta manhã:
  • Uma auditoria realizada à reabilitação do Bairro do Aleixoaponta irregularidades à gestão de Rui Rio na Câmara do Porto, nomeadamente por ter feito alterações no projeto após o visto prévio do TC, beneficiando privados e prejudicando o município.
  • Em Lisboa, todos perguntam onde para o orçamento municipal, que foi prometido para a última sexta-feira. O vice-presidente Fernando Medina garante que não tardará e justifica o atraso com uma análise mais exaustiva das implicações do Orçamento do Estado.
  • Falando de contas, mas das da banca, o Negócios diz hoje que o Novo Banco está finalmente a preparar uma solução para opapel comercial do GES, um dos problemas mais difíceis da transição - que permitirá a recuperação do investimento "a longo prazo".
A propósito, registe uma mudança estrutural: hoje é o dia em que a Caixa, o BCP, o BPI e o Novo Banco passam a prestar contas diretamente ao BCE, no âmbito da há muito falada supervisão bancária europeia. O Observador tem um Explicador que sintetiza o que muda e porquê.
Mas há mais dois textos sobre o assunto que lhe recomendo: um do governador do Banco de Portugal, que garante a "resiliência" dos bancos portugueses (ainda não disponível no site); e um do Económico, que lhe explica quem é a mulher a quem, no BCE, todos vão ter de prestar contas.

Notas revivalistasChama-se Apple-1 e foi o primeiro computador desenhado e produzido pela Apple de Steve Jobs. Foi até vendido por ele, diretamente, na garagem dos seus pais em Los Altos, no ido ano de 1976 (tinha 21 anos). A raridade vai agora a leilão, pela mão da Christie's. Base de licitação? 500 mil dólares.

Dois anos depois de andar a circular discretamente pela internet, uma cassete (há tanto tempo que não escrevia cassete) de Kurt Cobain, ex-vocalista dos Nirvana, foi redescoberta e posta a circular. Cobain tinha 21 anos quando a gravou, um ano antes do seu primeiro álbum. E o que ouvia ele? Simon & Garfunkel, Beatles, Cher, Sammy Davies Jr, Jackson Five. E, sim, algumas coisas ligeiramente mais pesadas.
Eis alguma coisa para animar o dia, certo?

Já sabe, nós por aqui estaremos, em  observador.pt. Sempre a atualizar a informação e à procura de alguma outra que lhe acrescente alguma coisa.
Desejo-lhe um dia ótimo, produtivo e animado. 
Até já!




 
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